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Exmos. Srs… “Limões”
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recebi recentemente (mais) um e-mail (não solicitado) da vossa parte, a dar-me conta dos vossos serviços e “ofertas”.
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Pensei em telefonar-vos, mas optei antes por o fazer por escrito, para que haja um registo e um “espírito” pseudo-legal da minha “vontade”.
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Eu já fui cliente do vosso estabelecimento há uns anos, quando ele tinha outro nome, e na minha humilde opinião, fui “destratado” pelos vossos colaboradores, com uma vossa atitude saloia, que na minha opinião foi “desonesta“, “afrontosa” e “avarenta“.
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Nessa ocasião, tornei bem claro presencialmente (e na presença de testemunhas várias) a uma colaboradora vossa, que caso ela insistisse naquilo que eu considerei uma postura “gananciosa” e “intelectualmente desonesta” em representação do vosso estabelecimento, que eu nunca mais iria gastar 1 cêntimo na vossa casa, e jamais voltaria a pisar o vosso alpendre.
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Dito e feito, há anos que por uma questão de princípio deixei de vos frequentar, o que me dá uma incomensurável satisfação, pois não acredito em recompensar quem me trata “mal”.
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Já frequentei outras piscinas e outros ginásios, e estou plenamente satisfeito com a postura institucional dessas empresas, bem como dos colaboradores que as representam e enobrecem.
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No entanto, apesar de repetidas tentativas da minha parte para que vossas excelências deixem de me contactar, vocês, de tempos em tempos, lá o persistem em fazer.
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E sabem por que razão o conseguem fazer? Porque quando me tornei vosso sócio há anos, providenciei-vos os meus dados, e disse-vos na altura, que não queria ser contactado com qualquer tipo de “publicidade” ou “spam”. Repito agora esse pedido, desta vez, por escrito, e o qual segue “BCC” para a minha assessora jurídica.
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Que isto fique cristalinamente claro, eu NÃO(!) vos autorizo que utilizem os meus dados pessoais para me contactar, seja por que motivos for.
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Não tenho qualquer interesse em qualquer diálogo ou relação com a vossa empresa. Nem hoje, nem nunca. Não há necessidade, e é igualmente um ponto de honra para mim, não ser “patrono” de gente como a vossa.
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Em circunstância alguma voltarei a ser “padrinho” do vosso estabelecimento. Agradeço que cessem todas a quaisquer confabulações com a minha pessoa, e extingam os meus contactos da vossa base de dados.
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Mais, esclareço que considero esta vossa persistência (não correspondida… e indesejada) uma forma de “assédio” e de “abuso” para com um cidadão que de boa-fé vos forneceu os seus dados de contacto.
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Se futuramente me vierem a dizer que não viram este “e-mail” com este meu pedido, como aliás no passado já alegaram “convenientemente”(…) não receber mails meus, então, não me restará outro recurso, que não seja solicitar à minha advogada que vos contacte através de carta registada.
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E se inescusável tal se vier a revelar, ela deslocar-se-à à vossa morada, devidamente acompanhada e testemunhada por um graduado da PSP da esquadra da Rua Ilha dos Amores. E posteriormente, darei conta de toda esta situação de lamentoso “encurralamento telecomunicacional”, à Junta de Freguesia, bem como ao O.C.S. “Notícias do Parque“.
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Lamento que seja tão difícil fazer-vos compreender ou aceitar, que eu NÃO(!) desejo que me contactem, nem desejo voltar a ser vosso cliente.
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E NÃO(!) quero, nem autorizo, que se sirvam dos meus dados protegidos pela Lei da Protecção de Dados Pessoais – Lei n.º 58/2019, de 08 de Agosto, e pela Lei de Privacidade em Telecomunicações – Lei n.º 41/2004, de 18 de Agosto, especificamente (mas não exclusivamente…), o “Artigo 13.º- A Comunicações não solicitadas”
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Grato pela atenção.
O resto de um bom(…) dia
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Parque das Nações,
Sexta-Feira, 4 de Novembro de 2022
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Todos os direitos reservados.
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Post-Scriptum: Vocês começam a encolerizar-me…
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