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De um… “Apreciador”
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Digníssima, culminância (e MUSA) Patrocínio,
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O meu nome é Santiago Gregório Fuentes, e eu gosto (e isto já soa a piada porca…) de… escrever,
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(“my name is buck and I like to f…“, perdoe-me, Tarantino)
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Devo confessar… E como escreveria Anne Rice…
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“Eu nasci, eu cresci, e…” a dada altura, comecei a ver televisão, sobretudo, a série “Dallas” (em parte – considerável parte, diga-se… – por causa de… Victoria Principal).
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Mais tarde, no Outono daquele ano em que os “Ugly Kid Joe” lançaram o seu album de maior brilhantura comercial, surgiu uma “coisa” chamada SIC, na qual, no final dos dias, uma moça toda “betinha” falava sobre… “Efemérides” (eu ainda só tinha 17 aninhos, e tive que ir pedir o dicionário à minha Mãe).
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Hemingway (o Ernest, e não a Mariel ou a estonteante e saudosa Margaux…) uma vez disse,
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“o problema de escrevermos, é que as pessoas não conseguem ver a nossa cara, a nossa linguagem corporal, ou ouvir o tom da nossa voz. E consequentemente, a nossa capacidade de expressividade é menor, e o «ambiente» para equívocos e para a «improficiência» é cada vez maior/pior”
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Quero dizer (escrever)… nem sei se foi Hemingway que o disse, pode muito bem antes ter sido Ronald William Miller ou Juana MARXão (nariz fabuloso, sardas fantásticas, e uma testa que nem um ecrã IMAX).
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Até porque, Hemingway dizia muita coisa quando estava “Azul” (“com os copos“…), e quanto menos se disser… sobre o seu (dele) “sojourn” à “Toilette” da “Closerie des Lilas” (na Boulevard Montparnasse) na companhia de Scott Fitzgerald…
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Os desacertos são comuns, com ou sem “espíritos” à mistura. Eu (sóbrio que nem um Diácono, ou um Reitor na intersecção das Avenidas dos Combatentes e Lusíada), por exemplo, costumava pensar, que por tradição, todas as moças que estudavam na Católica tinham que ser “ex-cheerleaders” da JSD. Agrada-me ver que há (notáveis) excepções.
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Também tempos houve, em que se alegava, que moçoilas que estudavam na Católica e ulteriormente fossem ao “casting” dos “Morangos com Açúcar” (eu estava antes “sintonizado” na Paula Moura Pinheiro, ou até mesmo, na Sofia Sá da Bandeira), depois tinham oportunidades na TVI.
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Realmente, só assim eu conceberia a tamanha diletância nos vossos “rivais”. Felizmente para eles, alguém “evacuou” (pelo “Nº2”) a CMTV, e desde então, nem o topo da lista dos piores a TVI encabeça.
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A caríssima MUSA é uma mulher de óbvias (e tremendas) qualidades, sendo “a (sem-segunda) mácula”(que “dessacra” a sua aparente “perfeição”) mais óbvia, a sua… “persuasão escarlate“.
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Aliás, recordo-me, de em Dezembro de 2013, o meu colega e “cumplice” Ronald William Miller ter sido agraciado com o Prémio Nat Fleischer por excelência no jornalismo pugilístico, e estávamos, eu e ele, no bar do Miríade a celebrar e a beber (sumo de laranja natural sem sacarose).
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E de repente, num “momento epifânico”, Ronald levantou-se e expressou… “O Mundo está cheio de Filhos d’umas grandes Cortesãs. E o seu número aumenta exponencialmente à medida que nos afastamos da linha de meio-campo do Estádio José de Alvalade!!!” Eu retorqui com um mero “Ámen, meu irmão!”
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Eu contemplo as coisas assim… Em 1983 este País tinha 10 milhões de habitantes e 2 canais televisivos (sem contar com o Canal Caveira, obviamente), e eis que 40 anos depois, temos agora uns 500 canais, mas creio que já nem sequer temos 10 milhões de cidadãos.
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O marketing da Federação Portuguesa de Portugal até diz que somos “11 milhões“, mas eu até já li o Dr. António Horta Osório afirmar que daqui por 20 anos seremos menos do que 8 milhões (os idosos bem que dizem à malta jovem para fornicarem com maior vigor a variedade), e que por essa razão, devemos incentivar as pessoas a emigrar para Portugal. Pessoalmente, gosto (há anos) de Ucranianos e de Chineses, são gente trabalhadora, educada e de fácil adaptação cultural. As “Ucras” na “Decathlon” e na Worten até falam melhor Português do que eu…
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Senão, suspeito eu, que daqui por 30 anos, quando o Santiago e a MUSA estiverem reformados, não haverão pessoas suficientes a produzir riqueza sobre a qual cobrar impostos para que o governo possa pagar as nossas reformas.
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Mas… se em 1983 eram 2 canais com 10 milhões, e agora, são 500 canais para uns mesmos 10 milhões, eu fico a pensar… há 40 anos havia potenciais talentos televisivos para alimentar 2 canais, mas com a estagnação populacional, como é que vamos ter jornalistas, apresentadores, “entertainers“, etc para “tripular” 500 canais sem meter muito “refugo” na televisão?
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Acredite, no canal oficial do meu Clube, 95% dos “tripulantes” parecem pessoas que a SIC Radical rejeitou (e bem”). Deduzo que por essa razão, há uns anos, a TVI mostrava grandes planos da testa, e das plantas dos pés da Liliana Aguiar, possivelmente, numa tentativa de nos convencer que na realidade eram duas entidades/talentos diferentes. Diga-se, eram ambos enormes, tanto a testa, como os pés.
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Talvez com esse meu entendimento, no que concerne à “diluição do talento”, logo no Outono de 1992, eu decidi parar de ver televisão. A excepção claro, foi para a BBC World News, a SKY News, e há um programa (…) na SIC Mulher que costumo gravar.
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De resto, cara MUSA, considero que a revolução digital veio de tal forma cortar a “jugular” aos departamentos comerciais (acredite, são gente tão séria quanto alguns ex-autarcas do CDS/PP…) da imprensa nestes últimos 28 anos, que como resultado, o “jornalismo” tornou-se muito sensacionalista e “melodramático” (e “político“), numa tentativa de “fidelizar” donas de casa desesperadas e pessoas (daquelas com dois Cromossomas X…) que naturalmente gravitam na direcção de tragédias, de fatalidades e catástrofes inpendentes.
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Eu nunca gostei de Fados nem de Torga, eu sou mais de “Joie de Vivre” e “Carpe Diem“.
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E em vez de “Bichos” sempre fui mais de… “O Sol Nasce Sempre“ou “Paris é uma Festa” (atão nã foi?!). Eu gosto é de farra e de sorrisos traquinas, e não de velórios ou de “briefings” de Vítor Gaspar ou de Maria Luís Albuquerque…
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Tentei ver um bocadinho de jornalismo em 2022, pois sempre gostei de história. Mas todos os dias era… “coluna militar de 70 quilometros aproxima-se de Kiev“, “Putin poderá invadir a Europa“, “Rússia considera usar armas atómicas“, etc, etc, etc.
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Eu sou um homem muito racional, e como não gosto que me insultem a inteligência, cansei-me de canais que “produzem” as noticias como se fossem episódios de “Melrose Place” (ui! Aquela Amy Locane circa 1992…), de modo a atrair pessoas com tendência para a ansiedade, depressões e ataques de pânico. Eu sofro mais é de… excesso de auto-estima.
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Quando eu era puto, chegava a casa do Colégio (no Restelo) e via o meu Pai sentado na cama a ler… “O Expresso“. E eu pensava, “aquilo é o que os homens é suposto fazerem, sentarem-se muito compenetrados a ler o Expresso…“. E como para todos os meninos, o “Papá” é “DEUS & exemplo“, pensei que devia tentar fazer o mesmo.
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Sim, felizmente, no início dos anos 80, não tínhamos o Harry Styles a dar-nos exemplos de hiper-masculinidade. Eram outros tempos, e o mítico Oliver Reed quando semi-sóbrio, ainda ia à televisão beijar feministas na boca enquanto lhes dizia “amor, mostra-me essas belas mamas!”
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Que me recorde, não vejo um Telejornal do princípio ao fim desde a segunda semana de Novembro de 1988. E desde que a “Judite” e a Jessica “Moura Guedes” Rabbit entraram para o jornalismo, nem 5 minutos consegui ver (mas a “Clara” é uma craque, ligeiramente “maricas”, mas ainda assim, uma “Ás”), pois elas fazem-me lembrar aquele programa do Jerry Springer, mas ao menos nesse, as moçoilas iam para lá mostrar a… “Quinta dos Melões“.
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E “o Expresso“, não o leio de ponta a ponta, desde… talvez 2004.
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De vez em quando, lá o “espreito”, mas se em 1987 tinham lá jornalistas, hoje em dia, mais parece uma “guarnição” de “activistas políticos” que tentam soar mais cultos do que aquilo que na realidade são.
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Ainda me lembro de na minha adolescência me ir (fascinado) enfiar na redacção (no “topo” da Quinta do Lambert) do “Público“, e aquilo na altura cheirava mesmo a… “bom jornalismo“.
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Há 20 anos, eu achava “O JOGO” o “melhor” diário desportivo, mas hoje em dia, a verdadeira questão, é qual dos 3 diários será o menos mau. Fico-me pela “BOLA“, pois é onde tenho mais amigos e menos “detractores”. Na realidade, há 20 anos que muito raramente compro jornais ou revistas, excepções tenho-as quando contêm alguma entrevista promissora.
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Para mim, ler entrevistas com futebolistas é tão estimulante quanto ouvir a (limitada) oratória de Directoras Técnicas da Federação Portuguesa de Futebol ao fazerem-se de relações públicas após mais um fracasso.
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É como lhe relatei anteriormente, querida MUSA, a minha intelectualidade facilmente se sente… “desacatada”, e talvez por essa razão, tenho uma tolerância baixa para o populismo, a propaganda, o “marketing pessoal” e o “damage control“.
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Talvez por essas razões, tenho 99% das assessorias de imprensa sensivelmente ao mesmo nível daqueles taberneiros que em Florença serviam canecas de vinho a Miguel Ângelo (não o dos Delfins) enquanto ele procurava musas (mas no caso dele, creio que eram mais… “Musos“) para “fomentar” a sua Êxtase e Agonia.
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Mas, como eu não leio revistas (na minha óptica, se o “RECORD” é o “purgatório“, então, a “FLASH” é mesmo o “inferno” do jornalismo…), naturalmente, nunca sei quem são as “pessoas bonitas“. E por isso, conto com as minhas amigas mais jovens (são todas!) para me explicar, quem é a Lana Del Rey (pensei que fosse uma marina em Vilamoura…), a Cuca Roseta (pelo nome, até julguei que fosse uma “stripper” cigana…), etc.
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Desnecessário será dizer, que eu não vejo “reality shows“, até porque, para isso, já bastam as conferência pós-eleitorais daqueles partidos que só levam 4% dos votos, mas depois, lá vêm clamar 1001 vitórias, até parecem aquelas diminutas Directoras Técnicas após “mamarem” 5-0…
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Mas por acaso, até tenho uma memória dos anos 90, uma tal de Rita Seguro, muito “cool” (odeio este vocábulo), uns bracinhos (e não só) magníficos e uma “vivacidade ameninada” muito cativante.
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Até que… em Abril (efluências mil) de 2008,
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Quando foi que me apercebi da “presença” da MUSA? Qual foi “aquele momento”?
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Se foi no “FamaNãoSeiQuantos” ou o “What’sUpQualCarapuça“? Aqui entre nós, o único “Fama Show” que verdadeiramente reconheço, é o do Futebol Feminino em que a Maria Negrão, a Mariana Campino e a Babi sobem com a bola controlada e fazem os “milagres” acontecer.
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Como eu não leio o “Jornalismo Cor de Rosa“, naturalmente, não foi por esses “canais” que a MUSA entrou no meu “radar”.
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Até porque, por uma questão de princípio, eu jamais daria 1 cêntimo a publicações que 25-60 anos depois, ainda “prostituem” o falecimento de Grace Kelly e de Diana de Gales para venderem mais uns exemplares às cabeleireiras de bairro. E atenção, há cabeleireiras que também são Musas.
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Mas… numa bela tarde, estava eu a fazer “zapping“, tentando “fugir” à TVI24, à Sportv, à BTV, e a um filme(“Stigmata“) de Patricia Arquette (horrrível), quando me deparei com um “desfile” de uma marca chamada… “Rip Curl” (que eu na altura, presumi ser uma gama de “curling irons” para encaracolar/modelar a encabeladura das moçoilas).
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E nessa “parada” da “RipQualquerCoisinha” eis que surgiu, de sandálias de saltos de cortiça e de bandana na testa, uma tal de “Carolina“. Ela que vinha com uma linguagem corporal detentora da sua própria “força gravitacional”, e em cuja direção, todos nós “indefesos” passámos a gravitar que nem uns inábeis tolos.
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Ou não fosse aquela MUSA talvez… uma espécie de Camille Claudel ou Kiki de Montparnasse em versão Século XXI. Mas diga-se, com uns Adutores (muito) mais invejáveis. Eu não via Pectíneos e o Gráceis assim, desde que vi uma lateral esquerda do Torreense a “galopar” pelo flanco acima.
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Atrever-me-ia a designar essa “gaiata” de 2008 como uma “MUSA”? Talvez, a nível subconsciente… Nesta nossa Califórnia à beira-Atlântico plantada, diria que aquela MUSA estará (facilmente) no Top 5 das candidatas ao “Nobel do Eyeliner“, e ao “Nobel do Rouge“(sempre o ominoso “vermelho”…).
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E também penso que a MUSA escolhe “macacões” e “backless dresses” como ninguém, e combina-os superiormente com os “calcantes”. Aquele tal de “Gonçalo” parece que até sabe umas coisas, quem dera ao ex-Primeiro Ministro Britânico tê-lo como consultor em vez da Carrie Symonds.
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Ainda sobre 2008… a “gaiata” possuía uma Biomecânica muito… “assertiva“. E eu, sem saber quem aquela MUSA era, de imediato foquei todos os meus preciosos sentidos “naquilo”. Havia ali um (monumental e indisfarçável) Carisma, como que se a motilidade daqueles fibrados membros fosse capaz (e era/foi) de magnetizar 100% da minha actividade mental.
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A MUSA tinha um tónus muscular (mais do que) apreciável, mas acima da vertente estética, ela projectava…”quelque chose“.
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Algo que não é fácil de definir em locuções, mas que era deveras cativante. Senti que do nada, ali havia surgido uma… Musa. Embora, embora, uma Musa adepta de um Clube muito… bom, falemos não de coisas desagradáveis e imencionáveis. Não, não!
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(7 anos depois, até me ofereceram pelo Natal o livro da Musa. Nunca o li, mas gostei das fotos, especialmente, as do saudoso “Kruger“.)
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Não querendo eu banalizar o Sr. Vasco Santana, mas… Musas há muitas. E é verdade, há mesmo! O carisma das fêmeas está em todo o lado. Nos olhos, nos lábios, na ambulação, na voz, etc.
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E há musas famosas, e há musas… que nem elas dão conta de que o são. Knightley era uma musa, Vikander era uma musa, Adèle Exarchopoulos é uma… “Hiper-Musa”. E… a “Carolina das Uvas” era e continua a ser uma inspiração, e suspeito, que não somente para mim.
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Neste nosso Portugal, parece haver muita inveja, ou talvez até mesmo… “misoginia internalizada” (a MUSA sabe como são as gajas…), pois fico com a ideia, de que se um homem expressar “admiração” por uma mulher, as outras mulheres (geralmente, menos… estéticas, menos jovens, menos badaladas e menos endinheiradas) manifestam logo desagrado para com esses “arrebatamentos”.
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E inclusive, até já ouvi, “cruzei-me com ela num comício do Partido Socialista. Coitadinha, sem maquilhagem até parecia uma macaquinha…”
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A ser factual, arrisco-me a dizer, que nunca as antropoides tiveram tão “boa (e tendinosa) pinta“.
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Devo dizer, que pessoalmente, nunca liguei muito a mulheres bonitinhas. Como regra geral, são moças mentalmente sãs, mas 99% delas não têm nada a oferecer em termos de… “qualidade dialógica“.
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A possibilidade de “climax” é agradável e saudável, sobretudo com mulheres desprovidas de dúvidas, de fobias e de neuroses, mas no dia seguinte conversaria com as “bonitinhas” sobre o quê? A Lana del Rey? A Katy Perry? A Hannah Montana? Não me parece. Não me parece de todo! Ainda se fosse sobre a Shakira ou a Sheryl Crow…
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Sempre considerei mais as mulheres… “carismáticas”, e não aquelas bonitinhas uber-sorridentes, mas sim aquelas que para além de uma estética agradável, dão “vida” a esses predicados com uma mescla de feminilidade e desinibição sexual que geralmente são suportados por um invulgar amor-próprio.
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Sim, uma mulher sensual, que gosta de ser feminina, e que não tem complexos… essas sim, são muito “hipnóticas” e representam um verdadeiro desafio. Antes essas que as “bonitinhas” que lá condimentam os seus “pãezinhos” com sal com baixo teor de sódio. Sempre preferi “Malagueta” à moda de… Póvoa de Santa Iria.
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(Um pequeno aparte, eu meto sempre sal com baixo teor de sódio nas minhas sopas de legumes, mas isto não foi hipocrisia, pois o sal das betinhas era de natureza metafórica…)
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E quando eu perguntava às minhas amigas sobre a “Deidade Restelense“, todas elas diziam, “ela é tão feia!!!” Bom… eu sempre disse, que as mulheres não percebem nada de mulheres, excepção feitas às futebolistas, sobretudo as da variante “butch“, pois essas sim, sabem logo reconhecer um “Canhão” em campo, ou um… “Avião” no “aeródromo” da SIC.
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E durante anos, eu defendi-a como a “Musa Máxima” da televisão Portuguesa. 99% das gajas expressavam escárnio para consigo, mas no seu Insta, eu via cada vez mais seguidores, levando-me a pensar, que gradualmente, a sociedade ia percebendo o mesmo que eu, que havia ali (em si, MUSA), algo genuinamente “especial“. E que gradativamente, a MUSA ia deixando de ser um “objecto” do meu culto, e ia tornando-se uma “comodidade popular”.
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Encarei o seu sucesso como validação daquilo que eu tinha percepcionado logo em 2008. E claro, só posso sarcasticamente deduzir, que os seus milhares de fãs nas redes sociais sejam todos Machos ou “Butches“.
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Há uns anos, um dirigente de um Clube convidou-me para lanchar com ele e conhecer as instalações de um estádio (um ali para os lados do Cemitério da Luz…). E durante o repasto, ele começou a pedir-me favores.
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Encarando eu “aquilo” como uma oportunidade para “negociar”, disse-lhe que gostava de conhecer uma (famosa) adepta do Clube, e mencionei-lhe o nome da MUSA.
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O pobre homem, com uma “cara profundamente derrotada”, lá me disse, “mas eu não conheço a Carolina…“. Naturalmente, “no Carolina, no party!“, e de mim, nada levaram. Tivessem esses dirigentes melhor “networking” ou o número da “Glam“…
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Desde então, tenho pensado, terá aquele lanche…. terei eu sido “Fausto“, a MUSA a “minha” “Gretchen“, e aquele dirigente o… Mefistófeles? Ainda bem que correu mal, pois nunca tive interesse em “Pactos Faustianos“, com ou sem “inducements Carolinescos“.
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Nem Goethe imaginaria que aquele estádio serviria para tais “tentações pecaminosas”, e DEUS sabe, que o tal dirigente até me apresentou a todas as “boazonas” a laborar no canal oficial do Clube. Mas enfim, nenhuma delas uma verdadeira Deidade ao nível da receptora desta missiva. A verdade, é que “Raquéis” são “Raquéis“, e Carolinas (algumas, algumas) são… MUSAS.
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Curiosamente, na vida real, todas aquelas “divas” pesam muito menos do que parecem romanear na televisão. Eu até tenho medo de ir à TV, não vão os telespectadores confundir-me com “Babar o Elefante“.
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Quando soube eu que a “Deidade do Restelo” ia ter um programa na SIC Mulher, tive que descartar o meu “ludismo”, e chamei até cá a casa um Brasileiro Técnico de IT para me ensinar a trabalhar com aquela “geringonça” chamada “Box“. E ordenei-lhe que gravasse sempre o “seu” programa. Convencido eu na altura, que o “What’s Up” depressa se iria tornar, a ….”geleia na minha tosta (integral)“.
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Entretanto, “o diabo esfregou um olho“, e “um cordeiro abanou a cauda duas vezes“, e subitamente, puxei a “rede” para ver se já lá tinha uma “santola”. E para minha surpresa, aquilo estava a “transbordar” de programas seus. Como deve calcular, preparei-me de imediato, para “embarcar” numa (ultra)Maratona de “What’s Ups“.
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Começou o primeiro episódio, e a minha preciosa percepção de visão de imediato ficou agradada. Satisfeita com o tónus muscular dos gastrocnêmios, com a separação muscular entre bíceps e tríceps, e com o bom gosto em sapatos (calcanhares bem hidratados), e com a simpatia e tremendo charme “à l’affiche“.
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O “problema”, foi que depois liguei o… som.
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E não lhe vou mentir, achei aquilo tudo… “demasiado SIC Mulher“. E eu, ao longo dos anos, fui “amamentado” com biografias de Doris Kearns Goodwin e colunas de George F. Will no Washington Post. Não é propriamente a mesma coisa, que andar a ler o blogue da Gwyneth Paltrow, ou a ouvir os comentários sociais de umas tais de “Athaydes“, às quais, não reconheço quaisquer competências sociológicas.
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Havia ali “no “What’s” um “charme” que penso ser mais “contagioso” para aquelas unidades à base de carbono que se agacham para fazer xixi nos arbustos à beira de um concerto de Liam Gallagher. Sim, mais para aquelas que gostam de ler Louisa May Alcott, e para as que seguem as “Intersecionais” nas redes sociais. Basicamente, um “clã” que não o meu.
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Quanto ao seu Instagram, querida MUSA, eu nunca a segui. Eu não sigo ninguém, o que possivelmente “amolgará” alguns egos daquelas (e daqueles) tão habituadas a “vassalagens”. Por minha parte, somente sigo “os LEÕES”, e a equipa de Futebol Feminino das “LEOAS”. Não sigo mais ninguém, até, porque, como diria Ariadne (no labirinto de Creta), “ninguém mais senão eu sabe o caminho…”
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E sabe qual é o problema, cara MUSA? Eis um paralelo…. Há filmes de Super-heróis (que saudades dos tempos em que “Dick” Donner e John Williams “pariam” pura magia…) que têm um(1) super-herói, e nesses, nós até podemos “activar” a “Suspensão de Descrença” e desfrutar desse escapismo celuloide.
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O problema, é quando há filmes com 20 ou 30 super-heróis, e aquilo se torna um filme para criancinhas (ou adolescentes que passam demasiado tempo no Twitter e TikTok…). É tudo tão mau, que quase fico saudosista pela estética neogótica de Tim Burton. Quase, quase… “but not quite”
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Da mesma forma, que quando a MUSA aparece em cena, sinto-me engolfado por um “maremoto de feminilidade” da parte daquela “Super-Heroína”, mas depois… depois aparecem as suas convidadas, e aquilo mais parece um “convénio de estrogénio“, em que cada uma aparenta estar mais “cacarejante” e efeminada (mas já não num sentido apelativo) do que a anterior.
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Na minha perspectiva, o programa seria melhor, com a MUSA a olhar para um espelho e a ter um excelente solilóquio. Agora, quando chegam as… “galinhas”, lamento, mas aquilo não é para mim, e suspeito que não será para a maioria dos “Machos”, por mais “magnética” que a MUSA seja(e é!). “Sans vous commander“, não mostre esta missiva às suas convidadas, senão, elas vão logo… “engalinhar” comigo. Eu nem sequer como frango há anos, opto antes pelo Peru e o leite proteico.
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Eu sou um homem simples, gosto de ler biografias de Norman Mailer e de Teddy Roosevelt, de comer beterraba ripada e agrião biológico, e nunca na minha vida me referi ao sobrevalorizado Sr. Dicaprio como “Leo“.
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E suspeito, que os ideólogos do seu programa não o conceberam a pensar na “minha” demográfica, e que basicamente somos uns heterossexuais de meia-idade algo “retrógrados” (mas que ainda assim, lemos Byron descrever a tribo Lusitana em “Glorious Eden“) inconstrangidos pelas nossas “barriguinhas” ou o hirsutismo que “vagabundeia” pelos nossos dorsais e tríceps. Atenção, podemos ser cada vez menos, mas temos um “lobby” do caraças!
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E para que não se sinta inapreciada, “querida” MUSA, revelo-lhe que sou um homem que raramente vê televisão, e só esporadicamente compro os triviais “opúsculos”.
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Sim, comprei o “I” quando veio uma entrevista sua. Aliás, era capaz de jurar que as páginas até cheiravam a Aloe Vera da “Oriflame“, ou a manteiga de cacau da “Queen Helene“… Perdoe-me, mas as minhas esteticistas “falam pelos epicôndilos”, portanto, inadvertidamente, também eu me fui metamorfoseando num “connoisseur” de cremes, de geles, de bálsamos e de esfoliantes (da “Clinique For Men“, “por supuesto“).
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Mas devo desembuchar, que também comprei (há mais de 1 ano) a entrevista do Dr. Paulo Portas ao JN, mas essa, ainda não a li. Tenho-a em arquivo, algures. Mas ao desfolhá-la, as folhas tinham um pungente odor a… “Egoíste” (da Chanel, ou da… “Chinel“, como escrevem as matarruanas efebas naturais de Abrantes…), aliás, penso que esse reclame (“Montre-toi misérable!“) televisivo arrecadou uns plauditos em Cannes em 1992.
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Até que… em Abril (sempre Abril…) de 2021, aconteceu o “desagradável”.
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Eu tinha ouvido (da parte das suas “caluniadoras”), que a MUSA teria sido submetida a uma cirurgia plástica às “beiças”. E devo ter ficado com esse “ultraje” alojado no meu subconsciente.
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Na noite de dia 16, visualizei uma “story” sua, e tinha realmente os lábios muito brilhantes. Vocês mulheres usam “lipgloss“, enquanto nós Machos, sendo mais poupadinhos, ensalivamos a língua e roçamos os lábios contra ela até ficaram húmidos e reluzentes (para as “selfies“, naturalmente).
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Olhei para os seus lábios, e estavam muito… “salientes”. Eu desejava dizer-lhe algo que fosse elogioso (mas não demasiado óbvio) e humoroso, mas o que me saiu terá sido algo do género, “ou isso é o melhor batom do Mundo, ou então… são injecções de colagénio“.
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Escrevi aquilo sem qualquer malícia, afinal de contas, que “ascético” desejaria mal à sua MUSA?
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Foi humor mal conseguido (e não seria a primeira vez…), um “elogio” do género de… uma mulher que está numa tão formidável condição física, que lhe poderíamos dizer sarcasticamente que até parece que ela anda metida na Terapia de Reposição de Testosterona. Já no passado tinha partilhado com a MUSA alguma piadas, e sempre tudo sem quaisquer atritos.
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Pouco depois, dei-me conta de que a MUSA me tinha bloqueado (e não me refiro a um estacionamento em segunda fila…) Fiquei surpreso, pois nunca pensei que fosse ser tão mal-interpretado. E de alguma forma, após 13 anos de “devoção” e “simbiose criativa”, senti-me… “semi-traído“, como “Júlio” ao sentir a adaga de “Cássio“.
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Se fiquei desiludido? Absolutamente, sim! Afinal… só vejo duas hipóteses: 1) ou houve défice de expressividade escrita do “bobo“, ou 2) falta de perspicácia interpretativa daquela que eu pensava ser uma benevolente “Rainha“. Qual dos dois o mais perturbador? Desconheço, pois idolatro uma, mas amo o outro.
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Zangado? De forma alguma!
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E agora, vamos supor que a MUSA optava por não atender a estas minhas “súplicas” (note as aspas) para me desbloquear…
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Se isso seria desconcertante? Minha querida MUSA, eu após ver uma assessora de imprensa frequentar concertos do Tony Carreira e depois andar a citar Johan Wolfgang von Goethe no Facebook para tentar soar “chique” e “élégant“, posso lhe dizer, que já vi mesmo de tudo, excepto um Lobo-da-Alsácia a tocar piano na escadaria da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz…
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Mas em contrapartida, até já vi o Rui Rio a tocar bateria, e creio que pelo que vi e ouvi, o Sr. Ringo Starr poderá dormir (muito) tranquilo.
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E por mais arrebatante que seja a “oeuvre” do Sr. Shakespeare, não me parece que um hipotético despojamento da “minha” MUSA me encaminhe para um momento à Romeu Montague ou à Marco António.
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Até porque, eu não “rodopio” em redor de nenhuma espiral melodramática. Isso dos “dramalhões” e das hipérboles… são mais as gaiatas adolescentes que andam “à solta” pelo Twitter a desfilar: opiniões a mais para tão parca experiência de vida, hiperactividades, obscenidades pseudo-emancipadoras, e défices de atenção fomentados por demasiado açúcar refinado no “junk-food“.
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E por mais que estimemos ou cultuemos as MUSAS que nos inspiram,
Eu irei sempre amar e admirar mais a mim próprio do que irei eguer supedâneos a qualquer “MUSA”, ou “alumbramento ambulante” empinada em cima de um par de (fabulosos) Fendis.
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Carolina, se tiver a gentileza de me desbloquear, ficar-lhe-ia (relativamente)grato.
E para além de gratífico, ficarei a pensar que você é… “cool“. Mas se não o fizer, não antevejo uma grande desconformidade,
Continuarei a tê-la como “cool” (e algo mais…), carismática e uma boa comunicadora, em todos os sentidos do(s) adjectivo(s).
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Se não o desejar fazer, não virá indeterminado mal ao Mundo. Simplesmente, a cada dia que a MUSA me mantiver bloqueado, ela irá perdendo a sua preponderância.
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E a verdade, é que a Mademoiselle Exarchopoulos também não pode suportar o fardo sozinha (senão, qualquer dia, a gaja ainda me fica “marreca“!).
E a (demi-)Dame Knightley… bom, apenas constato que 2003 e 2023 não são propriamente datas vizinhas, se é que me faço entender. O “Pai Tempo” e a “Mãe Natureza” não fazem “concessões” a ninguém, com a possível excepção ao inverídico Dorian Gray.
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Quanto a Rita Seguro versus a MUSA? Isso seria como querer comparar Maradona com Messi… ou “Sugar“ Ray Robinson com Roy Jones Jr.
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A Seguro já não está em 1996 (mas venturosamente parece reter a disposição mental desses tempos), e a MUSA… já não a consigo visualizar desde 16 de Abril de 2021. Mas nos seus respectivos zénites, ambas tinham uns bracinhos muito, muito bonitos. Inclusive, a Rita quando ia à praia, ela até mostrava o “material” todo. Era o “bem-bom” todo ali ao léu(!) para contentamento da malta.
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Tal como, também os (bracinhos) tem a “11” (da Selecção Nacional. E de certeza, que isto não é nenhuma referência a João Félix…). É como lhe segredei preliminarmente, as MUSAS são como a Polícia, estão literalmente em todo o lado, mas nem sempre disponíveis para connosco cooperar. C’est la vie! Sont les MUSES!
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Tenha o resto de um excelente dia
E que DEUS abençoe a “Rip Curl“! Seja lá isso o que for.
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Parque das Nações,
Segunda-Feira, 6 de Fevereiros de 2023.
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos reservados.
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