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“Para este momento… e para todos os momentos que estão para vir!”
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Queridas amigas e caros amigos, e todas as restantes pessoas bem-educadas,
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Desejo-vos um excelente dia 17 de Setembro.
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Lembrem-se:
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Parem de fumar, parem de consumir sacarose, usem sapatos confortáveis, andem mais a pé, durmam 8 horas por dia, e nunca discutam com pessoas que trocaram o civismo (e o humanismo) pelas buzinadelas, ou que barganharam a capacidade argumentativa pelas obscenidades, ameaças ou violência.
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Não deem ouvidos a “cataventos”; pseudo-intelectuais de (extrema)esquerda, nem a (fracos e previsíveis) populistas de (extrema)direita. Já o bipartidário Abraham Lincoln dizia, “é no centro que as coisas se resolvem”
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Na realidade, as extremistas pouco ou nada mudaram a sua “lengalenga” nas últimas 4 décadas, pois em 1987, Cicciolina obteve 2% dos votos quando prometeu retirar a Itália da NATO, maiores “liberdades sexuais“, e uma matrix ideológica imbuída de um inconfundível… Anticlericalismo.
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Por incrível que pareça, em 2022 temos mulheres que aparecem na SIC Notícias a “papaguear” precisamente a mesma “ladaínha”. Como diria Jérôme Brocheré de Dorléac,”Quem não quis estudar… será fácil de influenciar!”
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Consumam todos os dias (em quantidades generosas ) Flavonoides, Antioxidantes, Vitamina K, Potássio, Luteína, Ácido Fólico e Betacarotenos. Somente as pessoas (muito, muito) estúpidas é que não incluem (na sua dieta ) bananas, maçãs Granny Smith, agrião, tomate e peru (não fumado).
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Depois dos 40, vão ver um Cirurgião Vascular de 6 em 6 meses, um Andrologista (as meninas não precisam…) e uma Dermatologista uma vez por ano.
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Tomem banho à noite (acordarão com uns (des)penteados fantásticos…) e não de manhã. Barba uma vez por semana, cabelo uma vez por mês. Engraxem os sapatos antes de ir dormir, e façam a cama mal se levantem dela.
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Leiam a Constituição da República, o livro “Os Rapazes dos Tanques” (de Adelino Gomes) e ouçam “O Fado de Peniche” (escrito pelo poeta David Mourão Ferreira) cantado por Amália Rodrigues.
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Deem valor às mulheres femininas, inteligentes, serenas, educadas, bem-humoradas, e com bom gosto em sapatos (parece ser uma “matière” recorrente nesta prosa…). Ou se tudo isso der muito trabalho… contentem-se antes com uma Alentejana.
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Apoiem o Futebol Feminino, mas não as “mitómanas” que nele (hipoteticamente) enxergarem uma “plataforma política” para o seu próprio engrandecimento (social, político e económico).
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Em tempos (1930), Grantland Rice e O(scar) B(ane) Keeler escreveram que o profissionalismo iria arruinar o desporto.
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Mas nos últimos 20 anos, parece mais que são as autodenominadas “justiceiras sociais” que o querem tornar divisivo, talvez com o “sensato” intento de assim terem menores audiências televisivas, cada vez menos pessoas nas bancadas, e consequentemente, cada vez menos patrocínios (pessoalmente, prefiro aquela que mora na Rua Padre António de Andrade… alegadamente).
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Na mesma “veia” do parágrafo anterior, acrescento, que é consabido que Karl Marx era um aluno preguiçoso, e que provavelmente, era tão mau em Matemática, quanto era em teorias Sócio-Económicas.
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Todos nós devemos permanecer vigilantes no tocante às “parasitas” que gostariam(supostamente) de “transvestir” o Futebol Feminino nalguma espécie de referendo cultural e político.
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Os dias só têm 24 horas, por conseguinte, não as desperdicem em discotecas, solários, tatuadores, touradas, ou em concertos do Tony Carreira (ou em qualquer outro “Carreira”) ou Ana Malhoa.
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Mantenham um sadio “distanciamento intelectual” de todas as narrativas e critérios editoriais que venham da imprensa generalista/desportiva e da indústria de entretenimento.
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Depois de anos a sermos “bombardeados” com John Wayne, Coca-Cola, Jeans, McDonald’s, Kim Kardashian e Marlboro, agora decidiram nos acanhoar com o “Girl Power“, “Me Too“, “Black Lives Matter“, “Strike for Climate“, “Free The Nipple“, “I’m With Her“, e qualquer outro “Mouvement social du jour” que fazem as “boçais” deste lado do “charco” sentirem-se tão modernas, sofisticadas e (ideológicamente)”afiliadas”.
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No meu tempo, lutávamos contra o Apartheid. Mas 35 anos após o falecimento de Simone de Beauvoir, ela que tanto dissertou sobre a “modernidade” da mulher pós-Guerra, eis que vamos ao Twitter, e existem “trends” por parte de cachopas que se ofertam à proditória “cultura” do vitimismo público por terem… as pominhas descaídas.
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Realmente, quando não se tem guerras a travar, recessões económicas, crises sociais, inanição ou analfebetismo, eis que a nova geração revela as profundezas da vacuidade e futilidade a que conseguem degenerar.
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Não deem ouvidos a clérigos sobre política, nem a pseudo-intelectuais sobre religião. Há 200 anos que temos separação entre o Clero e o Estado, mas há quem persista em politizar o jornalismo e o desporto.
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A vida é longa, e por isso, sejam pacientes mas persistentes. Primeiro… valorizem-se, e depois sim, a seu tempo, “vendam-se“, quando o mercado vos for mais favorável.
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E arranjem tempo para também cheirar as rosas (e não só…) e ver nascer o sol sobre o Tejo, pois a vida não deve apenas ser longa, carecerá igualmente de boas memórias de simples (poéticos e indeléveis) prazeres.
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Um copo de água fresca numa cálida tarde em meados de Agosto. Mais 15 minutos de higiene de sono quando o despertador apita irremissivelmente. Lençóis frescos sob o nosso peito e barriga numa noite de verão. Uma fronha de almofada com cheirinho a Aloe Vera. Caminhar quilómetros abundosos e não sentir artrites, artroses, nem osteófitos.
Parar espontaneamente e absorver todas as cores e formas que nos rodeiam com o nosso precioso sentido de visão. Encher os pulmões de oxigénio à beira de um aglomerado de eucaliptos nas matas de Monte Real ou Caramulo. E outras maravilhas (da natureza) mais.
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Tem sido um ano profícuo, e um verão (muito, muito) confortável. Ainda assim, e não querendo ser “mamão”, deixar-me-ia (ainda mais) feliz, se amanhã, a Bruna, Capeta, Brenda, Cláudia e Chandra me/nos pudessem “ofertar” os 3 pontos sobre o Valadares Gaia.
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E claro, se as… “Cameiroides” (aviso desde já, que vou registar esta titulatura no Instituto Nacional de Propriedade Industrial) pudessem desbancar as Amorenses…
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E lembrem-se, por mais negrume que a noite fique antes da alvorada… “je vous en prie“, nunca, nunca leiam “o Prisioneiro de Azkaban”.
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Um abraço para a Ana Borges, a Mónica Susana , a Jéssica Silva e Gennadiy Golovkin.
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– Não sabes que eu sou Deus!? Não sabes que eu sou Deus???
– Bem… Deus… Tu esta noite estás em apuros…
(Madison Square Garden, 31 de Março de 1971)
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Parque das Nações,
Sábado, 17 de Setembro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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