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Digníssima… “Sra Dra Havana Mota D’Água”
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Começo por lhe confessar duas coisas: 1) Eu sempre gostei de Lance Armstrong, em parte, talvez por ambos há uns anos termos recuperado de patologias que nos deixaram às portas da morte, 2) E, há muito que desconfio, que Rafael Nadal consome “tecnologia desportiva“, isto não é uma acusação, é uma suspeição e uma opinião, apenas isso, e nada mais.
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Portanto, imagine a minha reacção, quando há uns anos, vi o Sr. Nadal numa entrevista a descompor e a “espinafrar” Armstrong. Obviamente, que para alguém criticar outrem, só podemos depreender, que se consideram superiores, no mínimo, no plano da moralidade. Tais comportamentos, quando praticados por certas pessoas, só os posso considerar hipócritas. E deviam ter cuidado, pois ao pregar, estão a atrair atenções(e “expectativas”) sobre si.
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Recentemente, abateu-se sobre o Futebol Feminino uma balbúrdia, um chinfrim e um rebuliço, em que se suspeita de crimes de natureza sexual (relativamente “passiva“, pois felizmente, não estamos a falar de molestação, violação, etc). E, quem mais tem andado a soprar nessas “labaredas”, são um grupo de mulheres, presumivelmente homossexuais, e talvez(ou não) preconceituosas para com o sexo oposto e outra orientação sexual que não a delas.
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Uma ou outra, inclusive, tem-se lamentado, sobre por que razão, as jogadoras não se têm manifestado. E é de facto, uma boa pergunta, o que as leva a ficar tão caladas e aparentemente “quietas“?
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Penso ser pacífico dizer-se que no universo do Futebol Feminino Português, entre jogadoras, dirigentes, treinadoras e “desempregadas”, há muitas mais mulheres lésbicas do que homens heterossexuais. E essas duas “tribos” têm algo em comum, ambas consideram as mulheres sexualmente desejáveis…
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Então, vamos supor, que 90% (ou mais) das mulheres futebolistas em Portugal são homossexuais, portanto, que gostam de ter relações sexuais com mulheres. Não lhe parece estranho, que tenha surgido uma escandaleira (real ou “fabricada“) em redor de um homem que alegadamente assediou uma mulher, mas que nunca tenha surgido nada de semelhante, relativamente a mulheres assediarem mulheres?
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Já aconteceu noutros países, como é o caso de França. Então, por que razão não pode acontecer em Portugal? Afinal de contas, isto aqui não é nenhuma utopia, e a prática desportiva até faz aumentar consideravelmente o apetite sexual. Todas aquelas lésbicas saudáveis e relativamente jovens, e não há uma % delas que em posição de poder tenha tentado nada?
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Em literatura Inglesa do Século XVI (creio), “Utopia” era descrita pelo poeta Thomas Moore como uma ilha algures a Oeste da Europa. E que eu saiba, a Liga BPI decorre sobretudo na Europa Continental.
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A menos que… a digníssima Dra Mota D’Água, por razões que não me atrevo a especular seja… “parcial“, e que por essa razão, considere que as mulheres, sobretudo as mulheres homossexuais, são puras de coração, e incapazes de práticas maléficas e inclementes? Se calhar, é daquelas mulheres que subscreve à teoria pseudo-científica de que as pessoas homossexuais são todas passivas e menos prováveis de cometer crimes violentos. Agradeço que me faça chegar esse estudo científico/médico.
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Mas espere, afinal até há uma jogadora que já se chegou à frente para vir condenar o suposto assédio. O único “problema”, é que a Jéssica Silva , que eu saiba, até é heterossexual. Que raios, por que razão as jogadoras homossexuais não vêm dizer taxativamente (de de livre vontade) que se opõe ao assédio sexual de jovens raparigas no Futebol?
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Assumindo que a vasta maioria das mulheres num balneário de Futebol Feminino são “safistas“, incluindo obviamente as mais velhas, então, o que será que irá acontecer, se um dia, entrar num desses balneários uma jovem rapariga heterossexual? Será que ela se sentirá confortável, será que a deixam sentir-se cómoda?
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Há sensivelmente 2 anos, contaram-me uma história (e isto obviamente não prova nada), de que há um Clube, em que uma jovem heterossexual foi integrada no plantel senior feminino, mas alegadamente, as jogadoras lésbicas mais velhas começaram de imediato a “pressionar” a rapariga.
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A pressioná-la para quê? Desconheço, talvez para irem para um hotel jogar Xadrez, Bridge, ou… à “bisca lambida“. O que me contaram, foi que essa jovem heterossexual sentiu-se tão desconfortável com o propalado assédio (sem aspas) das mais velhas, que optou por sair do Clube.
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Isto poderá ser pertinente, pois ainda há dias, uma tal de “Vaz Pinto“, andava pelo Twitter a dizer que uma moça do Rio Ave, alegadamente, desistiu do Futebol por ter sido assediada por um treinador. Então, qual é a diferença? E será que algumas das pessoas que têm vindo criticar…. não são exactamente imparciais?
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É curioso que as empresárias, ex-team-managers, etc andem a rufar os tambores de assédio perpetrado por homens heterossexuais, mas aparentemente, de nada sabem sobre o que se passa relativamente a assédio praticado pelas suas… “correligionárias” (referindo-me
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Provavelmente, há algumas “tatuadas” que neste momento estarão a pensar, que quando surgiu o populismo do “Me Too“, o problema, foi que nessa “rede“, os “peixes” apanhados, não eram todos dos sexo masculino. Também foram apanhadas algumas mulheres, como foi o caso de Asia Argento, Melanie Martinez, Ghislaine Maxwell, etc, etc, etc. Sim, a perversão e a criminalidade não tem género nem “orientação“. A ideia propagada por algumas idiotas de que somente os homens são criminosos é francamente sexista.
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E se este “fenómeno social” embala, e se algumas moças (ou os encarregados de educação delas) decidem chegar-se à frente e revelar que as filhas foram assediadas por mulheres? Ou isso será inconveniente para um “grupinho” que por aí anda a tentar passar uma narrativa de que as mulheres só devem trabalhar com mulheres? Imagino que se essa “segregação sexual” viesse a acontecer, essas mulheres teriam maior segurança de emprego, e poderiam facturar mais dinheiro.
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Nem quero imaginar qual seria a reacção do “meu” Primeiro-Ministro e do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto (ambos fotografados na Cidade do Futebol a cumprimentar as convocadas para o Euro) se o inimaginável viesse a acontecer, e algumas titulares da Selecção Nacional Feminina viessem a ser suspeitas de assediar adolescentes. Para bem do Futebol Feminino em Portugal, oremos todos para que nada de inapropriado tenha acontecido, e que o seu silêncio se deva apenas e somente a acanhação e um défice de doctiloquia.
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Um destes dias, terei que ir almoçar com jovens jogadoras que em anos recentes tenham optado por sair de Clubes de relevo. Pode ser que também elas tenham algo para me contar. Na minha experiência, ex-funcionárias costumam ser excelentes fontes de informação.
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Tanta coisa que eu aprendi indo almoçar ao “Arranhó” (Centro Comercial das Mouras) que fica a uns 900 metros do Estádio José de Alvalade. Outro patrono desse restaurante era precisamente Catio Baldé. Tantas vezes o vi comer dois bifes da vazia, um atrás do outro, deve ter um estômago de ferro. Duvido que ele se recorde disto, mas uma vez, há 15 anos (nessa altura, eu ainda comia carnes vermelhas), estávamos sentados no bar, e até lhe perguntei o que ele achava de Deborah Secco.
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A Sra Vaz Pinto disse na BOLA TV que não sabe quem são as assediadas, mas isso foi incoerente com algo que já tinha alegado no Twitter. Alegou ainda na televisão, que sabe que são muitas as assediadas. Então, creio que a Polícia Judiciária, naturalmente lhe irá colocar a seguinte questão, “se não conhece as jogadoras, como é que sabe que são muitas? E como é que obteve os SMS? Quem foi a interposta pessoa que lhe conta e faculta tudo isso? E com que interesse?”
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Por último, Mariana disse que as jogadoras só decidiram falar 3 anos depois porque… “se aproximaram de ALGUÉM“. Muito bem, e quem é esse ou essa alguém??? É que quase parece que Mariana Vaz Pinto (e outras) andam a ser as porta-vozes de… “alguém”. Quem será…? Será que anda a “lucrar” algo com toda esta histeria de “caça ao homem“?
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Quem será essa (tão)misteriosa figura que agora se esconde atrás da sua pusilanimidade e de suas”Peãs”? Será o Sauron, o Voldemort, ou alguma espécie de “Lobisomem“? Isto já parece um filme do M. Night Shyamalan… nem quero imaginar a Sra. Vaz Pinto quando for arrolada como testemunha (e se calhar, até será pela defesa), com uma Juíza a explicar-lhe que tem a obrigação de contar toda a verdade, e que um crime de Perjúrio incorre uma pena de até 4 anos de prisão. O que a somar a um ano de prisão por violação de Dados Pessoais perfaria a bonita soma de uma mão cheia de aniversários na “choldra”.
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Mas, quaisquer hipotéticas prevaricadoras (de crimes de cariz sexual) que também não desesperem, pois até Oscar Wilde esteve no xilindró por ofensas sexuais.
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NÃO VEIO O ROQUE… MAS VEIO A AMIGA:
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Conforme referi há 2 dias, as “empresárias” não quiseram ir à BOLA TV (dizem que nem sequer atenderam os Tlms), mas aparentemente, na indisponibilidade de aparecer “Raquel Dolores Badagaio” e “Daniela Pinhão Escalopes“, eis que convidaram a “amiga” (como se diz em Setúbal, “não veio o Roque, mas veio a amiga…“), uma tal da “Vaz Pinto“.
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Mas, atenção, não foram apenas as “Roques” – e levando esta explanação por uma figura de linguagem “afeiçoada” ao Xadrez – para além de duas “Roques” (“Badagaio” e “Escalopes“) e um para de… “Peãs” (Vaz Pinto e “Anabela“), há (pelo menos) mais outra, uma “Bispa” chamada “Tita Lopes“.
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“Tita” é aquela “matulona” semi-andrógina(na minha opinião) que foi uma ardente militante de Marisa Matias, e que há um ano, tentou inclusive enveredar pelo Sindicalismo, tendo pelos seus esforços obtido… 2% dos votos dos seus/suas colegas de profissão. Nem numa peça de teatro do dramaturgo Henrik Ibsen haviam personagens tão engraçados.
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A “Donzela Lopes” é igualmente aquela “calmeirona” que segundo a própria (escreveu) faz acusações de prática criminosa sem ter quaisquer provas. Começo a suspeitar, que nem as “Roques“, “Peãs” nem “Bispas” cursaram em Direito…
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Faz sentido que a tenham chamado, pois “Vaz Pinto” andou a disseminar SMS (quem será que lhe facultou esses SMS???), aparentemente actuando como “cúmplice” das “empresárias misteriosas“. E tendo as “maestras” tido receio de dar a cara, veio antes a “carregadora de piano“, para que a “orquestra” não ficasse totalmente “afásica“.
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Eu, como regra geral vejo pouquíssima televisão, faço-o, porque os dias só têm 24 horas, e não tenho tempo a perder com aquilo a que Norman Mailer chamaria de “poluição intelectual“. Além disso, há muito que prometi a mim próprio nunca ver programas com Irene Horta Palma, Cláudia Lopes, Rita Mendonça, Pedro Neves de Sousa, Henrique Mateus, Bruno Andrade e Nuno Luz. Escrevo-o em rodeios, “aquilo”(na minha opinião) está abaixo de mim. Mais depressa eu leria uma entrevista de J.K. Rowling à “Mulher Moderna“…
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De qualquer forma, ainda bem que as “roques” não apareceram, pois quem as conhece (assumindo que são reais), garantem-me, que tanto uma como a outra, mais parecem personagens dos tempos do “Scooby Doo” e do “Marmaduke“.
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Na minha opinião, se para nada mais, todo este “alarido” sobre (pretenso)assédio sexual de terceiras, para uma coisa pelo menos serviu, para meterem uma “cabrita” desempregada (e de pontas espigadas) na BOLA TV, e quiçá, pode ser que assim, ela mais depressa arranje um ofício, em vez de andar pelas redes sociais a pedir para que os outros sejam despedidos. Um ex-advogado meu foi assessor jurídico da Belenenses SAD, terei que inquirir junto dele, por que razão a Senhorinha Vaz Pinto só se aguentou 6 meses como colaboradora dessa SAD.
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Durante o “debate” televisivo, um indivíduo chamado Paulo Lopes (de quem nunca tinha ouvido falar) que é empresário, disse várias vezes, que nem sequer se sabe se os SMS divulgados são verdadeiros. Relativamente a essas questões de se os SMS ou E-mails (outro julgamento que por aí anda…) são verdadeiros ou não, há uma forma fácil de aferir isso.
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É entregá-los à Polícia Judiciária, em vez de os andar a divulgar pelas redes sociais para gáudio de algumas “recalcadas” (o concerto das “Bikini Kill” no comício das (in)capazes terá sido cancelado??) e uma panóplia de pseudo-causídicos.
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Aqui, levantam-se logo duas questões pertinentes, e que seguramente a defesa dos “acossados” (pois de momento, nem sequer arguidos são) irá explorar:
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1) Se os factos remontam há 3 anos, e os crimes (a serem reais) em questão prescrevem em 6 meses, então por que razão não foram logo à esquadra da PSP em Vila do Conde?
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2) Se somente a Polícia pode confirmar ou desmentir a veracidade das mensagens electrónicas, então, por que razão foram antes ao O PÚBLICO?
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Até parece, que a aparência de criminalidade interessa mais (a quem??) do que um crime real. Isto, parece ter mais a ver com “publicidade” e aparências do que com crimes e justiça.
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Será, será, será, que há alguém (quem???) que sabendo que tudo isto, na realidade não constitui qualquer prática criminosa, optou antes por expor as mensagens electrónicas às massas “intelectualmente deslavadas” das redes sociais, para conseguir uma “condenação” na opinião pública e assim “forçar” o Famalicão a dispensar essas pessoas?
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A Sra Vaz Pinto disse a Irene Palma que divulgou os SMS porque era importante “as pessoas” verem e assim mudar a sua opinião. Portanto, ela admite claramente que divulgou mensagens de terceiros para… influenciar a direcção da “Vox Populi” numa direcção que Mariana (e quem mais??) prefere.
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É pena que os Pais de Mariana (que ainda é jovem) não lhe tenham antes ensinado, que a Procuradoria Geral da República fica no Nº140 da Rua da Politécnica em Lisboa, e que essas pessoas também teriam interesse nesses SMS. Mas claramente (pelo menos para mim) a divulgação de Vaz Pinto teve a ver com influenciar a opinião pública. Isto a mim, quase parece uma daquelas campanhas montadas por uma agência de comunicação para destruir um candidato antes de um acto eleitoral.
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Vaz Pinto disse reiteradamente que aquilo é um caso de assédio (na opinião dela e de alguns adolescentes no Twitter…). Adorava saber em que faculdade é que ela tirou o curso de direito para conseguir determinar isso mesmo.
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Ou, talvez tenha estagiado como Técnica Jurídica nalguma firma de renome? Ou talvez tenha feito um “part-time” como Técnica Auxiliar de Justiça nalgum tribunal. Mas, se não tem qualquer “background“, seja académico ou profissional na área da jurisprudência, então, está a dar opiniões na qualidade de leiga.
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E ao não ter bases intelectuais para tal, mas ainda assim, andar a dizer continuamente que é “crime” e que têm que ser “punidos“, então pelos vistos, não deve saber, que isso lhe será imputável.
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Já Nietzsche dizia, “cuidado ao perseguires monstros, também tu não te transformes num monstro“. Ou escrito de outra forma, cuidado ao ires no encalço de (supostos) criminosos, também tu não vás cometer crimes.
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Quem sabe, pode ser que o advogado que está a defender Francisco J. Marques por violar a Lei de Protecção de Dados Pessoais também esteja disponível para a defender… E quem será que irá suportar esses custos judiciais? A Sra Vaz Pinto, ou alguém que se “esconde” atrás dela?
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A dada altura, a Sra Vaz Pinto disse que as jogadoras têm namorados. Eu achei curiosa essa fraseologia, estaria ela a querer passar (uma vez mais, para a opinião pública) a ideia de que há mais jogadoras heterossexuais do que lésbicas? E se foi essa a sua ideia, então questiono-me por que razão o quis fazer? Será que na sua mente, a realidade do lesbianismo é uma narrativa menos palatável para a maioria da sociedade?
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A julgar pelos “enquadramentos” dos seus “racontos“, aquela convidada quase chegou a parecer que estudou “Relações Públicas” em vez de Advocacia.
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Mariana também disse e passo a citar, “têm que ser julgados e punidos“, portanto, pela boca desta “peixe” ficámos a saber que para ela, o julgamento ao que parece, seria uma mera formalidade, que aparentemente, para Mariana, não há presunção de inocência, e que a hipótese deles serem absolvidos nem sequer lhe entra na sua mente. Isto não será indicativo de alguma “parcialidade“?
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Ela diz que… “acha“, “pensa“, “suspeita” e “desconfia“. Ela que vá assim para tribunal, e qualquer Juíza a vai interromper, e pedir-lhe-à para se cingir aos factos, e não a extrapolações.
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IRONIA TRANSALPINA:
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Não é curioso(e irónico) que Juana… MARXão se mudou para a terra de Mussolini e Paolo Di Canio, e numa questão de semanas, chegou ao poder um governo de extrema direita? Será que ela por lá vai continuar nas suas “cavalgadas” de Twitter contra figuras e ideologias políticas? Ou só quando está em Portugal é que nos “brinda” com os pontos de vista (sobre ciências políticas) de uma mulher que assume sem rodeios que não quis/quer estudar.
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Há uns 10 anos, estava eu no Marquês do Pombal, preparava-me para atravessar a Rua Joaquim António de Aguiar, e ao meu lado, surgiu um indivíduo com pinta de sem abrigo, todo vestido de negro, barba à Marx e higiene à… “agitador social” Londrino (do Século XIX…).
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O homem aparentemente sofria de algum problema mental (esquizofrenia?), pois falava em voz alta (aparentemente, era um debate entre a sua pessoa e… “lui-même“) e dizia… “eu percebo mais do que todos os Primeiros-Ministros deste País!!!!“. Atendendo a quem na altura “desgovernava”(na minha opinião) o País, eu até me vi “obrigado” a concordar com ele.
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De qualquer forma, gostei mais de ouvir esse despretensioso desempossado “diabo”, do que ouvir uma tatuada que dá chutos numa bola, joga Pro Evolution Soccer, e lê livros para criancinhas, mas depois, talvez se julgue a Jeremy Thorpe (ideologicamente, e não criminalmente, como é óbvio) da extrema esquerda Lusitana. É a minha impressão, mas pode ser falta de perspicácia da minha parte.
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Senão, qualquer dia, ainda vamos ter jogadores de basquetebol que nem o liceu terminaram, mas que querem nos dizer em quem devemos votar. Somente pessoas “intelectivamente submissas” e com uma séria falta de auto-estima intelectual é que dão ouvidos à maioria dos cantores, actores e atletas.
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Parafraseando o meu consócio… “Maldini Baltazar“, “os médicos são para passar as receitas, os cantores para cantar, os jogadores para dar pontapés na bola, e os Presidentes para presidir”
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Mais depressa eu daria ouvidos à minha “colega” Matilde Fidalgo, mas essa, há muito que parece (repito, p-a-r-e-c-e…) ter sido “ostracizada“(ela que “apenas” foi Campeã Nacional em 5 ocasiões…) das convocatórias da Federação Portuguesa de Futebol. Curiosamente, desde (que eu me tenha apercebido) que a 17 de Janeiro de 2021 ela disse, e passo a citar, “NÃO CONSENTI, NÃO FAÇO CAMPANHA POLÍTICA NEM VOTAREI, JAMAIS, Marisa Matias“.
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Seguramente, tratou-se apenas de uma infeliz simultaneidade, afinal de contas, o Seleccionador não se chama “Ricardo Rublos“, nem “Aloísio Sorrateiro” Nem a Directora Técnica se chama “Catarina dos Patins“, embora, o seu (da Directora) Instagram quase pareça “decalcado” da “Sra dos Patins”. Apenas uma casualidade, tão-somente mais uma!
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Pessoalmente, eu não acho que a Matilde tenha qualidade para representar a Selecção em 2022, mas… tenho precisamente a mesma opinião sobre 50% das convocadas. Veja-se o caso daquela média-centro que figura extensamente no marketing da FPF, e que foi convocada apesar de só ter jogado 23% dos minutos que a sua equipa já regista. Dá que pensar. Qualquer dia, até suplentes e “aleijadas” vão convocar, desde que… Deve haver ali “algo”, um “critério” que me escapa.
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Eu sempre previ, que ela (a diminuta “Juana MARXão“) seria um fracasso lá fora, o que eu nunca contei, é que ela se fosse transferir para aquela que aparentemente é a equipa mais fraca do campeonato, com 4 derrotas e 16 golos “mamados” em apenas 5 jogos. E sim, a função primária da Sra MARXão é mesmo a de impedir as adversárias de marcar golos.
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Era o mesmo que eu escrever que Rita Fontemanha não tem qualidade nem para o banco de suplentes, e amanhã, ela transferia-se para o Guia Futebol Clube (último classificado da II Divisão Feminino Série Sul) e passava a titular. Tal como no Marketing e Relações Públicas, no fundo, é tudo uma questão de… “enquadramento“, enfoque, “cropping” contexto e relatividade, pois eu provavelmente, também tinha lugar (como apanha-bolas) no Clube Futebol Jerumelo…
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Parque das Nações,
Quarta-Feira, 5 de Outubro,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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