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Exmo. Sr. (ex)Chefe-Inspector… António Paulo Colombo
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Começo pelo seguinte, como seguramente saberá, um crime de “assédio sexual” prescreve ao fim de 6 meses, e quem for vítima de um crime, tem que ir imediatamente à Polícia, e não ir ao jornal O PÚBLICO… 2 anos depois das alegadas ocorrências.
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No interesse de total honestidade intelectual e transparência, devo escrever, que eu já no passado, em algumas ocasiões, fui acusado (informalmente) de assediar sexualmente mulheres. E sobre essas “acusações”, é importante realçar factos incontestáveis:
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1) Nunca(!) fui acusado de assédio sexual antes de me tornar jornalista a 10 de Novembro de 1998.
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2) Todas as supostas “assediadas“, por tremenda coincidência, eram colaboradoras de empresas sobre as quais eu fazia cobertura jornalística.
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3) Nunca uma dessas mulheres me acusou (nem formalmente, nem informalmente), as acusações vinham sempre de interpostas pessoas. Os namorados, os advogados das empresas onde trabalhavam, ou até mesmo os dirigentes dessas empresas.
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4) Sempre que o meu advogado dizia a esses “acusadores”, que os convidava a irem à esquadra formalizar queixa-crime contra mim para podermos ir a tribunal. Eles recusavam sempre, e inclusive, uma vez, ouvi um advogado do “Castelo Verde e Branco” a dizer aos meus advogados, “nós não queremos quaisquer problemas… só queremos, é boa imprensa!“.
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Que penso eu de tudo aquilo? Antes de mais, sei perfeitamente que nunca assediei ninguém. O que me pareceu, foi que os dirigentes dessas empresas me acusavam de assediar sexualmente as suas colaboradoras, para depois… me ameaçarem com processos crime, mas dos quais diziam-se dispostos a desistir, desde que… a cobertura jornalística feita por mim fosse positiva para essas empresas. Donde eu venho, chama-se a isso tentativa de coacção, e obviamente, que também constitui um crime de prática difamatória.
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Nunca cedi a quaisquer “chantagens“, e vi-me sujeito a toda a espécie de tenebrosas “teatralidades jurídicas” (sempre extra-judiciais) e tentativas de assassinato de carácter, por parte de alguns “mandaretes”. Mas… nunca fui formalmente acusado de qualquer assédio. Como diria o povo, uns namorados, advogados e dirigentes criaram um “Trinta-e-um de boca” para me tentar intimidar (ou vingar-se de algo), mas nunca quiseram ir para tribunal provar as “acusações“.
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Portanto, entre certas pessoas, fiquei com essa reputação de “assediador” (à qual até achei piada. Antes a fama que o proveito…), mas nunca o DIAP me chamou para me constituir como arguido. Estes são os factos. E aprendi que no Futebol, há quem use o espectro do “assédio sexual” como arma de arremesso para tentar intimidar, “eliminar” ou “coagir“.
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Uma vez, até telefonei a uma colaboradora do “Castelo Verde-e-Branco“, e perguntei-lhe se ela alguma vez se tinha sentido assediada por mim. E ela estupefacta disse imediatamente que “NÃO!“. Mas depois perguntei-lhe, então por que razão, o chefe dela me andava a acusar disso mesmo? E ela respondeu que não fazia ideia, e que nem sequer se queria meter no assunto… Parecia quase, que ela tinha medo do patrão. Pudera, um troglodita imbecílico e feio como aquele. Nem na estiva de Alcântara o deviam querer.
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Já fui a tribunal como arguido. Fui acusado de 5 práticas criminosas, nenhuma das quais relacionadas com qualquer espécie de assédio. Fui absolvido de todas as 5 acusações, e o queixoso ficou com uma conta de milhares de euros por pagar em custos processuais. Nestes quase 24 anos já ouvi de tudo, inclusive, que eu andava envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro. Aparentemente, a internet tem um imaginário mais prodigioso que Júlio Verne ou Ray Bradbury…
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Presentemente, o meu certificado de registo criminal é exactamente igual ao que era antes de 10 Novembro de 1998, uma folha completamente em branco. 5 acusações, 5 absolvições, zero condenações! Reconheço que a minha advogada é competente, mas o seu trabalho é mais fácil quando a acusação pouco mais parece ser do que “litigância de má-fé“.
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Estive ontem a ler O PÚBLICO, e nele vem uma notícia em que um treinador de Futebol Feminino é suspeito de assédio sexual. Cito o seguinte trecho:
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“Sublinha que o presidente do Famalicão, Jorge Silva, «foi informado das situações ocorridas no Rio Ave por uma EMPRESÁRIA de jogadores(as)».
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«Foi alertado para a existência de provas sérias que não deveriam ser ignoradas ou abafadas e que agentes desportivos com os antecedentes do novo treinador dos minhotos não poderiam estar no futebol»,”
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Uma questão… esta notícia de hoje, foi redigida pelo jornalista Paulo Curado (de quem sou amigo) do PÚBLICO. Será esta misteriosa “empresária de jogadoras” a mesma pessoa que deu uma entrevista à Inês Ribeiro do PÚBLICO a 6 de Setembro de 2021? Seria uma interessante coincidência.
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Outra demanda… desde que este escândalo rebentou, já se viu uma tal de Mariana Vaz Pinto manifestar-se, Mariana Cabral expressou-se, uma ex-Directora de Futebol também condenou o alegado assédio, e uma “intermediária” qualquer também o fez. Eu presumo que essas 4 senhoras sejam lésbicas, e neste momento, é factual, que essas 4 supostas lésbicas opõem-se contra uma pessoa (que alegadamente prevaricou) na indústria do Futebol e que por acaso é um homem e é heterossexual.
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Então, a minha interrogação é esta… se há duas semanas quando surgiu na imprensa a notícia de que Élisabeth Loisel (uma mulher lésbica) tinha assediado sexualmente inúmeras jogadoras, será que as lésbicas do Futebol Português também reagiram desta forma tão vociferante e colérica contra essa alegada prevaricadora? Confesso que não me dei conta de que o tenham feito.
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Ou (e aqui estou a elucubrar), será que na mente delas, haverá alguma diferença? Haverá um grau de condenação para um homem heterossexual que não há/houve para uma mulher lésbica? Não quero acreditar nisso! Se calhar, estavam desatentas há 15 dias. Ou quiçá, talvez haja ali algo de… “latente” e “passivo” no subconsciente, que se descontrolou emocionalmente, e num momento de perda de equanimidade foi exteriorizado.
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A “Miss” do Sporting até foi a mais comedida em termos de inteligência emocional, e limitou-se a escrever, e passo a citá-la:
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“Que nunca falte a qualquer mulher força para denunciar comportamentos que não cabem nem no futebol nem em lado nenhum da vida”
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Correcção, cara Mariana, que nunca falte força, nem a mulheres… nem a homens! Pois nós homens também somos assediados sexualmente por mulheres, simplesmente, nós (falo por mim) conseguimos lidar com essas situações constrangedoras de uma forma mais discreta. Não é que psicologicamente também nós não fiquemos abalados, mas ainda assim, optamos por resolver tais questões concupiscentes com alguma reserva.
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Mudando agora completamente de assunto! Na sociedade de hoje temos de tudo: mulheres heterossexuais, mulheres homossexuais, mulheres bissexuais. mulheres heterofóbicas, mulheres androfóbicas, etc. Eu até já ouvi dizer, que há uma “intermediária” que só contrata mulheres e homens LGBT para a sua empresa.
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Se isso for verdade, poderia ser interpretado como uma indicação de tratar-se de uma mulher que poderá ter uma “aversão” a homens heterossexuais. E assumindo que o treinador seja heterossexual (o que é o mais provável, pois 90% da sociedade também é), poder-se-ia especular que a “intermediária” talvez sinta alguma espécie de… animosidade involuntária contra heterossexuais do sexo oposto. A ser o caso, isso não seria uma “Ginocracia“, parecer-me-ia mais uma… “seita“, onde só aceitam misândricas e heterofóbicas.
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Agrada-me ver, que na equipa técnica de Mariana Cabral em 10 elementos, 8 são do sexo masculino, e nos Quadros Técnicos do Futebol Feminino da FPF, em 14 pessoas, 8 são do sexo masculino. Apraz-me, pois é indicativo de que não obstante poderem ser uma “Matriarquia“, não há ali qualquer discriminação de género.
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Relativamente ao Sr. Miguel Afonso (de quem nunca tinha ouvido falar). Vou-me cingir aos factos:
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1) Ele não foi formalmente acusado de nada. E pessoalmente, creio haver a possibilidade de nunca vir a ser acusado. A notícia circula no PÚBLICO, na CNN Portugal, e na CMTV. Mas a menos que eu esteja mal informado, nenhum desses Órgãos de Comunicação Social estão afiliados à PSP, Polícia Judiciária ou à Procuradoria Geral da República.
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2) Que eu saiba, nenhuma suposta assediada se chegou à frente para formalizar queixa-crime contra ele. Nem sequer “terceiras” o quiseram fazer. A única coisa que tenho visto, é uma tentativa de o julgar e “linchar” na praça pública das redes sociais, e que se ele não for condenado em alguma instância do Ministério Público, provavelmente irá valer processos crime contra essas “Juízas”, elas que parecem tão ansiosas por o “suprimir” da indústria do Futebol.
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Acrescento, que não me parece que a devassa de mensagens electrónicas venha a ser admissível em tribunal. Teria sido…. se tivessem ido à PSP nos 6 meses a seguir ao último caso de propalado assédio. Mas optaram antes por ir para a imprensa e para as redes sociais, e fizeram-no, quase 3 anos depois. Uma estratégia “jurídica” verdadeiramente mirabolante, na minha opinião.
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Ainda assim, é possível que as acusações sejam verdade? Certamente que sim. Pessoalmente, suspeito que infelizmente é tudo verdade. Mas, se passarem duas semanas, dois meses, dois anos, e nada chegar ao DIAP, o que vai acontecer à reputação do treinador?
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Ou alguém acredita que os O.C.S. que hoje o “pintaram” como um potencial assediador, também irão ter o empenho e entusiasmo para depois publicarem que afinal tudo não passou de pseudo-acusações da boca para fora? Duvido. Na minha óptica, relatar que uma pessoa é inocente não é tão “jornalisticamente comercial” quanto levantar a suspeição de algo ignóbil.
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Eu durmo bem, sabendo que quem no passado me acusou de assédio, foi despedido, encarcerado (em mais do que uma ocasião), ou simplesmente desapareceu da sua indústria, vítimas da sua própria mediocridade profissional.
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E durmo seguro também, de quem me conhece pessoalmente, não acredita que eu ande ou precise de assediar seja quem for. Eu tenho a sorte de ser daqueles, que quando entro num estabelecimento comercial, as funcionárias literalmente “competem” entre si para me virem atender à caixa. Deve ser do charme dos cabelos brancos, pois no passado, tal só acontecia quando eu andava de fato e gravata, e todas as mulheres (e Polícias) me tratavam por “Doutor“.
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Se o treinador porventura for culpado, terá naturalmente que ser penalizado, pois isso de andar a assediar mulheres por escrito, para além de crime, é de uma tremenda estupidez. No plano estrictamente académico, teorizo que um assédio “bem feito” é transmitido oralmente, e sem testemunhas. Até porque, em Portugal, é proibido gravar conservas sem permissão, e as mesmas não são inadmissíveis em tribunal, a menos que um Juiz de Instrução as autorize, o que creio que tal só acontece em julgamentos de crimes Públicos.
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Eu há 15 anos, disse a uma treinadora (cujo nome rima com… “Hegemónica“, “Harmónica” e (memória)”Mnemónica“) que ela tinha um nariz engraçado, um sotaque agradável, que se produzia muito bem, e que a sua enunciação continha os ditongos mais bem torneados da Língua de Camões. Obviamente, que isso era uma brincadeira entre amigos, e nada tinha de cariz sexual, e ela com a sua perspicácia percebia-o. Mas ainda assim, eu nunca lhe transmitira isso via SMS, mail ou carta.
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Isso seria, aquilo que na advocacia se chama “dar o flanco“, e os meus flancos são para as laterais subirem, e para as Médias-Interiores fecharem. Como me dizia um ex-advogado meu, “Santiago, por escrito, trate-as sempre a todas por «você» e «digníssima»“.
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Eu até tive umas colaboradoras de uma empresa, que por e-mail me enviavam beijinhos ou imagens pornográficas em anexo, e depois, um advogado vinha-me dizer, que era eu que as assediava, que as perseguia, e que eu era uma ameaça para a sua segurança. Felizmente, elas já foram todas despedidas, e o causídico em questão, desapareceu da face da advocacia terráquea.
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Eu também já disse a uma Futebolista, que ela tinha uns Quadriceps, Gastrocnémios e Adutores muito bonitos (até o glúteo esquerdo dela é bem-feitinho), no entanto, a única coisa que nutro por ela, é amizade, simpatia e admiração. As minhas observações prenderam-se com questões de Fisioculturismo ou Fisiologia Humana, pois não acalento quaisquer “desejos” ali. Até porque, ela parece preferir “conquilhas” a “salsichas“. E faz “mal”, pois o marisco é péssimo para o colesterol, enquanto a salsicha está cheia de Proteínas.
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Mas sei que uma pessoa mal-intencionada poderia facilmente “perverter” e “sexualizar” esses meus comentários – e eu reconheço, que tenho em mim, um arsenal de metáforas e analogias sexuais capazes de deixar qualquer Procurador com a “cabeça em água” -. Aliás, o Futebol é pródigo em gente cínica, hipócrita e intelectualmente desonesta.
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Eu costumo dizer, que descobrir uma heterossexual no Futebol Feminino, é como descobrir um homem sério no dirigismo desportivo. E quiçá, se calhar, também há por aí mulheres preconceituosas, pois a intolerância há muito que deixou de ser uma “alçada” exclusiva dos machos.
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Imaginem que Erik ten Hag dizia a Cristiano Ronaldo que ele estava a desenvolver muito bem a sua parede abdominal, e que tinha uma excelente separação muscular na sua Linha Alba, ninguém presumiria, que havia ali “interesse“, simplesmente há uma tendência de encarar as coisas com uma conotação mais “perversa” quando são entre sexos opostos.
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Não admira que haja tanto ceticismo e tensão sexual neste País. Parecem os EUA e a URSS a tentar fazer amor em Outubro de 1962, e com Fidel Castro a funcionar como “Terapeuta Sexual” e “Conselheiro Matrimonial”.
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Já tive mulheres a escrever-me mensagens em que me escreviam que os meus olhos eram lindos. Será que devia ter ido à PSP? Uma vez, fui fazer um Eletrocardiograma, e a Sra disse-me que eu tinha “um coração muito bonito“. Deveria eu ter ido direito à Judiciária? Então e as moças que me fazem ultrassons escrotais? Ou a médica que me circuncidou? E aquela Fisioterapeuta que me massajava os nadegueiros depois de eu ter sofrido uma trombose que me deixou com dores crónicas na base da coluna?
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Isto já parece uma histeria religiosa, em que se grita “prendam-as a todas!!!” Pessoalmente, prefiro viver em Portugal ou em França, do que no Irão ou Afeganistão.
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E se eu porventura achar que a Fátima Pinto tem os biceps femorais mais bem-feitos do Futebol Português (mas com Fátima Dutra logo atrás…), não o posso dizer por recear que alguém venha de má-fé interpretar o que eu disse como sendo de cariz romântico ou sexual, e não uma observação que reflecte a realidade?
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Terei eu que dizer que a Tatiana Pinto tem uns braços feios e pouco tonificados, que a “Rita Cedofeitense” tem umas sobrancelhas mal esculpidas ou um maxilar pouco cinzelado? Ou que a Brenda Pérez não padece de quaisquer traumas da Articulação Temporo-Mandibular, e consequentemente, tem um maxilar e mandíbula perfeitamente alinhados, e os melhores incisivos (e “eyeliner“) da Liga BPI?
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Provavelmente, já há “Femi-Populistas” a especular, que eu torço por Fátima Dutra pelas suas pernas, e por Brenda pelo seu… delineador. Bom, isso faz tanto sentido, como quando a treinadora Imke Wubbenhorst disse jocosamente que escolhia os titulares de acordo com os seus pénis. Ou, será que uma mulher pode fazer esse tipo de observações e não são reprováveis, mas se um homem as fizer, já tem que ser “cancelado”. Poupem-me desses “Femi-Fascismos“…
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Se formos por aí, então daqui a nada, tudo constituirá assédio, e como resultado… os homens irão evitar contratar e trabalhar com mulheres. Aliás, palpita-me que há mulheres(poucas) no Futebol Feminino que anseiam por isso mesmo.
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Andam a pregar o “evangelho” (presumivelmente) misândrico de que as mulheres só devem ser intermediadas por mulheres, só devem ser treinadas por mulheres, só devem ser dirigidas por mulheres, etc. Creio que isso tem uma designação, chama-se “Segregação Sexual“, e era muito popular entre algumas “militantes” nos anos 60, mas depois, lá ganharam juízo.
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E ulteriormente, segue-se o “Femi-Populismo” simplista e aparelhado de slogans generalistas (frases simples para mentes simples…) tais como “os homens são TODOS uns porcos“. Donde eu venho, isso tem nome, chama-se de “Absolutismo“, e geralmente, quem se serve dessa retórica são os fascistas e ultra-conservadores. Que ironia…
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Uma coisa é certa, a suspeição de comportamento indevido por parte de um homem é conveniente àquelas mulheres que andam à procura de espaço como “intermediárias“, treinadoras e dirigentes no Futebol Feminino, pois elimina metade da concorrência. Qual é a diferença entre isso e a ginecofobia enquanto “ferramenta” de discriminação sexual? Que eu perceba, é zero! Embora “politicamente”, talvez seja mais “degustável” para certas “senhoras” e efebas tontinhas.
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Portanto, isto tudo espremido, reduz-se ao que é assédio aos olhos da lei, senão, qualquer dia, o apavoramento será tanto, que já nem existirá liberdade de expressão para um piropo ou uma palavra gentil. Já conheceram mulheres que não eram elogiadas há um ano? Eu já, e embora bonitas, num “vácuo” desprovido de galanteios, tinham deteriorado a um “farrapo” em termos de auto-estima. Eu quando vou a Braga, até digo às Mulheres Polícias que o uniforme lhes fica bem e que adoro as suas prenúncias.
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Se eu em 2022 fosse treinador de Futebol Feminino, rodeado de raparigas jovens e “bonitinhas” (pelo que vejo, nem todas são beldades), tenho a certeza absoluta de que nunca as trataria por “Tu“, e se lhes fizesse um elogio, teria muito cuidado com a fraseologia que empregaria. Nem sequer estaria disponível para ser amigo delas, tudo formal e com o devido distanciamento, para evitar mal-entendidos ou má-fé. No clima actual de “caça ao homem“, só um tolo insensato age de outra forma.
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Há jogadoras porreiras (e sim, são lésbicas, ainda que inassumidas) e de bom-trato as quais eu trato por “tu“, e apenas o faço, por elas terem menos de metade da minha idade. Mas… há “outras“, em que como denoto ali alguma… “belicosidade“, até as trato por “Doutora“. Para com essas, sou mais formal do que aquelas enfermeiras que me vieram examinar quando fui à Recruta em 1994. Eu costumo dizer na brincadeira, que já “Doutorei” mais mulheres Lisboetas do que a Universidade Católica.
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Relativamente à questão do assédio de cariz sexual, seguramente não serão jogadoras, “intermediárias“, sociólogas da CNN Portugal, Economistas do “Bloco“, ou sequer “Team Managers” desempregadas, que agora iriam determinar o que constitui(ou não) prática criminosa. Até porque, Assédio Moral e Assédio Sexual são duas coisas distintas.
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Tecnicamente, na lei nem sequer existe o conceito de assédio sexual, mas sim o de “importunação sexual“, e quem determina se tal ocorreu, serão Procuradores e Juízes, mas primeiro, para que o possam fazer, alguém tem que parar de confundir O PÚBLICO com uma esquadra da PSP.
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E aqui levanto eu uma questão muito pertinente, se essa “empresária misteriosa” sabia da ocorrência de uma prática criminosa, então por que razão não não foi directamente às autoridades? Quase que parece, que “má publicidade” contra os homens, para ela é mais importante do que justiça para as mulheres. Repito, parece.
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Acrescento, que eu próprio já fui assediado (por mulheres e por homens) e admito, que esse tipo de “pressões” podem ser psicologicamente desconcertantes, sobretudo, se acontecerem no nosso local de trabalho, pois sentimo-nos “encurralados“.
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Mas eu não fui à Polícia, nem fui aos jornais (nem para o Twitter) – quer-me parecer, que nós homens não temos queda para o “melodrama” -, a única coisa que fiz, foi educadamente ignorar essas pessoas, até elas se cansarem, e eventualmente pararam de insistir. Tudo muito simples e fácil de resolver, sem histerias ou vitimizações. Diga-se, que nos SMSs que circulam na net, é o que a moça parece estar a tentar fazer, a ignorar um homem parvinho, mas sem o fazer de forma contundente.
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Relativamente às pessoas que me assediaram, nunca lhes desejei, nem desejo qualquer mal, simplesmente vieram bater à porta errada. Nem sequer fiquei zangado (e muito menos indignado) com elas, pois a meu ver, não eram nenhumas malfeitoras. Eram apenas pessoas sozinhas, socialmente isoladas, e carentes por afecto e carinho.
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Talvez nós homens encaremos essas “carestias” de forma mais humanista e piedosa, ou talvez, perdoemos às mulheres de uma forma que elas não perdoam aos homens. Eu irei à Polícia se uma mulher me espetar uma faca na artéria femoral, mas não por ela se vir insinuar junto de mim e fazer-me “propostas patetas“. Uma mulher já anda deprimida por falta de amor, e agora ia eu mandá-la para a cadeia? Só se eu fosse um monstro insensível…
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Já agora, os homens homossexuais assediadores vestiam-se pessimamente, tinham todos pinta de… “Feira do Cartaxo“. Pensei que os homossexuais eram suposto ser sartorialmente elegantes.
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Hipoteticamente, se o Famalicão “tremer” perante a “peer pressure“, e decidir dispensar Miguel Afonso sem que ele primeiro seja condenado em qualquer instância, muito provavelmente, estarão a expor-se a um processo. Basta ver-se o precedente de quando Santi Mina processou o Celta de Vigo após ter sido condenado (por abuso sexual) em 1ª Instância, e o Clube foi obrigado a reintegrá-lo.
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Se o treinador estiver inocente, então, ele deverá dar as “boas-vindas” a toda e qualquer investigação. Pela minha parte, só terei interesse numa investigação feita pela PSP, pois a mim, não me fascina aquilo que diz ou escreve Cláudia Santos (a quem desejo sucesso e felicidades), Sónia Carneiro, Pedro Proença, Fernando Gomes, Joaquim Evangelista, José Pereira, Luís Filipe Simões, Mónica Jorge, Irene Palma ou Sebastião Póvoas.
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Quem tem que se interessar por esta situação, para aferir se se trata de um crime de importunação sexual ou… de uma prática difamatória, tem que ser a Dra Lucília Gago. O resto, para mim, são tretas para vender jornais.
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Estive a ler uns “print-screens” dos supostos SMS que o treinador terá enviado. Sinceramente, eu acho é que o homem não saberá falar com mulheres, e não terá piada nenhuma. Penso que se percebe (e isso não é prova de nada), o que ele teria em mente, e que seria “engatar” as moças. Mas a realidade, é que ali (do que vi até agora) não há nada que seja sexualmente explícito.
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É uma conversa parva, “desconfortável” e inapropriada para um chefe ter com uma subalterna. Eu não queria uma pessoa assim no Futebol Feminino do meu Sporting. Se fosse comigo, eu ignorava-o até ele desistir. Simples e sem necessidade de estrilho mediático.
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Eu preferiria ser famosa por ser uma boa jogadora, e não por ser a tal… “jogadora assediada“. Mas isso são questões de “marketing pessoal” que já me ultrapassam. Alguém no Futebol seguramente está a beneficiar com todo este circo mediático, mas duvido que sejam as jogadoras. Quem será???
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Para mim, é ponto de honra, que um cavalheiro não cria um clima de desconforto para uma mulher (e se o fizer, não deve ter quaisquer problemas em pedir desculpa. Deverá ser “automático” e instintivo). Não me revejo nos disparates que li nos SMS. Aquilo a ser verdade, ele pode não ser um assediador, mas parece ser parvo e incomodativo, e já não tem propriamente 18 anos.
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Também não descarto a possibilidade, dele próprio não ter a maturidade, a autoconsciência ou a senciência para ter a noção de que está a ser inconveniente, e por isso mesmo, precisa de um “abre olhos“.
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Se calhar, o rapaz não é nenhum criminoso a precisar de reabilitação, talvez seja apenas um “rapazola” que ainda não ganhou juízo, e eu creio, que ser “tontinho” ainda não é crime. E por isso mesmo, devemos tentar ser Psico-Pedagógicos e não simplesmente descartar(que é a solução mais fácil) tudo e todos para as penitenciárias. E nestas questões de clemência, fico com a ideia (correcta ou equivocada), de que as mulheres são mais inflexíveis, mais revanchistas, e mais emocionais do que racionais.
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Conceituo que andar a difundir na net mensagens electrónicas de terceiros sem a sua autorização, mais do que provavelmente será uma violação da Lei de Protecção de Dados Pessoais, e que incorre numa pena de prisão de 1 ano. Eu não contrataria uma ex-Team Manager que cometesse um “equívoco” grosseiro desses. Um pouco mais de Neurónios, e um pouco menos Estrogénio e Progesterona… talvez tivesse sido aconselhável.
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Eu gosto muito de Futebol Feminino. Portanto, peço paz e sossego para as miúdas, se faz favor.
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E se o Sr. Miguel Afonso errou, então ele que peça desculpa a quem de direito. Eu não exijo mais justiça do que isso. Aquelas que quiserem ver o homem castrado, chicoteado na Praça Pública, defenestrado, esquartejado, etc. Talvez esteja na altura dessas “Bárbaras” irem a um Psiquiatra tentar perceber de onde vem toda essa animosidade e rancor. Talvez estejam necessitadas de “Clorpromazina” ou qualquer outro Antipsicótico.
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Parque das Nações,
Sexta-Feira, 30 de Setembro de 2022
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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