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Caro Carlos João,
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Por vezes, a melhor estratégia, é sentarmos o rabo em cima da face convexa das mãos, e não fazer (nem dizer) rigorosamente nada. Esperar por ventos mais favoráveis no dorsal das nossas velas.
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Parece haver em algumas pessoas essa vontade compulsiva de ir fazer algo, mesmo quando, as opções ou são más… ou muito más. Eu há muito que considerei que optar pelo… “menos mau” é “moralmente objecionável”, já para não falar num potencial fardo na consciência.
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Até porque, nos últimos anos, tornou-se comum (e até… “admirável”) a expressão “o lado certo da história“. Pessoalmente, sempre achei que os Portugueses (sobretudo as jornalistas generalistas do Expresso) que usam essa expressão, soavam(liam-se) como umas tontinhas que tentavam parecer mais “bonitas” do que na realidade eram, e que se preocupam em demasia com o que as outras pessoas pensam delas. Uma “debilidade” que assumo prontamente nunca me ter inibido ou existido.
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Ser “militante” no jornalismo, é como tentar ser marinheiro com uma âncora pendurada à volta do pescoço… Além disso, como diria Truman Capote, a língua de Camões tem “4000 verbos irregulares“, portanto, para quem já a “amestrou”, para quê socorrer-se de “buzzwords” à ‘Maricana?
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Para tentarem soar mais “bonitas” e eruditas? Para isso, já nos bastam os “cafeinados” à solta no Twitter… que todos e cada um deles, julgam-se melhores do que Shakespeare. Por alguma(s) razão, nós aprendemos a língua do “Billy Word“, e eles ao fim de 50 anos no Algarve, com sorte conseguem dizer “Ou-brigádou“…
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Politicamente, tenho Partido, portanto, aquele com que me identifico na maioria (não-absoluta) dos aspectos, mas… será difícil confinar-me a parâmetros ideológicos, pois não papagueio insistentemente qualquer linha partidária, pois objectivamente, há coisas que estão melhores agora do que em 1982 (ou 1952), e há outras que estão piores. Somente um fundamentalista veria tudo a “preto e branco”.
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Jamais seria capaz de subscrever cegamente a essa noção de que “antigamente é que era“, ou que deva eu ser “Contra” (embora eu sempre tenha detestado Sandinistas… quase tanto quanto Abrantinos) tudo. Depois da adolescência, esse sentimento do “Contra” evanesce. Por alguma razão, os “Blocos” só têm apoiantes jovens nos alunos universitários e outros intemperados nas realidades da “Vida de Adulta”.
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Ser cegamente contra… parece provir de uma sede interna por anarquia ou destruição do sistema actual em favor da incertidão de alguma revolução em proveito de algum sistema que falha à humanidade há 150 anos(…), e no qual geralmente só acredita, aquela metade da humanidade que (alegadamente) têm menos 4 pontos de Q.I. que a outra metade. Pelo menos, de acordo com alguns estudos científicos, politicamente incorrectos (por certo).
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Consigo ver várias ideias positivas à (moderada) esquerda do centro, mas igualmente, preocupa-me a “vasoconstrição política” na Democracia Cristã, pois a “retração” de uma extrema direita moderada, poderia dar (e deu) espaço a uma extrema direita mais populista e “bélica“. Razão pela qual, também fiquei algo inquieto com o que se tem vindo a passar (ou não se tem vindo a passar) no Largo Adelino Amaro da Costa. Excelente comédia, mas frouxa liderança.
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Aqueles que andaram a equiparar a “Dª Assunção” com Salazar, agora têm antes que levar com aquele gajo que volta e meia diz “acabo de chegar da Missa…”
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Curiosamente, na Terra dos ‘Maricanos, a “esquerda moderada” é muitas vezes criticada como sendo “Socialista“, e ela própria, afirma não ser, nem querer Socialismo. Pessoalmente, eu acho que no pós-Bill Clinton, o Partido Democrata guindou tão à esquerda, que hoje em dia, esses Democratas que refutam o Socialismo, na minha opinião, eles já estão muito mais à esquerda do que o Socialismo Europeu, e mais se assemelham a um “Bloco” “vitaminado” com Undecilenato de Boldenona… Não admira que “relinchem” que nem umas “cavalgaduras”.
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Muitos “issues” são importantes, simplesmente, uns são (na minha expansiva óptica) mais importantes do que outros. Para mim, é relativamente importante: 1) Fazer crescer a economia, 2) Reduzir os impostos, 3) Aumentar os salários, 4) Reduzir o preço da electricidade, 5) Melhorar o sistema de ensino, 6) Revigorar o Sistema Nacional de Saúde, 7) Dar mais oportunidades de trabalho aos Portugueses que investem nos estudos, 8) Legalizar barrigas de aluguer, etc, etc, etc.
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Relativamente a um destes últimos capítulos, é de estilhaçar o coração, ver que andamos a formar Biólogas e Psicólogas, e que depois, os únicos empregos que encontram é a trabalhar em atendimento de linhas de apoio para supermercados, livreiras, etc. E a solução que lhes resta, é muitas vezes emigrar. No meu entendimento, temos boas Universidades, mas andamos a formar jovens para o mercado de trabalho Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Alemão, ‘Maricano, etc.
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E por isso, o meu critério, desde o Outono de 1995, é mais do que estar preocupado (ou radicalizado) com ideologias, o ideal é procurar bons candidatos. E para mim, um “bom candidato” é uma pessoa que seja inteligente, e se possível, uma pessoa séria. E na minha perspectiva, há um Partido, que nos últimos 30 anos, é aquele que regularmente se tem chegado à frente com os indivíduos mais inteligentes, embora, nem todos tenham tido sucesso, ou tenham escapado com a sua reputação intacta.
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É importante não confundirmos inteligência com bom “marketing pessoal” (ou partidário), embora geralmente, os melhores comunicadores políticos também emanem do Partido com os candidatos mais inteligentes. Para mim, se um candidato for uma pessoa inteligente e for eleito, isso aumenta as probabilidades dele conseguir fazer algo de positivo.
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Enquanto outros candidatos, até podem ser pessoas muito sérias e bem-intencionadas, mas se vierem a revelar-se uns incompetentes pouco perspicazes (ou desprovidos de… humanismo), o mais provável é que venham piorar a… Passos largos a qualidade de vida dos Portugueses, sobretudo a dos idosos, que na maioria dos casos precisam de ver atendidas questões primárias tais como electricidade barata para se aquecerem no inverno, medicamentos comparticipados, etc.
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Para esses, duvido que o casamentos dos homossexuais ou a luta contra o racismo esteja nos seus “fogareiros proximais”.
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Infelizmente, a política está altamente polarizada, e a sociedade ou os ama ou os odeia, não há meio termo. Eu ouço todos, excepto os chatos e os populistas, os quais geralmente, “residem” nas “extremidades” da “fantasmagoria política”, e gostam de impingir utopias e teorias económicas (mais do que) fracassadas aos “deslavados” e inexperientes.
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Qual é a diferença entre o eleitorado ignorante e o eleitorado que se julga mais inteligente do que na realidade é? Nenhuma, pelo menos a meu ver. É como a diferença entre um galo velho e um pavão gordo, tanto um como o outro, mais cedo ou mais tarde irá para a panela para a avózinha fazer canja.
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Importante realçar que eu não voto há algum tempo, talvez desde as Legislativas de 2019. Entretanto, chegou o Covid-19, e eu sofrendo de uma doença cardiovascular, não me posso dar ao luxo de andar em ajuntamentos, e por isso, considerei que a minha saúde, era mais importante para mim do que votar nas Presidenciais ou Legislativas. Eles e elas já nos tiram tanto, era o que mais faltava ainda contrair Covid por causa deles… Pelo menos o debate de “Marisa vs João” sempre me ajudou a adormecer, embora, mais por “mérito” dela… E pelo que sei, “adormentou” também 96% dos votantes…
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Já a nível de Clubes, há muito que sou da ideia, de que o mais importante numa lista, é ter um candidato que perceba no mínimo, de uma questão primária, de Gestão de Recursos Humanos.
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Há muita gente que fica a pensar se o candidato é inteligente (algum deles tem sido excepcionalmente dotado nesse aspecto???), se é sério, se tem bom “networking“, se tem uma boa lista, se percebe de Futebol ou de finanças, etc. Em teoria, uma boa lista, pode ser indicativa de um bom gestor e líder. Ligo mais a listas do que a discursos, e mais à inteligência do que a promessas.
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Eu há muito que tenho estado atento, e acredito que para se ser um bom Presidente, há que saber ir buscar os melhores colaboradores, e depois, dar-lhes autonomia suficiente.
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Para mim, quem dispensa bons treinadores da formação, e vai buscar “palhaças” para Directoras de Comunicação, é sinal de que se trata de alguém que mais do que provavelmente, não é um bom gestor, e dependendo dele, muito possivelmente, também irá buscar maus jogadores e péssimos treinadores. Confere?
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Avaliar a inteligência de uma pessoa à distância nem sempre é fácil, sem recurso a examinação cientifica de habilidades cognitivas. Mas a maioria julga-se mais inteligente do que este e aquela. Até mais do que Joe Biden.
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Aliás, neste último caso, nem seriam necessários quaisquer testes. Seria suficiente um CBF (Teste de Fluxo Sanguíneo Cerebral) para avaliar qual de nós os dois têm maior fluxo de oxigénio a “irrigar” a massa encefálica, até porque, eu já tive o meu quinhão de maleitas, mas graças a DEUS, nenhum aneurisma (ou dois…) cerebral.
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Quando ouvimos alguém falar, podemos ouvir a sua voz, o tom da mesma, as pausas, o vocabulário, as suas íris, a sua linguagem corporal e gestual, e ficar (nem que seja instintivamente) com uma noção de se tratar ou não, de alguém “melhor“(ou “pior”) do que nós.
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Infelizmente, há outra questão a ter em conta para além de inteligência, é que o Futebol parece ser pródigo em servir de “magneto” para atrair uma variada e variegada miríada de aldrabões e diletantes subservientes. Talvez pelo facto da massa adepta do Futebol ser uma “tribo” muito emocional, serem por isso tão porosos ao populismo belicista ou utópico que geralmente “povoa” os discursos eleitorais. Portanto, um magneto para pessoas com… “parafusos a menos”.
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Sendo que, os candidatos no Futebol, há muito assimilaram a estratégia política de “ou nós, ou o CAOS!!” (ainda recentemente, Bolsonaro e Lula da Silva foram useiros e vezeiros…), ou, ade que as coisas que estão mal, são o resultado dos seus antecessores, mesmo quando esses já foram “corridos” há anos e anos e anos.
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Realmente, com eleitorado tão “básico” (“povo de sucupira!!!“), é convidativo a um político que seja populista para tentar ser… popular. Particularmente, vejo muitas semelhanças entre o “marketing político” de um CHEGA e a comunicação presidencial de alguns gajos que têm passado pela Mundo da Bola. Acredito piamente que o CHEGA está cheio de “Azevedistas” e “Brunistas“.
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Eu se fosse má pessoa (e tenho os meus dias…) e quisesse ser candidato, a primeira coisa que fazia, era encomendar um estudo, para saber qual Clube tinha uma maior % de sócios que nem sequer concluíram o liceu.
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O “MALUCO”:
Há um Clube (e eu não digo qual, Sr. Procurador) que já teve a sua quota parte de candidatos horríveis. Houve um que parecia/parece ser “maluco“, mas na realidade, vejo-o apenas como um homem ansioso, algo excêntrico, e com alguns laivos de “aldrabão“, ou talvez mais apropriadamente, uma “alma de caixeiro viajante“.
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Aliás, esse ex-Presidente tem algumas semelhanças com Donald Trump, no sentido em que nunca “desliga” a sua “faceta de vendedor“, e o seu contagiante híper-optimismo em relação às suas (supostas) soluções.
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O ESTÚPIDO:
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Depois, apareceu outro Presidente, que eu em campanha depressa percebi algumas coisas. Ele era inequivocamente apoiado (e nem sequer de uma forma subtil) por uma instituição bancária. Chegando ao ponto de eu ir à apresentação da sua candidatura, e descobrir que a sala não estava reservada em seu nome, mas sim em nome de um banco com fortes ligações ao Clube.
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Esse candidato inicialmente parecia uma pessoa simpática e de bom-trato, e admito que até simpatizei com a figura e achei-o um candidato “digerível”. Mas com o passar do tempo, o seu “exterior envernizado” começou a estalar, e o que estava por baixo era inquietante.
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Ele era na realidade uma pessoa nervosa, e esses problemas nervosos eram exteriorizados de forma muito feia. Revelava tiques de autocrata e até mesmo impulsos violentos quando confrontado com a pluralidade de ideias.
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Depressa cheguei à conclusão, de que ele era um homem “perturbado” e tomava decisões irracionais que são se coadunavam com a de um líder que deveria ter somente os melhores interesses da instituição em mente.
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Na minha opinião, esse foi o pior Presidente que já conheci (e já conheci tantos… e tão maus!), talvez não o mais desonesto, mas sem dúvida o mais “anti-social e com maiores tendência para uma “híper-liderança” (tanta incompetência e obtusidade ali concentrada…) em tons de “fascismo“.
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E quando passava demasiado tempo sem a “companhia” de um cigarro, revelava um espírito profundamente anti-democrático. Alegadamente, também tinha problemas com o álcool, pelo menos em fotos, era habitual ter algo “espirituoso” na mão e ter o ar… “desmazelado” de quem já tinha (mais que) a sua “dose”.
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Há pessoas a quem o poder faz muito mal à cabeça. Quantos não haverão por aí, que nas circunstâncias “certas”, não se revelariam piores do que Salazar, Estaline ou Hitler? O poder é como o álcool, por vezes manifesta o que de mais sombrio há na alma de certas pessoas. Basta recordar alguns polícias que haviam há 30 anos, alguns deles, autênticos “tiranetes“. Felizmente, hoje em dia a PSP forma grandes rapazes e raparigas.
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Esse Presidente tinha um péssimo carácter, apenas “perdoado” pelo facto de parecer ser uma pessoa psiquicamente “fora de si“.
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Claro, eu como nunca gostei de gente mal-educada nem prepotente, tive que lhe perguntar (à frente da sua “coterie” de “súditos hierárquicos”) como estava a sua amante Espanhola (uma ex-administrativa do Clube), e ele (que era casado e tinha a esposa doente) lá ia tendo mais umas “ânsias agressivos”, até que lhe meteram um maço de tabaco à frente, para a nicotina amansar a “besta”.
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Supostamente, depois de sair do Clube, ele teve que ir para um psiquiatra. E não terá sido o primeiro ou último dirigente do Clube socorrer-se (e bem) de profissionais de saúde mental. Pena que antes de tal “epifania”, tenha andado a ofender, ameaçar, suprimir, processar (sem sucesso…) e (tentar) violentar aqueles de que dele iam divergindo.
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O BIMBO URBANO:
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Recordo-me de que quando o anterior Presidente foi candidato, ele era naturalmente popular, e talvez por isso, o seu opositor tenha antes optado por ser populista. Eu conheci bem esse opositor. Ele era (apenas) mais um “empresáriozeco” de vão de escada que tinha a mania de que era um “self-made man” de grande sucesso.
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Aliás, quando há eleições, os candidatos apresentam-se quase todos como sendo uns magnatas ou “barões de indústria” (em tempos houve uma novela que era a… “Rainha da Sucata“),. Mas depois quando entram… querem que lhes dupliquem o salário, e querem carros, viagens, motoristas, dentistas e casamentos de borla. Metem logo a boca na “teta” até ficarem gordos de que nem uns abades do tempos dos Bórgias.
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E esse “opositor”, ele era aquele típico “saloio citadino” que se julga mais inteligente do que na realidade é. Se houvesse justiça, teria antes nascido em “Rio Cabrão” (em Arcos de Valdevez) e ter-se-ia antes dedicado ao cultivo dos morangos Arcuenses.
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E essas pessoas tendem a julgar-se infalíveis, e por essa mesma razão, são menos avessas ao risco, e igualmente por essa razão, cometem erros grosseiros, que mais do que estupidez, ostentam sinais de manifesta “esperteza saloia“. Como se costuma dizer “julgam-se os maiores, mas depois espalham-se logo na primeira curva“.
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Acrescento, que esses deslumbramentos parecem ser mais comuns nos homens, mas… há mulheres que quando trabalham para homens que são seus “Papás“(corporativos) que lhes aquecem as costas (e uma imensidade de outras “fecundidades anatómicas” mais) também elas se tornam insuportáveis e pouco sociáveis, mas felizmente, raramente ofensivas (mas gritam que se farta…) ou violentas. E além disso, “elas” não gostam de arriscar (é a natureza feminina…), e conduzem muito, muito devagarinho (sobretudo na CREL…) e na esfericidade das portagens.
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Esse candidato tinha mania, muita mania, julgava-se intimidatório (só se fosse para o barbeiro dele…) e julgava-se psicólogo. Mas na realidade, era pouco mais do que um “bimbo urbano”, que era um péssimo marido (também, ela tinha um rabo gordo, mas ainda assim, andava a desfilar pelo Clube de calças de lycra apertadíssimas …), medíocre gestor e um cidadão horrível.
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Lembro-me de que em reuniões, ele me olhava fixamente nos olhos, não sei se a tentar intimidar-me, ou a tentar hipnotizar-me, eu pela minha parte, ficava com a ideia de que ele precisava era de um abraço, um elogio, e algum reconforto espiritual.
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Há uns 7 ou mais anos, eu tinha dificuldades em adormecer, e fui a um hipnoterapeuta perto do Campo Pequeno (tinham lá uma Psicóloga que devia dar umas belas “touradas“… sobretudo, na “pega do rabo“) que em várias ocasiões me tentou hipnotizar.
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Essencialmente, ele pedia-me para contar de 100 a 1 em voz alta, enquanto ao mesmo tempo, me pedia para visualizar algo (descer uma escadaria… até à sonolência e “sugestão”) e mentalmente focar-me em duas ou três coisas diferentes. Uma pessoa ficava tão confusa que nem adormecer conseguia… Para mim, o ideal para dormir, sempre foram as intervenções parlamentares daquela progénie do “Professor Adriano“.
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A dada altura, o “hipnotista” disse-me “o Santiago já adormeceu? Já perdeu a conta?“, e eu respondia, “não! E curiosamente, vou no 69…” Talvez Arthur Conan Doyle tivesse razão, e não seja qualquer um que possa ser hipnotizado.
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Esse candidato apesar do seu passado supostamente idóneo, pela sua maneira de ser… audaz, arriscava imenso! Mas tinha pisado tantas calosidades, que haveria gente suficiente à espera para o ver tropeçar, e realmente, acabou por ser “enjaulado“, e pelo que consta, já lhe picaram o bilhete para regressar à “choldra“.
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Tem sido recorrente, conheço dirigentes e funcionários, que em privado comigo, revelam a sua verdadeira natureza, seja ela uma de desonestidade, bajuladora, corruptora, coacção, incompetência, mau profissionalismo, apadrinhados, burocratas, etc. E mais cedo ou mais tarde, como se fossem farpas cheias de bactérias, o organismo clubístico acaba por os “externar”. Perante essa pessoas, tenho feita a minha parte por ser um “antibiótico” resiliente.
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Mal os topo, percebo que em acordo com a Lei da Evolução, aquele(a)s têm os dias contados no Clube, é tudo uma questão de mais gente perceber e identificar neles as mesmas “deficiências” que eu detectei.
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A HORA DO FUHRER:
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Eventualmente, e como é comum em tempos de desespero, inveja, miséria e ansiedade, surge uma figura populista. A metodologia de propaganda de manipulação da turba é sempre a mesma dos tempos do Rei Herodes… O eleitorado é fantástico, mas… andam sempre a ser tramados (ah, malandros!) por um “batalhão” qualquer, sejam eles os judeus, os árbitros, Clubes rivais, etc. Há que dar-lhes aqueles a quem culpar, desumanizar, e depois arregimentar essa emotividade e cavalgá-la até uma vitória eleitoral.
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E para o propósito desta prosa, irei referir-me a ele como “Huno Degredo de Bandalho“, ou como ele era carinhosamente conhecido entre aqueles que a ele se opunham… “a Hora do Fuhrer“.
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Há um velho ditado que é, “o humor é um fraco substituto para a inteligência“, e igualmente costumava dizer-se “queremos políticos competentes e sérios, ou então… alguém que nos faça rir“. E talvez com essas prioridades em mente, os sócios para todos os efeitos, elegeram um “palhaço“.
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LABIRINTO DA VAIDADE:
A verdade é que o homem até era (no início) um bom comunicador, e um animal político “par excellence“, mas à medida que se foi perdendo no “labirinto da (sua própria) vaidade“(bizarra, num “ogre” daqueles), a sua comunicação foi-se deslumbrando.
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Como que uma pessoa que no primeiro dia no trabalho aparece de fato e gravata, mas quando já se julga dono da empresa, aparece de pijamas e chinelos. Foi uma degradação constante. Até há aqueles Junguianos “modernistas” que lhe poderiam chamar de “burnout“! Mas eu como sou Português, digo antes que o homem era completamente “lelé da cuca“.
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Nunca revelou um invulgar grau de inteligência, mas “compensava” dizendo umas piadas, e isso ia fidelizando-lhe apoios. Ou como diria um amigo meu que é do PSD, “ele encontrou apoio nos estratos intelectuais mais baixos“. Verdade seja dita, alguns dos seus apoiantes, até se referiam a si próprios como “a ralé“.
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Por alguma razão se costuma dizer, que nenhuma regência teve mais “intelectuais falhados” do que o 3º Reich. Embora, seja intelectualmente honesto dizê-lo, Hermann Goering e Adolf Hitler até tinham uma apreciação pelas “Beaux-Arts” (embora Hitler não gostasse de pintores Franceses), enquanto o Dr Huno Degredo de Bandalho, provavelmente tinha em sua casa quadros de cães a jogar póquer (e que provavelmente lhe ganhavam).
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Mas “Huno” era cómico, e depressa se tornou o candidato dos bairros sociais e daquelas pessoas que chumbaram a 4ª Classe 4 ou 5 vezes.
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Todos nós temos uma personalidade em privado ou nas nossas vidas reais que difere em magnitude daquela que optamos por “soltar” em outras ocasiões em que é “necessário” ser-se mais “expansivo“, essencialmente, um alter ego ou superego.
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O que eu me fui apercebendo, é que quanto mais tempo “Huno” passava sentado na “cadeira do poder“, mais a sua real personalidade se ia “fundindo” com a sua “persona publica“, ao ponto de se comportar como um cocainómano desgovernado.
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Ou seja, o homem parecia estar tão bêbado com o poder (e talvez não somente…), que nunca “desligava” o seu alter ego, estava sempre a tentar ser grandioso, carismático, infalível, omnisciente, etc. Um pouco como aqueles pobres diabos que após demasiados centímetros cúbicos de Clorpromazina “bombeados” nas veias, aparecem à porta do Júlio de Matos com um ar muito confuso.
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Nunca mais me esqueço, que um dia saí de uma Assembleia Geral do Sporting no Altice Arena no Parque das Nações, e éramos milhares a “desaguar” cá para fora. À porta do Vasco da Gama, um pedinte idoso com um ar combalido e muito curioso quanto àquela multidão, perguntou-me, “o benfica ganhou???“. Eu expliquei-lhe que aquilo não era um jogo de Futebol, mas sim uma AG. E ele cada vez mais confuso retorquiu, “sim, sim, mas o benfica ganhou???!“.
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Comovido com o seu estado “destituto” e síndrome ansioso, lá lhe respondi, “sim, sim, ganhou, e por muitos! Fique descansado.“. Eu sempre disse que os benfiquistas são como as mulheres, temos que os deixar terem as suas ilusões…
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O problema (um de vários, asseguro-lhe…), é que esse Presidente não obstante ser Doutorado (nunca ninguém chegou a perceber exactamente em quê… talvez em “medicina feiticeira“) cometia erros culturais básicos, tais como calinadas na gramática (não sabendo soletrar certas palavras) ou revelando um profundo desconhecimento da história da Europa.
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Também ele era um pouco como Donald Trump, mas não na questão de “vendedor de soluções”, mas sim na intransigência e petulância com que lidava com qualquer tipo de oposição ou aqueles que ele encarava como… “seus melhores”.
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Lembro-me de numa altura eu ter sido apontado como alguém que sabia de uma área específica, e ele incapaz de suportar esse “desnível”, começou a referir-se (com aquela voz de bagaceiro) a mim repetidamente como “o intelectual, o intelectual, o intelectual“. Agradado com os “elogios”, cheguei a ver nele o padrasto que nunca tive, nem nunca quis ter…
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E ele alegava que somente os intelectuais é que sabiam desses assuntos, numa postura que me fez lembrar de quando George W. Bush disse que quem se opunha a ele era uma “elite intelectual“. No caso específico do “Huno“, teria bastado ele estar atento às aulas de história no Secundário, ou ter lido um par de livros sobre Ernst Hanfstaengl ou Fritz Gerlich.
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Uma vez, tive uma reunião com Huno, e decidi testá-lo, e fiz-lhe uma pergunta para a qual ambos sabíamos a resposta mas a qual era muito ligeiramente inconveniente para ele. E ele mentiu-me, mentiu-me olhos nos olhos, mesmo sabendo tratar-se de uma questão de microscópica importância e estando ele ciente, de que eu mais do que provavelmente já sabia a resposta.
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O que leva uma pessoa a mentir sobre algo irrelevante e quando sabe que vai ser apanhado a mentir? Só posso presumir tratar-se de um mentiroso patológico. “Mitómano” como lhe chamavam(e bem) alguns.
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E com o passar do tempo, fui-me apercebendo de que aquilo que eu inicialmente havia interpretado como um humor saudável, divertido, e idiossincrático, na realidade era um homenzinho sem qualquer importância na sociedade, mas que albergava alguma espécie de complexo napoleónico. Ele queria ser importante, rico, e acima de tudo, na minha opinião, queria ser famoso.
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Havia ali uma sede de protagonismo profundamente “feminina“. Aliás, vários eram os seus trejeitos femininos, desde um narcisismo bizarro (num homem que mais parecia um javali alcoolizado a sofrer de obesidade mórbida) e uma petulância perante qualquer crítica feita àquela “princesinha“. “Ela” era daquelas a quem a Mãe nunca tinha dito “não!“.
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E claro, tinha também aquele mais odioso sestro de carácter das mulheres modernas, um tremenda propensão para a vitimização. Vitimismo esse que se servia de familiares como “sustentáculo” para essa narrativa. Sistematicamente lembrava-nos de que era Pai (em inumeráveis ocasiões), marido, ex-marido (em incontáveis ocasiões), filho, irmão, etc.
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Costuma dizer-se que se dermos corda que chegue a alguém, ela acabará por se enforcar a si própria. Acredito também que por vezes, a melhor estratégia, é não confrontar alguém, pois na ausência de oposição, ela ficará cada vez mais “inebriada” na sua lenda.
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Aliás, há inclusive quem acredite na sua própria lenda, sequer antes de a edificar… E quando ele ganhou um acto eleitoral, encarei isso de forma positiva, na esperança de que isso lhe desse a percepção que ao ser “validado”, que estava no rumo certo, e que por isso, deveria e poderia ser cada vez mais, ele próprio, portanto, mais idiota e abjecto. Até que todos pudessem ver nele aquilo que eu já tinha identificado 5 anos antes. E gradualmente, foi-se deslumbrando, até perder qualquer noção da realidade e do que eram comportamentos aceitáveis.
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Na minha opinião, “Huno” é literalmente um doente mental, e se por agora ele está ligeiramente mais “discreto“, possivelmente, é porque estará fortemente medicado, ou então, deram-lhe um “tratamento” com terapia Eletroconvulsoterapia. Pessoalmente, acho que se deviam deixar de tretas e submetê-lo a uma Lobotomia Pré-Frontal.
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Houve quem lhe tivesse chamado de “psicopata“, mas não sei se ele será isso, pois não lhe vi muitas semelhanças com esse delineamento psiquiátrico. Diria mais que ele sofre de algum transtorno de personalidade e revelava pormenores de sociopatia, narcisismo e desonestidade intelectual. Essencialmente, era um aldrabão cínico e peneirento.
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O INCOMPETENTE:
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Depois de “Huno“, surgiu um médico enquanto candidato. E eu tenho noção de que para se tirar um curso de medicina, em princípio, é preciso um nível de inteligência superior por exemplo a de quem tira um curso de direito, ou de quem dá pontapés numa bola mas que depois, quando está no twitter, se julga a melhor politóloga de Abrantes…
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Sim, alguém formado em medicina em teoria terá mais capacidade intelectual do que a maioria das pessoas. Mas também não podemos confundir alguém que é médico de clínica geral (ou lá o que for) ou um mero psicólogo, com uma pessoa especializada em Cirurgia Cardiotorácica. Mesmo entre os médicos, há uns melhores do que outros. Há médicos que são “Guardiolas“, e há outros, que não passam de… “Tiagos Fernandes“.
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Relativamente ao Doutor, ele é daquelas poucas pessoas no futebol que nunca conheci. Não “hospedo” em mim (especialmente)boa nem má vontade contra ele, sou 100% neutro, e apenas lhe desejo que tenha sucesso. Dizem que também ele tem vindo a ficar deslumbrado com o (relativo) sucesso que alcançou, e que haverá inclusive alguma luta por protagonismo com o “seu” treinador (esse sim, colhe a minha aprovação, embora com algumas críticas).
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Esquecendo o seu treinador vitorioso, e analisando somente o que ele fez antes desse “Mister” chegar, na minha opinião, o Doutor teve opções de gestão de recursos humanos incompreensíveis, ou de quem não percebe do que está a fazer. Quando se dispensa “bons” e se vai buscar “más“/”maus“. Obviamente que ficamos com a ideia de que não podemos (na globalidade) apoiar alguém assim, sob o risco de deixarmos o Clube nas mãos de um “incompetente“.
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E para alguém que é suposto ser inteligente (presumivelmente, também na questão emocional e não somente na intelectual), tem tido atitudes “provocatórias” e de falta de equanimidade, que me deixam a pensar “onde raio tirou ele o curso de medicina?”
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O EDIFÍCIO FUTEBOLÍSTICO DOS CRISTÃO-NOVOS:
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Será ele um “Presidente de transição“? Penso que isso dependerá de como definirmos esse termo, pois no mínimo, já está na história da instituição. Acredito que irá concluir o presente mandato, mas sempre encarei o treinador como “maquilhagem” que veio disfarçar muita “fealdade profissional” naquela “estrutura” de leigos, de “cristãos-novos” e de tecnocratas.
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Como se costuma dizer, “por mais batom e rímel que coloquemos num porco, ele irá sempre ser um porco“. E após vitórias, podem haver aqueles que o viram como sendo “Kate Moss” (prefiro a Suki Waterhouse), mas eu, como não me esqueci do período pré-treinador, nunca deixei de o ver como um “Porky Pig“, ainda que todo “besuntado” (comunicacionalmente) por Carolina Herrera.
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Para mim, o Doutor está lá até chegar alguém melhor. E até então, devemos apoiá-lo ainda que com reservas e alguma crítica e advertências construtivas.
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Quem vier a seguir será um “upgrade“? Estou cautelosamente pessimista. Só sei que nada irei querer ter a ver com eles quando lá “atracarem”. Já fui convidado 3 vezes desde 2008, e felizmente, recusei sempre.
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Os bons filhos dão sempre ouvidos às Mães, e a minha, disse-me sempre “Santiago, não te metas naquelas confusões. É só aldrabões, e ainda por cima, pagam mal“. A ideia de trabalhar ali é tão apelativa como seria a de trabalhar naquele diário desportivo que lá vai batendo RECORD(es) de “Português Americanizado”.
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Não admira que esse diário “apoie” tanto o Clube, deve tratar-se de uma questão de “empatia de espírito“. Como diriam o rappers, “Game recognizes game. Real recognizes real. Incompetency recognizes incompetency…” Só pode! E não, Sr. Procurador, “só pode” não é uma afirmação.
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“LÚCIFER” AGUARDA NAS PÁGINAS DOS JORNAIS E ECRÃS TELEVISIVOS:
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Relativamente ao futuro, devemos permanecer vigilantes, pois sei de alguns que se pré-posicionam para possíveis candidaturas, e num número (reduzido) deles vejo mais do que costume, tremendo narcisismo, enfatuamento, sede de poder e de protagonismo.
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Até porque, a verdade é que o Futebol deu “estrelato” a muita gente que eram completos desconhecidos até começarem a escrever ou falar sobre Futebol. Uns eram empresários, outros alegavam que eram empresários (tinham uma “lojinha“, mas referiam-se a ela como “as minhas empresas“), mas tanto uns como outros, ninguém sabia quem eles eram.
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Não haja ilusões, há na massa adepta vários mais “megalomaníacos“, “napoleónicos“, “pavões” e “luciferes” à espera de uma “conjuntura favorável” para tomarem o Clube de assalto. Eles poderão vir a enganar muita gente, mas comigo já se “revelaram”. Até poderei ir à apresentação das candidaturas, mas de resto… ou não irei votar, ou então, como de costume, votarei em branco.
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E já me apercebi, que geralmente há um “termómetro” para captar qual é o candidato (mais)”desprimoroso”, aquele que quase parece partir… de dentro do Clube, o candidato institucional, da “continuidade”, ou da “corte“. Quase sempre, há uma “matilha“, uma “canzoada” de “pavões” e “pavoas“, que quando chegam as eleições, elas saem dos seus “sarcófagos” para virem “desfilar” toda a sua infrutuosidade em “comissões de honra”.
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Essas “aves” escolhem sempre não a melhor(…) lista ou candidato, mas sim aquela que acreditam que irá ganhar. Ou escrito de outra maneira, aliam-se ao candidato mais popular ou populista. E para eles, é (aparentemente) completamente indiferente se o candidato é bom ou mau para o Clube, basta-lhes que seja querido das massas. Tudo para se manterem na corte Presidencial em busca de uma ou duas vãs migalhas de glória ou prestígio, e pouco mais do que isso. Autênticas “sanguesugas“.
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Se eu no passado fui instrumental (na minha pequena contribuição) em “ceifar” uns e “coroar” outros? Possivelmente, mas ceifar e coroar é um pouco como o risco de ir (ou não) votar, nunca sabemos se não estaremos a ceifar um “menos mau” para coroar um “pior“. O melhor mesmo, é manter a distância, permanecer vigilante e manter as mãos limpas de todo esse regicídio. Recomendo sabonete Palmolive e gel higienizante com cheirinho a Aloé Vera.
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No passado perguntaram-me em mais do que uma ocasião, se eu gostaria de ser Presidente. Não sei o dia de amanhã, ou 10 anos mais a Norte (na cronologia), mas até hoje… nunca tive qualquer interesse nisso.
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Não sei por que razão a maioria quer ir Presidir a um Clube, talvez o façam por um “espírito de missão” (eu perdi isso quando ainda era “semi-Jotinha” na Caparica), ou talvez porque o ordenado de Presidente seja superior ao que tinham antes (e nalguns casos era mesmo), talvez por uma questão de narcisismo social, sede de “heroísmo“, etc.
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Isto talvez até soe obsceno, mas não há dinheiro no Mundo que me fizesse considerar a presidência de um grande Clube. Provavelmente teria que gastar metade desse emolumento em aspirinas… Não há dinheiro que cubra uma boa noite de sono ou uma existência sem ansiedades e depressões.
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1 milhão de euros por mês? Eu pedia 72 horas para pensar no assunto, e depois, recusava educadamente. A haver interesse, só em algo em “part-time“, de resto, sossego e higidez valem mais do que dinheiro, e presentemente, as 24 horas do dia já não me chegam para tudo.
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Eu pela minha parte, sei que se amanhã fosse para Presidente de um Clube, a minha qualidade de vida iria ser pior do que a actual. Seria dar vários passos atrás, porque na realidade, eu felizmente não preciso de um ordenado presidencial, nem da celebridade que ele me permitiria.. E por tudo isso, sobretudo por uma questão de conforto e de egoísmo, não tenho qualquer interesse (excepto enquanto adepto) ou dependência do Futebol.
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Graças a DEUS não preciso do Futebol para nada. Já colaborei no passado, e na medida das minhas modestas contribuições senti-me satisfeito e plenamente saciado. De resto, sinto haver mais conforto (e sanidade) na condição de adepto (alguns…) do que na de Presidente.
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MADAME DEFARGE:
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No clássico Dickensiano de “Uma história em duas cidades” (Londres e Paris), a antagonista primária é a Madame Thérèse Defarge, líder máxima de um círculo de incansáveis tricotadeiras que nas “sombras” vão congeminando para apressar revoluções e execuções. Vivem alienadas da realidade, e sendo obcecadas e revanchistas, as tricotadeiras perseguem impiedosamente os seus objectivos .
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A “Madame” é alguém em quem não podemos confiar, e várias têm sido as “Madames” que se têm chegado à frente, de 4 em 4 anos.
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Sempre admirei a forma como a minha irmã com as suas agulhas na sua juventude conseguia fazer colchas, mantas e bordados, até porque, havia ali algo reminiscente dos tempos mais simples de Louisa May Alcott. De resto, tricotear e entrelaçar é algo que nunca me interessou sobremaneira, menos ainda no contexto do Futebol.
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Até porque, como diria o povo… “grandes expectativas geram grandes decepções“. Deidades só no céu, e em super-homens e figuras providenciais, já deixei de acreditar há muito.
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Que o vento nos surja pelas costas, sempre!
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Parque das Nações,
Sexta-Feira, 25 de Novembro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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