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Aqui fica a minha opinião (sem má ou boa vontade, apenas honesta: parcialmente andaimada com factos, mas em parte, também pela minha intuição), para a posteridade.
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RUI BORGES é um bom treinador, tal como ABEL FERREIRA e ARTUR JORGE também o são. Não acho que qualquer um dos 3 seja um extraordinário treinador, ou uma inegável garantia de sucesso imediato (ou longínquo…), mas tendo os 3 uma valia semelhante em termos de competência, BORGES será a opção mais barata das 3, e, portanto, das 3, aquela que eu também escolheria.
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Uma “mercadoria” ou é cara, ou é barata, dependendo do proveito ou rendimento que dela possamos potenciar. João Pereira diria que nem em 20.000€ seria apreçado, enquanto, um novo AMORIM até poderia estar apreciado em 20M€, e mesmo assim, seria um investimento ‘high-yeld’.
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4M€ por Rui Borges é caro? Suspeito que sim! Pois tenho dúvidas que tenha capacidade para nos tornar campeões nacionais, portanto, objectivamente, serão 4M€ despendidos, sobretudo, para aliviar a pressão (pela sua própria inaptidão criada) de cima do Presidente, e criar a ilusão, de que podemos ser campeões… eventualmente.
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4M€ por fantasia, diria que é obsceno. Mas neste momento, com o Sporting no “inferno”, a noção de esbanjar 4M€ para chegar ao purgatório, já basta, e ninguém exige o paraíso. Por enquanto…
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Nesta conjectura, diria que RUI BORGES é um ‘upgrade’, e uma necessária contra-reacção à reacção “violenta” (dos resultados e da naturalmente insatisfeita massa adepta), à (previsível) inépcia de JOÃO PEREIRA, e do “deslumbrado” que confiou a equipa a um “rapaz” que tinha ganho só 38% dos seus jogos enquanto treinador, em contextos mais clementes que o actual.
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Pereira, foi o menos pecaminoso em tudo isto, pois só fez o que nele tinha potencial para executar. Venceu 38% dos jogos quando fracassou na formação, e venceu… 37% dos jogos, quando fracassou na equipa principal. Foi cogente e fiel ao seu historial.
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A culpa, deve repousar no Presidente boquiaberto que não fechou a “matraca” e continuou a discursar pseudo-presciências bombásticas (sobre “colossos Europeus” em 4 anos), e cujo olhar desfocado, não afinou a tempo as acuidades visuais, para perceber que estava a entregar uma “colossal” responsabilidade a um ‘Mister’ que até então (e desde então, igualmente), só tinha naufragado.
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Não creio que o Sporting seja campeão esta época. E apesar das minhas simpatias pessoais, todos os “3 grandes”, em alguma medida, têm treinadores limitados, mas neste momento, claramente, já não é o Sporting que tem uma dinâmica vencedora ou um ascendente psicológico.
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Abrandámos quase ao ponto de bloqueio psicossomático, enquanto fomos ultrapassados por duas equipas com uma dinâmica que dificilmente iremos acompanhar sem os préstimos de um verdadeiro predestinado. Isto, é o que me diz a lógica. E este inverno, “sacrossantos” e “bem-aventurados” não estão disponíveis no mercado, como estava um, em março de 2020.
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Mantenho-me firme, na minha convicção de votar numa eventual moção de não confiança ao actual Presidente. O qual, antes do final de janeiro estará a dar mais uma entrevista para tentar, com “relações públicas”, reabilitar a sua tão sovada “competência”, mas comigo, nada mudará, Varandas inequivocamente já não é solução, e inevitavelmente, terá que sair. Continuarei a não apoiar qualquer alternativa, isso, deixarei por conta da soberana decisão dos associados.
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A permanência do actual regente, apenas adiará o inevitável, talvez um muito penoso suplício, no qual, talvez, todos nós tenhamos que agoniar pelo inanidade de outro.
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André Carreira de Figueiredo (26.816-0).
25/12/2024.
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