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Preâmbulo (jurídico),
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Estas linhas são somente dirigidas aos olhos da “11“,
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E se algum(a) intrigado/a intruso/a se decidiu apropriar ilicitamente desta sobrecarta, informo/a, que em acordo com a legislatura vigente, ao abrigo do Artigo 26º da Constituição da República e o Artigo 194º do Código Penal, o crime de violação de correspondência é punido com uma estadia de 12 meses numa “colónia de férias” administrada pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços. E segundo se diz e comenta, há mais sodomitas à solta no Estabelecimento Prisional de Alcoentre do que nas matinas em Queluz de Baixo…
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Obrigado…
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“Querida” 11,
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Eu, este seu cronista, aqui me penitencio (mas de sorriso mefistofélico no seu expoente mais sardónico),
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Ando aqui a ponderar há meses… serei eu capaz de “desarmar” e “domar” a “Medusa Aveirense“? Presumo que tal iria requerer de mim um… “esforço Petrúquiano” (
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Recentemente, escrevi uma extensa prosa (e na qual referenciei a “11“) à “Musa #1“. Não sabia se iria conseguir demover a inamovível Restelense, mas a verdade, é que ela reagiu bem, com aprovação, reintegração e afecto.
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Ora… a lógica sugere, que aquele (não tão) humilde literato que conseguiu “desengatilhar” a “Musa #1“, também conseguirá “desaferrar” a “11“. Haja “élégance de plume” e génese satírica para tal,. Portanto, que a Leiriense Joana Daniela o assopre com tudo o que tiver nos seus alvéolos, e cá vai disto!
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Em anos recentes, dei comigo cada vez mais ostracizado (Instagramicamente. Aquela “jigajoga” na qual o “Sr. Aveiro” é seguido por meio bilião de “latentes” e submissos) à medida que a acidez da minha prosa se foi manifestando. Fui “exilado” nas redes sociais pela “Musa #1“, pela “11“, e pelas Senhoras Marchão, Fontemanha, Alícia e Mónica Susana.
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Se eu tenciono escrever-lhes, tal como escrevi à “Musa #1” e presentemente estou a fazer à “11“? Nem por isso, certamente, não nos meses/anos próximos. E objectivamente, não o farei – e não querendo soar insensível – porque elas não têm uma importância significativa para mim.
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Enquanto a “11“, considero-a uma mulher de alguma importância, sobretudo, para a minha “quimericidade”, em grande parte, devido à sua influente “Genialidade” (reportada mais a “Sul” nesta prosa.)
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Elas (as outras 4) até podem crer que a têm (relevância), até podem necessitar de acreditar nisso. Mas tal como são as Valquírias que escolhem os martirizáveis, é DEUS quem escolhe as Musas. Cabe apenas aos “temperamentais” terem a sensibilidade de as reconhecer (e a aptidão para as enobrecer, aplaudir e glorificar) nesta nossa breve realdade terrena.
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Talvez venha eu a escrever a uma das 4 supramencionadas, mas não para as sensificar, mas sim para algo lhes ofertar. Pois há momentos para tudo (isto já parece uma canção dos Byrds…), sobretudo quando elas assim mais o necessitarem, de um encorajamento ou de um voto de confiança. Num momento mais periclitante ou inesperado. A minha natureza gentil (não diga a ninguém…) e misericordiosa habitualmente manifesta-se em tempo útil.
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As Musas são caracteristicamente jovens, frescas, adelgaçadas, ameninadamente exuberantes, sociáveis e despreocupadamente charmosas. Algumas ex-Musas reagem mal (sobretudo, para com as mais “frescas” e “colunáveis“), e talvez até merecessem uma resposta à altura da sua inurbana “misoginia internalizada“, não fosse pelo facto daquelas caras já terem visto muitas primaveras (e Outonos… e Invernos… Ui, Inóspitas Invernadas!).
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Sobre a “MARXão“, segundo se comenta, ela pensa que “Némesis” (a Deusa Helénica) era a banda onde Phil Collins tocava nos anos 80. Mas, juro-lhe, cara “11“, que antes do crepúsculo deste dia, irei redigir uma curta mas doce e edificativa prosa ao cuidado da “MARX“, palavra d’honra, deste “vosso” uivante “fidalgo”.
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Seguramente irá acontecer, talvez quando a passagem do tempo tiver erodido alguma daquela “periculosidade psicológica” ou daquele antissocial orgulho femíneo. Nunca foi fácil para um artífice demover gentes “flácidas” ou abaladiças. Só posso imaginar os esforços de Cícero ao tentar instruir Marcus Brutus, enquanto a República falecia e derrocava em seu redor.
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Encaro esses “banimentos” e comportamentos evasivos como um “assentimento íntegro”. Alguma limitação, seja ela de inteligência (intelectual, social ou emocional), de compreensão, de sensibilidade, de coragem, ou de retórica. E nunca como algo necessariamente negativo ou maldoso (embora por vezes, isso seja indissociável e revelador da uma verdadeira natureza ou… anseios subconscientes), mas sim como algo indeliberadamente virtuoso.
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E a honestidade é sempre frutuosa, pois mesmo quando gélida, subitânea e “penetrante”, raramente ela nos faz perder tempo. Há muito que assumi a postura de agradecer às pessoas pela sua obtundente candura, mesmo quando não concordo com as suas interpretações. Receio que “mortais menores” acusem um íngreme aclive para a lentidão, a inperspicácia, a previsibilidade, a Ilogicidade, a estupidez emocional, e a violência (em todas as suas formas).
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Os vocábulos são importantes, cara “11“. As críticas podem causar dano (mas nunca a um egocentrado…) à auto-estima, já os elogios podem criar pressão, expectativas desmesuradas, e subsequentemente uma… ansiedade incapacitante…
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…E por isso, devemos a todo o momento tentar perceber o impacto dessas palavras nas “receptoras”, e entender que não estamos a lidar com robots ou com “Super-Mulheres” (a excepcional “11” sendo presumivelmente, a exceção que comprova essa “Super regra”), apesar de algumas “inseguras” (em superioridade hierárquica…) se dedicarem ao “onanismo verbal” de uma forma populista, “labrega” e pouco subtil, e que apenas revela o quão restringidas são no seu espírito e íntimo.
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Quando comecei a cogitar sobre como melhor desadmoestar a “11“, dei com a minha memória a pensar em “Nortenhas passadas“, e geralmente, são duras de roer, infladas, algo para além de perseverantes, e destemidas.
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Mas o meu historial humano demonstrou-me que já travei conhecimento com “malucas” desde Corroios até Gaia, e entre uma Neurótica da Margem Sul e uma Maníaca-Depressiva de Arcozelo, venha o “chifrudo” e escolha (e que as leve!). A verdade, é que “gajas são gajas”, seja onde for neste País.
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Mas, ainda assim, penso que uma Nortenha seria mais difícil de amaciar com prosa diplomática do que uma betinha Lisboeta. E por isso, tentei saber, quem na realidade era a “11“.
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Perguntei a alguns “elos comuns”, e recebi retornos como, “Acredito que ela (a “11”) leia. Curiosamente, é das jogadoras mais simpáticas da geração atual. Ela e a Fátima. Pelo menos comigo. Deve ser do apelido…“.
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Também me deparei com uma entrevista já com uns 10-12 anos, e na qual a “11” alega que antes de entrar em campo, costuma rezar, e creio que beija uma tatuagem da sua Mãe. Aprecio isso, e fiquei empaticamente desolado ao saber que a sua progenitora lhe partiu tão cedo. Sempre simpatizei com o João Cancelo por causa disso (e não só), e por si, de certeza não terei menor intropatia. É com anos de atraso, mas apresento-lhe as minhas mais sinceras condolências pela sua perda.
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O que é aquilo que mais aprecio nesta Musa à qual escrevo? Serão os olhos, os lábios, os cabelos, os braços, os adutores, o sotaque, o toque de bola, a silhueta ectomórfica? Tudo isso ajuda. E além disso, há uma genialidade(social) intangível em si, algo que nem os poetas conseguem encapsular de forma mais ordeira do que o conseguem fazer pelo amor ou a saudade. Mas para além da estética, técnica e genialidade, há “quelque autre chose” que em si estimo acima de tudo (e que é substancial) resto.
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Geralmente o carisma feminino implica uma simbiose entre uma estética amena e uma personalidade que dê a devida vida a essa estética. A personalidade não é o mais importante, mas sem ela, teríamos essencialmente uma manequim desmiolada.
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Por vezes o fascínio dos Machos (e cada vez mais, também das Fêmeas) prende-se naquelas que são muito educadas, muito humildes, muito arrogantes, muito femininas, muito andrógenas, muito (carnalmente) desinibidas, muito cómicas, muito seguras de si, muito genuínas, muito introvertidas, etc. É difícil de prever, e nem sempre envolve boa comunicação, mas há em quase todas as carismáticas uma expressividade intuitiva. Na “11“, diria que a estética tem vida através de uma pessoalidade descomplexada, sobretudo, uma “impaciência à Maria-Rapaz“.
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E também há algum humor (cada vez mais, as gaiatas também propõem-se a ser cómicas, e a Cameirão é a “Rainha” das grandes palhaçadas…), sobretudo, quando a “11” tenta proferir alguns vocábulos mas oclusivos.
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E a tendência, é para uns trejeitos bucais nos quais a “11” ao tentar (num simpósio de Neurologia, seguramente) proferir “Acrocefalossindactilia“, o canto (a comissura) da boca esquerda dela começa a subir/entortar à medida que o olho esquerdo começa a fechar, e o palavrão parece entalado, enquanto a “11” de trejeito e de terçolho bem tenta desembuchar a coisa.
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O seu Insta está cheio de fotografias no interior de ginásios, inclusive, da “11” a executar uns sexy “Lunges Búlgaros”. Mas a minha favorita, é uma sua ao lado do seu Pai, e com um ar tão orgulhosa e de coração cheio, tal como estimo um vídeo da Fátima a dançar com o encarregado de educação dela. Devem ser os meus instintos paternais em relação ao género oposto, mas gosto muito de ver aquilo: Não que o necessitassem, mas humaniza-vos!
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É embaraçoso, mas eu tenho uma “amiga” boazuda, que tal como a “11“, também ela é loira (embora, não inata…), também ela é uma magra atlética, e as suas primeiras iniciais também são “T.V.” (embora, no meu universo quimérico, ela seja frequentemente anunciada como “Vanessa Ventura“). Eu raramente vejo muita televisão (demasiada desonestidade intelectual e critérios editoriais “insultuosos”), mas de bom grado observo estas duas… “T.V.s” neste meu cosmos social.
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Regularmente, o meu cérebro deve confundi-las, e sistematicamente, trato a “outra” pelo nome Cristão da “11“, o que a… “Tânia” não acha muita piada. Mas considerá-lo-ia lisonjeiro, caso a Tânia estivesse devidamente familiarizada com a “11“.
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Mas atendendo a que a “Tânia” é uma heterossexual resolutíssima (por enquanto… elas depois quando chegam à meia-idade têm sempre uma estória/experiência para contar…) e militante do Chega (e do… Benfas), suspeito que ela não deve achar o Futebol Feminino fascinante, por aí além.
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Dizem que este Mundo necessita de diversidade e de pluralidades sexuais (no meu tempo, só sabíamos contar até 2…), de jogadoras e de cabeleireiras, de “11s” e de “Tânias“. E nenhuma das duas, menos “Musa” do que a outra, até porque, numa observação “mais abeirada”, existem dissimilitudes entre as “T.V.“, sobretudo, de ordem psíquica, técnica (uma diferença “Olímpica”…), de indumento, possivelmente de tónus muscular e talvez também de integridade. Declaro-me muito jovial pela existência das duas, pois ambas são inequivocamente… “geniais”.
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Adorava ver as duas “T.V.” a terem um almocinho social no Tivoli, e a brincar ao “pézinho” sob a mesa. Deveria ser um “duelo” de vontades e de resistências digno de uma boa prosa. A apostar num “desenlace erótico”, seria… ou num empate, ou possivelmente, numa vitória Oliveirense. Mas prognósticos – como se costuma dizer nas casas de massagens… – “só depois de servirem a Marmelada“.
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A entrarem em “campo” (“forrado” a Pierre Cardin 100% algodão e de fronhas frescas e de pungente odor mentolado) congeminaria uma abafadiça pressão Aveirense (“sempre por cima”, como se diz na gíria futebolística (e noutras…)), e com a Lisboeta “apanicada” e remetida à defesa até ao fim dos descontos.
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Sabe como são as Nortenhas, gostam sempre de ser “mandonas”, mais “Marlon” do que “Marilyn“, por assim dizer. Pensando bem, não sei se seria um duelo sexy, tanto quanto seria cómico, sobretudo, se no sindicato das cabeleireiras tivessem acesso ao “live stream” do “duelo”. Embora, decerto, algumas veteranas por lá exclamariam logo, “eu sabia… aquela gaja do Chega nunca me enganou!”
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Seria a “11” capaz de tal proeza e “conversão”? Bom, após a vitória dos “Leões” no Emirates, na matina que se seguiu, fui comprar os 3 “mentideros“. Ao enfiar o cartão de Multibanco, a veterana”Macha” atrás do balcão disse-me, “ó homem, não o meteu todo!! Tem que o meter todo até não lhe entrar mais!!!“.
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E dois dias depois, fui comprar um Miorrelaxante, e quando tentei tirar o cartão, a manceba farmacêutica em voz de pânico “implorou”, “Ai! Não o tire! Não o tire!! Não o tire!!!“.
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Bom, um cavalheiro esforça-se por agradar, mas estes calemburgos libidinosos geralmente, são os Machos que os proferem… Já a “11“, se seria capaz de (“pardonne la métaphore“) a meter toda até tocar o fundo da “barbeira”? Creio que lá em cima se costuma dizer, “em Aveiro não chutas para longe; chutas para a Gafanha!“. Bom, assim sendo, as loiras Lisboetas até ficam com as plantas dos pés suadas na expectativa.
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Pedagogicamente, esclareço que o termo… “técnico-patológico” seria “Hiperidrose Plantar“. Uma condição muito comum para os lados de Abrantes quando avistam Paredenses nas convocatórias…
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Lá no Norte, entre Águeda e a Anadia, costuma dizer-se, “Em Aveiro não trabalhas; bergas o aço“. Se isso incluiria “bergar” “penteadoras”… já é algo que desconheço. Sou (relativamente) imparcial, mas sempre apreciei sensualidade, comédia e honestidade.
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Não é a minha intenção de forma alguma empreender uma “objetificação” da “11“, mas uma Musa existe para inspirar. Tentar negar essa “finalidade” é impossível, a partir do momento em que a Musa… veio a ser! Mas bloqueios não ajudam, “longe da vista, longe da mente” e tudo isso…
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E existem no Norte algumas Musas emergentes (e também no mérito futebolístico), como é o caso da “Béa Meia-Leca” (a quem já atribui o inspirado “nom de guerre” de “Lil’ Cunt“), mas receio que a “diminuta Egitaniense”, por toda a sua “estreiteza”, jovial feminilidade e charme da sua amanhada “crina trigueira”, as competências sociais não sejam propriamente o seu “forté“. Oh, se as gajas já são “complicadas”, então, que dizer das Musas e d’outras “alegres enganadoras”…
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Peço-lhe (mas sem suplicâncias) que a “11” me permita retornar do “ermo” a que me remeteu em Abril de 2021, e que me reincorpore no seu “círculo” (social). Se eu no passado me excedi na “crítica reptante”? Sim. Se isso voltará a acontecer? Duvido. Posto isto, a “expatriação” a que me submeteu deixou de fazer sentido. Fui “reabilitado”, e não pela penalidade da proscrição, mas sim pela crescente qualidade nos pés da “11“.
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Nos últimos 3 anos critiquei-a em ocasiões várias, e sempre senti que tal era justificável. Que em si não havia intensidade, atleticismo, ou capacidade de segurar a “redondinha”, e talvez houvesse falta de compromisso para com a vertente desportiva. E quando a “11” “abalou” para o “Oblast Andonova” eu fiquei satisfeito, e previ (em mais que uma ocasião), de que iria fracassar, e estaria de volta (para um Famalicão) em 2 anos.
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Se estou desiludido ou rancoroso pelo equívoco do meu prognóstico? De forma alguma, na nossa matriz identitária, nós Machos não somos assim tão orgulhosos ou selectivos. E o sucesso das outras nunca está correlacionado com os meus fracassos, antes pelo contrário.
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Mas a “11” (ao contrário de outras) tem crescido, e após um ano de relativo insucesso, esta época está enorme. E isto não são “elogios de conveniência”, mas sim um reajuste a uma nova realidade, pois esta “11” é nitidamente superior à de 2021. Há medida que novos factos se foram apresentando, eu ambicionando ser honesto, não tenho (nem quero ter) outra escolha que não os aceitar e “regular” a minha apreciação daquilo que “11” se tornou.
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E caso a “11” opte por não me mostrar “clemência”, isso irá resultar no quê? Em nada! Não haverá qualquer má vontade, pois isso é (quase)impossível quando as Musas estão em forma.
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Eu tento sempre (ainda que satiricamente) reflectir a realidade, e se a mesma for positiva, isso permite-me alguma maleabilidade, embora a nossa compleição de carácter Lusitano verazmente se Norteie muitas vezes na direcção do Drama e de um pessimismo a roçar uma patológica vertigem pelo abismo da prostração.
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(Não, “MARXão“, não tem a ver com a Próstata…)
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É uma realidade insofismável, que contra o bom Futebol, não há narrativas de (em teoria) má-fé que retenham credulidade. A história é escrita por esses pézinhos (“em Aveiro não vais a pé, vais a penantes!“), e não pela ponta destes meus dedos, asseguro-lhe, cara “11“.
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Preciso de Peru, de Agrião e de Beterraba no meu prato, de sumo de clementina ou de leite nos meus copos, de “couettes” (veja lá essa imaginação…) na minha cama, mas não preciso imprescindivelmente da “11” no meu imaginário. Ela é (muito!) bem-vinda, mas se essa “carcereira Aveirense” me mantiver “trancafiado” no “Gulag” para o qual me ablegou…
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Se ela se revelar irredutível a estas linhas… aceitarei isso, e seguramente, não com tristeza ou cólera, apenas com uma ligeira frustração por não me ter revelado adequadamente desarmante para com essa “Mulher D’Armas“.
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Num futuro já não muito distante, a “11” vai embarcar com destino aos antípodas. Nunca se esqueça daquilo que representa. E que não é uma bandeira, um hino, um dialecto, o seu cão ou gato, a pêra que colheu no pomar ou a água fresca e límpida que bebeu numa fonte sob uma figueira centenária.
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Da próxima vez que estiver em Oliveira do Bairro, olhe para baixo. A gravilha, a terra, o pó, a areia. É isso que vai continuar por cá, muito depois de todos nós que apenas estamos de passagem tenhamos partido desta existência efémera, na qual cada um de nós à sua maneira, ambicionamos deixar uma modesta “indentação”.
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Minha querida “11“, nossa muito(!) querida “11“,
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PORTUGAL é a terra sob os seus pés, é aquilo pelo qual lutamos há quase 9 séculos. E daqui, já escorraçámos Mouros, Filipe IV, Napoleão Bonaparte, Marcelo Caetano e até mesmo Durão Barroso. Pois é isso que é ser Português(a), uma vontade indomável de sermos senhore(a)s do nosso destino.
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Pegue um punhado de solo Oliveirense, e leve-o consigo na sua bagagem para onde quer que vá em nossa representação. Nunca tenha receio de sujar as unhas por Portugal, pois o seu sangue e suor farão parte da textura da nossa história.
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Quando os pulmões lhe arderem, e o ácido láctico se acumular nesses gastrocnémios, nunca olvide… que enquanto uma gota de sangue Lusitano cursar por essas veias e artérias, a lealdade e amor por esta nação ser-lhe-à ineludível.
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Nunca se esqueça de quem é, de quem nós Lusitanos somos, e de que nesses pés, estão depositados os sonhos e as ambições da pátria mais antiga de todo este velho Mundo Europeu.
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E quando repousar extenuada no altar do nosso País, lembre-se de como tudo valeu a pena, e que o destino concedeu-lhe a honra de escrever a cronografia do nosso Futebol.
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É a “11” que a escreve, com o peito dos seus pés, não são as falangetas deste cronista. E eu acredito firmemente, que antes de puxarem os “portières” à sua carreira, a “11” está destinada a conseguir proezas verdadeiramente grandes por todos nós.
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(sim, “MARXão“, etimologicamente, “Cronista” virá de Cronos, o Rei dos Titãs).
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“11“, não existem impossíveis para a mulher que escolha trabalhar invés de discursar, e optar pelo suor contrariamente às vitimizações ou populismo.
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Que DEUS a abençoe e a tenha sempre saudável e disponível!
56 quilinhos de genial “Alazã Aveirense”, habitualmente em “biquinho de casco” na vanguarda do nosso meio-campo.
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Saudações e alentos Sulistas.
E nunca se esqueça, de que o “Principe das Trevas“, também ele é um cavalheiro.
E a Galantia… somente a mais paciente de todas as “alcateias”.
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Parque das Nações,
Terça-Feira, 21 de Março de 2023.
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos reservados.
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