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Finalmente…
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Digníssimo, valoroso e grande Mestre Francisco Miguel,
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Em 1957 Yves Allégret realizou um drama cujo título quando traduzido (de forma pouco competente) para os mercados extra-Gálicos se tornou… “Quando o diabo falha, enviem as mulheres“. Je ne sais pas pourquoi, mas quando vi o jogo de ontem da “nossa” Selecção Feminina, por alguma razão, lembrei-me desse filme, cujo título “Quand la femme s’en mêle” na realidade quer dizer, “quando a mulher se envolve“. Uma coisa é certa, ontem as mulheres envolveram-se, foi o que se viu…
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Ontem, o meu caro amigo teve uma entrada à… “Leão“. E não se preocupe, se um “Procurador” me perguntar o que quis dizer com a frase anterior, eu explico que me estava a referir ao seu signo do Zodíaco.
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O jogo era na “Capital do MÓVEL“, e apropriadamente, as nossas moças saíram do… armário e brindaram-nos com uma expressividade futebolística desenvolta e ambiciosa.
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Eu penso que antes que nos deixemos levar pela “ebriedade do entusiasmo”, há que não perder de mente questões de importância capital. Na minha opinião, a Federação devia agir disciplinarmente (e com mão pesada) o quanto antes sobre Fátima Alexandra.
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Se prestar atenção, Dª Fátima contra a Bélgica entrou em campo com as unhas pintadas (um rosa avermelhado, um “purgatório de tonalidades indecisas” a fazer lembrar Britney Spears quando cantava “I’m Not A Girl, Not Yet A Woman“), mas ontem, não tinha qualquer verniz. Ce n’est pas possible, mon ami!
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Estou certo de que o meu caro conhece a expressão, “em equipa que ganha não se mexe“, e por essa razão, e a minha faceta supersticiosa (que se só se manifesta em matérias futebolísticas), era imperativo que Fátima ontem tivesse entrado em campo mais bem produzida (“nos trinques” como dizem as gajas).
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Ambos sabemos, que se Matilde Gold (ou a “Móni-Móni“) fosse jogadora, ela, com o profissionalismo (e “pernosticismo”) que todos lhe reconhecemos, jamais sairia de casa com as unhas naquele estado tão…”descalço”. Foi um “faux pas“, há que assumi-lo, e seguir em frente. Melhores dias virão, e de preferência, sem unhas acrílicas.
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Repare no caso da Dª Jéssica, ela entra sempre com umas unhas impecáveis. Nota-se logo que é “gaja”. E os meus sentimentos para com ela, neste seu recente momento de tragédia pessoal que todos nós lamentamos. Também já me aconteceu, num já distante Dezembro de 1994.
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Devo igualmente relatar-lhe, grande Mestre, que nas semanas recentes, fui ver o meu cirurgião vascular em duas ocasiões, e levei com um valente par de “ralhetes“, e o Professor Doutor até me proibiu de ver mais jogos da Selecção Nacional.
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Como bem saberá, quando os “encardidos” perdem, eu tenho por hábito festejar com um jantar de camarão (selvagem Moçambicano). E diga-se, desde que chegou o Herr Schmidt, eu até já comecei a perder peso. Gordo e feliz estava eu era quando o Veríssimo orientava aquela cambada…
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Mas ainda assim, o Futebol continua a dar-me cabo da figura, e não só. E o meu médico disse-me e passo a citá-lo, “Santiago, o seu Metabolismo Lípidico já vai em 192 miligramas por decilitro, pare imediatamente de ver jogos de Futebol Feminino!!!” E eu não posso discutir com ele, pois o homem tem mais diplomas na parede que a “Pintarolas de Aveiro” tem posters da “New Balance“.
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Tentei durante umas semanas ver apenas jogos das Selecções da Roménia e Moldávia (creio que uma em cada duas se chamavam “Zorka“, e os treinadores chamam-se todos “Django“…), e é verdade, que mal olhei para aquelas “fuças” até comecei a perder uns quilinhos. Mas quando “a Portuguesa” repercute e “reverbera” pelos estádios, eu tenho que sintonizar logo o canal apropriado.
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(Esclareço no entanto, que nenhuma das treinadoras da Moldávia ou Roménia tem cabelo oxidado ou pontas espigadas, ao contrário de algumas que andam por aí, a maioria… no desemprego)
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Meu caro, eu já percebi, que de vez em quando, a RTP envia um “cinematógrafo” que deve ser anão, pois o homem mal chega à testa da MARXão. Mas há jogos, em que o homem se aprochega com pezinhos de veludo e faz “zoom” naquelas “visages“.
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Olhe, quando ele foca os olhos da “Pintarolas“, eu olho para ali… e tenho que ir à rua a correr para comprar uns chocolates de avelã, ou então, ovos moles à moda de Aveiro. A Fátima? fico com vontade de comer coxas de frango e banana da Madeira. Com a Patrícia apetece-me Arroz de Pato. Quando o zoom é no cabelo da Norton, tenho que me acercar da secção de produtos biológicos e comprar aquelas embalagens com cubinhos de abacaxi fresquinho.
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A Silva dá-me vontade de comer chocolate negro (confesso que prefiro de leite). O cabelo da Capeta (que também é boa miúda) é os fios de ovos, a Jéssica é o pão Alentejano, e com a Borges, até sonho com queijo Serra da Estrela.Enfim, uma desgraça. Ainda bem, que a Shen Menglu não é Portuguesa, pois aqui no meu bairro, os “chinas” quintuplicaram o preço do Arroz Xau Xau desde que começou a pandemia. Cá para mim, esses comunas criaram o Covid só para nos “chular” com o preço do chop suey de vaca…
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Em muito lhe ficaria grato, se pedisse à “Pintarolas” para jogar de olhos fechados, ou então, meter umas lentes de contacto verdes, para ver se eu fico antes com vontade de comer uns brócolos a vapor. A Fátima que jogue de calças, e a Norton que jogue com uma touca de banho ou um sombrero, se faz favor. Senão qualquer dia, eu para sair de casa, em vez de uma cinta, vou precisar é de um carrinho de mão. O elevador até “chora” quando eu entro…
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Eu quase desisti de ver o jogo, pois no início do mesmo, a RTP fez um “zoom” do banco de suplentes, e eu inicialmente, até estava sorridente com os grandes planos da Suzane e da Lúcia. O problema mesmo, foi que vossa excelência tem por lá um careca (com pinta de “Inspector Martelada“) qualquer.
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Digo-lhe, que mal avistei aquela cúpula reluzente, até fiquei assustado, pois pensei que o Filipe Pedro (já)tinha sido despedido na Finlândia e tinha agora encontrado santuário na folha salarial da Federação. Logo ali, fiquei convencido de que íamos “mamar” com uns 20 ou 30 golos. Felizmente, era outro encalvecido qualquer. De qualquer maneira, a Norton que traga também um sombrero para ele.
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Conforme escrevi há 5 dias, e vou passar a citar-me, “ganhar à Sérvia é bom, ganhar à Bélgica é ainda melhor! E ganhar à Islândia… seria fantástico“. Se eu tivesse que escolher uma %, diria que na minha mente, as nossas hipóteses de vencer a Islândia seriam de uns 20%, ou talvez até menos.
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Se vai haver um “Caveat emptor” em relação ao triunfo de ontem? Sim, e acho que até nos convém que haja para nos motivar. Jogámos em casa, e 70 minutos em superioridade numérica, e na minha opinião (que é imparcial e não “corporativa” como a de alguns outros), o VAR prejudicou as nossas adversárias, e tivemos alguma sorte, “peut-être”… a “sorte das audazes“. Como se costuma dizer na comuna de Ferrazzano, “sem tomates não há glória“, e aparentemente, para além de espargos, a “Pintas” também trouxe outros comestíveis.
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Tendo escrito isto sobre os “asteriscos“, devo igualmente escrever, que nos primeiros 30 minutos do jogo fiquei impressionado com o que vi. Por vezes, há equipas e jogadoras que não realizam o seu potencial, mas ontem na primeira meia hora, escreveria antes é que Portugal excedeu as expectativas (isto até já parece um, reclame da Prozis…), pelo menos as minhas. O que se viu ontem foi fora do comum, e por isso, foi uma agradável surpresa, embora, ainda assim, uma “estranheza”
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Eu quando vi o XI titular, até meti a palma da mão à frente dos olhos e pensei, “pronto, lá vai aquele gajo… phuder o esquema“. A realidade, é que durante o fim de semana pensei muito no jogo de ontem, até me lembro de estar no parque de estacionamento do Vasco da Gama a refletir sobre essa temática…
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Há muitos anos, eu vi os Juvenis do Sporting ir jogar a Alverca, e nessa equipa anfitriã, jogava um tal de André Almeida, que na altura, eu avaliava como o 3º melhor organizador de jogo no País (atrás somente de Diogo Rosado e David Simão). Mas o jogo foi num areal (literalmente e sem aspas), e para minha surpresa, o treinador do Sporting optou por meter William Carvalho a titular.
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Até me recordo, que o meu Pai estava sentado ao meu lado e disse “Santiago, este treinador percebe menos que o roupeiro…“, o que até arrancou valentes gargalhadas de mais dois “leões” sentados à minha beira.
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Um deles, um aspirante a treinador, e o outro, um jovem muito culto, mas com um apego fortíssimo por Roger Federer, e uma tendência para colocar nas suas redes sociais fotos de Neil Patrick Harris em “How I Met Your Mother“. Ainda se fossem fotos do Capitão Furillo a beijar Veronica Hamel em “A Balada de Hill Street“, ou então, a saudosa Mireille Darc em “Madly”
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Eu sempre vi em William um jogador de classe e não um “operário“, e sem surpresas, nesse jogo, William parecia um Rolls-Royce “atolado” na Praia de Carcavelos. Semanas depois, praticamente a mesma equipa ganhou ao Alverca num condizente relvado em Alcochete.
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Possivelmente, na antevisão deste jogo, o caro Francisco estaria (tal como eu) igualmente a razoar… “será que devo reforçar a equipa com jogadoras mais físicas para fazer frente às Latagonas Islandesas? Ou será que devo optar pelas tecnicistas do costume e tentar manter a bola no chão?“.
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Em retrospectiva, todos acertam no totobola, e o Francisco Miguel aqui iria ser preso por ter cão (perdão, “cadelas“. “Bitches” como dizem as Inglesistas modernaças…) ou por não ter. Eu no seu lugar, provavelmente também teria optado pela técnica (mas talvez reforçando o meio-campo com um pouco mais de “músculo“), porque como se diria na gíria, “as Islandesas ficaram mais tempo (que as Portuguesas) agarradas à maminha“, daí, ficarem todas “encorpadas”. Lamentavelmente, o imaginativo Sousa Cintra ainda não inventou o… “Leite de Espargo”.
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Eu olhei para o XI titular e revirei tanto os olhos que quase toquei na minha Occipital. Afinal de contas, estava ali a “Pato“, a “Velhota“, a “MARXão“, Dª Fátima, a “Pintarolas“, a Dolores, e a Gomes (acho que há melhores opções, é a minha opinião, embora até simpatize com a Pacence). Há uns 12 anos, num reclame de mau gosto da NIKE, Tiger Woods dizia que “as vitórias resolvem tudo“, e realmente, é difícil criticá-lo, caro Francisco, depois do que ontem se viu.
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Ainda assim, mantenho-me firme nas minhas análises anteriores:
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1) Não entendo como é que Fátima Alexandra é titular quando se tem a Jacinto no banco. E a realidade, é que a “Princesa” entrou, e Portugal “vacinou” as “Björks” com mais 3 golos, e a “Princesa” até fez uma assistência. Adiciono, que depois de ver a guarda-redes delas, nem me passou pela cabeça que pudéssemos perder contra uma mulher com um cabelo em muito semelhante ao de Alan Smith nos tempos do Leeds United.
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Peço-lhe encarecidamente, que não me coloque numa posição em que eu tenha que criticar a Fátima, pois é algo que me custa. Se me perdoa o exagero, sinto-me como provavelmente se sentiram aqueles adeptos do Skawa Wadowice que costumavam vaiar um Guarda-Redes chamado Karol Wojtyła, e que meio século depois, passou a ser conhecido como “João Paulo II“. Não gosto de “censurar” gente boa, e a Fátima é uma cidadã top.
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2) Não entendo como é que tendo a Francisca no banco, a “Pintarolas” é titular. E a realidade (mais uma vez), é que a Francisca entrou, as Lusas aplicaram as tais 3 “vacinas”, e a Lisboeta até fez um golo e uma assistência.
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3) A nossa “Rochedo de Gibraltar“, perdão, a nossa… “Menir de Braga” ontem voltou a estar em bom plano, mas sou da opinião de que a Carole necessita de outra parceira. Se será a Bruna, ou a Carolina Correia, ou outra, isso já não sei. Mas o Mestre Francisco seguramente sabe o que faz, e retém toda (bom, uma considerável parte da mesma…) a minha confiança.
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Se fosse eu o Seleccionador (e felizmente não sou, pois não preciso de chatices, nem de aturar “despistadas“), eu jogaria em 4-4-2 losango, e a Norton, Jacinto e a Francisca seriam (quase) sempre titulares (com a Jacinto a “6“, a Norton a média-interior esquerda, e a “Chica” atrás das avançadas).
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E o quarto elemento escolheria em função das adversárias e da qualidade dos relvados, sendo que a “Pintarolas“, a Fátima, a Dolores e a Faria estariam (com considerável mérito) na “corrida” por essa 4º posição, e também dependeria de quem eu colocasse a jogar como lateral direita.
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Escrevi várias vezes no passado, que comigo, a Silva jogaria sempre que fosse para jogar com duas avançadas-centro, e a “papa-léguas” ontem correu como os meus cães quando iam às praias da Caparica. Eu preferia uma dupla Silva e Telma Raquel, mas não posso censurar a escolha da Jéssica, pois é uma futebolista de características diferentes da Madeirense, e é/foi uma opção técnica perfeitamente legítima.
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Foi a “ferramenta” que o Mister achou mais ajustada, e eu só tenho que a respeitar, pois não foi como se tivesse optado por meter o Carlos Bueno em campo… O meu Pai costumava dizer que esse nem servia para arrumar os carrinhos de compras no Freeport de Alcochete.
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De certeza que o Mestre já se apercebeu, de que há no ciberespaço uns “pulhas” que gostam de o criticar com toda a espécie de impropérios. Da minha parte, nunca aguarde por tais vulgaridades, eu gosto de critica mordaz, sardónica e humorosa. Mais do que isso está fora de questão, pois isso são comportamentos à “Lampião“, “à Bolhão” e à “Brunistão“.
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Relativamente à melhor em campo. Penso que concordará comigo, que depois da vitória de ontem, é como pedirem-nos para dizer qual das nossas “filhas” é a mais bonita. Nesta madrugada, elas são todas lindas. E a “Pintarolas“, a Francisca e a Silva, qualquer uma das 3 esteve num plano muito alto. E acrescento, gostei de ver na “Flash” com a mão no ombro da “Pintas” e a “transpirar” um orgulho “paternal“. Foi um momento bonito. Gosto de ver aquele nível de cumplicidade e empatia entre homens e mulheres no local de trabalho.
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Eu manifestei-me contra a convocação da “Pintas“, pois ela nem sequer é titular em Espanha. Mas isto ontem, fez-me lembrar quando Julio César Chávez em 1993 defrontou Greg Haugen. Chávez tinha um “score” de umas 85 vitórias e zero derrotas, e Haugen alegou que vários desses 85 vencidos deviam ser… taxistas.
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Depois de Chávez o “cilindrar”, Haugen articulou que “alguns desses taxistas devem ser DUROS…“. Obviamente que depois da exibição semi-olímpica de ontem, eu só posso concluir, que aquelas que em Valência têm mantido a “Pintas” no banco, devem ser duras, rijas e beras.
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Eu até sou fã, ainda recentemente, fui ao meu barbeiro (o Mestre Domingos) e levei comigo uma foto da Natasha Andonova, e perguntei-lhe, “Domingos, consegues fazer-me um corte de cabelo assim?“. Ele disse que sim, mas só quando concluir o curso nocturno de transplantes capilares. Antes disso, será manifestamente difícil, pelo menos, assim sentenciou o Mestre.
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Conforme eu já havia escrito em várias ocasiões, técnica é coisa que não falta à Pintas Oliveirense, e ontem ela mostrou, que tem mais qualidade no seu calcâneo (um golaço, mais inescurecível do que a beleza de Sonia Petrovna em “La prima notte di quiete“) que eu em todos os meus Metatarsos.
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Aliás, DEUS (e o Francisco Geraldes) é testemunha, de que há muitos anos, no campo do Centro de Cultura e Desporto de Olivais Sul, eu fiz uma recepção (que resultou num “ricochete” de 90 graus) tão má, que as vacas em Santa Maria dos Olivais até deixaram de dar leite durante 20 dias.
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Por alguma razão, eu (há 40 anos) era médio defensivo, e nunca ninguém se lembrou de me comparar com o Fernando Redondo, eu só tinha jeito mesmo era para dar porrada, cuspir nos adversários e dizer palavrões (os quais aprendi a ver filmes do Eddie Murphy). Mas quando me vejo ao espelho, não tenho a mais pequena dúvida, de que sou (bem) mais bonito que o Sergio Busquets. Ao lado desse, eu até pareço o Enrique Iglesias, e distribuía tanta “lenha” que os nossos opositores jogavam como a saudosa Madalena Iglésias.
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Eu também tinha escrito, que a Pintas não aguentava mais do que 60 minutos de bom rendimento, e ontem, aguentou (teve que aguentar) o dobro, notabilizando-se particularmente durante os descontos. A conclusão a que chego, é que os espargos Oliveirenses devem ser especiais, tal como as sopas de cavalo cansado em Reguengos de Monsaraz ou a poção mágica do Asterix. Fiquei impressionado com o “motor” dela, se calhar, tem andado a trabalhar com aquele gabiru que tem sido mencionado recorrentemente na CMTV, “o Rei dos Catalisadores“.
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Na Terra dos ‘Maricanos costuma haver publicidade em que dizem que os cereais (essa m*rda está carregada de açúcar) é o “pequeno-almoço dos campeões“, ou há aquela campanha em que os atletas aparecem com um bigode de leite e perguntam “got milk?“.
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Talvez cá em Portugal, em vez de reclames do “Rei Robot” a promover suplementos, necessitamos antes de um cartaz da Pintarolas a questionar “têm espargos?” Podiam colocar isso ali ao lado do KFC da 2ª Circular. Mas cuidado, porque o “João Trágico” costuma ir “morfar” ao McDonald’s da bomba da Repsol. Cautela, que se a Telma Raquel e a Suzane vierem ler isto, depois ainda vão lá “cuscar” os Sundaes com “toppings” de M&M’s.
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Devo acrescentar, que os comentadores (nem sei quem são, pelo menos, não ouvi a voz do meu amigo Tadeia) da RTP são muito melhores que os do… “outro canal” (aquele da propaganda corporativa e bacoca).
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E escrevo isto, porque eu tenho uma enorme apreciação pelos talentos da jovem Francisca e tenho/terei todo o gosto e disponibilidade para continuar a glorificar a sua maestria técnica, mas… aqueles gajos do “outro canal“, mal a “Chica” aparece no ecrã, eles ficam num estado de… “excitação” de tal magnitude, que até parece que lá na cabine estão envolvidos em (e dito de uma forma educada, polida e clínica)… “actividades auto-eróticas“… Calma! A moça sabe umas coisas, mas primeiro, tem que se livrar daquele “scrunchie“.
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Pessoalmente, eu acho que Dª Francisca está a passar ao lado de uma grande carreira na indústria da restauração. A sério, a moça devia era abrir um restaurante, ou não viu a quantidade de “freguesas” que ela ontem “sentou” antes de lhes servir a “sobremesa“? É sempre bonito ver alguém puxar a cadeira a uma Senhora, e ela ontem, comportou-se como uma verdadeira… cavalheira.
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E ainda dizem que o cavalheirismo já morreu. Se assim pensam, então, vão ao “restaurante” da Chica. Até podem não ter leitão da Bairrada, mas no mínimo, ela serve-lhes a “finta do porco“.
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Aqui entre nós, se eu fiquei “chateado” com a vitória? Sim e não. Sim, porque desde Sábado que andava a amealhar piadinhas para usar em caso de uma derrota (já agora, o título da crónica era para ser… “Tinha tudo para correr mal… e correu mesmo!!!“), mas confesso-lhe que fico (muito) agradado por poder escrever algo de mais “construtivo” do que é habitual. Obrigado a todas as que me deram esta possibilidade de escrever sobre o “sol” em vez da “chuva”.
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Absolutamente e inequivocamente fiquei satisfeito e feliz (surpreendido mas agradado) com o que vi ontem. Essas piadinhas ficaram na “arca congeladora”, e em boa altura virão à superfície, a menos que, ganhem os jogos todos, para sempre… Como diria um antigo Mestre de Obras Indiano quando foi fazer reivindicações ao sindicato Britânico, “sobre essa possibilidade, opto por permanecer dúbio…”
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Sabe, Mestre, o Colin Cowherd (um dos meus jornalistas Americanos favoritos) costuma dizer, que o problema de tirarmos fotos quando estamos em grande forma e as colocarmos online, é que a partir daí, cria-se aquela expectativa de que estaremos sempre naquela forma, e como resultado, ficamos “grilhetados” às dietas e ginásios (prefiro as Croissanterias…).
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Aquilo que vi ontem, é bem capaz de ser a sua/vossa grande forma, e a partir de agora, as expectativas vão ser de que vocês sejam sempre aquela versão. Pelo sim, pelo não, fale com a “Pintas” para a partir de agora, trazer espargos também para o resto da malta. Não me recordo de uma série de 4 jogos tão positiva como estes desde o Europeu.
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Sim, ontem tive que meter a viola (a “orquestra” toda!) no saco. Como diria o saudoso Vasco Santana em “A Canção de Lisboa“, “matem as guitarras, morram os fadistas“.
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Glória às vencedoras e uma coroa de louros para quem as liderou. Parabéns para si, para elas, e parabéns para Mortágua, Coimbra, Oliveira do Hospital, Abrantes (bom, para estes talvez não), e todo Portugal!
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E se vir a “Móni-Móni” estenda o seu braço direito, depois o seu indicador direito, e faça-lhe umas cócegas na pontinha do beque. Mas “doucement“, se faz favor. Não se preocupe, ele perceberá logo da parte de quem veio essa “Nasofilia”.
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Parabéns também para comunidade LGBT Portuguesa, ela pode não se dar conta disso, mas a vitória também é dele(a)s. E a que mais pode aspirar um cidadão do que ser útil e produtivo à sociedade, mesmo que em algo tão trivial quanto o desporto?
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Mestre, como se diz no meu bairro, “um abraço e um croissant“.
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E… Saudações Leoninas 😉
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Finalmente!!!
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Parque das Nações,
Quarta-Feira, 12 de Outubro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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(finalmente…)