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Numa conferência de imprensa de apresentação, com contornos comunicacionais mais análogos aos dum exercício em relações públicas, lá nos foi apresentado o novo treinador, do Sporting Clube de Portugal. Apresentado, pelo mesmo… homem, que nos apresentou Tiago Fernandes, Silas, Marcel Keizer, João Pereira, e Leonel Pontes. Uma verdadeira ‘murderer’s row‘ de competentes e de bem-sucedidos…
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Como poderia dizer o Aristóteles do futebol, em quase 7 anos de regência, a escolha acertada em Ruben Amorim, foi… a excepção que comprovou a regra. Excepção à qual, Varandas muito parece querer se agarrar como um “parasita”, como se essa excepcionalidade fosse sólida evidência da sua competência. Mas, ao mesmo tempo, em discursos (elaborados… presumivelmente, não por ele), vai assertando, que o anterior treinador também tem culpa no actual momento de desfulgor.
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Devo admitir, e fá-lo-ei, sem quaisquer pruridos, que quando me constipei a 23/12, num estado semi-febril, temi que o homem que nos rege, iria ter o seu “momento Calígula“, presenteando-nos com TOMAZ MORAIS como novo treinador, e com MARIANA VAZ PINTO como adjunta.
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FREDERICO VARANDAS disse que JOÃO PEREIRA (cujo nome pronunciou 19 (dezanove) vezes na conferência de imprensa) estava a ser preparado há 4 anos. E esse mesmo ‘mister’, venceu 3 dos seus últimos 8 jogos.
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Agora… o mesmo “decisor”, escolheu RUI BORGES (cujo nome pronunciou só 13 (treze) vezes na conferência de imprensa), um treinador que – independentemente dos seus reais méritos – só venceu 2 (dois) dos seus últimos 10 (dez) jogos para o campeonato, ambos “dentro de portas”, contra o Moreirense e Gil Vicente.
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De acordo com o homem que preside, Rui Borges já estava no radar há mais de um ano, tal como… há 4 anos que João Pereira era visto como um futuro grande treinador.
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E em meados de 2020, o “nosso” sumo-regedor, garantiu que CHICO LAMBA e YOUSSEF CHERMITI iriam ser grandes jogadores. E antes de ser eleito em 2018, o então candidato Frederico Nuno, garantia que não ia querer ficar no Sporting por muitos anos, mas em setembro último, até apresentou um projecto até 2034. Haja cogência…
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É sempre preocupante, quando um líder, com um historial de inabilidade, vem falar, e inculpa a “Lei de Murphy“, o azar, as arbitragens, as lesões, o anterior treinador, etc. Mas nunca, o ouvimos assumir qualquer responsabilidade própria. O que indica, que em princípio, que da “capacidade” dele depender, devemos esperar, mais do (péssimo) mesmo.
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Por natureza, uma pessoa CONFIANTE não tem problemas em assumir os seus erros, pois sente, no seu íntimo, que eles são a excepção à regra. Já as pessoas pouco seguras de si, essas nunca sentem ter espaço de manobra para pontualmente serem humildes. Diga-se (e sem chauvinismo), é igualmente, uma atitude “à homem“.
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Um HOMEM nunca se lamenta em público, ele observa e realça mais do que critica. Não tenta de forma elaborada justificar os seus erros, ele assume as suas responsabilidades e aceita as críticas, sem as tentar deflectir com ‘spin’, e sem reagir de forma impulsiva, evasiva ou cobarde.
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André Carreira de Figueiredo (26.816-0).
26/12/2024.
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