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Caro Presidente Fernando,
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A maioria de nós homens, pelo menos, na “modulação heteroafetiva” temos uma tendência primordial para a “discriminação sexual“. Ou “grafado” de outra forma, tanto por uma questão de cavalheirismo, “paternalismo”, ou “libidinosa“, nós muitas vezes, perdoamos “transgressões” às meninas que não perdoamos aos machos.
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Precipuamente, se forem meninas bonitas, jovens, femininas e “descontraídas”. Sim, moçoilas de “sorrisos soalheiros”, linguagem corporal desinibida e jovialmente exuberantes, é tudo isso que na realidade faz a Terra girar em redor do Sol.
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Por alguma razão, há umas que não querem ir para a faculdade, preferem antes ser bonitas e hiper-femininas. D’algures terão que vir as administrativas, as secretárias e as assessoras…
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Em suma, ser menina (mais do que mulher) é um “salvo conduto” entre os machos. Como escreveria F. Scott Fitzgerald em “O Grande Gatsby“, “ainda bem que (a bebé) é uma menina. E espero que ela venha a ser uma tolinha – essa é a melhor coisa que uma menina pode ser neste Mundo, uma pequena tolinha linda“.
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Devo admitir, que duas das “versões” mais femininas que conheço, são as mulheres assustadiças (mais comuns no Distrito da Guarda) e as tolinhas (mais habituais no Alentejo).
Embora por vezes, também me depare com “rabugentas” (essas são mais ordinárias (“pun intended“) no Distrito de Setúbal) muito afeminadas. Ainda que sem certezas, se elas serão muito femininas, ou não serão antes… muito ameninadas. São duas “modulações” semelhantes, e tal-qualmente charmosas, embora, uma delas, propensa a neuroses e histerias (“etáriamente desajustadas“).
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A “inconveniência” é que ninguém ganha ao “Pai Tempo” nem à “Mãe Natureza“, e ainda ontem faleceu o Dr. Fernando de Pádua (que alegou há meses que queria viver até aos 120). Esse sim, vai deixar saudades e um vácuo por preencher, e não aquela “trampa ambulatória” e alto-falante (ou “alto-postante”, passo o neologismo…) como as “Dolores“, “Elmas” e “Kátias” (ex-“A Matadora” quando em versão música pimba. Coitada, ela no fundo, até é como eu ou o Jack Kerouac, já teve mais iterações profissionais do que a minha advogada tem figuras de estilo).
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Bernard Hopkins, Archie Moore, “Jersey” Joe Walcott e George Foreman, todos eles foram “mantendo ao largo” o inexorável avançar da idade, mas a realidade, é que não há Super Homens (e “Mulher Maravilha“, só se for no Restelo…) nem Deuses entre nós meros mortais.
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Por mais Brócolos que possamos comer, por mais Botox (tudo o que tenha a ver com Botulismo não me interessa…) que possamos injectar, por melhor que seja a nossa Genética, a idade vem para todos nós. Roy Jones Jr era “Deus” entre 1993 e 2003, a natureza (ou algo “supra divino”) deu-lhe fibras musculares de contração rápida “supra-humanas” (se também desse umas há (Maria)Juana MARXão…).
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Mas quando já tinha 35 anos, RJJ subitamente, caiu num “precipício” de decadência atlética e Antonio Tarver trouxe-o de volta à Terra. Também, diga-se, contornar um canhoto pela direita (na direcção da sua mão dominante) é algo que até a Mariah Gómez van Andrews sabe ser imprudente…
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Entre 1986 e 1996, Michael Jordan era o “Super Homem”, mas nos seus dois anos nos “Washington Wizards” tornou-se penoso vê-lo reduzido à condição de “mero humano” que já mal conseguia saltar mais alto do que a habitual lateral esquerda da Selecção.
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Eu tenho sorte, nunca gostei de álcool, nem de tabaco, nem cafeína, nem sequer consumo açúcar refinado. Durmo 8 horas por dia, ando uns 30 quilômetros a pé todas as semanas, o meu avô (Materno) viveu até aos 95, e a minha Mãe provavelmente é a octogenária mais bonita do Mundo.
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E no entanto, já “sofri” uma apendicite aguda, remoção das vértebras coccígeas, traumas em ambas as patelas, dentes de siso num estado horrível tendência para a osteoporose, dois tumores pré-cancerígenos nos deltoides, trombose da veia cava inferior, dois discos intervertebrais prolapsados (com “douleurs exquises “e crónicas pós-trombose…) , Aerofagia aguda (esta até foi útil…), etc, etc, etc.
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Em, parte, isto tem a ver com a insensatez da juventude: Consumir demasiad(íssim)a Coca-Cola, fazer tudo a correr (pobres rótulas), injecções de cortisona na coifa dos rotadores para poder continuar a praticar desporto, consumo excessivo de Tetraciclina na minha adolescência, etc. Mas em parte, também são “defeitos” congénitos. Como diriam as mulheres à frente do espelho, “só posso fazer o melhor com aquilo que DEUS me deu…”
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O problema das meninas bonitas, é que como lhes fizeram as “vénias” e cortes todas, elas (e isto é tão comum nas mulheres após os 40) numa “viagem de ego” pseudo-emancipatória, começam a convencer-se de que serão a excepção à regra.
Sim, as mulheres de meia-idade são como os pugilistas a sofrer de demência neurodegenerativa, só dizem disparates quando à sua condição física. Pessoalmente, culpo os refrões das canções da Ana Malhoa por terem “germinado” uma inteira gerações de “cavalheiras gerontofóbicas” que cada sílaba delas, denuncia uma tremenda insegurança existencial.
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Claro, é fácil(para mim) falar, deste lado da “barreira cromossómica“, afinal de contas… 20 vezes mais Testosterona, pele com o dobro da espessura, o dobro do colagéneo e metade da gordura corporal.
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Disse-o e repito-o, nascer homem é muito mais (socialmente)conveniente e fácil de gerir, não admira que hajam tantas “butches“. Eu costumava dizer isso, porque só a ideia de ter que depilar as pernas já me parecia uma tremenda pasmaceira, quando eu até para fazer a barba já tenho preguiça.
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Mas ontem passei à frente dum salão de estética, e quando vi o preçário para umas coisas chamadas “sunligths” e “contrastes“, percebi o quão difícil (e dispendioso é ser mulher à beira de 2023. Não admira que Marilyn Monroe, Betty Grable e Lauren Bacall, todas elas quisessem casar com um milionário. Embora… um milhão já não as leva tão longe em 2022 quanto as levava em 1953…
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Mas a decadência vem por todos nós (excepto, talvez, pela Sílvia Rizzo, aparentemente…), eu não sou o mesmo homem que era em 2013, quanto mais o de 1998. Isto (o corpo humano) é um instrumento muito delicado, frágil, e por vezes, também é muito “teimoso”.
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Não me posso queixar, à beira dos 50, quase não tenho cabelos brancos, e a minha circulação sanguínea é muito boa, por vezes, até demasiado, em virtude do “paiol” de anticoagulantes que se “albergou” em mim).
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Sinceramente, o que me incomoda mais, são mesmo os pelos brancos. Se eu não fizer a barba durante 15 dias, olho-me ao espelho, e a minha cara parece a virilha de uma Ursa Polar, em plena depressão pós-parto.
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É bizarro ver mulheres de 50 anos que se vestem com as roupas das filhas (pior que isso, só mesmo os jornalistas daquele diário desportivo que bate RECORD(es) que apesar de terem 50 anos, ainda se vestem (e penteiam) como se fossem alunos de liceu ou “rock-rollers” duma garagem em Queijas… E tal como Roger Daltrey, também eles, não têm a mínima concepção do que são erros de concordância.
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Há uns tempos, uma conhecida beldade do nosso “jet-set” começou a ter comportamentos bizarros, aparentemente, andava bêbada, tinha acidentes de viação (tecnicamente, acho que ela estava a estacionar o carro), discutia com o marido (incrível densidade capilar, deve ser “arraçado” de Filipe Vieira…), proporcionava um péssimo ambiente para os filhos, gastava fortunas em advogados, etc.
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Geralmente, os homens quando percebem que passaram os seus anos de maior capacidade de gerar riqueza, a sua tendência, é para “consolidar” e reduzir despesas. Já “elas”, pensam que o vinho(e não só) será sempre de borla.
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Quando perguntei às minhas amigas, o que teria precipitado todo esse tumulto na vida da ex-beldade. Disseram-me que ela estava a entrar na “fase da decadência” (na altura, achei essa “rotulação” deprimente, sobretudo, vinda de outras mulheres).
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E provavelmente, essa decrepitude teria despoletado menos ofertas de trabalho, e presumo, que alguma… “crise existencial” e perda de identidade? Depois, andou por aí “amparada” por essas duas “muletas” das mulheres com mais de 35 anos, o “femi-populismo” e o “vitimismo“.
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Pessoalmente, nunca lhe achei grande piada, toda aquela simpatia transbordante, sempre me pareceu artificial. Eu nos anos 90, era mais fã da Sofia Sá da Bandeira e da Paula Moura Pinheiro.
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Os ‘Maricanos têm uma expressão que é “daddy issues“, e pessoalmente, adoro quando vejo miúdas meterem no instagram fotos abraçadas aos papás, a dançar com eles, etc. Talvez por essa razão (essa, e os seus Semitendinosos), simpatize tanto com a Fátima Pinto.
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Mas a Fátima parece ser uma moça esclarecida e com noção. Mas o que reparo em algumas mulheres, é que elas têm 25, 30, 35, 40 anos, mas continuam a comportar-se, como se ainda tivessem 16 aninhos, e como se todos os homens com que se cruzassem estivessem obrigados a tratá-las como se elas ainda fossem as “Princesinhas do Papá“.
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Pessoalmente, não posso censurar qualquer Pai que mime a sua princesa. DEUS queira, um dia também o farei, mas com o “previso”, de que ela terá de compreender, que “Papá” só há um, e não pode alimentar “expectativas irrealistas” quanto aos homens que irá conhecer, pois o “Papá” é sangue, enquanto qualquer “macho significativo” com que venha a “confraternizar”, será para todos os efeitos, um desconhecido com a qual ela terá mais empatia (ou falta de perspicácia…).
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Assim que ela nascer, vou logo comprar uma caçadeira para meter os “gabirus” todos em sentido”
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Há alguns tipos de raparigas que melhor se ajustam, adaptam e triunfam no “Mundo dos Homens“. Não é o perfil ideal (esse é o das Sociais Democratas Egitanienses), mas um deles, são as moças espertas que não se importam de se apresentar como sendo umas tolinhas adoráveis (espécie indígena ao Litoral Alentejano).
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Uma espécie de Marilyn Monroes, de “montra” à mentecapta, mas com um “forro intelectual” absolutamente acima da média. Caladinhas, quietinhas, sorridentes, (aparentemente)humildes, discretas, mas sempre com aqueles “radares” (olhos e ouvidos) ligados, a captar e a “computar” tudo.
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Nunca subestime uma Alentejana, pois elas adormecem com os olhos abertos, e acordam sempre antes de nós… Ser mais esperto do que uma Alentejana, é como tentar ganhar uma partida de Xadrez a um computador com um “Hexa Core” da AMD.
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Já conheci mulheres, entre os seus 25 e 40, que sem dúvida que seria de uma enorme pedagogia que um homem as olhasse (assim o fiz) nos olhos e lhes dissesse… “NÃO!“. E por vezes, não chega, é preciso agarrar-lhes no braço (o Braquial é um excelente começo) e “chocalhá-las” um pouco, de modo a que percebam, que o “Papá” já não está ali, o liceu terminou e o resto da vida vai começar. E nela, há limites para tudo.
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Reparei inclusive, que essas “Meninas do Papá”, afastam homens como eu, quando lhes dizememos nos olhos que “o baile acabou“. Preferindo elas antes a companhia de homens submissos e “avaginados” que lhes fazem as vontades todas.
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Nos seus 30s, começam a ficar com “braços à courato” (anteriormente tinham “braços à Tatiana“) e um “bojo” no abdómen inferior ao qual eu jocosamente classificaria, como “hipertrofia barrigal“. E essas são aquelas que fumam que nem uma mina de carvão em Liverpool, imagino se não fossem tabagistas…
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Poder-se-ia qualificar o narcisismo como uma característica feminina, e todos nós homens temos um lado feminino, seja ele a vaidade, a cautela, a sensatez, a profilaxia, etc. Ser “mulher” pode ser útil, excepto talvez… a jogar Xadrez, a arrancar num semáforo, ou a tentar debater ambientalismo ou os ciclos eleitorais… E com elas, quanto menos se falar sobre Matemática, Engenharia e Arquitetura, melhor…
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Sempre achei que os homens e as mulheres ficam bem juntos, pois têm características de personalidade diferentes, e em parceria complementam-se e aprendem uns com os outros. Por alguma razão, eu pedia sempre à minha Mãe para me arranjar apenas mulheres como tutoras.
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Havia uma (em Santo António de Cavaleiros), que eu começava a fazer-lhe festinhas na articulação rádio-cárpica, e ela expulsou-me. Pudera, era explicadora de Português e eu ficava a fazer-lhe perguntas sobre o seu osso Pisiforme… Claro, pedi desculpas, e as aulas continuaram (infelizmente).
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As mulheres parecem ter uma menor capacidade de concentração mental do que nós, quase como que, quando comparadas connosco, sofressem de um “défice de atenção” ou de “agressividade intelectual”, dispersam-se muito fácilmente. Já para não falar, de uma “relativa” carência de resiliência. Mas também, diga-se, há por aí uns futebolistas, que mal sofrem um golo, jogam como se fossem mulheres até ao apito final.
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Por alguma razão, as adeptas dizem “os nossos rapazes ontem jogaram de salto alto” Eu sempre fui daqueles que defendem, que as moças deviam andar de Havaianas o ano todo, portanto, comigo, elas jogam sempre bom futebol. Ok, uns saltos de cortiça (ou de corda) também têm a sua piada no final da Primavera.
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Cristiano Ronaldo tem tido comportamentos “estranhos”, quase que semelhantes a uma mulher decadente que está convencida de que ainda é aquela “pita” que ainda ontem (em 1992) andava na pista de dança a abanar o “material” todo ao som de “Dancing Queen“.
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Há parecenças, tal como as ex-bonitas activam os seus “mecanismo de defesa” (na maioria dos casos, uma arrogância petulante e “bélica“) de modo a que somente os “avaginados” se abeirem delas. Também Ronaldo, parece (Sr. Procurador, isto não é uma afirmação) que optam por se rodear por colaboradores, que cada vez que abrem a boca, parecem ser “relações públicas” que rodeiam o (ex)craque e lhe enchem o ego ao ponto dele perder noção da realidade.
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Um homem que vive “isolado” da vida real, a dada altura, nem saberá o preço de uma carcaça (21 cêntimos!), quanto mais, ter noção da sua mortalidade.
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Eu lembro-me, de que Figo não era titular com José Mourinho no Inter, mas Ronaldo não quer (aparentemente) aceitar a perda de influência. Ele quer ser “bonita” e “badalada” para sempre. Como cantariam os “Garbage“… “Pretend you’re anything… just to be adored. And what you need Is what you get. Stupid girl! All you had you wasted”
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A tragédia deste ocaso do Cristian(ism)o, é que ele é da sua própria autoria. Primeiro, decidiu não fazer a pré-época, e depois, em vez de ficar calado à espera da sua oportunidade, decidiu incompatibilizar-se com o Clube.
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E eu suponho, que a razão pela qual antagonizou o Clube, foi porque pensou que se podia dar a tal luxo, pois teria 1001 “vaginados” à sua espera na Selecção. Mas aparentemente, ao Engenheiro, cresceram-lhe (ou caíram-lhe) um par de “glândulas“, e não daquelas que eu prefiro ver numa “fresta” em vez de uma “varanda” (menos, meninas, menos…).
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Ronaldo, é como aquelas meninas (já não tão meninas…) que têm o namorado, mas também têm um “amigo colorido” (vê lá onde metes o “pincel”, homem!) em “stand-by“, e se com o passar dos anos, o charme dela se esbater, o namorado começa a ser menos tolerante para com as “birras” delas.
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Ela julgando ter uma opção de lado, rompe com o namorado, e vai a correr para os braços do “amigo”. Só que o amigo tem olhos, e ele depressa percebe, que a ” veraneante venustidade” de 1992… em 2022 está reduzida a “ruínas“, e o inverno promete uma frigidez cada vez mais austera… Um verão Indiano ele ainda aturaria, mas passar Dezembro na “Sibéria” não interessa a ninguém…
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Como diria Ronald William Miller, “se eu quisesse aturar idiotas, já teria tido duas filhas!”
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E é então, que ela pensa, que afinal, o que lhe aconteceu no “Clube”/Namorado, não foi excepcional, mas possivelmente um padrão que surgiu mais depressa do que seria de esperar. Como diriam os sábios “a vida são 2 dias…”
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Na minha óptica, o problema de Ronaldo, foi a ausência de uma forte influência masculina, alguém que fosse severo e disciplinador, que lhe incutisse regras e alguma estrutura. Não me surpreende, que um rapaz que foi criado por 3 mulheres, tenha comportamentos petulantes, intempestivos, ciumentos, invejosos, etc. Se ao menos tivesse sido criado por 3 Alentejanas…
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Ronaldo devia perceber, que é possível recuperar parte do prestígio (e competência futebolística) que tinha até há pouco tempo. Para isso, só tem que entender, que por vezes, a melhor comunicação é o silêncio, discrição, humildade e “contricção“, sobretudo, quando atravessa um momento de menor fulgor.
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Quando à velocidade de reacção, a explosividade (mas ainda salta mais do que 6 “Brunas” e 12 “Marchões“…) e a resistência aeróbica o começam a abandonar, ele tem que ter a maturidade e independência de pensamento (apesar da “coterie” de “Relações Públicas” em seu redor) para perceber, que uma “matrafona” não pode andar de nariz em pé como se ainda tivesse 16 aninhos.
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Escrito de outra forma, Ronaldo tem que se comportar de acordo com a sua idade (a cronológica, pois só quem chumbou em Ciências da Natureza é que acredita nos seus supostos 23 de idade biológica).
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Que pensa Ronaldo de Gonçalo Ramos? Felizmente, não tenho a engenharia mental de uma mulher de meia-idade (embora tenha assimilado o seu cinismo), nem nunca fui de invejar outros homens (okay, em 1995 referi-me a Antonio Banderas como um “paneleiro“, mas foi só dessa vez), mas bem sei, como “elas” cospem veneno quando começa a surgir uma nova pita, mais bonita, mais jovem e mais popular.
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Quando alguém ainda se considera um “Deus” – blasfémias essas que as semi-letradas “manas” vão alimentado com discursos a roçar os de uma seita religiosa / culto da personalidade à qual sucumbem milhões de rapazinhos homossexuais latentes, que em vez de se acharem os maiores, preferem antes idolatrar outro homem. Patético, é o que dá não terem um homem exemplar em seu redor durante a adolescência – não será fácil aceitar que lhe “cortaram as asas.
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(e depois, ainda dizem que Thomas Wolfe escrevia parágrafos demasiado extensos… mas tinha um vocabulário fabuloso, claramente, não era Abrantino…)
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Objectivamente, Ronaldo atleticamente não é o jogador que era em 2013, mas não será vastamente inferior ao de há 1 ano. Na minha óptica, os seus principais problemas nem sequer têm a ver com a sua condição física, mas sim a sua falta de ritmo de jogo (o que é diferente da sua forma física) e um natural défice de confiança. Até acho, que todo o papaguear dos seus “sicofantas” só lhe colocam maior pressão em cima.
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Um atleta sensato, sabe que só deve falar no fim das competições, e preferencialmente, só se tiver ganho, pois os Portugueses parecem ser mestres nas artes do “refluxo gastroesofágico” e da “paranóia” após as derrotas.
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O que ele precisa, é de aliviar essa pressão toda, pedir às “cabras” (e aos “cabrões“) que se calem e lhe criem um ambiente consentâneo à sua recuperação anímica e psíquica. E se a mente estiver bem, ele só precisa de ser paciente, e mais cedo ou mais tarde, irá voltar a jogar, e com isso irá melhorar a sua forma e confiança.
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Eu quando era puto e queria estudar, trancava-me no meu quarto, puxava o estore para baixo, e no silêncio e escuridão repetia (vezes em conta) em voz alta o que vinha nos manuais escolares. Ainda hoje, o São João de Brito chora a ausência do melhor aluno que alguma vez tiveram em linguísticas, história, teologia e anatomia.
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Agora, inimizar todos aqueles que se atreverem a dizer “NÃO!!!” à “Menina” só irá piorar as coisas. Se não percebe isso, é porque é estúpido, ou estará “embriagado” em demasiados elogios e “vénias” feitas por um cortejo de “vigaristas“, “vacas apedeutas” e um convénio planetário de “latentes” que o idolatram.
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No fundo, o “Cristianismo” é um pouco como o benfiquismo, no sentido, em que conheço mulheres que alegam ser lampionas ferrenhas, mas depois, admitem que nada percebem de futebol. Lá está, isso é como um mulherengo que pensa que o clitoris fica 10 centímetros abaixo donde na realidade está “domiciliado” há anos. Como diria Jerôme Brocheré de Dorléac, “se não lhe sabes a «morada»… nem lhes batas à «porta»”
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As gerações mais jovens parecem gravitar de forma “patológica” na direcção da popularidade e da fama. Acredito que muitos sejam do benfica não por causa de Fernando Chalana, mas sim por ser a instituição desportiva de maior dimensão social (e criminal?) neste País. Há pessoas assim, gostam de se “agregar” ao que é célebre, independente dos méritos dessa pessoa ou instituição.
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Cristiano Ronaldo foi um dos maiores jogadores e atletas de todos os tempos, e mesmo na sua actual e diminuída condição semi-engelhada, continuo a achar que em condições ideais, será ainda um dos melhores do Mundo, mas há muito que deixou de ser um produto futebolístico, para ser um produto de marketing. Hemingway, na minha opinião, também deve muita da sua perdurante fama ao mito em redor da sua personalidade, mais do que pela qualidade da sua escrita.
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Se eu fosse Ronaldo, despedia 90% das pessoas em meu redor, contratava o melhor psicólogo do Mundo, e desaparecia das redes sociais durante uns meses. “Silêncio” e “reinvenção” seriam as palavras de ordem. Mas pedir isso a um ex aluno da Escola Básica de Telheiras talvez seja irrealista.
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Não há nada de errado em ser-se popular, sobretudo, quando isso pode ser monetizado, pois… para que estamos nós neste Mundo, senão para propagar a espécie e se possível, dar-lhes mais condições do que nós próprios tivemos? Na minha opinião, Ronaldo é um exemplo medíocre para os seus filhos, porque não se comporta como um homem adulto “normal”.
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Se eu acredito que temos uma grande Selecção? Sinceramente não acho. Bem vejo que adeptos e imprensa (Nacional e estrangeira) têm difundido essa ideia de que esta Selecção tem uma qualidade fora do comum para a nossa bitola habitual. Mas eu não concordo, pois há 20 anos já tivemos Luís Figo, Rui Costa, Sérgio Conceição, Paulo Sousa, Vítor Baía, Jorge Costa, Fernando Couto e Pauleta.
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O que é verdade, é que desde 2004, há uma maior “Europeização” da nossa mercadoria futebolística, e como resultado, os nossos jogadores jogam em campeonatos mais exigentes e com melhores treinadores.
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Em 1986, quando Mike Tyson demoliu Trevor Berbick, os jornalistas e adeptos depressa “ungiram” Tyson de “fenómeno” (e que ele foi, mas somente entre 1985 e 1989). Mas a retrospectiva demonstra, que Berbick pós-1986 já era uma “força gasta“..
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A questão aqui, é se após os 6-1, Portugal é assim tão bom, ou a Suíça é que é assim tão má? No meu entendimento, a Suíça teve uma péssima abordagem ao jogo, e por essa razão, fizeram Portugal parecer um “Tyson”.
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Conheço João Cancelo desde que ele era um fedelho cheio de “pelo na venta”, e sempre disse (e escrevi) que ele iria ser o melhor lateral direito Português, mesmo quando as “tontas” elogiavam Cédric Soares… Por razões que não irei revelar, tenho uma tremenda empatia humana com o João, não somos mais do que “conhecidos”, mas desejo-lhe sempre o maior dos sucessos.
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Muitos(ok, alguns) estranharam a sua suplência versus Suíça. Se Fernando Santos for perspicaz, eu creio que Cancelo no banco neste último jogo, teve mais a ver com as características dos Suíços do que com um abaixamento(que é real) de forma de Cancelo neste Mundial. Penso que ele irá regressar à titularidade, mais cedo ou mais tarde.
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Os incautos e ébrios já dizem que Marrocos são “favas contadas“. Marrocos pode não ser uma superpotência, mas também, não precisam de o ser, basta que não nos dêem o espaço todo que os Suíços nos deram, e logo aí, veremos que não há quaisquer “Tysons” na FPF. E penso que o Seleccionador de Marrocos é argucioso o suficiente para perceber os erros que a Suíça cometeu.
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Sim, Portugal ganhou à Suíça por 6-1, pois… e a Espanha também ganhou à Costa Rica por 7-0, e pouco depois, foi eliminada pelo Japão, e agora, até já escrevem (na imprensa) que a Espanha não tem talentos acima da média… quem nos dera a nós, ter um Pedri, um Gavi (e uma Princesa Leonor! Mas temos uma Kelly Bailey, o que também, já não é mau) e um Ansu Fati…
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Eu não ligo nenhuma à Selecção, só gosto mesmo de ouvir o Hino Nacional. Embora, hajam (em teoria) 3 “prazeres” imensos nestes certames, um deles é ver Portugal vencer tudo, outro é ver a Espanha ser eliminada, e ainda outro, é ver a Inglaterra ser “despachada”, sobretudo, se pela enésima vez, a imprensa Inglesa se convencer de que (mais uma vez) têm a melhor secção de sempre.
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Adorei o Euro 2004, Portugal picou o bilhete à Espanha e à Inglaterra, foi sublime. E eu fui para o Marquês celebrar. E até lá chegar, cruzei-me com incontáveis bêbados na Avenida Fontes Pereira de Melo, provavelmente, “lampiões” (oh sim, a “cadela” já andava à solta…) na sua maioria. Um deles até me tentou abraçar (“in vino veritas…“) e começou a fazer festinhas à minha gravata (admito que era bonita, com lista diagonais cinzentas, negras e azuis escuras).
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Ominosos lampiões, devia haver uma lei… mas pelo que sei, nessa noite, houve muito menos casos de violência doméstica, menos roubos de “Bolsas Birkin” e sandálias Manolo Blahnik, e foram arrombadas menos moradias entre o Cemitério da Luz e o Jardim Zoológico de Lisboa…
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Eu sempre fui da opinião, que as mulheres bem-formadas, como regra geral, dão boas “Relações Públicas“, veja-se o caso da… “Matilde das Décolletages” no Jamor. E por isso, quando sou mal atendido por uma “cabra” qualquer num estabelecimento comercial, eu costumo sempre sugerir: “Olhe… ou a Sra vai tirar um curso de relações públicas, ou nunca irá arranjar um emprego melhor que este…“.
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Já reparou como “as feias” são sempre as mais antipáticas e menos sociáveis? Lá está, são os tais “mecanismos de defesa“. Porra, o José Mourinho entre 2000 e 2012, quando se via ao espelho devia ver algum gárgula mesopotâmico… Mostrem-me uma lindona enjoada, pois até hoje, as neuróticas que conheci tinham todas bexigas na cara ou as mamas “partidas”.
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Repare nas manas do “Narciso de Santo António“? Como costuma dizer a Mãe, ela é toda… “escangalhada“, não admira que haja tanta agressividade naqueles “discursos”. Percebem tanto de relações públicas quanto eu percebo de Tricomoníases. E.. espero nunca vir a perceber!
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Boa sorte para Portugal, mas se a “namorada” falhar, sempre teremos a Kelly Bailey (“dig it, the dancing queen!“) em “stand-by“.
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Parque das Nações,
Sexta-Feira, 9 de Dezembro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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