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Querida Camarada Directora,
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Principio, por pedir-lhe “sang-froid” para com este meu… “esforço segundanista“, pois afinal, não só não é o primeiro, como hoje, até é Segunda-Feira (de sorriso pernicioso e com o olho direito a piscar)
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Tenho seriamente que parar de me servir do seu “sobriquet” “Móni-Móni“, pois cada vez que o faço, o meu inconsciente sente uma enorme primazia por… ouvir a minha colectânea dos “The O’Jays“, com especial incidência naturalmente no single “For the Love of Money” (“Móni, Móni, Móni, Móni… Money!“).
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Esta missiva abeira-se de um assunto de alguma significância, e por essa razão, agradeço que para com ela, a Camarada Directora aglomere todo o teu poderoso e considerável enfoque.
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Desprezo rudeza ou inconveniências, e por isso, em nenhum momento a desejo, sobretudo, se a mesma for a da minha “paternidade”.
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Tempos houve, em que fomos amigos. Sim, mas já foi há tanto tempo, que creio que por essa altura, os “Kula Shaker” ainda faziam digressões primaveris pela Europa Continental.
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Quem nos dera a todos, que já nesses tempos houvesse um “Brexit” capaz de nos proteger os tímpanos dos males do Rock Psicodélico…
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É que repare, Camarada Directora, se eu a continuo a contactar, e se esses contactos são (hipotéticamente) incomodativos ou indesejados, ainda alguém os irá interpretar mal, pois isso no Futebol, é como o “pão nosso de cada dia“.
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Pensando bem, talvez eu não deva falar em “Pão“, não vá porventura ler isto a (hiper)vacilatória “Mahthildis Brunhild” (e outras “Lanas Del Rey” de algibeira…), e ela começar a pensar que me estou a reportar a… “Paz Pão Povo e Liberdade – Todos sempre unidos no caminho da… austeridade“.
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Até porque, na “vérité“, a música em si, até é bastante melódica. É algo “folclórica”, como se estivesse a referenciar uma pop Dylanesca, mas indubitavelmente, com uma vocalista muito, muito melhor do que o “Nobelado” Sr. Zimmerman. Ele que nunca escondeu a sua idolatria por… Dylan Thomas.
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Pessoalmente, sempre senti um maior grau de “parentesco lírico” para com os “3 Rs”… Richard Burton, Richard Harris e Robert Shaw, pois sempre gostei de bêbados malandros e violentos.
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Todos nós precisamos de sofrer pelas artes (então os poetas, só lhes falta irem às “Dominatrixes“, ou então, irem a um concerto dos Bon Jovi…), mas para minha eterna melancolia, eu nunca gostei de beber, nem de fumar.
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O meu hedonismo sempre teve mais a ver com Delícias Folhadas, com churrascos com dose reforçada de malagueta, e com o Sumol de Ananás. Eu, Santiago, assim me penitencio defronte das “Beaux-Arts”
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Sinto que devo inclusive esclarecer, que pelo sei, hoje em dia, quem vai às “Dominatrixes“, mais do que os poetas, são mesmo os Ortopedistas e os Fisiatras. O que até é compreensível, pois as “meninas” custam um balúrdio.
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Eu tentei antes ir à “Borges” sacar uma “borla”, mas em vez de um chicote, ela veio logo à porta com uma caçadeira. Fugi de imediato, e até rebentei com 3 radares na Vasco da Gama!
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Já deste lado (o “Lado A“) do Tejo, a “Subcomissária Ana” viu-me sair na “mecha” da A36, felizmente, estava ela na sua sacrossantíssima “Hora do Donut“.
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Em tempos, conheci um médico chamado “Felicíssimo“, aquele gajo devia ir para os lados da Estufa Fria (à caça das “malucas“) todos os dias após fechar o consultório. Não admira a “felicidade” imanente ao seu sobrenome.
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Aos menos os dentistas têm a decência de dormir só com as suas recepcionistas, o que sempre é um “offside” menos irregular. Mas em matérias de “fora de jogo”, penso que há ex-Presidentes do Sporting que percebem muito mais disso do que eu.
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Quando me falam de adultério, eu digo logo, que isso é o “Sistema“. E de facto, a infidelidade é sistémica e após uns “treinos” de pré-época (de preferência, no Hotel “Corinthia Lisbon“…), as “adjuntas” ficam logo bem… “sistematizadas” com um bom “Mister”. Depressa, elas ganham os “automatismo” requisitos, e nem sequer são precisas “paneleirices”, tais como “periodizações tácticas”.
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Afinal de contas, as duas laterais não sobem ao mesmo tempo, e… “nunca as esposas e namoradas se deverão cruzar“, já assim diziam os marinheiros e capitães-de-mar-e-guerra.
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O problema, sabe qual é, Camarada Directora? É que mais cedo, ou mais tarde, as “adjuntas” querem todas ser promovidas a “Treinadora Principal“. Ah, elas andam todas de “punhal” na coxa, à espera para “espetar”. Fazem-me lembrar un treinador (que é meu amigo) que passou pelo Sacavenense (o mítico “Saca”).
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Em tempos, perguntei à minha Avó, se Sá Carneiro tinha algo em comum com “Durão” e seus pares. Mas ela disse-me que não. Ela alegou que o primeiro era um homem sério, alguém que cumpria com o que prometia. Se assim foi, se ele surgisse hoje em dia, presumivelmente seria rapidamente rotulado pelos politólogos da SIC como uma… “pessoa estranha“.
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Enquanto os “outros” (“Durões“), a sua única contribuição para a humanidade, foi mesmo quase se terem espalhado pela escadaria do Estádio da Luz abaixo, após levarem com uma monumental assobiadela.
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O que até me surpreendeu, atendendo a que o então “caudilho” dessa agremiação, num “discurso de varanda” (mas não “à Mussolini“), até tinha “uivado”… “PêÉsseDê! PêÉsseDê!! PêÉsseDê!!!“. Enfim, “vino veritas“… e todas essas coisas boas.
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Em síntese (paragráfica), nestas últimas 4 décadas, a classe política tem “azedado” em cooperação com a forma como as agências de comunicação têm “emoldurado” a verdade com narrativas que somente poderiam ser descritas como “contorcionistas“.
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Se é para isso, então prefiro antes ir ver o “show” da “Salomé” ao Circo Chen, ou então, aquelas acrobatas Luso-Romenas que de tempos a tempos, aparecem no Casino de Lisboa e conseguem tocar com o pé no nariz.
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Quem nos dera a todos(e todas?), que a Camarada Directora fosse capaz de tais “truques” com o pézinho…
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Pior do que ter que gramar com “spin” tão fraco, só mesmo ter que ler o mais recente “empenhamento literário” da Srª Obama. Que penso eu desses livros? Provavelmente, o mesmo que Noel Gallagher pensa dos discos de Phil Collins.
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Como diria o “Jim Hobart” da Avenida Infante Dom Henrique, “tinha tudo para enfabular…“. Mas a esses, nada se pode dizer, senão, ficam logo “rabugentos” (estão na idade…).
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Eles gostam de “alfinetar”, mas quando os “picam” (e sou eu que o faço…) a eles, fazem mais “beicinho” do que (algumas)colaboradoras da FPF (“Federação dos Puritanos do Futebol”).
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São como aquelas cabeleireiras quando lhes dizemos que as suas calças de lã bege não combinam com os seus “Tops” de licra.
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Parece que ficam possuidas por belzebu. O que é pena, pois algumas, até foram minhas colegas de turma, e eram bem, bem “apetitosas” e sobejamente “colunáveis”, até ficarem mais redondinhas do que o Maradona pré-banda gástrica. Que dizer, de mulheres que me diziam que levavam as filhas para a discoteca, para elas aprenderem…
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Mas atenção, pois o pescetariano Durão fez muito pela faina deste País, e nunca antes houve tamanho consumo de Cherne (espero que os sucedâneos de Alexandre O’Neill tenham recebido uns trocos…) para os lados da Lapa, do Parque das Nações e da Quinta da Marinha, como houve em 1999-2004.
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Há mesmo quem especule, que Fábio Coentrão deve a sua (actual)carreira ao antigo… “Mordomo Base Aérea das Lajes“. Eu, tal como Poirot, limito-me a um linguado grelhado, uma vez por outra.
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A esposa de Durão costumava elogiá-lo, sobretudo, a sua dieta, mas a verdade, é que ela já meteu as “papeletas” para a separação há 7 anos. Como poderia (ou não) dizer, o meu estimado e conluiado amigo e colega, Ronald William Miller, “não foi um casamento ideal, mas o divórcio parece que está a ser mesmo muito feliz…“.
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Mas ainda relativamente à nossa dinâmica (e o dinamismo da mesma) “afeição unilateral“… Sabe como é, quando algo envolve duas pessoas de géneros opostos (embora, talvez, com “predilecções” semelhantes… e não me estou a referir a rissóis de espinafres), ainda vão pensar que se trata de algo de cariz… “sentimental” ou “libidinoso“.
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Aqui entre nós, acima de tudo sempre a achei divertida, descomplexada (quem a ouviu e quem a ouve…) e manifestamente “fixe“. Nunca houve espaço a sentimento ou “lazeiras carnais”, a Camarada Directora foi de imediato remetida à “Friend Zone“. E estou certo, de que em 100 homens (ou mulheres…), eu seria o único que a veria de tal forma (“desinteressada”).
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Eu apenas achava que a Camarada Directora desejava ser aceite… “et avoir l’air cool“. E eu sempre lhe dizia (porque era verdade) que andava (“troteava”) sempre muito bem produzida e coordenada. Além disso, mulheres que gostem verdadeiramente de Futebol são raras (ou então, “masculinizadamente antissociais“), e também isso, lhe conferia uma valiosa peculiaridade.
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Que raios, ocorreu-me agora um pensamento simplesmente terrível. Serás a Camarada a minha “Johnny Depp“, e eu a sua “Amber Heard“? Duvido, pois a minha advogada sabe muito mais do que aqueles “picaretas” com que a gaja se aconselhou…
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Além disso, eu possivelmente sou melhor actor do que ela, pelo menos, sou muito (muito, muito, muito) mais descarado. E até sou simpático, pois meto-me sempre com as Técnicas Auxiliares de Justiça, antes, depois e durante os julgamentos.
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Lembro-me de uma vez, em que perguntei à Juíza se podia chegar-me à frente, para me despedir com um beijinho. Ela disse que sim, eu aproximei-me, e no último momento, desmarquei-me com uma finta de corpo (o oficial de diligências quase ficou vesgo) e beijei antes uma advogada loira que estava ao lado dela.
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Lamento, Sra Juíza, mas as únicas mulheres com mais de 50 anos que eu beijo, são só mesmo a minha Mãe ou as minhas amigas de infância. É uma das vantagens de ocasionalmente me terem colocado a estudar com alunas 2 anos mais velhas do que eu.
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A Camarada Directora, se calhar, está zangada ou amuada, ou “birrenta”. Mas em muito lhe ficarei grato se me puder esclarecer algo. Se estas minhas missivas lhe desagradam e a si lhe causam “dano”, porque isso levar-me-à a cessá-las com efeito imediato.
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Vamos supor, e de forma, deveras académica, que isto um dia, iria parar a tribunal. E se me perguntassem, “por que razão continuou?“, eu responderia “porque ela nunca me pediu para parar…“. Ou… “por que razão a tratava de forma «íntima»?“, “porque eu lhe perguntei especificamente por escrito se não o deveria fazer, e ela sempre se recusou a responder ou aflorar questões de pronomes e afins“.
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Agora, se a Camarada vai ter uma… “atitude à mulher”, em que não diz o que pensa, para mais tarde poder alegar… “eu queria que tivesses percebido tudo aquilo que eu nunca te cheguei a dizer…” A sério, mulher, estampe isso, e acredito que venderá 1 bilião de T-Shirts.
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Camarada Directora, nós Machos somos incríveis, conseguimos dividir o átomo, enviar foguetões à Lua, ou até mesmo, criar Penicilina a partir de ordinário bolor. Mas se há algo que (ainda)não conseguimos fazer, é ler os pensamentos das mulheres.
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Sinto-me algo perdido nesse labirinto de tudo aquilo que nunca me comunicou, em que as possibilidades são astronómicas (e eu que pensava, que “empurrar madeira” pelos “64 quadradinhos” já requeria demasiado de mim…) , desde… 1) a Camarada Directora nada diz… porque adora ler as minhas piadas, ou… 2) Camarada Directora não responde, porque aquelas missivas a ela nunca chegaram.
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Até porque, fico a ponderar, se a Camarada Directora estará aborrecida, por que razão ela não me diz para parar? É porque não sabe fazê-lo, ou porque na realidade, não está assim tão encolerizada quanto isso?
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E por isso, peço-lhe, se faz favor, a Camarada Directora “Móni” (e sim, “Móni” é um “decrescente” para… “Moniliácea“), terá em 2023 a gentileza de me mostrar aquela educação que o seu Pai lhe deu, e clarificando-me a situação?
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Sempre ouvi dizer, que no Norte, os Pais dão com o chinelo no rabo das filhas até elas terem juízo. E eu, começo a suspeitar, que o seu Pai não era propriamente um sapateiro.
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Até a Camarada me dizer “NÃO!“, isocronicamente irei escrever na exacta mesma medida com que não me pede para descontinuar.
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Posso não ter medo de muita coisa, mas tenho (sempre tive) receio, de perder o meu sentido de humor, ou de ser deselegante para com quem (basicamente, 50% da população…) não mereça tais desfeitas, seja por eu estar “distraído”, ou por ser incapaz de “decifrar” a situação adequadamente.
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Se bem se recorda, eu perguntei-lhe há uma semanas, se após estes 15 anos de “apartação”, se eu poderia continuar a tratá-la por “Tu” (como a Camarada a mim sempre me tratou), ou se preferia agora, algo mais formal e “hipotérmico”, tal como… “Marechalíssima Camarada Directora“?
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Não é um “modus operandi” somente para si, Camarada Directora. Fiz o mesmo junto da Comissária Política “Mahthildis Brunhild” solicitando-lhe (por escrito), como preferia ser tratada por mim. Ela “optou” pelo “Tu“, mas eu persisto no “Doutora“, pois foram muitos anos a virar frangos na “churrascaria” do… Palácio de Justiça.
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Ela até é boa miúda… muito meiga, optimista e com bons instintos femininos, mas é mais vacilante do que uma periquita bipolar no olho de um furacão (ou “furacona“, na “dialéctica” da Dilma Rousseff…) Ou isso, ou então, o Instagram dela anda a sofrer de “ataques epilépticos“…
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Ela alega que quer chegar à fala comigo, mas eu com certas mulheres… dadas elas a excessivas “influências hierárquicas” ou “servilismo corporativos“… há muito que aprendi, que é melhor que tudo seja por extenso, para que futuramente não venham(elas) a ser “coagidas” a ter mais imaginação do que quem escrevia os programas eleitorais do Partido Nacional Renovador
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A vida é assim mesmo, quando se lida com um cínico calculista (e não só) como eu.
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Ela muda de postura tão frequentemente, que está em risco de se tornar proverbial. “Ó mulher, não sejas toda Mahthildis!! Decide-te de vez! Entra ou sais?!”
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Faz-me lembrar aquela piada sobre bipolares, “sou bipolar, é horrível mas igualmente muito, muito, muito agradável!“.
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Sinceramente, em Portugal não se via nada assim, desde que Fernando Pessoa disse “estou triste mas feliz“. É como eu, quando alegadamente peguei fogo às bancadas da Luz em 2011, e já cá fora, comecei a chorar, porque tinha ficado sem fósforos…
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Mas a verdade, é que sou apreciador de mulheres mais… “coerentes” e cujo “ethos” de “femme libre” não seja só da boca para fora, ou mais(ou menos) “marketing” do que os refrões da filha do José Malhoa…
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É difícil confiar numa mulher que muda de postura 4 vezes no espaço de 5 dias, ou que parece não ter “autonomia” suficiente para fazer o que acha (instintivamente) melhor.
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Já um filosófico sábio dizia, “as primeiras impressões costumam ser as correctas…“. É como o meu Pai quando em 2011 viu aquele tal de “Bruno” na televisão, e disse logo, “aquele gajo tem pinta de aldrabão…”
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Existe a noção de que as pessoas quanto mais liberais e ateias são, como mais inteligentes serão “recebidas”.
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No que a isso diz respeito, posso lhe confidenciar, que o “Bernardo… Machado” está muito mais à “canhota” do que eu. E no entanto, a única coisa que ele faz melhor do que eu, é mesmo andar de farmácia em farmácia a rebentar com todas as balanças que encontra.
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Ainda relativamente ao trato pessoal, eu sou amigo do Bruno Lage e do Pedro Gonçalves (os Clubes em Portugal andam todos a “dormir”…) há 15 anos, e ainda hoje, os trato por “o Mister“.
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Isso faz-me lembrar, quando há uns anos, eu entrei num cabeleireiro, e insisti junto de uma Moldava (Sportinguista, obviamente) que a partir daquele dia, em vez de “Professor” (de Educação Física), queria que ela me tratasse por “Mister“.
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Ao fim de 5 minutos, ela resignada (e já algo semi-enfurecida. Esta frase “dogmaticamente” não me “cheira”…), lá me disse, “Ó Mister, quer a água mais fria e shampoo sem sulfato?” E acrescento, que os dois filhos dela jogam ambos pelo Sporting!
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Se nada mais, asseguro-lhe, querida Camarada, tem sido uma Musa fabulosa, e sem qualquer sarcasmo, estou-lhe muito grato. Aliás, poder-se-ia dizer (e tudo negar na “barra”, como meras hipotetizações), que o seu silêncio tem sido “cumplíce” do meu “denodo”.
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Alternativamente a me clarificar a presente situação, eu poderia ligar para si, e pedir umas “dicas”, mas eu jamais ligaria para si, ou para qualquer outra mulher sem autorização. Quando tentei chegar à fala com a “Mahthildis Brunhild“, ofertaram-me imediatamente o número de Tlm dela.
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Mas como não a conheço pessoalmente, e ela é uma mulher (até prova em contrário), eu jamais ligaria para ela, seria intrusivo e inapropriado. E com isso em mente, pedi aos colegas da digníssima o e-mail dela.
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Disse a esses “passarinhos” que o meu nome era “Jacob Yoram Rosenbaum” (“Mazel Tov!“) do Jerusalem Post (“oy vey!“), e que queria escrever uma extensa dissertação sobre a Camarada Directora Técnica (descrevi essa senhora como uma verdadeira “Mensch“), e eles deram-me o e-mail da “Mahthildis“ tão depressa que acho que até tropeçaram
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Perguntei igualmente,se poderia enviar o meu CV para substituir um “Engenheiro” qualquer, e eles disseram que sim. Malta porreira, têm mais sentido de humor do que muitas dermatologistas que por aí andam.
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Aqui entre nós, eu podia ter-lhes dito que o meu nome era “Eichmann“, e que era candidato ao Knesset ou Cinegrafista-Assistente de Spielberg em “A Lista de Schindler“, que aquela malta teria “engolido” tudo.
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Se me faria falta não poder conversar com a “minha” briosíssima Camarada Directora encarregue de implementar (o mais recente) plano quinquenal “ludopédico” entre a “raparigada”? Sim, mas estou mais preocupado com a Camarada Directora enquanto ser humano. Além disso, como diria Vasco Santana, “palerma, Directoras Técnicas há muitas!“.
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Querida Camarada, estou a tentar ter uma atitude cavalheiresca e correcta para consigo, e por alguma razão, o povo diz “a conversar, é que a gente se entende“, peço-lhe que tenha a gentileza de me manifestar algo, “quelque chose“, pois a sua quietude comunicativa, leva-me a pensar, que estará possuída pelo espírito de Marcel Marceau… Porra, ao menos, que fosse o Belmondo, Jean Seberg ou a Anne Wiazemsky.
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A sua vontade será soberana. Mas sabe que sempre adorei essa “modalidade” que superintende pela Federação dos Puritanos, e a Camarada pode mesmo esbanjar este meu entusiasmo pela mesma?
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Por favor, Camarada, mostra-me essa nobreza de carácter que conheci pela primeira vez no Campo de Jogos do Pragal em 2007 após um jogo da Selecção Nacional Feminina Sub-17. Meu DEUS, aquelas moças vestiam-se todas tão, tão mal, pareciam o baterista do Motley Crue.
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Se todos pudessem ser comunicadores com carisma, o “Canal Zonze” não seria uma cornucópia de monocórdicos a disseminar “narcolepsia televisiva“. A única coisa que por ali se aproveitava, eram as maçãs do rosto daquela “hipster“.
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Sinceramente, já vi Machos mais extrovertidos e comunicacionalmente expansivos numa “quadrilha” de bois castrados a desfilar numa “afluência de hipergonadismo“. A minha Endocrinologista também lá estava, para no final me levantar a mão (ou que mais fosse preciso…)
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E essa (“Sofia Qualquercoisa“), ela quando devidamente maquilhada (quando sem esse “suporte”, ela parecia uma mãe de 5 filhos…) até poderia ser interessante para um “Cinq à Sept“, não fosse pelo facto de os seus… “interesses” residirem em “partes desconhecidas” (que não as másculas, creio eu).
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E ela até possui uma capacidade de expressividade escrita assinalável. Claro, ínfera à minha, aliás, são várias (as “minhas inferiores”). Excepto Byron.
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Deve ter ouvido falar dele, o “Jorge” jogava a médio-interior esquerdo pelo Nottingham Forest no início do Século XIX (já então, o “avô Clough” vendia sandes de gambas numa banca em Radcliffe-on-Trent), e de tempos a tempos, até vinha passar férias a Sintra, quando por cá não andava a Maitê Proença, a cuspir pelo Restelo adentro (passo o verbo transitivo).
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No outro dia, tentei ler o “Expresso“, mas uma prosa (duma “Catarina Qualquer“, mais uma “Woke” de meia-tigela com desmedidas “ganâncias pseudo-intelectivas“…) continha tantos anglicismos que pensei que por equívoco, teria eu adquirido o “New Musical Express“, ou pior ainda, a “Rolling Stone” (pós Cameron Crowe).
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Nem os “guitarristas de garagem” a soldo da Cofina conseguem edificações frásicas tão fracas, excepto claro, os que compõe (ou “defecam”) “newsletters” ali para os lados do Colombo…
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Se dúvidas tiver, conferencia com a “Mahthildis Brunhild” (é curioso, como ela, a Kellyanne Conway e a Kayleigh McEnany são todas loiras. Quero dizer, pelo menos, quando regressam dos cabeleireiros…), pois se a memória não me trai, ela costumava “cortar o ar às fatias” no “Público” há uns….(pouquíssimos) anos.
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E fazia-o de forma competente, tanto na gramática, como na cultura (específica à sua intervenção). Ela era assim uma… Tânia Laranjo, mas mais bem… “organizada” (eufemisticamente articulando), e com um “arsenal” de circunlóquios e disfemismos que intimidavam qualquer um, chamasse-se ele de… “André“, “Santiago“, “Ronald“, “Jerôme“, “Helmut” ou até mesmo “Jorge Byron“.
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Modéstia à parte, eu julgo também ser exímio em circunlóquios, pelo menos, quando não quero cometer o crime de perjúrio de forma deselegante… Como eu em tempos disse em privado a uma colaboradora do Ministério Público, “eu só minto às Juízas muito, muito bonitas… e elas nunca ficam zangadas“.
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A Fraulein Brunhild e eu, nós não concordamos em tudo, aliás, ideologicamente somos… diametralmente opostos. Mas eu sou “bipartidário” em algumas questões, e até já a tentei convencer a açaimar aquela “juba” áurea num “Soigne bun“, mas ela é mais teimosa do que o “Montenegro” nos grupos parlamentares…
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Ainda assim, acredito estar eu na cúspide de a persuadir a “votar” contra os “Crocs” na “Madrassa do Futebol”, e a rejeitar liminarmente Machos Lisboetas que usem meias com sandálias abertas…
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Sim, “ela” quando terminar de ler isto, vai ficar… “marafada” (passo o “Algarvismo“). Não sei porquê, pois eu nunca lhe liguei (nem atendi), nem nunca a “segui”. Talvez por… semelhanças em demasia por parte daqueles habituados a submeter a gramática à sua vontade e propósitos narrativos.
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Já o Conde Tolstói (e se não foi ele, foi outro “aldrabão” qualquer) dizia “um pescador topa sempre outro à distância…“. Mas atenção, pois o velho Tolstói dizia muita coisa, a maioria das quais, nem sequer posso aqui reproduzir, não vão as “miladies” betinhas ficar assoberbadas.
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Sim, essencialmente, é essa a simplicidade intrínseca à minha mensagem.
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Depois de me responder, poderá voltar às suas “incunbências”, as quais desconheço por completo e absoluto (chegam-me informações contraditórias…), mas deduzo que passem por ficar o dia todo a ouvir “Pop Cósmico” e a meter “likes” no Insta dos “Coldplay” e da “Quercus“.
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Se a Camarada Directora não conseguir ser (a mulher que o seu Pai educou), mais cedo ou mais tarde, terei de fazer de conta de que já não existe (há jogadoras que me garantem ser precisamente esse o caso…), pois a alternativa não caberia na minha consciência, a de possivelmente, estar a “sinistrar” o seu bem-estar.
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Estou semi-acoroçoado de vir a ouvir(ler) da parte da minha (ex?)amiga. Afinal de contas, qual seria a coibição? Cismação e Soberbia??? Isso soa-me como se fosse um palimpsesto da caneta de Jane Austen…
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Admito que prefiro a Demi Moore em “G.I. Jane“, ou opcionalmente, a “Lady Jane” dos Rolling Stones.
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A sério, “Móni-Móni“, ninguém quer saber dessa cabr* da “Jane“, nem da p*ta da “Sally” sobre a qual Noel Gallagher cantava em 1996. Como se diz na recepção de um afamado prostíbulo na Rua do Arsenal, “quero mais é que elas todas se phodam!”
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E pessoalmente, prefiro Agatha Christie ou Sylvia Plath. Mas como elas já por cá não andam. Contentar-me-ei (e sem “sorrisos sujos”) com a “minha” incomunicativa Camarada Directora.
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Ela que em tempos, respondia (dócil e ameninadamente) à evocativa alcunha de… “Móni… Móni! Móni! Móni!“. E não, não era um diminutivo enternecedor para “Mononucleose”.
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Talvez anímicamente ela se tenha “encanecido”, afinal de contas, nem todas podem ser o Tom Sawyer. Mas pelo menos do ponto de vista estético, ela continua a “fazer sombra” a Dorian Gray, a Shakira e a Sheryl Crow… Deve ser de ir a banhos nas águas do Mondego, só pode…
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Parque das Nações,
Segunda-Feira, 16 de Janeiro de 2023.
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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