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Caríssima Dra Liliputiana Lapin, “Lili”
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Espero não eu, que vós atendei a todas as minhas “pretensões” ou “clamores”, mas independentemente disso… Tendes vós que em mim acreditar quando vos relato e…
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…Imploro-vos pelo seu enfoque. Alugai-me os vossos olhos, arrendai-me o vosso devotamento, para que uma hipótese ínfima ainda assim tenha eu, de a demover e sensibilizar, minha caríssima e solene Santadrina.
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A minha Matriarca sempre me disse, que comer cenouras tornava os olhos mais bonitos. A julgar por si, reverenciada “Lili”, deve ter comido todas as cenouras que encontrou entre Ribeira de Odelouca e Brejos da Carregueira de Baixo…
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E faz bem, pois a sua “ídolo” (uma de várias…), a Sra Marilyn Monroe também ela era “louca” por comer 5 ou 6 cenouras cruas a cada refeição, ela até alegava que devia ser “parte Lapin”
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Moças mil sentam-se em frente aos espelhos, matina após matina, e lamentam-se do seu valor e potencial, alegando que somente podem optimizar ao máximo, aquilo que DEUS lhes deu. Sendo que no caso da Lili, ao que apregoam os bardos Alentejanos… A menina Lapin olha-se ao espelho, dilúculo após dilúculo e exclama… “Ohhhh, DEUS deve gostar tanto de mim!!!!“.
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Há pequenas, que na ausência de fé, olham na direcção do “bom livro“, já a Lili, basta ver-se ao espelho para sentir uma(ou duas) epifania religiosa.
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Indubitavelmente, a Lili será provinda e progénita de uma “Deusa Maior”. Ainda que… “polvilhada” com uma “suspicácia” tipicamente “Supra-Tejana”.
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Inclusive, foi-me dito, que quando a sua Mãe a quis trazer para Lisboa para estudar, a Lili terá dito, “deixar o Alentejo para ir viver para Lisboa??? Mais depressa teria interesse em ir ao dentista…”
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Na verdade, Dra Lili, nem tudo é Lisboa é mau.. Na Sardenha, antigamente, quando alguém era chato, diziam-lhe “vai para o inferno!!!“, mas como isso não era prático, nos anos 40 desenvolveram o coloquialismo de.. “vai para a Califórnia…“.
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No mesmo sentido, em Lisboa costumava-se dizer “vai pró Carvalho“, ou “o Diabo que te carregue!!“. Mas cada vez mais, nos últimos 15 anos, a malta aprendeu a dizer “vai pró Seixal!!!”
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BRITTNEY POR NOME / BIEBER POR NATUREZA:
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Recentemente, as “vulvas moles” começaram a lamuriar-se pelo facto de a “Sra” Brittney Griner ter sido “trancanfiada” numa choldra na Mordóvia que alegadamente é infernal.
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Sabe que mais lhe digo? Eu nem 10 aninhos tinha em 1985, e a minha Mãe chamou-me de lado e teve uma conversa muito séria comigo, explicando-me o que era a SIDA, e como se transmitia, e também, o que eram os estupefacientes. E como bem deve saber, eu nem em açúcar refinado toco, quanto mais em drogas.
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Essa “palestra Matriarcal” funcionou na perfeição, pois eu apesar de ter alguns conhecidos que infelizmente são ex-toxicodependentes, eu, graças a DEUS, nunca tive qualquer interesse nisso. Eu entendo que as pessoas gostem de chocolates e de Pizza, agora de cocaína…
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E apesar de eu ser hiper-mulherengo (como aliás, não lhe deve ter escapado…), nem sequer sou especialmente promíscuo, pois tenho demasiado respeito pela minha próstata, e um medo angustiante de injecções de Penicilina e Ceftriaxona.
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Até porque, sempre tive Urologistas e Andrologistas muito severos, e a ideia de mais um desses a apertar-me o “material” e a indagar.. “Santiago, tens-te portado bem? De certeza, rapaz??!!“, é seguramente uma experiência a não repetir. Ao menos na tropa, tinham umas enfermeiras bonitas para vir fazer a “inspecção”.
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Quanto à “Sra” Griner, eu não gosto especialmente de pessoas pouco patrióticas (não confundir com “Nacionalismo bacoco“), nem de mulheres que não se revêem na sua própria feminilidade, e curiosamente, uma considerável % das (supostas) “feministas” parecem declinar os seus charmes naturais, preferindo antes um estilo à… “adolescente grunho“.
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Afinal, que hei de (sabia que o “filho da Dolores” escreve isto com um hífen?) eu pensar, de uma mulher saudável que se submete a uma mastectomia bilateral de modo a alimentar (presumo eu) uma “fantasia dismórfica” de que na realidade é um rapazinho adolescente? E bem feio(a)s por sinal. Ao menos nas novelas de Gore Vidal, as “trans” pareciam-se com a Raquel Welch…
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Na próxima vida, eu talvez não me importasse demasiado de me parecer com Sean Connery ou Oliver Reed, agora estas lésbicas que se parecem com o Justin Bieber… só podem ser mesmo “dementes”. E não, “só podem ser” não é uma afirmação, Sr. Procurador….
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As minhas desculpas com a gramática errática, cara Lili, mas há cada vez mais “não-Binários” (sobretudo, na RTP e na “Administração Biden“), que um gajo já tem que andar munido de um dicionário de pronomes… Eu quando ouvi falar em “Binários” pela primeira vez, até pensei que tinha algo a ver com televisores. Eu nem sequer sei o que é uma “entrada HDMI…” abençoadas as moçoilas da Worten que tudo me explicam.
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Mas olhe, uma vez, veio cá um gajo da TV Cabo, enfiou o cabo da televisão na entrada para o rádio, e depois disse que não percebia por que raio não tinha recepção… Eu há muito que suspeito, que 66% dos gajos nessa empresa, são todos uns Lampiões. No outro dia, veio cá um jovem da Worten que só falava do “Palha” e do “Matheus“, vi logo que era “gente boa”… Fartou-se foi de dizer mal do Fernando Santos…
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Sabe, eu gosto de mulheres que gostam de ser mulheres, e dupla mastectomias a seios saudáveis são obscenas (e pouco éticas) quando há milhões de mulheres de meia-idade que sofrem de cancro da mama, e outra escolha não têm que não seja em contravontade removerem as mamas.
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Portanto, para mim, a pouco patriótica, “drogada” e arrapazada “Sra” Griner, fez mal em ir parar a uma choldra na Mordóvia, por mim, penitência apropriada, seria antes ser “encarcerada” no Estádio da Luz. Eu costumava ir à Luz duas vezes por ano, e era horrível, traumático, sobretudo para os meus tímpanos. Tocavam músicas horripilantes antes do jogo, e 90% dos adeptos tratavam toda a gente por “Tu” ou “Mano“. Quando um desconhecido me trata por “Tu“, eu respondo logo, “ah, você é do benfica…“. “Como adivinhas-te, mano???!!”
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A MAIS BONITA ENTRE MIL:
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Há muitos anos, num almoço (no” Arranhó“), uma colega (“a Cartomante da Malveira“) sua, enquanto conversávamos sobre assuntos variados, disse-me (sem que nada o fizesse prever) que… “a Lili(putiana Lapin) é a mais bonita que temos por lá”
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Era um restaurante porreiro, a malta sentava-se no bar e discutia assuntos eminentemente intelectuais, tais como… por que razão, Luciano Spalletti não metia Francesco Totti a jogar na sua posição habitual na AS Roma, e debatíamos igualmente a etimologia do nome “Deborah SECCO“. Sim, éramos um verdadeiro “Clube dos Pensadores…“. Só faltou aparecer por lá o Professor Manuel Sérgio.
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Durante meses, nas minhas incursões ao “Castelo Verde-e-Branco“, sempre que avistava uma desconhecida com formosura acima da média, questionava-me, “será aquela, a tal? A mais bela entre mil?“. Abeirava-me dessas “renques” e ouvia as suas conversas, na esperança de ouvir um nome Cristão que rimasse com “Traquitana… Perlimpinpin“. Algumas nem aias do Castelo eram. Cruzei-me com hospedeiras (com saltos altos que faziam sons semelhantes a éguas a trote). Em privado não sei, talvez fossem umas autênticas “mulas“…
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Uma vez, até me aventurei a esse “covil da iniquidade” que era o… “3º andar“. Um verdadeiro antro de putas, mafiosos (de 3ª categoria), incompetentes e pseudo-advogadas. Uma verdadeira sodoma e gomorra Lisboeta, e sim, até a “Puta da Babilónia” (a “Dra Renata Maddox“) por ali andava, permanentemente de joelhos a suplicar e a permanecer, a ajoelhar, a rogar e a perdurar, a genuflectir, a implorar, e a persistir. Quem dera a Darwin poder estudar alguém assim, com sangue tão frio (ela tinha sempre os pés gelados…) e instintos tão apurados.
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Nessa romaria ao 3º andar, dei de cara com a “maPUTA“, ou lá como se chamam as “mundanas” naturais de Lourenço Marques. Percebi que havia ali uma mistura (aprazível) de sangue Indiano e Moçambicano (“rememorante” de outras bonitezas exóticas), e ponderei, “se esta fosse a tal Lili, por mim, estaria muito bem…”
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Inquiri sobre o seu(dela) sobrenome, na esperança de algo que versasse com “Fifi“, “Titi“, “Pipi“, etc. Para minha eterna desilusão, o seu nome era outro, e a sua(dela) postura era (inobstante a sua idade) a… “d’une jeune diva“. Sabe, eu não sou muito dessas modernices. Pessoalmente, não quero saber de “Divas“, prefiro antes um bom… divã onde possa passar pelas brasas após um farto repasto. Mas diga-se, essa “Moçambicana” tinha excelente gosto em sapatos, a “Cesar o que é de César…”
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Inicialmente, até alcunhei essa “MaPUTA” de… “Camarão Selvagem Moçambicana“, apesar de tão maléfica ela ser para o meu colesterol. Era decididamente rude e presunçosa, uma verdadeira cabra com indisfarçáveis “tiques Lisboetas”. Não admira que se queixem tanto do Colonialismo, aparentemente, exportámos para lá o que de mais pernóstico afligia as nossas moças.
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A PEQUENA ALDRABONA:
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Recordo-me bem, da primeira vez que estive “olhos nos olhos” com a Lili. Foi em Odivelas. Pensei numa piada ou duas para quebrar o gelo, e de vós me abeirei. A “tropicalidade” do meu humor não viria a provar-se necessária, pois a Lili de frígida nada tinha (era uma autêntica… “caldeira“). Não sei em que liceu andou, mas claramente, não foi no das “Méchantes Ados“.
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Depressa me apercebi que a Lili era diferenciada. Eram os seus olhos… havia neles uma… hiper-perceptividade, sentia-me “despido” de hipotéticas “mendacidades”, tal era o poder desses seus olhos. Eu começava uma frase, e os seus olhos diziam-me que já sabiam como a mesma terminaria. Sim, a Lili era uma pequena deidade com uma perspicácia muito acima da média, sobretudo, para uma mulher.
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E não me passou despercebida a sua inteligência e cultura, o que de certo modo, me surpreendeu, pois sempre tinha ouvido dizer, que as Santiaguenses eram tão obtusas que tinham por hábito comer sopa com um garfo, confundiam filmes de Jean-Louis Trintignant com as aulas de Trignometria, e ficavam com serradura nos olhos por estarem sempre a serrar os cornos.
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Não que eu acredite que a Lili alguma vez os tenha tido (os ditos). Pois aquele(a) que a Lili tiver, dali não quererá sair, senão, seria o mesmo que alguém sair da Hilton para ir trabalhar para as Pousadas de Portugal… Sim, a Lili saberá fidelizá-lo(a)s melhor que a MEO ou a Sport TV.
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A somar a tudo isso, sempre ouvi dizer, que “do Alentejo, só vêm duas coisas, benfiquistas e comunistas“, e convenhamos, a Lili pouco ou nada vez para desaprovar ou desmistificar essa ideia d’uma clivagem na direcção de tudo o que é vermelho e “anacrónico”.
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Ainda assim, um homem perde-se nessas plácidas piscinas que são os seus olhos. Uma(várias) vez(es) fui ao “Castelo Verde-e-Branco” (e isso era quando perdiam ou empatavam metade das “justas”) e não estava para ali virado, estava semi-deprimido, quasi-catatónico (não, minha querida, isto nada tem a ver com a Catalunha…) ou insuficientemente motivado.
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Mas quando com a Lili me cruzava no elevador, eu ficava a olhar para essa cara, tão ronceira e bondosa e com um olhar tão humano e “misericordioso”. E após esses fugazes momentos no ascensor, sentia-me revigorado e calmo, como que se tivesse estado na presença de algo puro, “balsâmico” e alentador. Aquela pequena Musa Alentejana tinha algo de reconfortante e “desintoxicante” no “feitiço” (Bruxas geralmente, é mais no Norte do País. E também em Corroios…) do seu silêncio, da sua inertidade e do seu olhar.
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Quando uma mulher me pede honestidade, eu dou-lhe logo… “aquela opção”, e que consiste em… “eu só minto a mulheres muito bonitas…“, o que as deixa sempre muito, muito, muito confusas mas…. agradadas, pensando, que ou eu serei honesto para com elas, ou no “mínimo”, que irei considerar bonitas.
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Mas… já me apercebi, que por entre sorrisos, simpatia e sedução, as Alentejanas bonitas mentem mais do que uma vendedora de seguros. Perguntei-lhe se era Sportinguista, e a Lili assegurou-me (a mim, e a 99,9% da “Humanidade Lisboeta“) que sim.
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Mas sabe… as pessoas conhecem sempre alguém que conhece aqueloutra, e por esses “graus de separação“, chegamos (inadvertidamente) sempre a alguém que as conhecia antes de aterrarem em Lisboa, e essas dizem logo “Alentejana e Lampiona!“. Bom, eu bem me parecia que algo de jeito(sa) haveria nessa “agremiação“, e não poderia somente ser o recto abdominal da “Patrocínio Restelense“.
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Até me recordo bem dessa conversa:
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– “o meu caro conhece a Lili?“.
– “sim, é Alentejana…“.
– “Isso é curioso, pois a Mãe da Renata Maddox também é Alentejana…“.
– “Porra, mas tu agora também achas que comi a Mãe da Renata???”
– “Epá… Menos, menos!”
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A NINFA CEREBRAL E FRANCÓFONA:
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Sim, havia ali algo de incomum (e daí o encanto), pelo menos, no contexto de uma “dieta” de 15 anos à base de Lisboetas Neuróticas, uma atrás da outra. Quando a conheci, até o meu subconsciente começou a “falar” em Francês. Mal a avistei, e “ele” disse-me logo… “Liliputianà… Oh là là!“. Já o… “va-va-voom“, teria que ficar para outra noite.
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Até lhe digo mais, antes de si, nunca tinha achado grande piada às mulheres bonitas. “Charme” (ou carisma) estava onde eu o encontrava, desde mulheres “narigudas“, passando por neuróticas inseguras, até às mulheres com bexigas e “hálitos de cinzeiro“.
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Até à Lili, as bonitas eram “betinhas” (e confirma-se no seu caso), e eram mentalmente sãs (confere, no seu caso), e muito educadinhas, mas para além de sorrisos, de alegria e de serem “queques” (penso que seria politicamente correcto nestes tempos de “paridade” referir-me a elas como “Quecas“), as bonitas eram na sua maioria… algo tontas, vápidas, fúteis e “vácuas”.
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Por alguma razão, Ronald William Miller costuma dizer “se é feia, é competente de certeza!!!” Eu mal me dei conta, do quão bonita a Lili era, pensei para comigo próprio, “ora ali está seguramente, a mulher mais incompetente de toda a Europa…”
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Mas quando a Lili falava, eu inclinava (“coronalmente”) a cabeça, arqueava as sobrancelhas, franzia os olhos, e pensava… “que raios, esta até tem um cérebro…” Para além de “Embaixadora Alentejana“, o “Sindicato das Bonitas” há muito que devia tê-la como “bastonária”.
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Até porque, de Marketing e… “Relações Públicas” percebe a Lili. Já reparou como todas as bonitinhas dizem sempre “eu não tenho namorado“? É um estereótipo de tal forma enraizado, que eu acredito que haja umas assim… “menos bonitas” que dizem sempre não ter namorados, só para ver se as pessoas assumem “ah, então deve ser bonita“. Sim… vocês baixinhas devem reunir-se todas as Sexta-Feiras no “Barracão das Lindinhas” para delinear um Plano Estratégico de Comunicação para darem com os homens em doidos.
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DECIDIDAMENTE… TALVEZ:
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Doido não diria. Maravilhado e intrigado? Decididamente… talvez!
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Até porque, não há nada mais cativante numa mulher do que a sua “singularidade“. Se um homem quiser “genéricas“, vai mas é à farmácia… e pergunta se têm lá “Corceiras” E comigo, é logo… “Mestre, quero Clavamox, e do bom!!! Os Ácidos Clavulânicos de marca branca venda-os somente aos Lampiões…”
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As “Corceiras” são boas, mas tão somente para aqueles que coxeiam por aí perpetuamente boquiabertos e de olhares turvos pela “Terra da Confusão”.
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Mas a mim, não me passam a perna, até porque, eu tenho (algum) sangue Galego e Egitaniense. E por isso, se a Assunção Esteves me viesse um dia dizer que nunca teve namorados, não seria por aí que eu a acharia toda “lindona“. No máximo, poderia achá-la “cómica” e caricata, não fosse por ela (presumivelmente) cortar o cabelo ao mesmo barbeiro que a Ellen DeGeneres…
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Mas por todas essas suas qualidades que elenquei, cara Lili, e que lhe conferem algum mistério, talvez por essas razões, desde então, sinto um infinito enternecimento (e parcialmente… “paternal”) para consigo, ainda que não “desatenda” nem me abstraia de algumas “transgressões” na sua (in)sociabilidade.
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Rumores sobre si muitos ouvi, radiante Lili, mas nunca lhes liguei nenhuma, até porque, sempre ouvi dizer, que “os amigos não julgam“.
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Não julgam, mas… ironicamente, no meu caso, a maioria dos meus colegas no ensino secundário, acho que foram todos “trabalhar” para o Ministério Público. E houve um, que até pior desfecho teve, esse foi mesmo para Vice-Primeiro-Ministro de Portugal. Fez ele bem, supostamente, até comprou dicionário para saber o que queria dizer “irrevogabilidade“. Alegadamente (de acordo com Herman Wouk), Hitler fez a mesma coisa em Abril de 1945. E remeto-me apenas e somente a esse paralelo.
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E de qualquer forma, qual Homo Sapiens com Duplo Cromossoma X passou pelo 3º andar do “Castelo Verde-e-Branco” sem ficar com a sua reputação semi-conspurcada? Se fosse a crer nisso tudo, nem com aquela ex-recepcionista alts eu me daria bem.
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E não são só as reputações, é o clima de inveja e maledicência (que eu fiz o meu melhor por incentivar e contribuir…) que ali reside, sobretudo, entre as mulheres. Sim, há ali matéria-prima para 30 novelas, e nenhuma delas aconselhável a crianças pré-Primeira Comunhão.
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Os interesses da Lili eram multifacetados, cinema, literatura (a maioria da qual, uma pasmaceira, autênticos “placebos”. Até aposto que já comprou o novo livro da Srª Obama…), e até de desporto gostava. A Lili até me contou, que chegou a ser praticante de atletismo pela Selecção Nacional Alentejana.
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Pessoalmente, apesar de crer que a Lii tem umas coxas ideais para a corrida, não acredito que uma Alentejana consiga ou queira correr, a menos, que seja atrás duma carrinha dos gelados. Eu sou Lisboeta, e por isso, só corro quando vejo um carro-patrulha ou então, quando me deparo com cartas da Autoridade Tributária e Aduaneira na minha caixa de correio.
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Aí sim, eu desato logo a fugir. Como se diz em Santo André, “vou logo a cavalo pela serra acima!“, o que sempre achei estranho, pois que eu saiba, em Santo André não há qualquer serra. As Santadrinas devem ter bons cavalos, se conseguem chegar até à Serra de Grândola…
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Talvez seja difícil encontrar baixinhas bonitas no Alentejo que sejam honestas, mais difícil inclusive do que encontrar agnósticos em comícios da Democracia Cristã.
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Não quero me alongar muito nesta prosa, pois sei que essa (jovem)Senhora está decidida a ir ver esse novo triunfo da 7ª Arte, “The Cocaine Bear“. Inclusive, uma vez, perguntei-lhe se no Alentejo havia ursos. E a Lili esclareceu-me que havia poucos (mas com um “lobby sindical” fortíssimo), mas que em Lisboa havia ursos, camelos, cabrões (atenção, que isto são essencialmente bodes de grande porte…) e para sua surpresa, em Lisboa encontrou mais burros e bois do que alguma vez pensou existirem no Alentejo.
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Consigo não me atrevo a meter, pois já a vi… “indisposta”, e é sabido que sabe Kung Fu, ou mais especificamente, o estilo derivado por si criado, o… “Lili Fu“. Observei-a de perto, e os seus punhos (e não só…) quando fechados assemelham-se a pequenas embalagens de fiambre Alentejano… E além disso, é consabido, que anda sempre “resguardada” pelo seu gato, o “Sr Estevão Miau”
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Faz bem em manter distância das Lisboetas e Corroienses, até porque… há algo de “virulento” e “insidioso” por estas bandas, até as Brasileiras quando por cá assentam arraiais, parece que ficam “malucas“. Geralmente, as Esteticistas costumam ser mulheres afeminadas e bastante desinibidas (“carnalmente” versando), peritas na cultura da beleza e estética, e potenciadas ao máximo da sua sensualidade.
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Mas… “do melhor profilático sai o sémen“… er, perdão, “no melhor pano cai a nódoa“, queria eu dizer. E tal como há esteticistas que sabem potencializar (o Jorge Jesus diz esta palavra 10 vezes em cada conferência de imprensa…) o que DEUS lhes deu… também há aquelas que não sabem, que demasiado de algo nem sempre é bom. No fundo, a estética é como o desporto, quando levado a um extremo, não pode ser saudável.
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No outro dia, andava à procura de uma Podologista, e entrei num salão de beleza no qual fui atendido por uma Brasileira que tinha umas pestanas tão longas e tanta maquilhagem nos olhos, que eu cheguei a pensar que era um homem Tailandês a fazer-se de travesti. Naturalmente, fugi logo a “sete pés”.
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Sim, querida Liliputiana, Portugal está cheio de “maluco(a)s“, é tão certo e seguro quanto 6 em cada 10 toxicodependentes neste País serem adeptos do “glórias“.
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Mas em si, na nossa primeira abordagem social, havia ali algo mais, uma “inquietação”, um nervosinho miúdo (mas também, você nunca foi “grandota”), e continuo a achar que os seus propalados 162 centímetros devem já incluir 4 ou 5 de manifesto exagero, mas eu entendo perfeitamente, que uma moça na competitiva “cidade grande“, necessite de alguma exorbitância no seu “marketing pessoal”.
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Observei-a de alto a baixo, de trás para a frente, e tentei “absorver” o máximo, reparei no seu nariz, maçãs do rosto, olhos, sorriso embevecido, acolhedor e benevolente. E no quão simétrico e proporcional tudo em sim havia sido elaborado. Sim, a sua Mãe quando a fez, deve ter rebentado com a “caixa da costura“. De dedal no polegar, “carrinho de linhas” no colo, e agulha na palma, Dª Amanda Lapin, sabia (muito)bem o que fazia.
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Costuma dizer-se, em Santiago do Cacém, no Parque das Nações, em Odivelas e em Santo António dos Cavaleiros, que a irmã mais velha é sempre a mais inteligente (e a mais alta), e pelo menos na minha família, afianço-lhe, egrégia Lili, de que é mesmo o caso.
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Nunca entendi bem o porquê de ser tão reservada. Postulando (não, isso nada tem a ver com “Pústulas”) eu inclusive, que a Lili teria uma perna de pau, ou um olho de vidro, ou uma língua de prata, ou um défice de Restylane (Ácido Hialurónico), Teoxane ou Juvederme nas “alcovas” do seu “mecanismo”. Ou então, que fosse portadora de cartão na “Sociedade Portuguesa das Lésbicas“, a qual, creio ser ali para os lados da antiga “Manutenção Militar.
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Bom sítio para as “butch” satisfazerem as suas adorações sobrenaturais por botas da tropa. Eu até lhes regalaria as minhas, desde que elas se deixassem de “paneleirices” e começassem a jogar à bola como umas coimbronas. Como diria Jerôme Brocheré de Dorléac, “Fufa que é fufa, sabe fazer trivelas com os dois pés.”
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A primeira vez que a vi, fiquei de tal forma boquiaberto com essas “colinas” que eram as suas bochechas, que assumi, que a “Sul” do Esternocleidomastoideo, também tudo era roliço e “montanhoso”. Quando na realidade, o Alentejo é conhecido pelas suas pradarias e não pelas suas ladeiras e ribanceiras.
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Um colega (um verdadeiro “biltre”) seu, referiam-se a si como “uma gaja porreira“. Sem qualquer sentimento de “possessividade” sobre si, ainda assim, vi-me por um sentimento de cavalheirismo obrigado a corrigir esse “mariola Nortenho” (Norte do Canal da Mancha…), explicando-lhe, que no nosso dialecto, “gaja” era “une autre chose“. Algo menos puro, algo menos… “aristocrático”, apesar da “aparência campesina” que a Lili sempre patenteou aqui por entre as “7 Colinas”.
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Nos nossos diálogos, apercebi-me que havia algum… “temor” da sua parte, mas não por minha causa, mas sim por outrém. Alguém que ali estava, a uma centena de metros de nós, possivelmente. Não se preocupe, “esse” já tem bilhete para uma prolongada estadia numa “colónia de férias” tuteladas pelo Ministério da Justiça…
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Como diria o povo, “esse… já tem a sua conta“, e irá levar anos e anos a saldar a dívida para com a sociedade. Inclusive, um ex-pretendente seu, disse-me que não era fácil para a Lili trabalhar para esse “rebarbado” (e com péssimo gosto em música…), mas no mínimo, sempre aprendeu a trabalhar com o Microsoft Excel.
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Eu? Mal sei para que serve o botão “On/Off” num secador de cabelo. E cada vez que vou à loja da Vodafone e as cachopas me falam em “Apps“, eu pergunto logo se porventura têm Maçãs Reinetas…
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BONITAS E… DESCONFIADAS:
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Mas, apesar de todo o intelecto acima da média (para uma mulher), inteligência emocional (com tanta quietude e mutismo, você foi feita à medida para ser Arguida ou jogadora de póquer) e perspicácia, ainda assim, a honrosa Lili sofre da “maldição das bonitas“.
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Ainda me lembro de a observar na condição de testemunha no “Campus“, e a Lili engasgou-se tanto perante as perguntas que lhe eram feitas, que até estive para lhe ir dar uma palmada seca no dorsal e dizer-lhe “desembucha mulher!!”
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Uma mulher bonita, convence-se sempre de que qualquer “interesse varonil” na sua mão (ou pé, ou adutores, ou ombros, ou braços, ou nariz, etc, etc, etc) é devido à sua considerável beleza. Uma mulher assim, geralmente tem um “problema”, é que não faz amizades com qualquer homem, pela razão que não acredita na “limpidez” das suas intenções.
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“Se é homem, deve querer alguma coisa…“, mas, para si, o conceito de amizade com um homem é (quase)inconcebível, e assim é, porque apesar de muito humilde, a Lili tem a presunção de quem Macho for, em si não possa ter cobiça, a menos que seja para propósitos carnais ou romanceiros.
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É uma sobranceria fofinha, mas ainda assim, sobrançaria é. É melhor nem aflorar a sua vulnerabilidade quando sujeita à “peer pressure“, pois isso é coisa de “gaiata de liceu“, é atitude à “loira genérica“, é uma postura “à Corceiro“. Sr. Procurador, na lista telefónica, “Corceiras” há muitas…
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Falando de beleza, sempre gostei do seu cabelo quando tingido em tons de de avelã escarlate. Mesmo quando vista por trás, havia uma formosura indisfarçável, pois quando admirava a sua nuca, dei-me conta, de que a Lili tinha a Occipital mais (ar)redondinha que eu já vi na minha vida. Aliás, tudo em si é “redondinho“, é a “subconsciente fantasia nocturna” de qualquer geómetra. Não serei somente eu, Pitágoras e Platão também a teriam apreciado com a devida “reverência”.
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No futebol costuma dizer-se, que quem não é forte nem rápido, terá que ter técnica. Curiosamente, a Lili é muito pouco verbosa, e é emotivamente contida, mas a natureza dotou-a de uma cara “cómica” e uns olhos extraordinariamente expressivos.
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Pode falar pouco, mas nesse olhar há uma bondade e humor que chega para intercomunicar. Aliás, a Liliputiana comunica mais com os olhos do que Marcelo com toda aquela gesticulação maníaca quando ele vai ao telejornal e nos diz que já leu mais 1500 livros nas passadas 48 horas. E eu que pensava que Hiperbólico só tinha a ver com metabolismo…
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Geralmente, quando uma mulher sorri, os seus lábios alargam, o seu nariz fica mais bulboso, as suas maçãs do rosto sobem, e os seus olhos brilham. O que eu reparei, é que a Lili, mesmo quando não está a sorrir, os seus olhos estão sempre a brilhar. As Rafeiras Alentejanas abanam a cauda, mas a Liliputiana brilha, brilha sempre, e brilha ao mais alto nível.
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Embora, deva eu escrever, que as suas orelhas sempre me suscitaram curiosidade, imaginando-as eu como sendo ponteagudas e dignas de uma “Elfa“, uma mescla de Tolkien e os Irmãos Grimm, mas esta sua, localizada num imaginário entre… Água do Porco e Tanganheira. E convenhamos, nem mesmo Tolkien com toda a sua inventidade, seria capaz de conceber tão castiços nomes…
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Não podemos nós começar por uma “parcimoniosa confiança” e “cumplicidade“? E depois ser amigos, e o que acontecer (ou não) acontecerá? Ou há algo (em si) que me escapa? Uma assexualidade mórbida, ou algo assim? Se necessário for, até estou disponível para ir ver esses malditos filmes da Marvel consigo… Pensando bem, nenhuma mulher vale tamanho suplício…
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Como se dialoga com um “anjo“? Já experimentei enviar missivas à Basílica de São Pedro, mas presumo que acima de tudo, seja com sujeitos, predicados, verbos, advérbios vários (porque a minha advogada está de férias) e adjectivos subtis, “entrelaçados” e inbuídos com muito, muito humor e figuras de estilo que os tornem menos óbvios, menos directos e menos “imputáveis” (hipoteticamente).
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Com amizade, (alguma)consideração e admiração,
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Parque das Nações,
Quinta-Feira, 1 de Dezembro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes,
Imagem: Direitos Reservados.
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Post-Scriptum: Ah, já agora, um muito feliz… 19ª aniversário. Que tudo esteja bem com a sua Mãe, irmã e sobrinho. Tenho milhentas piadas para lhe contar, mas também eu devo ser Alentejano, pois não gosto de me esforçar demasiado, nem mesmo pela rapariga mais bonita do Mundo, ou somente a mais venusta do litoral Alentejano.
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Caríssima Dra Liliputiana Lapin, “Lili”
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Espero não eu, que vós atendei a todas as minhas “pretensões” ou “clamores”, mas independentemente disso… Tendes vós que em mim acreditar quando vos relato e…
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…Imploro-vos pelo seu enfoque. Alugai-me os vossos olhos, arrendai-me o vosso devotamento, para que uma hipótese ínfima ainda assim tenha eu, de a demover e sensibilizar, minha caríssima e solene Santadrina.
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A minha Matriarca sempre me disse, que comer cenouras tornava os olhos mais bonitos. A julgar por si, reverenciada “Lili”, deve ter comido todas as cenouras que encontrou entre Ribeira de Odelouca e Brejos da Carregueira de Baixo…
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E faz bem, pois a sua “ídolo” (uma de várias…), a Sra Marilyn Monroe também ela era “louca” por comer 5 ou 6 cenouras cruas a cada refeição, ela até alegava que devia ser “parte Lapin”
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Moças mil sentam-se em frente aos espelhos, matina após matina, e lamentam-se do seu valor e potencial, alegando que somente podem optimizar ao máximo, aquilo que DEUS lhes deu. Sendo que no caso da Lili, ao que apregoam os bardos Alentejanos… A menina Lapin olha-se ao espelho, dilúculo após dilúculo e exclama… “Ohhhh, DEUS deve gostar tanto de mim!!!!“.
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Há pequenas, que na ausência de fé, olham na direcção do “bom livro“, já a Lili, basta ver-se ao espelho para sentir uma(ou duas) epifania religiosa.
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Indubitavelmente, a Lili será provinda e progénita de uma “Deusa Maior”. Ainda que… “polvilhada” com uma “suspicácia” tipicamente “Supra-Tejana”.
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Inclusive, foi-me dito, que quando a sua Mãe a quis trazer para Lisboa para estudar, a Lili terá dito, “deixar o Alentejo para ir viver para Lisboa??? Mais depressa teria interesse em ir ao dentista…”
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Na verdade, Dra Lili, nem tudo é Lisboa é mau.. Na Sardenha, antigamente, quando alguém era chato, diziam-lhe “vai para o inferno!!!“, mas como isso não era prático, nos anos 40 desenvolveram o coloquialismo de.. “vai para a Califórnia…“.
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No mesmo sentido, em Lisboa costumava-se dizer “vai pró Carvalho“, ou “o Diabo que te carregue!!“. Mas cada vez mais, nos últimos 15 anos, a malta aprendeu a dizer “vai pró Seixal!!!”
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BRITTNEY POR NOME / BIEBER POR NATUREZA:
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Recentemente, as “vulvas moles” começaram a lamuriar-se pelo facto de a “Sra” Brittney Griner ter sido “trancanfiada” numa choldra na Mordóvia que alegadamente é infernal.
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Sabe que mais lhe digo? Eu nem 10 aninhos tinha em 1985, e a minha Mãe chamou-me de lado e teve uma conversa muito séria comigo, explicando-me o que era a SIDA, e como se transmitia, e também, o que eram os estupefacientes. E como bem deve saber, eu nem em açúcar refinado toco, quanto mais em drogas.
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Essa “palestra Matriarcal” funcionou na perfeição, pois eu apesar de ter alguns conhecidos que infelizmente são ex-toxicodependentes, eu, graças a DEUS, nunca tive qualquer interesse nisso. Eu entendo que as pessoas gostem de chocolates e de Pizza, agora de cocaína…
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E apesar de eu ser hiper-mulherengo (como aliás, não lhe deve ter escapado…), nem sequer sou especialmente promíscuo, pois tenho demasiado respeito pela minha próstata, e um medo angustiante de injecções de Penicilina e Ceftriaxona.
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Até porque, sempre tive Urologistas e Andrologistas muito severos, e a ideia de mais um desses a apertar-me o “material” e a indagar.. “Santiago, tens-te portado bem? De certeza, rapaz??!!“, é seguramente uma experiência a não repetir. Ao menos na tropa, tinham umas enfermeiras bonitas para vir fazer a “inspecção”.
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Quanto à “Sra” Griner, eu não gosto especialmente de pessoas pouco patrióticas (não confundir com “Nacionalismo bacoco“), nem de mulheres que não se revêem na sua própria feminilidade, e curiosamente, uma considerável % das (supostas) “feministas” parecem declinar os seus charmes naturais, preferindo antes um estilo à… “adolescente grunho“.
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Afinal, que hei de (sabia que o “filho da Dolores” escreve isto com um hífen?) eu pensar, de uma mulher saudável que se submete a uma mastectomia bilateral de modo a alimentar (presumo eu) uma “fantasia dismórfica” de que na realidade é um rapazinho adolescente? E bem feio(a)s por sinal. Ao menos nas novelas de Gore Vidal, as “trans” pareciam-se com a Raquel Welch…
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Na próxima vida, eu talvez não me importasse demasiado de me parecer com Sean Connery ou Oliver Reed, agora estas lésbicas que se parecem com o Justin Bieber… só podem ser mesmo “dementes”. E não, “só podem ser” não é uma afirmação, Sr. Procurador….
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As minhas desculpas com a gramática errática, cara Lili, mas há cada vez mais “não-Binários” (sobretudo, na RTP e na “Administração Biden“), que um gajo já tem que andar munido de um dicionário de pronomes… Eu quando ouvi falar em “Binários” pela primeira vez, até pensei que tinha algo a ver com televisores. Eu nem sequer sei o que é uma “entrada HDMI…” abençoadas as moçoilas da Worten que tudo me explicam.
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Mas olhe, uma vez, veio cá um gajo da TV Cabo, enfiou o cabo da televisão na entrada para o rádio, e depois disse que não percebia por que raio não tinha recepção… Eu há muito que suspeito, que 66% dos gajos nessa empresa, são todos uns Lampiões. No outro dia, veio cá um jovem da Worten que só falava do “Palha” e do “Matheus“, vi logo que era “gente boa”… Fartou-se foi de dizer mal do Fernando Santos…
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Sabe, eu gosto de mulheres que gostam de ser mulheres, e dupla mastectomias a seios saudáveis são obscenas (e pouco éticas) quando há milhões de mulheres de meia-idade que sofrem de cancro da mama, e outra escolha não têm que não seja em contravontade removerem as mamas.
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Portanto, para mim, a pouco patriótica, “drogada” e arrapazada “Sra” Griner, fez mal em ir parar a uma choldra na Mordóvia, por mim, penitência apropriada, seria antes ser “encarcerada” no Estádio da Luz. Eu costumava ir à Luz duas vezes por ano, e era horrível, traumático, sobretudo para os meus tímpanos. Tocavam músicas horripilantes antes do jogo, e 90% dos adeptos tratavam toda a gente por “Tu” ou “Mano“. Quando um desconhecido me trata por “Tu“, eu respondo logo, “ah, você é do benfica…“. “Como adivinhas-te, mano???!!”
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A MAIS BONITA ENTRE MIL:
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Há muitos anos, num almoço (no” Arranhó“), uma colega (“a Cartomante da Malveira“) sua, enquanto conversávamos sobre assuntos variados, disse-me (sem que nada o fizesse prever) que… “a Lili(putiana Lapin) é a mais bonita que temos por lá”
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Era um restaurante porreiro, a malta sentava-se no bar e discutia assuntos eminentemente intelectuais, tais como… por que razão, Luciano Spalletti não metia Francesco Totti a jogar na sua posição habitual na AS Roma, e debatíamos igualmente a etimologia do nome “Deborah SECCO“. Sim, éramos um verdadeiro “Clube dos Pensadores…“. Só faltou aparecer por lá o Professor Manuel Sérgio.
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Durante meses, nas minhas incursões ao “Castelo Verde-e-Branco“, sempre que avistava uma desconhecida com formosura acima da média, questionava-me, “será aquela, a tal? A mais bela entre mil?“. Abeirava-me dessas “renques” e ouvia as suas conversas, na esperança de ouvir um nome Cristão que rimasse com “Traquitana… Perlimpinpin“. Algumas nem aias do Castelo eram. Cruzei-me com hospedeiras (com saltos altos que faziam sons semelhantes a éguas a trote). Em privado não sei, talvez fossem umas autênticas “mulas“…
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Uma vez, até me aventurei a esse “covil da iniquidade” que era o… “3º andar“. Um verdadeiro antro de putas, mafiosos (de 3ª categoria), incompetentes e pseudo-advogadas. Uma verdadeira sodoma e gomorra Lisboeta, e sim, até a “Puta da Babilónia” (a “Dra Renata Maddox“) por ali andava, permanentemente de joelhos a suplicar e a permanecer, a ajoelhar, a rogar e a perdurar, a genuflectir, a implorar, e a persistir. Quem dera a Darwin poder estudar alguém assim, com sangue tão frio (ela tinha sempre os pés gelados…) e instintos tão apurados.
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Nessa romaria ao 3º andar, dei de cara com a “maPUTA“, ou lá como se chamam as “mundanas” naturais de Lourenço Marques. Percebi que havia ali uma mistura (aprazível) de sangue Indiano e Moçambicano (“rememorante” de outras bonitezas exóticas), e ponderei, “se esta fosse a tal Lili, por mim, estaria muito bem…”
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Inquiri sobre o seu(dela) sobrenome, na esperança de algo que versasse com “Fifi“, “Titi“, “Pipi“, etc. Para minha eterna desilusão, o seu nome era outro, e a sua(dela) postura era (inobstante a sua idade) a… “d’une jeune diva“. Sabe, eu não sou muito dessas modernices. Pessoalmente, não quero saber de “Divas“, prefiro antes um bom… divã onde possa passar pelas brasas após um farto repasto. Mas diga-se, essa “Moçambicana” tinha excelente gosto em sapatos, a “Cesar o que é de César…”
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Inicialmente, até alcunhei essa “MaPUTA” de… “Camarão Selvagem Moçambicana“, apesar de tão maléfica ela ser para o meu colesterol. Era decididamente rude e presunçosa, uma verdadeira cabra com indisfarçáveis “tiques Lisboetas”. Não admira que se queixem tanto do Colonialismo, aparentemente, exportámos para lá o que de mais pernóstico afligia as nossas moças.
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A PEQUENA ALDRABONA:
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Recordo-me bem, da primeira vez que estive “olhos nos olhos” com a Lili. Foi em Odivelas. Pensei numa piada ou duas para quebrar o gelo, e de vós me abeirei. A “tropicalidade” do meu humor não viria a provar-se necessária, pois a Lili de frígida nada tinha (era uma autêntica… “caldeira“). Não sei em que liceu andou, mas claramente, não foi no das “Méchantes Ados“.
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Depressa me apercebi que a Lili era diferenciada. Eram os seus olhos… havia neles uma… hiper-perceptividade, sentia-me “despido” de hipotéticas “mendacidades”, tal era o poder desses seus olhos. Eu começava uma frase, e os seus olhos diziam-me que já sabiam como a mesma terminaria. Sim, a Lili era uma pequena deidade com uma perspicácia muito acima da média, sobretudo, para uma mulher.
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E não me passou despercebida a sua inteligência e cultura, o que de certo modo, me surpreendeu, pois sempre tinha ouvido dizer, que as Santiaguenses eram tão obtusas que tinham por hábito comer sopa com um garfo, confundiam filmes de Jean-Louis Trintignant com as aulas de Trignometria, e ficavam com serradura nos olhos por estarem sempre a serrar os cornos.
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Não que eu acredite que a Lili alguma vez os tenha tido (os ditos). Pois aquele(a) que a Lili tiver, dali não quererá sair, senão, seria o mesmo que alguém sair da Hilton para ir trabalhar para as Pousadas de Portugal… Sim, a Lili saberá fidelizá-lo(a)s melhor que a MEO ou a Sport TV.
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A somar a tudo isso, sempre ouvi dizer, que “do Alentejo, só vêm duas coisas, benfiquistas e comunistas“, e convenhamos, a Lili pouco ou nada vez para desaprovar ou desmistificar essa ideia d’uma clivagem na direcção de tudo o que é vermelho e “anacrónico”.
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Ainda assim, um homem perde-se nessas plácidas piscinas que são os seus olhos. Uma(várias) vez(es) fui ao “Castelo Verde-e-Branco” (e isso era quando perdiam ou empatavam metade das “justas”) e não estava para ali virado, estava semi-deprimido, quasi-catatónico (não, minha querida, isto nada tem a ver com a Catalunha…) ou insuficientemente motivado.
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Mas quando com a Lili me cruzava no elevador, eu ficava a olhar para essa cara, tão ronceira e bondosa e com um olhar tão humano e “misericordioso”. E após esses fugazes momentos no ascensor, sentia-me revigorado e calmo, como que se tivesse estado na presença de algo puro, “balsâmico” e alentador. Aquela pequena Musa Alentejana tinha algo de reconfortante e “desintoxicante” no “feitiço” (Bruxas geralmente, é mais no Norte do País. E também em Corroios…) do seu silêncio, da sua inertidade e do seu olhar.
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Quando uma mulher me pede honestidade, eu dou-lhe logo… “aquela opção”, e que consiste em… “eu só minto a mulheres muito bonitas…“, o que as deixa sempre muito, muito, muito confusas mas…. agradadas, pensando, que ou eu serei honesto para com elas, ou no “mínimo”, que irei considerar bonitas.
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Mas… já me apercebi, que por entre sorrisos, simpatia e sedução, as Alentejanas bonitas mentem mais do que uma vendedora de seguros. Perguntei-lhe se era Sportinguista, e a Lili assegurou-me (a mim, e a 99,9% da “Humanidade Lisboeta“) que sim.
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Mas sabe… as pessoas conhecem sempre alguém que conhece aqueloutra, e por esses “graus de separação“, chegamos (inadvertidamente) sempre a alguém que as conhecia antes de aterrarem em Lisboa, e essas dizem logo “Alentejana e Lampiona!“. Bom, eu bem me parecia que algo de jeito(sa) haveria nessa “agremiação“, e não poderia somente ser o recto abdominal da “Patrocínio Restelense“.
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Até me recordo bem dessa conversa:
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– “o meu caro conhece a Lili?“.
– “sim, é Alentejana…“.
– “Isso é curioso, pois a Mãe da Renata Maddox também é Alentejana…“.
– “Porra, mas tu agora também achas que comi a Mãe da Renata???”
– “Epá… Menos, menos!”
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A NINFA CEREBRAL E FRANCÓFONA:
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Sim, havia ali algo de incomum (e daí o encanto), pelo menos, no contexto de uma “dieta” de 15 anos à base de Lisboetas Neuróticas, uma atrás da outra. Quando a conheci, até o meu subconsciente começou a “falar” em Francês. Mal a avistei, e “ele” disse-me logo… “Liliputianà… Oh là là!“. Já o… “va-va-voom“, teria que ficar para outra noite.
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Até lhe digo mais, antes de si, nunca tinha achado grande piada às mulheres bonitas. “Charme” (ou carisma) estava onde eu o encontrava, desde mulheres “narigudas“, passando por neuróticas inseguras, até às mulheres com bexigas e “hálitos de cinzeiro“.
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Até à Lili, as bonitas eram “betinhas” (e confirma-se no seu caso), e eram mentalmente sãs (confere, no seu caso), e muito educadinhas, mas para além de sorrisos, de alegria e de serem “queques” (penso que seria politicamente correcto nestes tempos de “paridade” referir-me a elas como “Quecas“), as bonitas eram na sua maioria… algo tontas, vápidas, fúteis e “vácuas”.
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Por alguma razão, Ronald William Miller costuma dizer “se é feia, é competente de certeza!!!” Eu mal me dei conta, do quão bonita a Lili era, pensei para comigo próprio, “ora ali está seguramente, a mulher mais incompetente de toda a Europa…”
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Mas quando a Lili falava, eu inclinava (“coronalmente”) a cabeça, arqueava as sobrancelhas, franzia os olhos, e pensava… “que raios, esta até tem um cérebro…” Para além de “Embaixadora Alentejana“, o “Sindicato das Bonitas” há muito que devia tê-la como “bastonária”.
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Até porque, de Marketing e… “Relações Públicas” percebe a Lili. Já reparou como todas as bonitinhas dizem sempre “eu não tenho namorado“? É um estereótipo de tal forma enraizado, que eu acredito que haja umas assim… “menos bonitas” que dizem sempre não ter namorados, só para ver se as pessoas assumem “ah, então deve ser bonita“. Sim… vocês baixinhas devem reunir-se todas as Sexta-Feiras no “Barracão das Lindinhas” para delinear um Plano Estratégico de Comunicação para darem com os homens em doidos.
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DECIDIDAMENTE… TALVEZ:
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Doido não diria. Maravilhado e intrigado? Decididamente… talvez!
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Até porque, não há nada mais cativante numa mulher do que a sua “singularidade“. Se um homem quiser “genéricas“, vai mas é à farmácia… e pergunta se têm lá “Corceiras” E comigo, é logo… “Mestre, quero Clavamox, e do bom!!! Os Ácidos Clavulânicos de marca branca venda-os somente aos Lampiões…”
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As “Corceiras” são boas, mas tão somente para aqueles que coxeiam por aí perpetuamente boquiabertos e de olhares turvos pela “Terra da Confusão”.
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Mas a mim, não me passam a perna, até porque, eu tenho (algum) sangue Galego e Egitaniense. E por isso, se a Assunção Esteves me viesse um dia dizer que nunca teve namorados, não seria por aí que eu a acharia toda “lindona“. No máximo, poderia achá-la “cómica” e caricata, não fosse por ela (presumivelmente) cortar o cabelo ao mesmo barbeiro que a Ellen DeGeneres…
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Mas por todas essas suas qualidades que elenquei, cara Lili, e que lhe conferem algum mistério, talvez por essas razões, desde então, sinto um infinito enternecimento (e parcialmente… “paternal”) para consigo, ainda que não “desatenda” nem me abstraia de algumas “transgressões” na sua (in)sociabilidade.
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Rumores sobre si muitos ouvi, radiante Lili, mas nunca lhes liguei nenhuma, até porque, sempre ouvi dizer, que “os amigos não julgam“.
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Não julgam, mas… ironicamente, no meu caso, a maioria dos meus colegas no ensino secundário, acho que foram todos “trabalhar” para o Ministério Público. E houve um, que até pior desfecho teve, esse foi mesmo para Vice-Primeiro-Ministro de Portugal. Fez ele bem, supostamente, até comprou dicionário para saber o que queria dizer “irrevogabilidade“. Alegadamente (de acordo com Herman Wouk), Hitler fez a mesma coisa em Abril de 1945. E remeto-me apenas e somente a esse paralelo.
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E de qualquer forma, qual Homo Sapiens com Duplo Cromossoma X passou pelo 3º andar do “Castelo Verde-e-Branco” sem ficar com a sua reputação semi-conspurcada? Se fosse a crer nisso tudo, nem com aquela ex-recepcionista alts eu me daria bem.
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E não são só as reputações, é o clima de inveja e maledicência (que eu fiz o meu melhor por incentivar e contribuir…) que ali reside, sobretudo, entre as mulheres. Sim, há ali matéria-prima para 30 novelas, e nenhuma delas aconselhável a crianças pré-Primeira Comunhão.
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Os interesses da Lili eram multifacetados, cinema, literatura (a maioria da qual, uma pasmaceira, autênticos “placebos”. Até aposto que já comprou o novo livro da Srª Obama…), e até de desporto gostava. A Lili até me contou, que chegou a ser praticante de atletismo pela Selecção Nacional Alentejana.
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Pessoalmente, apesar de crer que a Lii tem umas coxas ideais para a corrida, não acredito que uma Alentejana consiga ou queira correr, a menos, que seja atrás duma carrinha dos gelados. Eu sou Lisboeta, e por isso, só corro quando vejo um carro-patrulha ou então, quando me deparo com cartas da Autoridade Tributária e Aduaneira na minha caixa de correio.
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Aí sim, eu desato logo a fugir. Como se diz em Santo André, “vou logo a cavalo pela serra acima!“, o que sempre achei estranho, pois que eu saiba, em Santo André não há qualquer serra. As Santadrinas devem ter bons cavalos, se conseguem chegar até à Serra de Grândola…
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Talvez seja difícil encontrar baixinhas bonitas no Alentejo que sejam honestas, mais difícil inclusive do que encontrar agnósticos em comícios da Democracia Cristã.
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Não quero me alongar muito nesta prosa, pois sei que essa (jovem)Senhora está decidida a ir ver esse novo triunfo da 7ª Arte, “The Cocaine Bear“. Inclusive, uma vez, perguntei-lhe se no Alentejo havia ursos. E a Lili esclareceu-me que havia poucos (mas com um “lobby sindical” fortíssimo), mas que em Lisboa havia ursos, camelos, cabrões (atenção, que isto são essencialmente bodes de grande porte…) e para sua surpresa, em Lisboa encontrou mais burros e bois do que alguma vez pensou existirem no Alentejo.
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Consigo não me atrevo a meter, pois já a vi… “indisposta”, e é sabido que sabe Kung Fu, ou mais especificamente, o estilo derivado por si criado, o… “Lili Fu“. Observei-a de perto, e os seus punhos (e não só…) quando fechados assemelham-se a pequenas embalagens de fiambre Alentejano… E além disso, é consabido, que anda sempre “resguardada” pelo seu gato, o “Sr Estevão Miau”
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Faz bem em manter distância das Lisboetas e Corroienses, até porque… há algo de “virulento” e “insidioso” por estas bandas, até as Brasileiras quando por cá assentam arraiais, parece que ficam “malucas“. Geralmente, as Esteticistas costumam ser mulheres afeminadas e bastante desinibidas (“carnalmente” versando), peritas na cultura da beleza e estética, e potenciadas ao máximo da sua sensualidade.
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Mas… “do melhor profilático sai o sémen“… er, perdão, “no melhor pano cai a nódoa“, queria eu dizer. E tal como há esteticistas que sabem potencializar (o Jorge Jesus diz esta palavra 10 vezes em cada conferência de imprensa…) o que DEUS lhes deu… também há aquelas que não sabem, que demasiado de algo nem sempre é bom. No fundo, a estética é como o desporto, quando levado a um extremo, não pode ser saudável.
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No outro dia, andava à procura de uma Podologista, e entrei num salão de beleza no qual fui atendido por uma Brasileira que tinha umas pestanas tão longas e tanta maquilhagem nos olhos, que eu cheguei a pensar que era um homem Tailandês a fazer-se de travesti. Naturalmente, fugi logo a “sete pés”.
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Sim, querida Liliputiana, Portugal está cheio de “maluco(a)s“, é tão certo e seguro quanto 6 em cada 10 toxicodependentes neste País serem adeptos do “glórias“.
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Mas em si, na nossa primeira abordagem social, havia ali algo mais, uma “inquietação”, um nervosinho miúdo (mas também, você nunca foi “grandota”), e continuo a achar que os seus propalados 162 centímetros devem já incluir 4 ou 5 de manifesto exagero, mas eu entendo perfeitamente, que uma moça na competitiva “cidade grande“, necessite de alguma exorbitância no seu “marketing pessoal”.
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Observei-a de alto a baixo, de trás para a frente, e tentei “absorver” o máximo, reparei no seu nariz, maçãs do rosto, olhos, sorriso embevecido, acolhedor e benevolente. E no quão simétrico e proporcional tudo em sim havia sido elaborado. Sim, a sua Mãe quando a fez, deve ter rebentado com a “caixa da costura“. De dedal no polegar, “carrinho de linhas” no colo, e agulha na palma, Dª Amanda Lapin, sabia (muito)bem o que fazia.
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Costuma dizer-se, em Santiago do Cacém, no Parque das Nações, em Odivelas e em Santo António dos Cavaleiros, que a irmã mais velha é sempre a mais inteligente (e a mais alta), e pelo menos na minha família, afianço-lhe, egrégia Lili, de que é mesmo o caso.
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Nunca entendi bem o porquê de ser tão reservada. Postulando (não, isso nada tem a ver com “Pústulas”) eu inclusive, que a Lili teria uma perna de pau, ou um olho de vidro, ou uma língua de prata, ou um défice de Restylane (Ácido Hialurónico), Teoxane ou Juvederme nas “alcovas” do seu “mecanismo”. Ou então, que fosse portadora de cartão na “Sociedade Portuguesa das Lésbicas“, a qual, creio ser ali para os lados da antiga “Manutenção Militar.
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Bom sítio para as “butch” satisfazerem as suas adorações sobrenaturais por botas da tropa. Eu até lhes regalaria as minhas, desde que elas se deixassem de “paneleirices” e começassem a jogar à bola como umas coimbronas. Como diria Jerôme Brocheré de Dorléac, “Fufa que é fufa, sabe fazer trivelas com os dois pés.”
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A primeira vez que a vi, fiquei de tal forma boquiaberto com essas “colinas” que eram as suas bochechas, que assumi, que a “Sul” do Esternocleidomastoideo, também tudo era roliço e “montanhoso”. Quando na realidade, o Alentejo é conhecido pelas suas pradarias e não pelas suas ladeiras e ribanceiras.
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Um colega (um verdadeiro “biltre”) seu, referiam-se a si como “uma gaja porreira“. Sem qualquer sentimento de “possessividade” sobre si, ainda assim, vi-me por um sentimento de cavalheirismo obrigado a corrigir esse “mariola Nortenho” (Norte do Canal da Mancha…), explicando-lhe, que no nosso dialecto, “gaja” era “une autre chose“. Algo menos puro, algo menos… “aristocrático”, apesar da “aparência campesina” que a Lili sempre patenteou aqui por entre as “7 Colinas”.
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Nos nossos diálogos, apercebi-me que havia algum… “temor” da sua parte, mas não por minha causa, mas sim por outrém. Alguém que ali estava, a uma centena de metros de nós, possivelmente. Não se preocupe, “esse” já tem bilhete para uma prolongada estadia numa “colónia de férias” tuteladas pelo Ministério da Justiça…
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Como diria o povo, “esse… já tem a sua conta“, e irá levar anos e anos a saldar a dívida para com a sociedade. Inclusive, um ex-pretendente seu, disse-me que não era fácil para a Lili trabalhar para esse “rebarbado” (e com péssimo gosto em música…), mas no mínimo, sempre aprendeu a trabalhar com o Microsoft Excel.
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Eu? Mal sei para que serve o botão “On/Off” num secador de cabelo. E cada vez que vou à loja da Vodafone e as cachopas me falam em “Apps“, eu pergunto logo se porventura têm Maçãs Reinetas…
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BONITAS E… DESCONFIADAS:
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Mas, apesar de todo o intelecto acima da média (para uma mulher), inteligência emocional (com tanta quietude e mutismo, você foi feita à medida para ser Arguida ou jogadora de póquer) e perspicácia, ainda assim, a honrosa Lili sofre da “maldição das bonitas“.
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Ainda me lembro de a observar na condição de testemunha no “Campus“, e a Lili engasgou-se tanto perante as perguntas que lhe eram feitas, que até estive para lhe ir dar uma palmada seca no dorsal e dizer-lhe “desembucha mulher!!”
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Uma mulher bonita, convence-se sempre de que qualquer “interesse varonil” na sua mão (ou pé, ou adutores, ou ombros, ou braços, ou nariz, etc, etc, etc) é devido à sua considerável beleza. Uma mulher assim, geralmente tem um “problema”, é que não faz amizades com qualquer homem, pela razão que não acredita na “limpidez” das suas intenções.
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“Se é homem, deve querer alguma coisa…“, mas, para si, o conceito de amizade com um homem é (quase)inconcebível, e assim é, porque apesar de muito humilde, a Lili tem a presunção de quem Macho for, em si não possa ter cobiça, a menos que seja para propósitos carnais ou romanceiros.
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É uma sobranceria fofinha, mas ainda assim, sobrançaria é. É melhor nem aflorar a sua vulnerabilidade quando sujeita à “peer pressure“, pois isso é coisa de “gaiata de liceu“, é atitude à “loira genérica“, é uma postura “à Corceiro“. Sr. Procurador, na lista telefónica, “Corceiras” há muitas…
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Falando de beleza, sempre gostei do seu cabelo quando tingido em tons de de avelã escarlate. Mesmo quando vista por trás, havia uma formosura indisfarçável, pois quando admirava a sua nuca, dei-me conta, de que a Lili tinha a Occipital mais (ar)redondinha que eu já vi na minha vida. Aliás, tudo em si é “redondinho“, é a “subconsciente fantasia nocturna” de qualquer geómetra. Não serei somente eu, Pitágoras e Platão também a teriam apreciado com a devida “reverência”.
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No futebol costuma dizer-se, que quem não é forte nem rápido, terá que ter técnica. Curiosamente, a Lili é muito pouco verbosa, e é emotivamente contida, mas a natureza dotou-a de uma cara “cómica” e uns olhos extraordinariamente expressivos.
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Pode falar pouco, mas nesse olhar há uma bondade e humor que chega para intercomunicar. Aliás, a Liliputiana comunica mais com os olhos do que Marcelo com toda aquela gesticulação maníaca quando ele vai ao telejornal e nos diz que já leu mais 1500 livros nas passadas 48 horas. E eu que pensava que Hiperbólico só tinha a ver com metabolismo…
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Geralmente, quando uma mulher sorri, os seus lábios alargam, o seu nariz fica mais bulboso, as suas maçãs do rosto sobem, e os seus olhos brilham. O que eu reparei, é que a Lili, mesmo quando não está a sorrir, os seus olhos estão sempre a brilhar. As Rafeiras Alentejanas abanam a cauda, mas a Liliputiana brilha, brilha sempre, e brilha ao mais alto nível.
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Embora, deva eu escrever, que as suas orelhas sempre me suscitaram curiosidade, imaginando-as eu como sendo ponteagudas e dignas de uma “Elfa“, uma mescla de Tolkien e os Irmãos Grimm, mas esta sua, localizada num imaginário entre… Água do Porco e Tanganheira. E convenhamos, nem mesmo Tolkien com toda a sua inventidade, seria capaz de conceber tão castiços nomes…
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Não podemos nós começar por uma “parcimoniosa confiança” e “cumplicidade“? E depois ser amigos, e o que acontecer (ou não) acontecerá? Ou há algo (em si) que me escapa? Uma assexualidade mórbida, ou algo assim? Se necessário for, até estou disponível para ir ver esses malditos filmes da Marvel consigo… Pensando bem, nenhuma mulher vale tamanho suplício…
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Como se dialoga com um “anjo“? Já experimentei enviar missivas à Basílica de São Pedro, mas presumo que acima de tudo, seja com sujeitos, predicados, verbos, advérbios vários (porque a minha advogada está de férias) e adjectivos subtis, “entrelaçados” e inbuídos com muito, muito humor e figuras de estilo que os tornem menos óbvios, menos directos e menos “imputáveis” (hipoteticamente).
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Com amizade, (alguma)consideração e admiração,
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Parque das Nações,
Quinta-Feira, 1 de Dezembro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes,
Imagem: Direitos Reservados.
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Post-Scriptum: Ah, já agora, um muito feliz… 19ª aniversário. Que tudo esteja bem com a sua Mãe, irmã e sobrinho. Tenho milhentas piadas para lhe contar, mas também eu devo ser Alentejano, pois não gosto de me esforçar demasiado, nem mesmo pela rapariga mais bonita do Mundo, ou somente a mais venusta do litoral Alentejano.
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