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Caro Jerôme Brocheré de
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Eis alguns factos salientes num pretérito recente:
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1) A 19 de Julho do presente ano, numa missiva que enderecei ao Presidente do Conselho Directivo do Sporting, eu escrevi e passo a citar:
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“neste momento temos (cada vez mais) uma equipa “low cost” e “downmarket“, e não faz qualquer sentido “propagandear” ilusões de que vamos lutar pelo título. Eu fio-me, de que da forma como o plantel presentemente está constituído, iremos sim lutar pelo 2º lugar.”
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2) Em Agosto, contactei o Director de Comunicação do Damaiense (muito prestimoso e cortês), expressando-lhe o meu interesse no projecto, o qual na altura, eu identifiquei como uma equipa com potencial para lutar por um lugar no Top 3.
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Dezembro ainda não chegou, e o Damaiense já está no Top 3, acima do Sporting que presentemente “languesce” em 4º, já 3 pontos atrás das “Cameironas“.
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Se na minha “convicção”, o Damaiense tem melhor plantel do que o Sporting? Não creio que seja o caso, de todo! Portanto, a “fatia Leoa” da culpabilidade tem que assentar nos ombros da treinadora Mariana Cabral (e da sua equipa técnica) e do Coordenador Tomaz Morais.
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Até já existem rumores (aos quais, por agora, não dou grande credibilidade) de que Mariana perdeu o controlo do balneário. Não terá sido em parte esse o problema de Nuno Cristóvão e Susana Cova?
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Parte das suas “fatalidades” não terá porventura sido o facto de que como um “virus”, se institui ali uma “cultura” de “poder da jogadora“, em que quando a isso se propõem, “elas” “ceifam” o/a treinador(a). Nesse caso, a culpa seria de quem permanece sempre, neste caso, o Coordenador do Projecto, Tomaz Morais.
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Eu já nem sei, se o problema dessa secção é um de falta de dinheiro, ou de falta de competência. Talvez seja um pouco dos dois.
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Por mim, ia embora (no final da época) a treinadora, o Coordenador, o “Team Manager“, etc. Mas para irem embora… por favor, que não venha ninguém da FPF.
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Não queremos no Sporting Mónicas Jorges nem Marisa Gomes nem Susanas Bravos. Da mesma forma, que eu também não iria querer no “meu” Sporting um Carlos Dinis, um Edgar Borges, um Oceano Cruz, um Emílio Peixe, um Hélio Sousa, um Paulo Sousa, etc, etc, etc.
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A meu ver, só haviam duas pessoas de valor na FPF, o Tiago Craveiro e a Matilde Rocha. Mas a UEFA não dorme, e já o veio recrutar. Infelizmente, ninguém vem buscar Fernando Santos, Pedro Proença, e mais uns quantos que andam por lá a consumir oxigénio precioso.
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E faço aqui um prognóstico, de que no dia em que Marisa ou Susana saírem da FPF, “Dª Mónica” irá buscar uma Isabel Osório ou uma Mara Vieira. Previsível, previsível, previsível. Certinho, certinho, certinho…
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Por mim, a Mónica até podia vir para o Sporting, mas teria que ser para o Departamento de Relações Públicas, e não podia usar todos os dias os mesmos 3 brincos que usa há 10 anos.
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Mas eu suspeito, de que ela talvez preferisse um invitamento do… Futebol Clube do Porto, o que é legítimo, pois eu se fosse convidado para ir colaborar com o Football Club de Ramatuelle (na Côte d’Azur), eu também manifestaria (algum)interesse, nem que fosse para ir comer nos mesmos restaurantes que Romy Schneider em tempos frequentou.
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3) E no passado dia 7 de Novembro, escrevi e passo a citar:
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“E, na minha opinião (e não é a primeira vez que a escrevo), o Braga, Damaiense, Famalicão e Lank Vilaverdense, todos os 4 são bons conjuntos e razoavelmente bem orientados, e (igualmente na minha opinião), temo que um Sporting desinspirado estará ao alcance de qualquer um desses 4 “opositores menores”. O Sporting já venceu (pela margem mínima, em Alcochete, e com um desconfortante grau de dificuldade) o Damaiense esta época, e a seguir, temos que ir a Famalicão no dia 26. São tempos de inquietação – e de uma confiança periclitante – aqueles em que vivemos.”
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MARIANA & MORAIS:
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Não conheço nenhum dos dois pessoalmente, e correndo o risco de um equívoco terrificante, se no caso de Mariana ainda compreendo que tenha tido o ensejo de chegar a treinadora do Sporting, já a Tomaz Morais, em parte, por não o conhecer, não compreendo como conseguiu chegar à sua actual posição no Sporting.
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Que eu saiba, ele nunca jogou Futebol em lado nenhum, nem sequer num regime amador. Portanto, a esse nível de experiência prática, ele estará equiparável a um Pedro Mil-Homens. São aquilo a que os “antigos” chamariam de “treinadores de faculdade“. Embora deva escrevê-lo, na minha vivência, há “treinadores de faculdade” bons e maus, tal como os da outra “variante” também há os “Cajudas” e os “Barões“.
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Faz quase o mesmo sentido que ter lá um Virgílio Lopes ou um Francisco Barão, dois elementos do elenco anterior que nunca ninguém (com um Q.I. acima de 85…) entendeu a sua integração. Era um pouco como eu agora ir para Presidente do Sindicato dos Limpa Chaminés. Não, obrigado!
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Até prova em contrário, para mim, Tomaz Morais é mais um “Carlos Queiroz” (bom gancho de esquerda, Jorge Baptista que o confirme), ou seja, um bom teórico, um bom palestrante, mas será ele um homem com habilitações para este projecto? Compará-lo com Queiroz (este sim, conheço-o pessoalmente) até pode ser uma injustiça para com o “Iraniano”.
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Fico com a ideia, de que Morais está onde está, por ser um “tecnocrata” com boa reputação, e não necessariamente por ser alguém que tenha experiência em administrar um “Edifício Futebolístico“.
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Já o mesmo, não poderia eu dizer sobre Paulo Gomes (que também não conheço) mas que já tinha “background” no Futebol. Senão, qualquer dia, ainda vamos buscar um palestrante de badminton para coordenar o Futebol de Alcochete. O Professor Mário Moniz Pereira se assim o quisesse, podia falar de Futebol, pois se a memória não me atraiçoa, ele foi preparador físico da Selecção Nacional nos anos 70.
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Não há aqui qualquer tipo de má vontade, no máximo, poderei estar mal informado, mas fui a algumas palestras do Sr. Morais, e creio que nunca o ouvi falar de Futebol. Ele parecia ser mais uma espécie de “Tony Robbins“. O tipo de discurso generalista que impressiona leigos, mas com pouca “profundidade técnica”.
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E Morais não seria o primeiro “erro de casting” (então, que dizer de Bette Davis em “A Filha de Satanás“???) duma estrutura que dispensou Luís Martins, contratou Leonel Pontes, contratou Filipe Pedro, contratou Marcel Keizer, contratou Jorge Silas (tipo porreiro, até me segue no Twitter, ele e 5000 outros), promoveu Tiago Fernandes, e promoveu Leonel Pontes.
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Nem tudo foi mau (péssimo). Promoveram João Couto, e recuperaram José João Gomes.
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Por mim, no final de época Mariana Cabral ia embora com a nossa gratidão pelos serviços prestados, e Tomaz Morais voltaria para o “circuito de palestras” e “after dinner speaking“. Ele que vá usar “nomenclatura careira” para junto da “velhada” dos “Stromp” e dos “Cinquentenários“, pois esses facilmente ficarão impressionados com o “paleio”. Eu já fui a preleções do Mil-Homens na FMH, e tive que fazer um esforço para não bocejar, repetidamente.
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Creio que o (1000)”Homem“(s) até sabia a diferença entre tecidos musculares cardíacos e esquelécticos, e entre estriados e lisos. Mas de Futebol propriamente dito? Sinceramente, não sei quem perceberá menos de Futebol, se será Pedro Mil-Homens ou Tomaz Morais.
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Com o devido respeito, conhecimentos sobre fisiologia humana, rugby ou voleibol não chegaM para se ser Director ou Coordenar o Futebol de um grande Clube. Era o mesmo que o Goldaman Sachs ir buscar o Durão Barroso para Presidente. Ah, espera…
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Porque senão, eu ia ali ao CUF Descobertas, pois eles têm lá a melhor Fisioterapeuta do País, e ela se calhar até percebe mais de Futebol do que qualquer um dos “Mestres”. Aliás, pensando assim, até a Fontemanha teria mais qualificações, ela ou a Bruna Lourenço. A propósito, diga-se de passagem, se a Cláudia Neto pegasse na equipa em Junho, talvez não fizesse pior figura que a “Guardiola de Saias“.
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No Futebol é típico haverem mudanças filosóficas, numa campanha eleitoral fala-se em contratar grandes reforços para seduzir os “papalvos“. Na seguinte, fala-se antes em apostar na formação. O “truque”, passa por apostar em jogadore(a)s (e dirigentes) talentoso(a)s, venham eles da formação em Alcochete ou de “Rio Seco dos Marmelos” (em Ferreira do Alentejo).
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O problema, é que nem tudo o que é contratado é “ouro”, tal como nem todas as que vêm da formação são “Andreias Jacinto“, e eu considero parcialmente propagandista essa ilusão de que a formação bastará para se construir uma equipa competitiva. Sobretudo, tendo em conta, que Andreia Jacinto “abalou” para Espanha (onde nem sequer é titular) com apenas 20 anos.
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Então, poderíamos ser perdoados por pensar que a propalada aposta na formação é somente para ciclos de 3 anos. Só que o Sporting não ganha o título há quase 5 anos. Filosofias mudam, treinadores mudam, mas… “algo” permanece.
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A contrariedade, é que em 3 anos, não surgiu uma sucedânea para Andreia. E o Sporting ficou “descalço ” no miolo de Andreia e de Fátima Pinto, compensando com a contratação de uma (fabulosa) Cláudia Neto, que aos 37 anos não pode ser encarada como uma jogadora de futuro.
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Essa gestão de activos, leva-me a perguntar, qual é o nosso projecto desportivo? Já percebemos que há uma aposta forte na comunicação e na “propaganda” (sobretudo na pré-época, Instagram e Twitter), mas até que ponto ela não é “intelectualmente desonesta“?
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4) A 4 de Agosto escrevi, e passo a citar:
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“Aos 83 minutos saiu Joana Martins e entrou uma menina de 17 anos chamada Andreia Bravo. Outro “projecto”? Sim, mas esta não é como a maioria, há ali um “je ne sais quoi“. Ainda é uma menina, mas já tem bom corpo (1,71 e 62 quilinhos), e ou muito me engano, ou depois de Andreia Jacinto, está ali a próxima grande pérola da nossa formação… DEUS queira e Mariana assim o permita… Não se equivoquem, Andreia Bravo vem aí! É uma questão de tempo até ela se “emancipar” e assumir o seu “posto” na nossa equipa.”
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“o problema, é que com as “carcaças” Alícia e Joaninha isto não vai lá, e “Brioches” como a Andreia Bravo não surgem todos os anos na “Confeitaria d’Alcochete“…”
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5) A 25 de Julho escrevi:
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“Além da Srª Neto, recebemos igualmente a Sra Fátima Dutra, e quero acreditar que ambas vão ser titulares, a menos que Mariana persista na “peso-pluma” Alícia Correia.”
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“O que leva Mariana a apostar em Alícia em vez de Fátima Dutra? Também não sei, e para mim, Fátima é inequivocamente melhor jogadora. Não por uma tremenda margem, mas é. Aliás, fora dos “3 grandes“, é argumentável que Fátima era a melhor lateral esquerda disponível no mercado, e no entanto, não joga…”
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Não querendo fazer desta situação qualquer gracejo “salacioso”, mas uma das vantagens das moças colocarem no Insta fotos em bikini, é que podemos ficar com uma ideia mais esclarecida, de quais delas são atléticas e quais delas são… endomórficas.
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Eu pessoalmente, sou daqueles Mesomorfos que há muito aprendeu a ler (com uma lupa) a informação nutricional dos produtos, porque isto depois dos 40, o Metabolismo fica mais mandrião do que um Alentejano a ler “Guerra e Paz“…
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Que saudades dos tempos há 20 anos em que eu podia comer 1 quilo de cereais, ia ao ginásio e queimava tudo que nem um cubo de gelo numa aciaria em Agosto.
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A verdade é esta, nunca vi uma gaja mamalhuda fazer a finta “La Roleta“, pois essas cavalheiras de opulentos “mamalhais bamboleantes“, levam mais tempo a virar do que um Super-Petroleiro quando desliga as turbinas ao largo de Caxias. Por alguma razão, ninguém confunde Francisca Nazareth ou Tatiana Pinto com Montserrat Caballé (penso que era cabeleireira em Odivelas) ou Maria Callas (creio que jogou bilhar no Algés Dafundo).
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E, atendendo a que na minha opinião, esta equipa do Sporting, há 3 anos que revela um défice de atleticismo, faz-me alguma confusão, como é que uma Ana Teles é titular, enquanto Fátima Dutra fica no banco.
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Pessoalmente, gosto da Teles (e não será a única das que gosto que nesta prosa irei ainda assim reprochar), é uma jogadora com ganas, ambiciosa, e acima de tudo, alguém que aporta considerável virtuosismo técnico. E ainda por cima, tem pinta de… “Mulher Polícia” (essas são as melhores para se jogar “às Escondidas“, e se necessário até… “à Apanhada“).
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Mas de que servem esses dons, se a jogadora estiver uns 5 quilos (ou mais) acima de um peso competitivo ideal? Em tempos vi na Sporting TV uns jovens “jogadores” do Sporting no refeitório da Academia a beber Coca-Cola e a embuchar Chocapic. Pobre criançada…
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Eu sou fã de Bruna Lourenço, mas de que vale apostar nela como titular, se a jogadora revela alguma “falta de preparação” para jogar como central? Nomeadamente, a falta de impulso vertical que a levou a ser batida nas alturas por Laís Araújo (algo a ver com a… Taís Araújo?) por mais de meio metro em impulsão. Nem sequer foi uma questão de “timing“, foi mesmo uma de carência de potência muscular nos gastrocnémios e quadriceps.
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Que vergonha, qualquer dia, até a Deborah Secco ou a Maitê Proença (antes ela que o Pedro Proença…) vem para cá “bater” as nossas centrais. Ainda por cima, agora que chegaram à “decadência da meia-idade“, ambas Brasileiras decidiram tornar-se lésbicas.
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Para mim, lésbica que é lésbica sabe jogar à bola. Se fosse eu a decidir, os treinos de captação, eu poupava muito do protocolo dos relatórios técnicos e simplesmente inquiria, “desculpa, a sua filha é lésbica??“.
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Nem sequer percebo por que razão fazem treinos de captação em Alcochete ou no Estádio Universitário, precisam é de um “road show” no qual têm é que ir à procura de “talentos” às associações Feministas e Marxistas, bem como, ao Estabelecimento Prisional Feminino de Santa Cruz do Bispo, pois acredito que seja lá que se encontrariam as melhores lésbic… er, perdão, as mulheres com maior predisposição para o desporto de alto rendimento e outras “propensões másculas”.
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Não foi por falta de aviso (da minha parte), nem creio que precisassem dele. No entanto, tendo eu já elencado o Benfica, Braga, Damaiense, Famalicão e Lank Vilaverdense como equipas com potencial para nos bater, eis que Mariana levou a sua “armada” até ao terreno das Famalicenses e…
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1) Infelizmente, Joana Martins deve estar doente. E por essa razão, felizmente não jogou no Sábado. As melhoras, míuda!
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2) Melisa Hasanbegovic que na época transacta “assinou” 1727 minutos pela equipa de Mariana Cabral, esta temporada estamos quase no “pórtico” de Dezembro, e soma uns míseros 79 minutos. Aliás, no Sábado, nem sequer esteve no banco. Ainda em Outubro jogou 120 minutos pela sua Selecção num único jogo. Já a mediana Carolina Beckert conta com 914 minutos.
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Acreditará Mariana Cabral que Beckert na globalidade é superior a Hasanbegovic? Presumo que não. Só posso deduzir que… ou houve algum problema grave de indisciplina (comigo, “Mel” sempre foi uma moça muito educada), ou falta de empenho nos treinos (o que duvido, pois a “loira” está sempre em grande condição física), ou então, Mariana acha (e talvez com alguma razão) que Beckert tem maiores predicados técnicos.
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O infortúnio, é que vitórias não se constroem exclusivamente à base de qualidade técnica. Também são necessários “centímetros“, músculo, impulsão vertical, experiência, etc.
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Eu já em várias ocasiões disse que acredito no potencial de Bruna Lourenço, mas ela tem que ser a 2ª escolha para a parelha, e não a primeira. Bruna poderia complementar Melisa, mas pedir-lhe que “carregue” com Beckert é pedir demasiado, assim a Algarvia, ainda arrisca ficar com uma Espondilolistese Traumática. Até porque, a própria Bruna quando observada num “vácuo”, não creio que tenha qualidade que chegue para ser titular, pelo menos, não como “o Lado A” da parelha num real candidato ao título.
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Por coincidência, não jogou Joana Martins, mas jogou Bruna Lourenço e Alícia Correia, duas jogadoras representadas pela mesma pessoa que “trata da vida”(profissional) da treinadora. E se em Bruna ainda vejo potencial (para render a curto prazo), já em Alícia…
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…eu já escrevi inúmeras vezes, que para mim, Joana Marchão é a jogadora mais sobrevalorizada de Portugal, e Tatiana Pinto é a 2ª mais sobrevalorizada. Mas, provavelmente, teria que colocar Alícia Correia e Joana Martins empatadas no 3º lugar das mais sobrevalorizadas.
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E por mais que me “doa”, provavelmente, Brenda também está no “Top 10“. E quase todas passaram pelo Sporting… Isto não pode ser meramente azar, deve mesmo ser um padrão (de inabilidade?). Que % das suas horas de trabalho semanais dedicará Tomaz ao Futebol Feminino? Onde está essa secção na sua lista de prioridades?
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O que vêem Mariana Cabral e Francisco Neto em Alícia Correia? Antes do golo sofrido em Famalicão com culpas claras de Bruna Lourenço, houve uma jogada em que Alícia perdeu a bola perto da área. Já nem sei quantas vezes “Joaninha” e Alícia esta época perderam bolas após levarem um “simples” “encosto“. Eu também levei muitas cotoveladas nas costelas a disputar bolas com Guineenses. A primeira doeu, mas a partir daí, era apenas parte do processo.
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O segredo está à vista de qualquer treinador ou treinadora adversária, as suas “calmeironas” só têm que “encostar” em Joana, Alícia e Brenda e elas “esfumam-se” como o orçamento do estado nos tempos do Cavaquismo. Há 3 anos que andamos nisto, as apostas em Chandra e Cláudia foram certeiras, mas deixar sair Carole, Nevena e até mesmo Fátima Pinto foram um “crime lesa pátria”.
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Confesso, que também não percebo a insistência de Mariana Cabral em meter Ana Borges (32 anos) a jogar tão recuada. Uma jogadora daquela idade não pode/deve fazer o corredor todo. Faz-me lembrar de quando o Sporting jogou contra o FC Porto de José Mourinho no “Dragôn“, e László Bölöni meteu Ricardo Sá Pinto (já trintão) a jogar como lateral direito.
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Foi um desastre inmitigado. Mourinho “atiçou-lhe” Derlei, e mais tarde, meteu Clayton nesse mesmo “domínio”. E que fique claro, “aturo” 1000 Borges antes de aturar 1 Sá Pinto. Curiosamente, já fui “advertido” pelos dois, mas ao menos ela é “cómica”. Já ele, alguém que lhe ofereça um Chá de Tília bem quentinho…
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Mas pela positiva, Mariana apostou em Andreia Bravo (que eu tenho vindo a “promover”) e a miúda até marcou um golo. Quem nos dera que a partir de agora, Joana Martins ficasse no banco, e que a tríade do meio-campo, fosse Cláudia Neto, Brenda Pérez e Andreia Bravo.
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E quando Andreia não puder jogar, se faz favor, que façam marchar pelo campo adentro a Dª Rita Fontemanha. Por vezes, Fontemanha joga com uma velocidade digna de uma saca de cimento apanhada num monção de Calcutá, mas ainda assim, na globalidade, na minha lista, estaria à frente de Joana Martins para a “medular”.
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Quanto à aposta em Joana Dantas. É pelo valor/potencial que tem, ou será por causa de ser representada pela mesma pessoa que representa Mariana e duas das outras jogadoras que no Sábado jogaram? Faço votos de que seja pelo valor, mas até agora, mostrou-me pouco.
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É irónicamente melancólico (não, isto não é uma expressão “Dickensiana“) que a única “Dantas” que Portugal já conhece bem seja…. (Pedro) Dantas da… CUNHA. De Cunhas (e de cunhadas) já estamos fartos até às Fossas Escafoides. Se há coisa que não iremos querer nunca, nem em Alcochete nem no Jamor, são “Padrinhos” ou “Madrinhas“… Já nos bastam as Directoras e Intermediárias que parecem aquelas sogras que depois aparecem nos “soirées” do Joaquín Cortés.
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A Dantas é “girinha”, mas isso obviamente não é critério, senão, a Fontemanha seria objecto de estudo por parte de todos os Ortopedistas na Avenida da República, todos os Cirurgiões Plásticos do British Hospital, todos os PTs do Restelo, e todas as Esteticistas da Gare do Oriente. E há por lá (na Gare do Oriente, e não em Alcochete, Sr. Procurador) com cada “maluca”…
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Tal como reitero, que não percebi a renovação de Bruna Ramos ou a contratação de Sofia Silva (ainda se fosse a Grã-Mestra Sofia Polgár…). Duas defesas com algum valor, mas uma não joga, enquanto a outra, achei que “apressaram” a sua renovação. Mas entendo que o perfil de Sofia (Silva e não Polgár) possa encaixar na filosofia de jogo idealizada por Mariana.
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Já Maiara Niehues, quase 90 dias após “aterrar” em Alcochete, nem 1 milisegundo jogou. Sem conhecer a jogadora em profundidade, ainda assim, acho que o Sporting precisava (bastante) de uma atleta com o seu “retrato futebolístico”.
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O que tem Maiara Niehues, Bruna Ramos, Sofia Silva, Bruna Lourenço, Joana Martins, Alícia Correia e Mariana Cabral todas em comum? Todas são representadas pela mesma pessoa. Só espero que quando Mariana se for embora no final da época, que não venha para o Sporting Gonçalo Nunes nem Mara Vieira nem António Silva. Há que quebrar esse… “ciclo de influência(s)“.
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Pela minha modesta parte, irei escrever uma carta ao Presidente da SAD do Sporting sugerindo-lhe dois treinadores. Depois, caberá decidir a quem tem a responsabilidade de administrar o Clube e SAD.
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Duvido que Mariana tenha dificuldade em conseguir uma boa colocação. Ou quem sabe, se calhar fará como Mariana Vaz Pinto (aquela “subnutrida” que parece sofrer de um défice de Vitamina D) – que alegadamente, se prestou a fazer de “Cyrano de Bergerac” em representação da “Patroa” num debate televisivo – e depois, por casualidade (ou causalidade?) foi trabalhar para a “Patroa“. Como diria Paulo Bento, “eu não acredito em coincidências no Futebol”
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Talvez Mariana seja igualmente recompensada por “serviços prestados“, mas duvido, pois Mariana tem legitimamente algum talento, e ao contrário da “outra“, não a estou a ver ficar 6 meses na “doca seca” a ver se alguém lhe pega.
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Por mim, Mariana até pode ir treinar as Infantis do Zimbabué, o importante é sair, para que Melisa volte a jogar, para que Joana e Alícia saiam do XI titular, para que não voltem a renovar com Borges, e para que a Fontemanha se vá dedicar “full-time” à condição física das jogadoras. Até para ver, se assim, a Teles consome menos Hidratos de Carbono Simples, e se alguém apresenta Bruna Lourenço à “novidade” que são os exercícios pliométricos, porque para saltar apenas 2 centímetros, para isso, tinha cá ficado Joana Marchão.
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Mariana teve 3 meses muito bons no Sporting, mas depois viu-se que aparentemente, ainda não terá experiência ou personalidade para liderar um projecto. Nem falo unicamente do insucesso colectivo, pois também não a vi fazer evoluir quaisquer individualidades.
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Objectivamente, Bruna Lourenço, Ana Teles, Alícia Correia e Joana Martins são mais jogadoras agora do que eram há 18 meses? Brenda é mais consistente do que foi na 2ª volta de 2021/22? Infelizmente, não creio que sejam, o que é de lamentar, pois identifico qualidade em Bruna e Teles, mas precisam de um(a) “ourives” à sua altura.
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Há ali muita filosofia, táctica e “idealismo“, mas haverá ginásio? Haverá mentalidade? Espírito de Sacrifício? Cada vez que passo pelos seus instagrams, lembro-me logo daquele Clássico do saudoso William Hurt… “Turista Acidental”
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Há umas semanas, na sequência do “carnaval jornalístico” em redor do suposto escândalo sexual em Famalicão (no Sábado, as “escandalizadas” travaram as “feministas”), e que até ao momento não resultou em nada para os visados, nem sequer num simples termo de identidade e residência, Diana Silva deu uma entrevista a um jornal qualquer, em que afirmou, que “há homens que não podem treinar mulheres“.
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Pessoalmente, achei “asqueroso” esse enfoque negativo nos homens, afinal de contas, é sabido de casos de mulheres que assediam sexualmente mulheres no Futebol Feminino. Devia ter dito “pessoas“, ou terá sido um “slip Freudiano“? Terá algo contra o sexo oposto? De gente assim… distância.
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Mais recentemente, a FPF lançou uma campanha com várias jogadoras em que elas se indignam contra a violência dos parceiros. Antes de mais, a maioria dessas mulheres são homossexuais, portanto, duvido que tenham quaisquer “parceiros“. Segundo, esse enfoque negativo nos homens, quase dá a entender que não há mulheres a matar, mutilar, molestar e agredir os esposos, namorados e crianças.
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Isso faz-me lembrar, quando aquele futebolista foi suspeito de ter violado uma mulher nos EUA, e pouco depois, se bem me recordo, fez uma doação monetária a uma “associação feminista” em Portugal. E essa associação (liderada por uma “tontinha” e seguida por umas analfabetas coléricas) nem sequer abordou essa suposta violação. Elas que geralmente fazem de qualquer mediática “malícia máscula” uma “refeição” para a sua “carneirada misândrica”.
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Quase que diria, que as únicas pessoas que poderiam ver a violência doméstica por um prisma tão enviesado e “Androfóbico“, seria uma Directora Lésbica e um Presidente homossexual. Repito… Q-U-A-S-E que poderia dizê-lo, mas não o direi, apenas o pensei. E pensar ser “ilegal“… só se for em clássicos de George Orwell com alusões ao Estalinismo.
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Um leque de mulheres lésbicas a “mando” da Federação Portuguesa de Futebol fez um “reclame” a “favor” das mulheres, e fê-lo, ao mesmo tempo, que a FPF está no Catar a embolsar milhões vindos de um regime que oprime as mulheres e reprime a homossexualidade. Realmente, isto poderia facilmente ser interpretado como uma gritante hipocrisia, e até me ocorre a expressão “cara-de-pau“.
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Essa hipoteticamente doentia e sistemática narrativa de “diabolização de homens” no/(através do) Futebol Feminino, é algo que já cheira pior que uma úlcera péptica na Confraria do Vinho do Porto. E parece denunciar “algo”, uma “intolerância” que não se coaduna com a tal “diversidade” e “inclusividade” que tanto apregoam dos seus “pulpitos”. A menos que, haja ali um elemento de “duplicidade“, um pouco como o Deus Romano Jano (provavelmente venerado por todas as bipolares e transtornos de personalidade à face da Terra…).
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Vistas as coisas dessa forma, não posso acreditar que a FPF seja liderada por “um par de homossexuais“, pois seria inconcebível pessoas assim irem para as Arábias receber “dinheiro sujo“, sujo de sangue, o sangue das mulheres e o sangue dos LGBT. DEUS meu livre de gente assim, se algum dia os encontrar na minha casa, vão todos pela janela! Satanás que lhes apareça, pois provavelmente até a alma lhes vendiam a troco de um Porsche Panamera.
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Ao menos Fausto (e não, não me estou a referir ao Sr. Bordalo Dias) pediu (de acordo com Goethe) 24 anos de “prazeres idílicos” com a sua amada Gretchen. Mas há malta que se contenta com carrões ou com uma subscrição para a Vogue Australiana. Cada um(a) sabe de si… Eu quando era puto, preferia sempre a Samantha Fox a uma Bicicleta BMX.
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Os homossexuais e as mulheres são bem-vindas, tal como são os velhos, os carecas, os gordos, os estrábicos, as ateias, as “trans“, ou até mesmo, as pessoas com espinha bífida ou uma papilla mammaria supérflua. Têm é que ser honestos, coerentes e com menor cupidez por “Pactos Faustianos“. Gente assim só anda a… – como se dizia nos anos 80 – “a enganar a humanidade“.
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Eu não via nada de tão revoltante, desde que os pastores Jimmy Swaggart e Jim Bakker pregavam moralidade à sua congregação, mas depois eram apanhados no leito com prostitutas. E depois, são essas as pessoas que andam por aí a falar dos direitos das mulheres, dos homossexuais, do carapau Lacobrigense, dos galgos afegãos, do ambientalismo, etc. Têm uma coluna vertebral que devia ser estudada por Herpatologistas.
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Já o escrevi e reafirmo, podem me acusar (cá fora! Em tribunal teriam que apresentar provas e submeter-se ao escrutínio de quem tenha lido a mais recente revisão do Código Penal…) de racismo, misoginia, etarismo, xenofobia, mulherengo, anti-marxista, cínico, etc. O que nunca aceitarei, serão acusações de hipocrisia, benfiquismo, “feminismo” ou “bloquismo“. Nem os meus princípios nem as minhas “glândulas” estão à venda.
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Recentemente, mais uma mulher (uma massagista neste caso) do Futebol decidiu apresentar-se ao público como uma vítima de (alegado) assédio sexual, e posteriormente de (suposta) agressão à sua integridade física. Obviamente, que crime é crime, e quem prevarica deve ser punido, é por essa razão que vivemos numa sociedade de Leis e não numa República das Bananas (ou do marisco).
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A questão, é que parece haver nas “mulheres modernas” uma “atracção patológica” pelo mediatismo, pela “cultura de celebridade“. Todos respeitamos quem para se tornar célebre decidiu criar algo, fosse uma Florbela Espanca, uma Amália Rodrigues ou uma Paula Rego. Nos anos 80, as mulheres queriam todas ser a “Paula Amorim do Restelo“, hoje contentam-se antes em ser a “Lili Caneças do Bombarral“.
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Essas mulheres que vão a correr para a imprensa dizer que foram sodomizadas, molestadas, assediadas, agredidas, aparentemente, na esperança de “capitalizar mediaticamente” nessa desgraça… Isso para mim, revela uma tão grande falta de dignidade que mais parece ser uma forma de “narcisismo patológico“.
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Nós homens não temos qualquer empatia, pois somos muito mais discretos. Pelo menos, sobre essas questões, já noutras… são elas que levam vantagem em termos de cinismo, cautela e “mutismo“. Então as Alentejanas… nem com Pentatol de Sódio dizem as verdades… e quando mais baixinhas, maiores as “petas” que contam aos Lisboetas.
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Se um homem for vitima, ele vai à esquadra apresentar queixa, e depois espera, embora, por vezes sem resultado, atendendo ao “surrealismo” de certas decisões no Ministério Público. Eu há 8 anos recebi um SMS em que me diziam que me iam matar. Fui à PSP (o “O Público” e “o RECORD” ficavam muito longe…), e meses depois, recebi uma carta de uma Juíza a informar-me que não considerava grave uma ameaça de morte. A PSP com Juízas assim, é como aqueles homens bonitos que se casaram com mulheres feias… matou-lhes por completo a ambição
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E um comandante até se riu e disse-me que se me matassem, depois é que iam investigar. Até pensei em dar o contacto dele à “Duarte e Companhia“.
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Se um homem alegadamente assediou uma mulher, a palavra dela não pode valer mais do que a dele, ou melhor escrito… pode na mente das sopeiras,das cabeleireiras, das “Twittadeiras“, dad “CMTVeiras“, e das restantes histéricas “recalcadas“, mas Conselhos de Disciplina (que não são, nem nunca serão… nenhuma República nem Tribunal) devem ser imparciais, e não “políticos“.
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Se não houver provas, irá sempre haver a suspeição, será que ele a assediou, ou será que… ela é que é uma mulher sem escrúpulos que inventa patranhas para tentar destruir uma carreira /vida e tornar-se famosa? Cuidado, há por aí mulheres com sangue mais frio do que qualquer víbora.
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Uma coisa é certa, nenhum homem ou mulher alguma vez vai querer contratar uma mulher assim, até pode ser uma tremenda injustiça, mas havendo a possibilidade dela agir de má-fé, quem é o patrão ou patroa que traz uma mulher com um historial desses para dentro da sua empresa? Nem a vítima nem o “perpetrador” vão sair beneficiados dessa novela.
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Mas gostei do TiktTok da “tipa”, até pensei que ela era “stripper” em vez de massagista. E DEUS sabe, que eu para os lados da Igreja de São Domingos já conheci muitas… “massagistas“. Na sua maioria, Ucranianas (e eram das melhores alunas na Faculdade) e Brasileiras, e todas elas sem excepção, moças sérias.
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De qualquer forma, duvido que a “indivídua” seja mais gira do que a… “Estela” (provavelmente, a Mãe dela viu “Um Eléctrico Chamado Desejo” demasiadas vezes…), aquela que era massagista da Associação Desportiva Oeiras. Mas cuidado… pois o esposo dessa para passar nas portas, tinha que se virar de lado… Senão, era como tentar meter um Porta-Aviões na Rua da Betesga. Nem num expositor da “Moviflor” eu alguma vez vi “armários” assim.
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E quando a Estela entrava (de passada larga e com Adutores Magnos do melhor que já vi a Leste da Fátima Pinto) em campo, havia meia dúzia de rapazinhos na bancada que cantavam… “Estella, Estellla, Estelllla…“. Quem dera ao Pedro Barbosa ter tido uma claque assim.
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A Dra Eva Carneiro desde que processou o Chelsea em 2015, nunca mais trabalhou no Futebol, possivelmente porque quem manda, acha que houve um “aproveitamento” pouco ético da parte dela.
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Invariavelmente, as mulheres que singram num “Mundo de Homens“, são geralmente as mais discretas, aquelas com pele mais espessa e um sentido de “humor descomplexado“, ou então, aquelas que vão trabalhar para firmas em que a patroa só contrata mulheres e homens homossexuais, um verdadeiro paradigma da inclusividade e tolerância. Sim, o Futebol anda “encorpado” de mulheres que andaram na escola de pensamento do… “faz como eu digo, não faças como eu faço.”
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A minha Tia é que era “esperta“. Nos anos 60, ela quando ia para o trabalho, dizia sempre ao chefes que tinha votado no Salazar. E como (aparente) resultado, estava sempre a ser promovida e aumentada. Ainda hoje, ela desfruta da sua merecida (boa)reforma à beira duma praia em Cascais, e recusa-se a dizer mal de Salazar. Ficou com a mentalidade “presa” em 1962, pois ela diz sempre, “chiu, que alguém, pode estar a ouvir…”
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Parque das Nações,
Segunda-Feira, 28 de Novembro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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