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Nobríssima Filipa,
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Quando ontem entrei na triagem, fiquei desiludido, pois tinha (tenho há meses…) expectativas de “levar” com a “Fabiana Felicíssima“. Que posso eu escrever? Ela é tão “fresca!. Quão “fixe” é a Fabiana? Tão “colunável“, que há 15 anos, ela poderia facilmente ter sido Selecionadora Nacional, que eu mal teria percebido a “permuta”.
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Na Enfermeira Felicíssima, o que nos “atinge”, é sobretudo o “carisma tácito“. São aqulees skechers “navy blue“.
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São aqueles brincos em forma de cintilações douradas a contrastar com aquelas texturadas madeixas loiras paralelas às orelhas. Olhares frios mas Venusinos como flamas argênteas. E uma compleição… entesada, sublime e bem-acabada, não “láctea”, mas – e que “Eça” me perdoe – … ebúrnea!!
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Ela simplesmente é “fresquinha“. E muito forte no… “subtexto psíquico“, mas não tão subtil quanto (ela)desejaria ser. Ou… por alguma razão, ela me pede que a vá ver, e com ela conversar. E revelo-lhe aqui, que esse “apetite” é mútuo…
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Mas a Filipa não necessitava de me pedir relevamento pela sua postura, no seu local de trabalho, pois achei a sua linguagem corporal muito ameninada e… “convidativa à brincadeira“. E a necessidade, é muitas vezes indicativa disso mesmo, de algum “carecimento”, e não necessariamente… aquele que está a ser assumido.
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A Filipa é uma companhia prazerosa, divertida e estimulante. E tive a oportunidade de dizer à sua “Chefa” (uma Brasileira via Gália Aquitânia) que aprovo de si (e da “Fabiana“).
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E com a mesma (Chefa), ainda houve tempo para discutir as suas(dela) esculpidíssimas sobrancelhas, humor Bolsonarista (péssimas sobrancelhas…), a sua(dela) árvore genealógica e sotaque. Também gostei da recepcionista, e quando ela me disse que se chamava “Patroa“, disse-lhe logo que ela devia casar, para o poder ser noutra acepção do vocábulo.
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Decididamente, as mulheres bonitas são sempre as mais (auto)confiantes (e mentalmente sãs), e essas, nunca têm receio de exteriorizar aquilo que verdadeiramente sentem.
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As “bem-lançadas” são mais genuínas. E ao contrário do que elas possam pensar (ou recear), a genuinidade é muitas vezes mais “sedutora” do que uma artificial “aura de mistério“. Em Dezembro, havia uma moça, que sempre que me via, parecia que se “derretia“ toda. Simplesmente adorável, aquela incapacidade de ser subtil na minha presença.
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Por vezes, dou comigo a pensar, por que razão eu parece que tenho “esse efeito” sobre 70-90% das mulheres com as quais interajo.
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Elas parecem ficar felizes quando estou por perto, “fazem uma festa“, ficam animadas e contentes com a minha atenção. Como se fosse “algo” que eu faço sem sequer me dar conta disso, algo instintivo e sistematizado, que se “acende” quando necessário.
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Há dias, fui a um estabelecimento comercial comprar um relógio de cozinha, e fui atendido por uma loira pequenina (chamemos-lhe “Béa“. E não, não era de Reguengos de Monsaraz…), de óculos, e muito feminina.
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Sem que eu o sugerisse minimamente, ela deu-me o número de Tlm dela para aquilo que eu pudesse necessitar de saber sobre o relógio.
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Reparei que ela ficava muito feminina, tímida e “submissa” quando eu (quase) me “encostava” a ela para lhe falar (muito, muito pausadamente), e sobretudo, disse-lhe piadas e ofertei-lhe alguns humorosos elogios subtis (sobre a caligrafia dela, etc).
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Mas nas nossas imediações, andava a rondar uma “Super-Predadora“, aquela “Super Morena” de… contorno “Kardashiano“, e que responde (quando lhe apetece…) pelo antropónimo de “Mafalda”, e o apelido… “Moisão-Matos” (pobre miúda…). E de que vale ser morena, se não for para se ter cabelo negro, negro, negro?!
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Reparei nela (na “SUPER“) há uns meses, tem um cabelo negro simplesmente lindo (na cor e no brilho), uma textura incrível e um penteado em rabo de cavalo incrível.
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Aquela “juba” combina-lhe perfeitamente com o tom de pele e o uniforme da loja. Cruzámos olhares a 30 metros de distância (quase soa a um “duelo“…), e foi uma suficiente “salva de partida” (infelizmente, não tinha a “Abertura 1812” no meu Tlm…), estabeleci esse “contacto” inicial, e fui-me embora.
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Há umas 6 semanas, eu estava nessa loja à procura de “pen disks” de 512 gigabytes. Estava quietinho e calado, a pensar e a mastigar pastilha elástica (sem açúcar, naturalmente).
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Olhei em frente, e lá estava a “SUPER“. Entre nós, um mero corredor de utensílios de cozinha, mas que para o meu “ardor”, mais parecia a distância entre Abrantes e o lado obscuro da Lua. E eventualmente, a “SUPER” ficou intrigada e decidiu vir para perto de mim, presumivelmente, para ver se a sua presença conseguia “despoletar” (ou estimular) algo em mim.
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Acredito que a minha frequência cardíaca tenha subido uns 30 “bits”, mas exteriorizei antes o ar de um homem que estava a pensar, a que horas tinha que ir rearranjar a sua gaveta de peúgas de lã escocesa, e outros afazeres e fainas notáveis e meritórias.
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À medida que ela se aproximou, comecei a olhar para o rabo de cavalo (vertical – adoro! -, e não horizontal) dela. Até que ela parou a uns 5 metros de mim, e olhou directamente na minha direcção e ficou à espera de alguma iniciativa ou reflexo ao seu… “fomento”
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Eu ignorei-a, e fiquei a olhar para cima dela (dos seus olhos), apenas para o seu negro, negro, negro “queue-de-cheval“, e indiferente (uma “indiferença ensaiada”…) a ela, fui retirando mais pastilhas da embalagem, e aliviando a (semi)ansiedade mastigando aquelas “Trident” pêssego-melância. Ao fim de uns segundos, ela ficou tediosa de eu a ignorar, e foi-se embora.
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Enquanto esperava eu pela “Béa“, encostei-me ao balcão, e mirei a “savana”. E à distância, a “SUPER” estava a olhar para mim. E eu retribui o favor, deixando, uma vez mais, inequívocos os meus “desígnios“.
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Uma correcta exteriorização dos meus pensamentos, teria passado antes por meter a minha salivada língua de fora, “trameloso” órgão esse, que por essa altura, já se contraía involuntariamente num festival de entusiásticos mini-espasmos musculares, enquanto as minhas papilas gustativas “imploravam” por Diazepina.
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A que rescenderia aquela carismática crina cor-de-corvo? Seguramente a algo empíreo, um esplendoroso “Olimpo” onde me esperaria a “meta”, e várias voltas de honra propelidas pelo comburente que seria a minha bem-aventurança.
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Quando fui atendido pela “Béa“, aproveitei para plantar mais uma “semente“. Disse-lhe que ela tinha uma colega que tinha sempre penteados diferentes, e apontei-lhe essa mesma colega. Ela que andava ali a “patrulhar” de trás para a frente, enquanto eu dava 90% da minha atenção à “loirinha” (que muito mexia no cabelo, cada vez que me olhava).
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Eventualmente, a “SUPER” parou a “patrulha” (até pensei que era a “Agente Teles” disfarçada…), e não é que (quase) veio ter connosco? Mas também ela é bem adestrada na arte de ser…”blasé“.
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Não proferiu uma sílaba, mas veio buscar uma água, e ficou (de lado e de costas) a bebê-la mesmo à minha frente! Como que a providenciar-me uma oportunidade de a inspeccionar de perto. Até senti o sangue a fluir-me para 1 metro a Sul do Encéfalo…
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Se o Professor Dr. Pedro Mendes Luís soubesse disto, cortava-me logo nos anticoagulantes, e a Dra. Joanna Cascais apertava-me logo a torneira ao óxido nítrico.
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A “Super” é muito, muito… “interessante“, se caísse de cu, duvido que se magoasse, pois tem mais “airbags” que um Volvo de 7 lugares. O meu subconsciente navegava por todas as minhas memórias de reportagens sobre B.B.L.s… “Brazilian Butt Lifts”
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Mas nessa Terça-Feira, a maquilhagem deixava algo a desejar. Mas no subtexto… na(s) palavra(s) não proferida(s)… as mulheres, de facto, são Mestras (e Senhoras) na “comunicação silenciosa“.
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Elas conseguem “dizer” mais com um olhar fugaz, um trejeito de boca, ou linguagem corporal, do que Henry Kissinger numa tese de 400 páginas sobre Immanuel Kant, ou Pierre Chaunu nos seus 8 livros sobre Sevilha…
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Impressionantes, até as Cartomantes da Malveira já nascem a saber tudo sobre esses “ardis”.
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Suspeito que “elas” (as Mulheres, e não as cartomantes…) terão uma muito maior aptidão para a Psicologia e Psiquiatria do que os homens. Só têm um problema, projectam a Psique Feminina em nós, nunca entendendo, que a mesma, não é “transferível” (ou expectável). Não admira que (algumas) lésbicas (aparentemente) e “mães galinha” não saibam criar filhos do sexo masculino.
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Quem me dera ter tamanha capacidade de síntese na minha “comunicação” com uma “Directora Técnica“. Até porque… tudo espremido, a “Crosta”, só contém 3 indagações relevantes: 1) Se está(s) bem? 2) Se os teus filhos estão bem? 3) E se foram baptizados?
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Para além disso, questões sobre botas à “Júlia do Técnico“, fatos de treino da NIKE, médias-interiores elegíveis ou laterais atleticamente débeis… Tudo isso, é só o supérfluo “miolo”, mas ainda assim, uma “Musa” para algumas prosas semi-inspiradas.
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Mas, há musas, e há NINFAS Edénicas, estas últimas… municiadas de pardas e celestiais crineiras.
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Ando a receber umas chamadas de números que não consigo identificar, mas aprendi há anos, a nunca atender tais telefonemas. Mas quando receber o meu cronómetro de cozinha, irei enviar um SMS simpático à “Béa“, e consequentemente, abrir-lhe essa “porta“.
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A “petite” “Béa” é daquelas, a quem eu teria que exigir um documento de identificação provando ser maior de idade, pois as “baixinhas” parecem ter 16 até aos 36. E as maquilhadas parecem ter 18 (muito) antes dos 17…
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Eu bem sei, o petrificante “cagaço” que apanhei durante o Mundial de 2010 com a “Lolita do Tivoli“, quando o “namorado” dela estava em África do Sul. Os verdadeiros patriotas são assim mesmo, aquecem o leito das moças, enquanto os “namorados” estão ausentes no ultramar.
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Hmmm, agora sou eu que já pareço a “Agente Teles” a fazer “operações stop” às malandras que vêm pelas alas… Bom, no mínimo, vai-lhe valer um SMS de felicitações natalícias.
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Há dias, passei por uma florista para entregar um envelope com instrucções sobre como deviam entregar umas rosas (que encomendei em Janeiro) no próxima dia 30.
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Entrei, e já sabia (tínhamo-nos correspondido há uns meses, e eu adoro nomes com 4 vogais…) que umas das colaboradoras tinha o mesmo nome que a “11“, portanto, fácil, fácil de arrumar no meu “Versailes da Memória“.
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Aproximei-me de uma mulher (Brasileira, mas esta, via Lituânia) mais pálida (mas mais “sociável” e confiante) do que uma “Mariana-Raquel“, e perguntei-lhe se ela era a “11“. Ela disse que sim, e depois ficou muito entusiasmada. Há mulheres que quando me avistam as pupilas e córneas “cor-nestlé”, só falta soltarem as serpentinas e virem soprar na corneta.
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Apareceu uma colega de trabalho dela, e fez igualmente uma “festa“. Não fiquei lá mais do que 1 minuto, mas antes de sair, a “11” para além de “sorrisos toleirões” e “disponibilidade”, começou a tocar-me (no braço). Sim, ainda menos subtil do que eu quando era adolescente.
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Por vezes, fico a pensar, por que razão tenho eu este “efeito” sobre “elas”? Nunca penso nisso no momento em si (nem convém), mas posteriormente, tento “escalpelizar” as razões.
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Afinal de contas, elas não reagiam assim há 30 anos quando eu tinha 17, e poucas reagiam assim há 20 anos. Subitamente, a vasta maioria delas, começou a “responder” de forma muito favorável. E eu não creio que seja tão (ou mais) bonito quanto era no verão de 1998, ou que esteja sequer perto dessa condição física.
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Por esses dias, até os ciganos nas Olaias vinham meter conversa comigo… e só sabiam dizer “Ya“, “Mano“, “Bué” e “‘Tás a ver?“. Até parecia que eram de Abrantes…
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Mas atenção, as ciganas loiras são incríveis! O problema, é que têm sempre uns 30 primos, e cada um deles tem umas 30 navalhas, e vestem-se como o “Frank Sinatra do Intendente”
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Parece haver algo (quase) intangível em mim, que as (as Mulheres, e não o microgrupo das “Lelas Loiras”) faz reagir daquela forma.
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“Algo” que a dada altura se “ligou“, e quando e sempre que vou interagir com alguém do sexo oposto, eu não preciso de conscientemente o “ligar“, simplesmente ele “acende-se” automaticamente, sem que eu dê por isso.
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Esse “algo” poderia ser dissertado, mas penso que sobretudo, consiste num… grau de conforto, a nível de linguagem corporal e de comunicação. Uma espécie de invulgar desembaraço que surgiu já muito depois da adolescência com o acumular da (boa) experiência.
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Penso que um dos maiores óbices das pessoas com o sexo oposto, é que ficam muito ansiosas, provavelmente, porque quando vão interagir, começam a fazer um “diagnóstico“…
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Será que ela aprova de mim? Será que sou bonito? Será que sou cómico? Será que estou a ser educado, mas não em demasia?
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Isto resume-se a uma questão incapacitante. As pessoas tendem a focar-se muito em si próprias e pouco na rapariga que está à sua frente. Sempre com aquela mentalidade de querer agradar às outras e de darem uma… “submissa” importância ao que as outras pensam deles.
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Creio que qualquer pessoa que me conheça, sabe que o meu “problema“, é precisamente, que eu ouço toda a gente, mas nenhuma opinião (sobre mim) “pesa” mais do que a minha.
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Depende das raparigas, mas há umas… que dar-lhes demasiada importância ou elogios, é como tirar a “trela” a um “furacão” (ou “furacona“…). Talvez por isso, eu só elogie aquelas nas quais não estou verdadeiramente interessado. E essas, comicamente, começam a ficar com a “mania“, até eventualmente perceberem, que após-elogios nunca vem mais nada, para além de cavalheirismo, “gentilezas comuns“, consideração, e algum humor.
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E isso tem nome, chama-se… “Amizade“. E há mulheres, para as quais, o conceito de amizade com um homem heterossexual faz-lhes uma imensa confusão à cabeça. Nalgumas mentes, “eles” só encaixam numa de duas “boxes”: “Amantes” ou “Conhecidos“.
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Há “manientas”, que se lhes dissermos que gostamos delas como amigas (a preto-e-branco, e não-“coloridas”) ficam furibundas. Há dias em que fico com a ideia, que há mulheres que pós-liceu nunca fizeram amizade com um homem.
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Até vou mais longe, há “umas”, que as duas piores coisas que lhes podemos dizer, é que queremos ser amigos delas, ou que elas têm péssimo gosto em sapatos. Ui, mudam logo de disposição, até parece uma novela de Robert Louis Stevenson, é como irmos apalpar o rabo a uma ursa hidrófoba que acordou com os pés de fora da toca.
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Eu nunca estou preocupado com a impressão que crio, pois já tenho uma bastante satisfatória sobre mim próprio.
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Por natureza, um narcisista egocêntrico não dá importância às opiniões das mulheres. E ao longo dos anos, vi N casos, em que homens submissos tratavam as mulheres como se fossem “Rainhas”, e elas passavam-lhes por cima.
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Mulheres são mulheres, e homens devem ser homens, mas há uns “machitos” que se contentam em serem “fãs” das mulheres. Brigitte Bardot só há uma… e o Parque das Nações não é Hollywood, aqui não há “estrelas”, apenas existem mulheres, Musas, “fãs”, e Eu.
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Então e quando as minhas amigas vinham chorar, alegando estarem apaixonadas por uns egomaníacos que as tratavam mal. Elas nunca irão perceber, que um narcisista nunca sente solidão ou dúvidas, pois o seu verdadeiro amor está omnipresente e extremamente disponível para concordar sempre com ele.
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A generalidade da mulheres cozinham, mas os melhores “chef des cuisines” são os Machos.
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As mulheres são vaidosas, mas os maiores ególatras são quase sempre os homens.
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Mourinho não é arrogante, ele simplesmente é(era?) imune às opiniões de terceiros. Já o “Sr Aveiro“, esforça-se por tentar dar a entender que é imune, mas claramente não o é.
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Embora, aquela “arrogância” numa figura pública, também possa ser um “mecanismo de defesa“, pois eu reparo que as mulheres feias são quase sempre muito arrogantes, antissociais e confrontacionais.
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E meu DEUS, eu já conheci algumas bem, bem, bem feias. E eu até sou daqueles homens, que gosta de se zangar e de conflituosidade para depois desfrutar de fazer as pazes. O problema, é que há umas “feias ” que estão zangadas 24 horas por dia… É como namorar com uma neurótica.
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Já as bonitas, estão quase sempre alegres. Por alguma razão, as Meninas são felizes e despreocupadas, mas quando as mulheres chegam aos 40s… começam a discutir, a querer mais da vida, a fazer exigências, a ficar deprimidas, a meter-se nos copos, etc.
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E pior ainda, quando perdem a beleza, tornam-se invisíveis para 95% dos homens, e consequentemente (ou não), tornam-se feministas acérrimas. Sim, a ausência de “afeição macha” (ao que tudo indica) leva-as a (convenientemente) prescindir dos homens.
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Nunca ouvi uma rapariga jovem e bonita dizer “os homens são uns porcos“, ou “os homens são todos iguais“. Isso são transtornos e retórica de velhas e de feias que (já) não sabem “dançar”.
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Sim, o feminismo exacerbado parece ser um “distúrbio” que só aflige as mulheres depois de já terem perdido a frescura e a exuberância da sua juventude. Feministas adolescentes são super raras. E cheira-me que nessas idades, “feminista” é código para “sou lésbica ou Marxista“. E esta, hein?!
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Se fossem geniais, percebiam que independentemente do que tenha sido há 60-110 anos, no Século XXI, o feminismo já degenerou para um movimento puramente populista que se aproveita de mulheres num estado fragilizado, e costuma ser liderado por umas tontinhas cínicas e totalmente desprovidas de qualquer carisma ou capacidade para debater.
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Como eu costumo dizer, “os Machos debatem, enquanto as feministas bloqueiam no Twitter” Quem “argumenta” com comportamentos evasivos e não-respostas, revela muito sobre as suas “limitações”.
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Muitas dessas “Femi-Marxistas” nem saberão, que a génese do feminismo foi criada por capitalistas que perceberam que metade da população estava em casa a cuidar das lides domésticas, mas que se as metessem a trabalhar, poderiam começar a também cobrar-lhes impostos.
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O “Sr. Aveiro“, ele fala, fala, fala, porque está (“desesperadamente”) a tentar convencer a si próprio. Francamente, ele soa como uma “adolescente quarentona” a falar sobre a decadência da meia-idade com uma eloquência “à Malhoa“.
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A confiança (origina-se na auto-estima, e nisso, os “vaidosos” levam sempre vantagem…) é como a capacidade de liderança, é algo que se sente, e não algo que se pode impor ou simular. Geralmente ela cultiva-se devido a um historial de “precedentes de sucesso”.
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Quem tornou os Machos arrogantes? Foram as Mulheres pouco subtis, com os seus elogios e manifestações de afecto ou lascívia.
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Obrigado! Sim, nós homens por vezes também somos arrogantes, ou “furacões“, ou “Furacães“, como diria o “Cavaco” após uma visita a uma fábrica de queijos Sãojorgenses … Eu já nem digo nada, senão, o homem ainda diz ao “Smithers” para soltar os “cões”
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Mas numa questão concordo com o “Sr Aveiro“. Antes de fazermos algo, temos que acreditar que o vamos conseguir.
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Senão, nem vale a pena. Eu no primeiro dia de aulas, também segredava a alguns professores que eu ia ser o melhor aluno da turma. Até podia não acontecer, mas a única forma de no final se ser excelente, é no início acreditar que vamos ser perfeitos. Só conseguem 19 valores aqueles que no princípio sonham com os 20 valores.
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Aquilo em que acreditamos, até pode não ser real (eu já me vi ao espelho – uma vez por outra – e não estava lá o “Musa” – ou “Apolo” – de Jean-Pierre Melville…), mas se acreditarmos no nosso potencial, estaremos mais próximos de o realizar. Nesse entendimento, estamos no mesmo “cumprimento de onda”, eu o “Sr Aveiro”.
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Claro, este “efeito” (sobre elas) é sobretudo possível ao vivo, já via Tlm é mais difícil (mas não impossível, pois sempre “palpam” a nossa tonalidade), e através da expressividade escrita, apenas soa a arrogância extrema e delírios de grandiosidade. Mas… eu há semanas escrevi à “Musa #1“:
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“E por mais que estimemos ou cultuemos as MUSAS que nos inspiram, Eu irei sempre amar e admirar mais a mim próprio do que irei eguer supedâneos a qualquer “MUSA”, ou “alumbramento ambulante” empinada em cima de um par de (fabulosos) Fendis”
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E não é que a “Musa #1” me respondeu!
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Eu gramo-a, mas gramo-me mais a mim próprio. A ver se nas “semaines prochaines” escrevo igualmente algo ao cuidado da (irredutível) “11“, mas isso suspeito, vai requerer ainda mais flexão dos meus “músculos literários”.
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Sem pressão… o máximo que pode acontecer é ela me gramar menos do que eu já me gramo a “moi-même“. Aliás, isso à partida já é uma certeza! Quando sabemos que o “19” está garantido pelo talento inato, já é mais fácil desenvolver a ética de trabalho que nos permita ambicionar os “20”.
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A semana passada telefonei (obviamente, a partir de um telefone público, mordentemente no… Campus de Justiça) a um… “colaborador federativo“, o homem fez-me tantos elogios, que até pensei que estava de volta à barra de tribunal para (mas não somente) debater a vida (e tempos) de Paul von Hindenburg com uma juíza formada no Instituto Goethe.
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“Pagar” elogios a mim, é como oferecer Terapia de Reposição de Testosterona a um violador em série, ou ofertar querosene a um pirómano.
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Presencialmente, uma das minhas Dermatologistas não reage (muito) favoravelmente ao meu humor, mas é muito competente e… isenta de tretas. E ao Tlm, parece que soa mais confortável e feminina, como se fosse uma Menina. Além disso, deixou-me com uma cicatriz que é(imagino) mais suave do que o “Postérieur” da “Carolina das Uvas“.
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Anteriormente no dia, Filipa, fui atendido por uma “Camarada” sua que tinha um charme digno de um Sargento na recruta. E suspeito que os Pais dela tiveram uma “noite de copos” antes de irem ao registo. Presumivelmente, queriam chamá-la de “Lídia“, mas saiu-lhe antes um… anagrama. Houve confusão, e mais não digo!
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Como eu estava aflito das vértebras torácicas, e queriam que eu ficasse mais duas horas sentado (em cadeiras ergonomicamente inflexíveis e “imperdoáveis”), fui-me embora para casa. Tomei um Ben-u-ron (soa Judaico…) e dormi duas horas. Acordei sem dores, mas regressei na expectativa d’uma “Catarina” ou duma “supra-Lídia”
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Hoje estou razoável, mas irei à Dra Custóias (ela é bonita, “tempestiva” e hospitaleira) fazer o check-up semanal e comprar alguns Miorrelaxantes, Anti-Inflamatórios e Analgésicos, num “cocktail” de Ibuprofeno e Tiocolquicosido, ao qual não tenciono submeter, nem “tributar” o meu fígado por mais do que 5 dias.
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Até porque, Terça-Feira tenho que ir buscar Anticoagulantes para mais 6 meses, e DEUS sabe que aquela enfermeira na Rua Tomás da Fonseca… é tão calorosa quanto um esquimó a “amancebar-se” da sogra dentro de uma arca congeladora em “overclocking“.
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Hei-de-lhe (ora aqui está algo, que a “Kátia” e a “Elma” nunca escreveram no Instagram…) perguntar se ela gosta de jogar à bola, pois isso serviria para esclarecer muita coisa… Ao menos no Alentejo, até as sáficas são simpáticas (e têm muitos gatos… vulgo “pussies“). Já algumas Seixaleiras, parece que acordaram com um iceberg nas… “imencionáveis”.
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Esta minha “influência” não funciona em todas. Não funciona em lésbicas, em doentes mentais, em arrogantes, em rudes, em feias, naquelas psicologicamente muito fortes, em mudas, ou nas emocionalmente estúpidas.
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Eu penso, que é um pouco como uma pessoa que não tem medo, não por ser especialmente corajosa, mas precipuamente por ser demasiado estúpida para entender que objectivamente, tem razões para ficar assustada.
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A coragem (ou “teimosia insensata“) e a estupidez, são muitas vezes confundidas no género oposto, tal como o introvertidismo social o é com a “rudeza matarruana“, especialmente, para os lados de Abrantes…
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Como diria o bardo, “a c*na que escapou… é sempre a mais doce“.
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Pessoalmente, sempre achei que sabiam a um pires de tremoços com vestígios de Rexona… Não há maneira de entenderem, que o sabor a água é preferível ao de uma fábrica de sabonetes. Qualquer dia, ainda se lembram de meter lá Pepsodente ou Pasta Medicinal Couto.
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Algumas mulheres simplesmente ficam muito… “confusas” (medo, vergonha, “admiração“, etc) na presença de homens, sobretudo, homens que não parecem ter grandes “auto-dúvidas” ou crises existenciais.
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Filipa, quero agradecer-lhe pela forma como cuidou de mim ontem à noite (no Hospital). Fez-me lembrar da forma como a Enfermeira Agnes von Kurowsky cuidou do “Mestre Ernesto” quando ele ficou ferido em 1918 e foi parar àquele “pardieiro” em Milão onde havia uma superfluidade de “serra-ossos“.
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Um bem-haja por ter vindo da triagem à sala de tratamento dar-me o injectável “cocktail” de relaxantes musculares e anti-inflamatórios. A mostrar o meu “posterior“, isso é como ultrassons escrotais (ou penianos) prefiro sempre o “prazer” (e mãos) de companhia feminina a tocar-me no “material“.
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Geralmente, quem vem por trás e pede que “relaxe” sou eu. Mas pedir a alguém para relaxar antes de o injectar com relaxantes musculares é de facto uma situação caricata. Será que podemos caracterizar isso como um… “pleonasmo audiovisual“?
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Não doeu. Apenas fiquei aturdido quando na triagem lhe pedi que não me desse uma pulseira verde (120 minutos), apesar de eu gostar muito de… e apontei logo para o símbolo do “nosso” Clube na minha mochila. E a Filipa disse, “pois, mas isto, esta noite, está a correr mal…“.
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Duas horas depois, tinha o meu Telemóvel sintonizado naquele diário (grande “portada” hoje!) que bate RECORDes de “desbrios”. E mal o “Tónio” defendeu a penalidade, respirei fundo, fundo, fundo.
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Senti-me tão bem, que até pensei que a Filipa me tinha untado o… Septo Nasal com “Vick’s VapoRub“.
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E assim que o “Nuno Miguel” converteu o dele (e foi “à Macho”, com força e colocação!) exclamei logo para todos (e que eram vários) os que me ouvissem no recobro, “Sporting elimina Arsenal da Champions no Emirates! Ora aqui está algo que não se profere todos os dias!! Acho que até já me estou a sentir melhor, e vou dar alta a mim próprio!!!”
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E fui logo embora, mas não sem antes ir dar “Saudações Leoninas” a um dos gabinetes onde um Asclépio de cabelos alabastrinos ao tlm exclamava, “Epá! Eliminámos os gajos! Porreiro, pá!!!“, parecia tal e qual o malogrado Jorge Coelho a falar.
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Esculápios geralmente são “Leões”. No “outro Clube”, é que eles preenchem as fileiras das siderurgias do barreiro, e depois de “bigode em punho”, bebem o “néctar de Baco” directamente do pacote enquanto cambaleiam na direcção da “catedral”.
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Essa malta que frequentemente diz “Pá“, é quase toda do PS (fortíssimos nas Interjeições…), de Carcavelos ou ex-Totta & Açores. E também têm por hábito dizer, “vai pó caneco!“, “toma lá um chicoração” ou “chiça penico!” Muito pitorescos.
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Enfermeiras bonitas são porreiras (pá!), mas ir celebrar as vitórias do “maior” era inadiável.
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Quero acreditar, que se um dia, a “Borges” tiver a “Alicia Fassbender” sentada na cara dela, e o Sporting marcar o golo do título. Que a “Mestra” dirá de imediato, “sai de cima mulher! Que vai tudo pó Marquês, c*aralho!!!” Para uma “Leoa” de raça (Serrana), a questão jamais seria de somenos…
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Amanhã será outro dia. Leia-se… outras enfermeiras, outras floristas, outras esteticistas, outras farmacêuticas (e parafarmacêuticas), Fisioterapeutas, Professoras de Literatura, “REPSOLeiras“, etc.
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A nossa “Califórnia Lusitana” é uma “Savana” bem recheada por… “defluência” de um matizado “dédalo” de “Musas” imbuídas de um charmoso e hipnótico “super-poder” denominado de “feminilidade“. E como escreveu o “Mestre Ernesto“… “O Sol nasce sempre“.
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Filipa querida, desejo-lhe um bom final de semana. Para si, para a sua filha, e para o nosso Sporting!
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Post-Scriptum: Ah, por último, queria só “dizer” (mais) uma coisa. RÚBEN FILIPE AMORIM é “DEUS“. E que “DEUS” abençoe o “Bergkamp do Alto Tâmega ” e o “Patrick Vieira de Montevidéu“. E eu escrevo isto porque… “le Professeur” Arsène Wenger venceu a “dobradinha” em 1998 sem Thierry Henry. Mas AMORIM foi ao Emirates eliminar o líder da Premier League, e fê-lo com Paulinho e “Esgalho” no XI titular. É de Macho! De Macho, de Mestre, de Génio e de Figura!!!
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Parque das Nações,
Sexta-Feira, 17 de Março de 2023.
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos reservados.
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