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Caro Thomas Sean,
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Raymond Chandler em tempos expressou, que se os seus livros fossem ligeiramente piores, Hollywood nunca teria tido interesse nele como guionista. E… que se tivessem antes sido ligeiramente melhores, seria ele próprio que nunca teria tido interesse em adaptar os seus livros para aventuras cinemáticas.
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Correu ontem o murmurinho de que Iker Casillas se assumiu como sendo homossexual. Eu compreendo, que sendo ele uma pessoa célebre, as sopeiras e cabeleireiras de bairro, tenham desvelo por saber se ele é “adamado” (ou não).
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Tal como as mesmas terão bisbilhotice por saber; o que comeu ao pequeno-almoço, quanto paga de electricidade, e naturalmente, onde corta o seu cabelo, e em que parte compra a sua xaputa fresquinha. Mas realisticamente, sendo ele agora um cidadão privado, eu falho eu entender no que é que isso é relevante. Ou melhor, alguma vez terá sido “momentoso”?
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Thomas, eu sou adepto do Real Madrid desde o tempo em que os “Ferrari Boys” (Clarence Seedorf, Christian Panucci, Davor Suker, Christian Karembeu e Predrag Mijatovic) conquistaram “La Séptima” em 1998. E por isso, acompanhei a carreira de Iker desde que ele com apenas 19 anos foi titular na “aquisição” de “La Octava“, dois anos depois.
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Desembaraçadamente, posso escrever que nunca fui um grande idólatra de Iker Casillas. Ele não era/é particularmente alto, e por vezes “naufragava” no jogo aéreo. Recordo-me que sempre o considerei uma versão mais mediática e (mais competente) de José Moreira, este último, com algumas parecenças físicas e tácticas, também entrou para a baliza dos “encardidos” quando ainda era apenas um adolescente.
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Ambos se evidenciavam sobretudo pelos seus reflexos, a diferença sendo, que enquanto Iker, com todos os seus defeitos e limitações, tinha como “escudeiros” Roberto Carlos, Michel Salgado e Iván Helguera, no mesmo momento o “Zé das Redes” tinha antes… Armando Sá, Luisão, Ricardo Rocha e Takis Fyssas. Um antigo “benfeitor” meu, que era (já faleceu, seguramente) Portista ferrenho, costumava referir-se ao lateral esquerdo Grego dos “rúbidos” como o… “Pissas“. Ah, e também se referia a Jorge Silas como o… “Pilas”
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Regressando a Iker Casillas Mesmo na sua “ocupação” anterior como Futebolista, o ex-parceiro de Sara Carbonero (nunca gostei dela, pois mal a via na televisão, eu tinha logo que ir à rua comprar Spaghetti Carbonara…) nunca me pareceu ser do nível de um Oliver Kahn (especialmente este), de um Peter Schmeichel, ou de um Gianluigi Buffon. Sempre achei que Iker beneficiou do facto de jogar no Clube mais mediático do planeta, e ter (muito)bons jogadores à sua frente.
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Quanto à sua suposta… homoafetividade, que eu saiba, ainda não foi publicado nenhum estudo científico que indicasse que os homossexuais possuíssem alguma vantagem em termos fisiológicos ou de bioquímica que os tornasse mais capazes para a prática desportiva.
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Sim, é verdade que a Sra Megan Rapinoe (essa eminente cientista…) afirmou, e passo a citar, “não se consegue vencer (no Futebol) sem atletas homossexuais“.
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Não sei onde andavam nesse dia as “Femi-Populistas” e paladinas da igualdade e inclusividade que tanto se encolerizam com manifestações de homofobia. Talvez para os seus timbales, a Heterofobia não seja uma “canção” tão popular neste Outono… O que não faz muito sentido, atendendo a que nós somos uma demográfica e “mercado eleitoral” muito maior.
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Eu pessoalmente, tenho tanto interesse em ouvir a Sra Rapinoe dissertar sobre Fisiologia Humana, como tenho em ouvir a tão “adulada” (entre as neófitas) Sra Greta Thunberg “discorrer” soluções ambientalistas.
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Ou, não fosse ela (Thunberg) a insipiente que sugeriu que em vez de desflorestar para a manufactura de “pauzinhos chineses”, que os Sínicos deveriam antes produzir talheres de metal. Infelizmente, ela aparentemente, do alto do seu (publicitado) intelecto e (escassa) vivência, não sabe que para uma siderurgia produzir talheres de metal, isso implicaria mais poluição do que a desflorestação.
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Por alguma razão, os Chineses têm ao seu dispor alguns dos melhores engenheiros e cientistas do Mundo, e provavelmente (especulo eu) não necessitam dos palpites de uma pequena que tem andado a viajar pelo Mundo, sem que a imprensa tenha tido “entusiasmo” em aferir, quem é que andou a financiar todos esses passeios e estadias, de uma “criança” que por vezes, parece ser, pouco mais do que um instrumentalizado “brinquedo político“.
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Ser homossexual tem alguma vantagem no desporto de alto rendimento? Que eu saiba (e eu não sou cientista, a minha irmã é que é)… nenhuma! Pelo menos não nos homens. Mas não me chocaria se no caso das mulheres, uma bateria de testes Endocrinológicos viesse a revelar que elas possuem maiores quantidades de testosterona do que as mulheres heterossexuais.
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Afinal de contas, algumas lésbicas parecem ter invulgares níveis de… “agressividade“, queda de cabelo frontal, vozes “estranhas”, problemas de acne, pilosidade facial, boas massas musculares, seios pequenos, etc.
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Por exemplo, há uma jogadora em Portugal, que é a Nycole Raysla. Eu não faço ideia se ela é homossexual (ou não), presumo que seja, pois tem alguns “indicadores” disso. Mas atleticamente, ela é fora do vulgar. Sempre que a vi jogar contra a… Juana MARXão, parecia um “homem” a jogar contra uma “anãzinha“.
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Razão pela qual suspeitei de que Nicole talvez seja assim tão possante com o auxílio de alguma substância dopante. E não faço ideia que espécie de controle anti-doping é feito no Futebol Feminino em Portugal, pois há algumas jogadoras (em diversos Clubes) que em termos de atleticismo ou hipertrofia levantam-me alguns pontos de interrogação.
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Eu não escrevi que Nicole Raysla seja batoteira ou “drogada” (se eu soubesse de algo, escreveria antes uma carta à ADOP, de certeza que não iria antes ao PÚBLICO…), mas sim que ela é daquelas que é atleticamente tão mais capaz que as demais, que me deixa “intrigado” e… desconfioso.
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Embora, seja perfeitamente possível que ela simplesmente tenha nascido com uma maior quantidade de fibras de contracção rápida do que as colegas, e quiçá os seus ovários produzam quantidades insólitas de hormónios. Uma coisa é certa, enquanto atleta, ela salta muito à vista pela forma como passa pelas defesas como se fosse um homem contra umas “mariquinhas“.
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Não sei de nada concreto, mas sempre desconfiei de que a utilização de substâncias dopantes entre as atletas femininas seria mais comum no Brasil do que em Portugal. Há alguns casos de mulheres (curiosamente, todas elas lésbicas) no Brasil que até a própria estrutura facial (particularmente o maxilar) parece evidenciar sinais de consumo de hormona de crescimento.
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Mas quem sabe, se calhar são moças que sofrem é de Acromegalia em “virtude” de uma Glândula Pituitária “desafrouxada”. Repito, na minha opinião, doping é mais comum no Brasil.
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Por razões óbvias, percebo muito mais sobre lésbicas do que de homens gay. Mas da mesma forma que nas lésbicas há as “Femme” e as “Butch“, nos homens, antigamente havia aquela ideia dos “maricas“, mas nos tempos modernos, todos sabemos que há homossexuais “efeminados“, e outros que são aparentemente “normais“. Daí, a expressão “gay“, que na sua origem, quer dizer “alegre“, “festivo“, e aqueles que entendemos como “maricas” são de facto por natureza, homens muito “festivos” e exuberantes.
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Thomas, há homens mais másculos e homens menos másculos, tal como há mulheres mais femininas e outras mais “arrapazadas“. E não é curioso, como as “Femi-Populistas” se queixam de “masculinidade tóxica” (rótulos simples para mentes simples…), mas os homens nunca se queixam (antes pelo contrário…) de mulheres que são muito femininas. Comicamente, nós “queixamo-nos”, é de “mulheres machas“. Portanto, aqui, até há uma convergência de opiniões e anseios, pois nem (algumas d)elas nem nós, gostamos de masculidade no sexo oposto.
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O que estou a querer (e vou conseguir) escrever, é que nem todos os homens menos másculos serão homossexuais, nem todas as mulheres coléricas e “confrontacionais” serão lésbicas. Mas quando o são, isso activa-nos o “gaydar“. Aliás, é curioso que Casillas seja “suspeito” de ser gay, quando um outro antigo guarda-redes do FC Porto era/é (na minha opinião) mais efeminado do que ele. Estou obviamente a referir-me a Vítor Baía.
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Aliás, antes de Casillas, há um médio na Selecção Portuguesa que me levanta muitas mais suspeitas. Entre outras “idiossincrasias” tem uma petulância arrogante típica de uma menininha mimada. É certo que é casado (com uma mulher), mas também há numa Federação uma mulher casada (com um homem) a quem os colegas há anos chamam (pelas suas costas) de “fessureira“. Eu nunca fiz nem faria tal coisa, não só porque me parece manifestamente ordinário e “desleal”, mas igualmente porque não vejo qualquer humor nisso.
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Segundo dizem, o Presidente dessa mulher também gosta de homens. Embora, mais uma vez, isso não me diz respeito. Que nunca “goste” demasiado de mim, seria a única coisa que lhe pediria.
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Quanto a homossexuais na Selecção. Não vejo qualquer problema, a menos que, sejam calões, e eu tenho pouca tolerância aos mandriões. Seja dito de passagem que eu assumo-me como 100% “mandriãofóbico”.
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Mesmo no Real Madrid, havia outro que me parecia um “caso” muito mais óbvio, e que era Sergio Ramos. Todas aquelas fotos que tirou quando era adolescente, completamente depilado e todo oleado (ou “azeitado”). Havia ali algo muito… “Almodóvaresco“. Os produtores quando criam “boy bands” dizem sempre que não querem rapazes “demasiado masculinos“, porque isso “intimida” e desagrada às meninas adolescentes que constituem a sua “target audience“.
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Aliás, parece ser comum na comunidade homossexual, o culto de uma postura de hipermasculinidade em que se tentam assemelhar a Marlon Brando, Burt Reynolds ou a 20% dos “Village People“.
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Nos anos 60 e 70, era comum a percepção de que os culturistas eram todos homossexuais, até que um carismático “heterossexual raivoso” chamado Arnold Schwarzenegger acabou de vez com essa “intelecção”. Em tempos idos, as Mães ficavam preocupadas se as filhas quisessem ir jogar à bola, ou se os filhos intentassem ler a “Muscle and Fitness“.
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Quase que diria que recomendo o filme “Cruising” (de William Friedkin, e com Al Pacino), mas previno-o, de que poderá ficar “indisposto“. Pessoalmente, sou da opinião de que Al Pacino não faz um filme de jeito desde “Dog Day Afternoon” em 1975. Por coincidência, nesse filme, ele faz papel de homossexual.
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Portanto, nem sempre os “invertidos” são afamenidos, ou assexuados, alguns terão até uma postura muito viril. Eu sempre achei (é uma opinião) que Carles Puyol com aquele cabelo encaracolado e cara imberbe parecia querer cultivar um “look” querúbico algo “suspeito”.
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Eu sempre achei que a “macheza” dos Espanhóis tinha um “je ne sais pas quoi” de… “artificial“. Penso que seja uma sociedade e cultura mais “convidativa” ao homossexualismo. Sempre os avaliei com uma maior “latência” para o homoerotismo do que outros povos hispânicos (como por exemplo, os Mexicanos). Já as suas mulheres, parecem-me muito… “orgânicas“, “transparentes” e “socialmente desembestadas“.
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Na minha opinião, uma considerável % da homofobia provém de pessoas que padecem duma insegurança quanta à sua própria “orientação“. É relevante como os homens são homofóbicos talvez por recearem o seu próprio “lado feminino” (e se não fosse por ele, nem sequer íamos ao barbeiro, não precisávamos de bidés (não confundir com “Biden“), nem rolávamos “Old Spice” na Subescapular), enquanto as lésbicas parecem sentir-se muito mais constrangidas pela sua orientação sexual do que os homens gay.
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É intrigante, como há mulheres homossexuais que parecem ser hostis para com homens heterossexuais, mas nunca vi isso da parte de homens homossexuais contras as mulheres hetero, antes pelo contrário. Eles conseguem ser os melhores amigos delas, enquanto inúmeras lésbicas não conseguem “aceitar” os homens.
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Parece quase ser uma “rivalidade fraterna“, em que não se podem dar bem com a “concorrência“. Dalgo (se me perdoa a contração) estou seguro, quem assim for, não terá qualquer autoridade moral para chamar aos outros de preconceituosos ou “fóbicos“.
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Já lhe aconteceu uma turista Espanhola chegar ao pé de si para pedir indicações? Nunca na minha vida fui tão apalpado. O estereótipo de que “falam com as mãos” é 100% verdade. São mulheres muito “emancipadas” e “ardorosas”.
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Curiosamente (na previamente mencionada questão hormonal e a questão da Alopecia), Nereida Gallardo tem uma testa (ainda) mais alta do que a Juana MARXão, a “Pintarolas” e a Brendita Pérez. Se calhar, é das mulheres consumirem tanto molusco (no pun intended) com azeite em Espanha.
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É muita Vitamina E e Zinco, e assim, ainda vão acabar com um caso sério de Hipergonadismo. Também já me aconteceu algo de semelhante, foi quando a defender um penalty no Restelo nos anos 70, não o consegui com as mãos, mas sim com os… “Países Baixos“.
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Quanto à vantagem da homossexualidade no Futebol Feminino, julgando pelas “porteras” da Liga BPI, há ali um défice de qualidade técnica, posicionamento e concentração gritantes, mas penso que isso em parte, terá mais a ver com o facto de serem “pequeninas” (e várias delas evidentemente obesas) do que com o facto de gostarem de mulheres.
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Embora, em termos tácticos, técnicos, mentais e de coordenação motora, não há posição em campo em que se note mais o abismo (e que já foi maior) de qualidade entre o Futebol Masculino e Feminino do que nas Guarda-Redes.
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Supostamente, o “rapport sexuel” até faz subir os níveis de testosterona nas mulheres (a nós, deixa-nos com as pernas tensas e cansadas, cheios de fome e vontade de dormir), portanto, elas que “pratiquem” bastante. E isto, até dá novo significado à expressão… “treino invisível“.
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Que “treinem” muito, sobretudo, aquelas laterais que fazem o corredor todo. Pois essas que deixam fugir e cruzar as avançadas da Finlândia e da Rússia, são claramente as tais que andam a ter menos “intercurso” do que deviam. Elas que pensem na pátria e se deixem de indolências na matéria da… “convivência sadia”.
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Nos anos 80 e 90, o realizador Ron Shelton fez vários filmes sobre desporto. Entre eles: “Bull Durham“, “White Men Can’t Jump“, “Cobb” (sobre Ty Cobb), “Blue Chips” (com Shaquille O’Neal), “The Great White Hype“, “Tin Cup“, e “Play It To The Bone“. Neste último, é um enredo em que António Banderas e Woody Harrelson são pugilistas que contam que havia o “mito” de que se fossem homossexuais, que isso lhes daria alguma espécie de vantagem dentro do ringue.
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A experimentação sodomita revelou-se infrutífera para os “heróis“, e o filme foi um colossal fracasso de bilheteira, que nem Lucy Liu num papel de “Vamp” conseguiu salvar. Para todos os efeitos, foi o princípio do fim da carreira de Shelton.
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A propósito, nos anos 50, 60 e 70 havia um peso médio muito bom treinado pelo saudoso Gil Clancy, e que se chamava Emile Griffith (que era aquele tipo de pessoa a quem antigamente chamariam de “paneleiro“), que teve uma trilogia de combates contra o Cubano Benny “Kid” Paret.
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Na antevisão da sua 3º “bulha”, Paret sujeitou Griffith a uma torrente de retórica homofóbica. Griffith ganhou por KO e 10 dias depois, Paret faleceu no hospital de hemorragia cerebral.
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Evito mencionar essa tragédia, por receio de que alguma ignorante a venha a celebrar ou considerar “emancipatória”. Pois quando as pessoas se julgam “acossadas”, todo e qualquer “disparate” lhes pode parecer uma vitória moral de um valor simbólico expressivo. E se há coisa que políticos cínicos gostam, é de dar (pequenas) vitórias simbólicas aos “acuados”.
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Há mais de 10 anos, eu fui ao Polo Sporting no EUL, e a dada altura, estavam uns meninos a brincar. Eu fui para a baliza, e o Alfredo Silva começou a rematar. Aquilo pareciam “obuses” a voar ao lado da minha cabeça, não me sentia tão assustado desde que Iuri Medeiros me “alvejou” repetidamente no campo do ADCEO.
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Por alguma razão, Vítor Baía dizia que os guarda-redes são malucos, afinal de contas, “metem as mãos (e a cabeça/cara) onde outros não metem os pés“.
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Acrescento que na minha opinião, o Alfredo Silva (conhecido como… “Cartaxinho“) foi dos jogadores com mais potencial que já vi em idade Sub-13, tinha técnica, e a julgar pelo Pai, o rapaz ia ser todo “matulão“. Infelizmente, quando ele tinha somente 10 anos de idade, a família (talvez por ganância) foram para Espanha (Málaga) atrás dos €€€.
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Hoje em dia, infelizmente, anda “perdido” por “clubes menores”, aqueles aos quais a tribo do futebol costuma atribuir a alcunha de “Caralhense F.C.“. Creio que de momento, nem sequer tem Clube.
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Isto é apenas um à parte, mas quando “Cartaxinho” (que é cigano) jogava pelos Sub-11 Leoninos, havia uma estória, de que o Pai dele (a quem nós chamávamos de… “Cartaxão“) uma vez, numa discussão com um dos outros paizinhos/papás de jogadores, se teria encolerizado e puxado duma “naifa“. Eu pelo menos quando ia falar com ele, ficava sempre a olhar para as suas mãos, não fosse o homem sacar de alguma “sovela“.
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Nem sequer foi dos “piores” Pais que conheci, nem perto. Havia um, que até o filho lhe dizia para estar calado, pois quem o ouvisse (“o meu filho irá pró Real Madrid…“), até podia pensar que ele era pai do Maradona.
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Também esse (o que mandava calar o Pai) “desapareceu”, saiu do Sporting para ir para os “Encardidos“, e hoje em dia, também anda pelos “Caralhenses” da vida. Até me rememoro de que uma vez, fui ver um jogo ao Campo Nº3 do Restelo, e a Mãe de um jogador chegou ao pé de mim e disse-me que sabia que o filho dela não era o Cristiano Ronaldo.
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Fiquei logo aí a pensar, que os Pais deviam ficar em casa nas matinas de Domingo, e que as Mães é que deviam vir aos jogos. Embora, também houvessem Mães (e Avós…) que eram autênticos casos psiquiátricos (ou toxicólógicos…).
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Então as Nortenhas, é melhor nem dizer nada, excepto que todas elas sabiam… “falar à Porto“. Se calhar, também essas cidadãs tinham os ovários a “burilar” numa frequência mais alta do que a especificada pelo fabricante…
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Eu não sei se o Casillas é homossexual, e não me parece que essa revelação nesta fase tardia e “longa hora” da sua carreira venha a suscitar qualquer alteração na apreciação do jogador que ele foi. Nem para melhor, nem para pior. Casillas é/foi o que foi/é.
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O “resto” para os/as homossexuais pode ser muito importante, mas para mim, dizerem-me que ele é homossexual, é como dizerem-me que ele é Social Democrata, Benfiquista, Testemunha de Jeová ou Sedevacantista. É um (de vários) traço(s) da sua personalidade, a quem uns dão uma tremenda importância, enquanto eu, dou-lhe a magnitude que ela merece (ou não).
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Em 2022 já ninguém quer saber disso, em 1972 até havia bandas de “Glam Rock” em que os cantores diziam ser homossexuais ou bissexuais só porque pensavam que isso os tornava “modernos” e “interessantes” aos olhos da juventude que estabelecia o zeitgeist cultural.
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Mas hoje em dia, já ninguém liga nenhuma a isso, até porque, antes, os “maricas” eram uma minoria que andava escondida dentro dalguns “armoires” , mas nos tempos que correm, é costume dizer-se que “em Portugal há pelo menos 6 milhões de paneleiros…“.
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A homossexualidade é uma característica identificativa, mas não me parece que seja globalmente definidora. Pelo menos eu, não quero saber, até porque, tenho amigas da JSD, tenho amigos “Lampiões“, e sempre gostei de ler (em moderação) James Baldwin, Thomas Mann e Patricia Highsmith.
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Eu pessoalmente, não sou a favor, nem sou contra a homossexualidade. Sou completamente indiferente (embora nem sempre tenha sido assim tão “liberal”), ela já existia quando eu vim ao Mundo, e a mesma não me diz respeito. E todas as pessoas educadas, tolerantes e honestas não me causam qualquer incómodo, sejam quais forem as suas incoercíveis proclividades.
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As palavras têm a importância que o/a receptor(a) lhes quiser conferir. Pessoalmente, sou da opinião de que há uma clara correlação entre a falta de auto-estima e hiper-sensibilidade e a vitimização. A mim, só há um vocábulo que me atormenta, e não é “paneleiro“, “escarumba“, “Puta“, “Cabra“, “Velho” ou “Gordo” etc. Não, do meu desagrado, é mesmo a palavra… “Dieta“.
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O que têm em comum todas essas pessoas sensíveis e “frágeis“? Que eu me aperceba, é mesmo falta de amor, começando pelo amor-próprio e a dignidade a que todos os seres humanos têm direito. Um dos principais problemas das mais recentes gerações é a sua necessidade de aceitação social e falta de individualismo.
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Gente “má” e gente de bem, há de todas as orientações, afiliações e inclinações. O “resto” é preconceito, gerado ou por receio, por más experiências ou pura e simplesmente por ignorância , presumivelmente fruto de uma pedagogia semi–retrógrada. Ninguém quer saber. A sério! Além disso, nem todos podem ser Raymond Chandler…
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Parque das Nações,
Segunda-Feira, 10 de Outubro,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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