CRIMINALIDADE:
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Sinto que, para esclarecimento das (possíveis)incautas, é apenas justo que eu comece esta prosa revelando, que bater em “mortas“, ao abrigo do Código Penal Português, configura um crime de profanação(ou, tentativa de profanação) de cadáver. Em acordo com o Artigo 254º é punido com uma pena de até 2 anos de cadeia. E penso que, ao contrário do que acontece nos EUA, em Portugal, não haverá nenhum campeonato de Futebol interprisional para as encarceradas.
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E, de acordo com a Procuradoria Geral da República, mais especificamente, o Decreto Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, é proibida toda e qualquer publicidade que seja enganosa.
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Ora pois bem…
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JORNALISTAS E ASSESSORES:
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Há vários tipos de jornalismo, há o investigativo, há o de opinião. E quanto às opiniões, como diria Jean-Paul Sartre, “as opiniões são tão falíveis quanto os seres humanos que as têm“. E as opiniões variam, há umas mais acertadas, outras mais equivocadas, umas mais honestas, outras mais desonestas, umas mais “encomendadas“, outras com maior independência/autonomia intelectual (as quais derivam sempre da independência financeira de quem as emite….).
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Mas uma coisa que ninguém confunde, são as opiniões de jornalistas com as opiniões de assessores de imprensa (AKA “Press Officers“), de “newsletteiros” (nem a malária consegue ser tão inconveniente…) ou de “Chief Marketing officers“.
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Naturalmente, que as pessoas quando vão ver a Sporting TV, a BTV ou a SIC Mulher, ninguém está à espera de um critério editorial imparcial, mas, também não vejo essas pessoas nesses canais, a arrogarem-se de alguma espécie de “autoridade/superioridade moral” no seio do jornalismo. E esses (os moralistas), consta que quando vão ao Dolce Vita Tejo comprar os seus “chanatos“, avisam logo que têm “pés de barro“.
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CRITÉRIOS EDITORIAIS:
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No entanto, ainda recentemente, o “Pançudo do Jamor” teve um “diferendo” com um dos seus comentadores (que tem vasta e AMPLA “superioridade intelectual” sobre o “Pançudo” no que concerne ao Futebol). Tal aconteceu, porque o “Pançudo” achou que comentador não estava a ser imparcial, ou que não estava a respeitar o… “Critério Editorial“…
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Ora… quando se acusa os outros de algo, apenas se cria maior pressão sobre si próprio para se ter uma conduta idónea e exemplar. E eu pessoalmente, acredito (e posso estar equivocado, mas, é a minha opinião, um direito consagrado na Constituição) que alguém no Jamor em reuniões possivelmente recomendará aos comentadores que “pintem” uma “fábula” muito bonita em redor desta ou daquela equipa (ou jogadora?).
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DEPUTADAS E CHEFES DE GABINETE:
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Eu entendo perfeitamente que as “Deputadas” e os “Chefes de Gabinete” o façam quando se aprochegam da imprensa, afinal de contas, estão a elogiar-se a si próprios e presumivelmente, a tentar assegurar a continuidade dos seus empregos por mais uns anos. E já agora, onde é que eles trabalharam antes de virem para a FPF? Qual é o brilhante currículo que lhes granjeou tamanha responsabilidade?
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Não é o caso deles, mas eu até conheço pessoas, cujo primeiro emprego no Futebol, foi precisamente na FPF (ou no Sporting), o que nos diz muito sobre a exigência da sua filosofia de recrutamento de recursos humanos, pelo menos, no passado. Aliás… uma dessas pessoas (não digo quem, não digo quem, Sr. Procurador), recentemente, até foi corrida do Brasil “à pedrada“, alegadamente, por… incompetência neolítica (ou Paleolítica) . Nada que eu não tenha previsto com meses de antecedência.
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PROSTITUIÇÃO INTELECTUAL:
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José Mourinho em tempos disse, e passo a citar, “A me non piace la prostituzione intellettuale“. Então, o que é exactamente isso da “prostituição intelectual“? Eu presumo, eu diria, que é quando pessoas alegam algo que sabem não ser intelectualmente honesto, mas, ainda assim, o afirmam, pois pensam que assim poderão extrair alguma espécie de “benefícios“.
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E quando certas “meninas” começam a mentir e a “fabulizar” em demasia, sabem o que isso me faz lembrar? Aquela canção do grande Ted Nugent, “Little Miss Dangerous“. Pessoalmente, sou mais fã de “Stranglehold“, num dos seus albums anteriores. Até porque, se as pessoas são vítimas de “coerção” para dizerem algo que encaixa na narrativa idealizada por quem manda, o que será isso então, senão uma forma de “estrangulamento“?
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Os “Pançudos do Jamor” não precisam de ser “estrangulados“, pois o Colesterol já lhes provoca Aterosclerose suficiente. Sim, eu também já estou a ficar “pançudo”, mas eu como sempre imensos flavonoides e Potássio ao pequeno-almoço.
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AS VOZES QUE METEM NO AR:
Por vezes, ao ouvir as “vozes” de um certo canal, quase parece que estou a ouvir “assessores de imprensa” ou “marketeiros“, em vez de jornalistas. A dada altura, um canal – que de forma santimonial dá(tenta) dar lições sobre decência,imparcialidade e honestidade aos seus colaboradores – emite… “opiniões”, que oscilam entre o “patriotismo bacoco“, o “nacionalismo parolo“, e o “jingoísmo de bairro social” que encaixaria bem nuns comícios de Bolsonaro, Ventura, Putin ou Trump. Oh… a ironia!
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Já agora, e mudando completamente de assunto, e falando obviamente, somente e estrictamente no plano hipotético, donde eu venho, moralidade seria se um gajo tivesse duas filhas para criar, ele não andaria a enganar a esposa com funcionárias com idade para serem suas… filhas.
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De gente hipócrita assim, nenhuma “Missa” alguma vez eu lhes iria ouvir ministrar. Espertas seriam aquelas, que mal pudessem, fugiriam logo deles, provavelmente cansadas do gajo estar sempre a descansar a sua mão no joelho delas à frente das colegas de trabalho (que ambiente fantástico… até devem ler livros da Gloria Steinem em voz alta). Seria uma experiência vulpina o suficiente para tornar uma gaja lésbica (ou não fosse já ela(em teoria) dessa mesma “persuasão”).
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RELATIVISMO ÉTICO-CULTURAL:
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Estão lembrados de estudar a Teoria da Relatividade do Sr. Einstein nas aulas de Ciência da Natureza (sempre a dissertar sobre a Camada do Ozono…) no 5º ano. Lembrem-se, é tudo… relativo. Por exemplo,
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Eis então uma estória (na realidade, gramaticalmente, é uma história com “H“). Há muitos anos, em Alvalade, o Sporting Clube de Portugal estava no meio de uma crise (foram tantas, parecíamos o Canal do Suez nos anos 50…), e nessa jornada fomos visitados pelo Paços de Ferreira.
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E nessa altura estávamos tão esfomeados por uma vitória, qualquer vitória, fosse sobre quem fosse, que quando ganhámos (e bastante à rasca) ao Paços, houve um número considerável de adeptos que ficou tão aliviado, que saíram do Estádio José de Alvalade aos berros e às buzinadelas, até parecia que tínhamos ganho a Champions. Mas não, era apenas o Paços de Ferreira em Alvalade. Eu na altura, armei-me em Peter Ustinov (RIP), e até escrevi, “Quo Vadis, Sporting?”
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Tive uma sensação de “Déjà Vu” (Oh là là!) quando no outro dia, uns jornalistas, uma “Deputada” (e a sua “ala jovem“) desataram aos pulos, depois de terem ganho em casa a uma Selecção que é praticamente uma espécie de “Paços de Ferreira“. Mas, as vencedoras “arrotaram” tanto a champanhe e a lagosta (pareciam o Benfica de Giovanni Trapattoni na Final da Taça de Portugal contra o Setúbal), que até parecia que tinham feito algo de extraordinário. Não foi o caso, asseguro-vos.
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MARKETING CORPORATIVO:
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Quando uma empresa tem determinado conteúdo, é natural que o queiram promover como sendo algo de “qualidade inabitual“, ou… a melhor coisa desde a “invenção” do pão fatiado. Eu há dias enviei um mail à SIC a indagar sobre Carolina Patrocínio(quem mais…), e um “Assistente de Atendimento ao Público” quando me respondeu, quase chegou a comparar a dita Carolina com Maria Madalena.
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(e quem resiste a pão de centeio fatiado com umas “lâminas” de queijo “light” da “Terra Nostra“? Eu não!)
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Para quem não sabe quem Maria Madalena foi (eis uma pista, não foi uma parente distante de Julio Iglesias…), lá está, andaram a baldar-se às aulas de Religião e Moral para irem ler o Manifesto do Partido Comunista, “Das Kapital“, ou então, foram receber a Greta Thunberg (essa eminente cientista ambientalista…) às Docas de Santo Amaro. Ou até mesmo aquelas universitárias caucasianas que andaram aos pulinhos (malditas “hippies“…) em redor do Instituto Técnico a gritar “Blác láives máter!!!“. DEUS nos livre a todos, desses “entusiasmos efebos” e “vogues” estrangeiras…
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A EMANCIPAÇÃO COMERCIAL DO DESPORTO:
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Em 1976 “Sugar” Ray Leonard ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Montreal. Para além da óbvia qualidade técnica e atlética, Ray tinha algo mais, um grande sorriso, uma simpatia, correcção e falsa humildade (comigo, é tudo genuíno, começando pela arrogância), e era bem-parecido (algo que raramente prejudica em termos de marketing).
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Muhammad Ali estava já na recta final da sua carreira, e os promotores e produtores necessitavam de uma nova estrela. Uma “atracção” capaz de vender bilhetes e gerar audiências. E Leonard era o “menino(de ouro) bonito” que se seguiria.
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Aqueles eram tempos antes do advento da TV Cabo, e Leonard começou a receber exposição perante milhões na NBC, CBS e ABC. Em Março de 1979, Leonard assinou um contrato por 1 milhão de dólares para que os seus próximos 5 combates (versus: Daniel Aldo Gonzalez, Adolfo Viruet, Marcos Geraldo, Tony Chiaverini e Pete Ranzany) fossem transmitidos na ABC. A como a ABC era livre de aceder, isso garantia audiências gigantescas, e como resultado, no final dos anos 70 e início dos 80, quem aparecia nos canais “mainstream” (em vez de cabo) tornava-se uma estrela.
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A CRIATURA DA TELEVISÃO:
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Com a “força” da ABC a empurrá-lo(até à Lua!), Leonard tornou-se muito popular no final da década, e ainda nem sequer era campeão, mas já era a maior estrela do desporto do ponto de vista comercial (quem nos dera a todos nós contribuintes que a Selecção Feminina pudesse gerar um tostão furado de lucro…), sobretudo devido à enorme exposição e promoção televisiva que tinha em seu redor.
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Os seus detratores começaram a chamar-lhe a “Criatura da Televisão“, insinuando que o seu estrelato se devia ao facto da ABC o querer tornar uma estrela à força, mais do que por feitos desportivos. E à medida que a sua fama aumentou, Ray começou a receber ofertas de Madison Avenue para promover imensos produtos, inclusive, o icónico reclame “Feelin’ 7Up“.
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Posteriormente, com a “maioridade” da TV Cabo, a “superpotência” televisiva passou a ser a HBO, que sendo um canal de subscrição, gerava lucros diferentes, mas também obtinha uma audiência menor que uma ABC, e por essa razão, tem sido muito mais difícil “criar estrelas” nos últimos 40 anos do que era nos anos 70 quando o desporto se tornou pela primeira vez um fenómeno comercial.
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TYSON, CHÁVEZ, DE LA HOYA, ET CETERA:
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Em 1985, a HBO rapidamente identificou um tal de Michael Gerard Tyson, que desde Março começara a fazer nome na ESPN, até que a ABC o foi “chamar”, e eventualmente a HBO o “recrutou”. E depois da “era Tyson”(que foi parar à “pildra” por violar uma adolescente), veio da era de Julio César Chávez (o “Leão de Culiacan“), “Chapo” (Edwin) Rosário, e mais umas quantas “estrelas menores”.
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Em Barcelona em 1992, Oscar De La Hoya vindo das Olimpíadas era o novo “Menino de Ouro” que tinha ganho uma medalha de ouro para prestar tributo à sua Mãe Cecília que tinha falecido de cancro.
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Crendo ter em De La Hoya um novo Ray Leonard, a HBO promoveu-o intensamente (tal como havia feito com Leonard e Tyson) em busca de uma nova estrela que pudesse vender bilhetes e atrair milhões de subscritores. Pessoalmente, eu praticamente deixei de ver a HBO desde que emitiram aquela série do quarteto de misândricas misantrópicas, chamado… “Sexo e a Cidade“. E cheira-me, que a Kika Nazareth também nunca a viu, senão, deixava logo de usar aquilo no cabelo…
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CAMPEÃO DE PAPEL:
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Em Março de 1994, a HBO promoveu De La Hoya vs Jimmi Bredahl, que a HBO afirmou ser por um título Mundial. Na verdade, em 1994 Bredahl não era considerado um “verdadeiro” Campeão, apenas o “titulado” de uma organização (WBO) sem grande reputação ou credibilidade . Mas era a oportunidade de “fazerem” de De La Hoya Campeão, pelo menos, no “papel”. E 4 meses depois, De La Hoya subiu de divisão, e a HBO meteu-o no ringue contra outro (ex)”titulado” inofensivo, nesse caso, Jorge Páez.
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No “papel”, De La Hoya havia se tornado Campeão Mundial duas vezes em 4 meses, e tinha apenas 21 anos. Mas na realidade, De La Hoya apenas tinha derrotado os dois “campeões” mais fracos que a HBO tinha encontrado.
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Posteriormente, De La Hoya defrontou Campeões ou ex-Campeões como John John Molina, Genaro Hernández (RIP) e Jesse James Leija. O problema, é que todos os 3 já estavam “velhotes” e eram fisicamente “pequeninos” (não, não são de Abrantes). No entanto, cada vez que De La Hoya vencia, a HBO glorificava-o e ia criando uma “mitologia” em seu redor. E tal não acontecia por mero acaso, mas sim, por “desígnio corporativo“.
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A “chatice”, foi que eventualmente, De La Hoya convenceu-se que de facto, era a tal “super estrela” que a HBO o promovia como sendo, e por isso, decidiu subir de nível, e defrontar Pernell Whitaker (RIP), Felix Trinidad, Ike Quartey, Shane Mosley, Bernard Hopkins e Floyd Mayweather Jr.
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Mas sabem o que aconteceu a De La Hoya quando enfrentou esses adversários de qualidade? Precisamente a mesma coisa que acontece à Selecção Nacional Feminina quando defrontam adversárias do “1º Mundo Futebolístico“… não ganhou/ganharam. Sim, quando elas não defrontam desdentadas “trigresas de papel“, aí, não há nada que os “Pançudos do Jamor“, “Deputadas” ou “Chefes de Gabinete” possam(em teoria) (intelectivamente)”prostituir“.
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OS PEQUENOS MARXISTAS:
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Sim, quando De La Hoya deslumbrado subiu de nível, depressa percebemos que afinal, a “estrela” afinal não era tão fantástica quanto a propaganda à sua volta alegava que ele era. Mas até esses “despenhos” surgirem, a HBO foi contando aos seus telespectadores uma bonita narrativa sobre o quanto Oscar De La Hoya era um pugilista fabuloso. E os tontos (e sobretudo as tontas) acreditaram.
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Em Portugal, também temos umas quantas “tontas“, basta ver as “populachas” que se agacham nas bancadas cheias de tatuagens (indubitavelmente, uma demográfica com “beaucoup d’argent” para gastar na loja da FPF…) e presumivelmente, “sideradas” de amor… ou luxúria pelas craques. O que é inteiramente compreensível, pois eu há 10 anos, também ficava “transfixado” naquela jogadora do Santos que fazia umas reposições de bola com imensa categoria.
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Recapitulando, recordo-me, de em Julho de 1994, De La Hoya tinha 21 anos e competia(tinha acabado de subir) nas 135 libras, e a HBO como oponente arranjou-lhe Jorge Páez (que ironicamente neste contexto, era um apoiante do Marxista, Ernesto Zedillo), conhecido como… “o Palhaço“. Paéz já tinha quase 30 anos, tinha sido Campeão DUAS divisões abaixo (nas 126 libras) e era um atleta muito pequenino ao lado de De La Hoya.
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Previsivelmente, o muito maior e mais jovem De La Hoya “cilindrou” “o palhaço” em apenas 2 rounds, aliás, tal como as “gaiatas da Jorge” cilindraram a Turquia em Vizela… E os comentadores da HBO entraram em apoteótica “êxtase“, celebrando a suposta grandiosidade de mais um feito épico da sua estrela.
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OS ENTENDIDOS E OS CASUAIS:
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Mas, os adeptos que percebiam de Boxe, portanto, os “cognoscenti“, eles sabiam perfeitamente que Paéz era um pugilista medíocre naquele contexto, e que aquela vitória sobre aquele oponente, na realidade tinha muito pouca importância, e De La Hoya era visto por esses adeptos como mais uma… “criatura da televisão“.
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Mais uma estrela “fabricada“, promovida e “propagandeada” pelos Departamentos de Marketing, e não um pugilista credível. Basicamente, alguém que apenas ludibriava os “casuais“… E neste País, temos imensas “tontinhas” (uns 6 milhões delas…), basta ir ao Twitter para verificarmos que há imensas “burras” (e “mulas” entesoadas…) à solta por este País, e não apenas no Alentejo.
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Quando a HBO estava no seu auge, tinha comunicadores como Larry Merchant, Jim Lampley, Barry Tompkins (para mim, o melhor de sempre), Max Kellerman, etc. E alguns deles, eram vistos pelos adeptos como pouco mais do que “cúmplices” de um “critério editorial” que queria impingir “estrelas” aos seus telespectadores e adeptos.
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Basicamente, que os seus “produtos“(atletas) eram algo mais do que na realidade eram. Portanto, cada nova estrela que a HBO decidia promover, os seus comunicadores começavam de imediato a transmitir a ideia dele ser o (novo)”melhor de sempre“.
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E anos depois, um desses comunicadores numa entrevista, admitiu que quando era empregado da HBO, que os Produtores–Executivos do canal tinham reuniões com os seus “comunicadores“, nas quais lhes pediam para passaram uma “narrativa favorável“, de modo a “mitificar” determinados atletas sob contrato com o canal. A ser o caso, seria inadulterado “Meretrício Intelectual“, mas “ofertando” propaganda em vez de sexo. Já nem as Putas são o que eram no tempo da outra Senhora…
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LES RÊVERIES DE “LA PETITE ABRANTINE”:
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Há uma semana, a Selecção Nacional Feminina defrontou a sua congénere da Sérvia. E no “papel”, para os “não-casuais“, eles já sabiam que Portugal era o favorito para esse embate, e por isso, a vitória tangencial foi normalíssima e dentro das minhas expectativas. De qualquer forma, relativamente a esse jogo (e esse jogo apenas) parabenizo Mónica Susana Jorge, Francisco Miguel Neto, e todas as restantes, pois foi inequivocamente uma boa vitória e todos nós devemos respeitar e apreciar isso mesmo.
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Mas, mas.. quem tenha ouvido “as vozes” que o Canal 11 coloca no ar, mais parecia que tínhamos regressado a 1953, e visto a Hungria ir a Wembley chocar o Mundo. Atenção, a Telma Raquel “sabe umas coisas”, mas ainda assim, eu não me atreveria a compará-la com Puskás (já tive um cão com esse nome), ela que marque uns golos ao Benfas, e depois, a gente fala.
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Mas, mas… se a Telma Raquel vier(e não creio que isso venha/vá a acontecer) para o Sporting, não me chocaria se Miguel Braga a comparar com Alfredo Di Stéfano, mas lá está, o Dr. Braga é pago para promover, e não para ser imparcial, como os jornalistas subalternos os “Santimónios Pançudos” supostamente são.
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Aliás, não me surpreenderia se essa sumidade que é o “Pançudo do Jamor” pensar que Mia Hamm é uma marca de presunto parmesão, que Abby Wambach seja alguma espécie de salsicha polaca, ou que Hope Solo seja o nome do próximo filme de Alden Ehrenreich. Até porque, suspeito que haja ali obtusidade (e gula) que chegue para encher o Ferro Velho de Alcântara.
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Dias depois da Sérvia, na antevisão do próximo jogo, os lábios da “pequena Abrantina” quase viraram para Sul (sim, isto é uma alusão dissimulada a Pinóquio mas com raízes literárias mais “fundeadas” no subgénero da… “Gótica Sulista“, leia-se em Tennessee Williams), quando ela declarou que esse jogo versus Turquia seria mais difícil(???) que o jogo contra a Sérvia.
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MALDINI MENTIU?
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Isto quererá dizer que a “Maldini d’Abrantes” é “desonesta” ou meramente “tontinha“? Confesso, que não vejo qualquer outra opção. Ou então, andam a falhar no “Media Coaching” que lhe providenciam.
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Bom… encaremos isto de uma forma lógica, factual e estatística, pode ser? A Sérvia é a 27ª do FIFA ranking (e ainda em Abril tinham ganho à Alemanha) e nós jogámos contra elas na “Nevenalândia“, enquanto as Turcas são a 67ª do ranking (se isto não é andar pelos “cemitérios” a bater em “defuntas“…) e foram “esmigalhadas” pela Sérvia e pela Alemanha. E o jogo foi em Portugal.
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De facto, a “pequena Abrantina” tinha razão (ela é perspicaz…), e o jogo contra as Turcas em Vizela realmente, tinha tudo para ser (muito)mais difícil que o jogo na Sérvia… Quem nisso acreditar, provavelmente também acredita na saga da “Puta do coração de ouro“, aquela que(alegadamente) providencia sexo de borla – aos veteranos do Ultramar – no Dia de São Valentim.
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Sim, Portugal goleou a Turquia, mas as Turcas são uma equipa MUITO(!) inferior a Portugal, é a própria FIFA que o “afirma”. Mas, quem tenha ouvido a “Deputada” Mónica Susana Jorge, ou o “Chefe de Gabinete” Francisco Miguel Neto, até parecia que nos queriam convencer de que tinham conseguido algum feito extraordinário (“soltem os fogos” como diria a labrega da Dolores) em Vizela. Se aquilo não é “propaganda” e “relações públicas” a roçar a “desonestidade intelectual“, então não sei o que será. Uma coisa é certa, naquele “restaurante” nunca irei “comer“.
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A FORMATURA DO SR. MAJOR:
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Sabem o que é que o Mestre Major Valentim Loureiro disse quando o Gondomar foi à Luz “encavar” os “gajos” em 2002? Obviamente, o Mestre disse logo que o Benfica era uma equipa “fantabulosa“, “fabulástica“, e do outro Mundo.
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Afinal de contas, ele não ia dizer que tinha ganho a uns tipos quaisquer que tinham acabado de cair aos trambolhões da camioneta das nabiças vinda do Prior Velho, pois se o fizesse, estaria a menorizar o seu próprio feito. Portanto, quando se ganha, aqueles que derrotámos, são sempre uns autênticos fenómenos. Eu quando em 1985 ganhei um debate contra a filha da Dra Leonor Beleza, eu também disso a toda a gente no Colégio que ela a argumentar era brilhante.
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A minha única surpresa, foi a “Deputada” no final do jogo não ter dito que as Turcas conseguiam dividir o átomo, descobrir a cura para a poliomielite, e sabem cortar o ar às fatias. Eu no lugar dela, até teria dito que a Gulbin Hiz é capaz de ler “Guerra e Paz” em voz alta do princípio ao fim em menos de 15 minutos.
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Mas claro, depois a “pequena Abrantina” chegava-se à frente e provavelmente dizia que Michael Gambon é melhor do que Richard Harris (RIP) alguma vez foi, e aí, seguramente, alguém lhe atiraria com um sapato à “cachimónia“.
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(no interesse de divulgação total, informo que eu calço ténis, e não sapatos. Apenas para que conste…)
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CORRECTIVO AOS MENINOS D’OEIRAS:
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Aproveito, e conto outra estória. Eu uma vez fui com outro jornalista visitar uma escolinha de Futebol ali para os lados da Linha de Cascais. E os meninos teriam uns 10 anos (ou menos). Eles seriam uma dúzia. Mas o que aconteceu, foi que eu me coloquei no flanco direito (o meu pé esquerdo é só para ir à Pedicurista…), o meu colega foi para o flanco esquerdo.
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E nós fomos da linha de fundo Norte até à linha de fundo Sul sempre a passar a bola um ao outro enquanto a garotada corria (todos contentes) atrás de nós, incapazes de nos tirar a bola ou de cortar as linhas de passe (de 50 metros). Sinceramente, foi disso que me lembrei quando vi Portugal golear as Turcas. A óbvia diferença sendo, que até a Diana Silva tem uma (muito)melhor recepção de bola do que eu, e quem não acreditar, que pergunte ao Francisco Geraldes as vergonhas que ele já me viu fazer com o peito do pé.
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Acrescento, que a Sra Diana Silva (ou a Lúcia Alves) também corre os 100 metros melhor do que eu teria corrido no “melhor dia da minha vida” (e que já foi há 24 anos). Aliás, a “Lucy” faz-me lembrar o pugilista Stevie Johnston, que nos anos 90 era conhecido pela alcunha de… “pequenino mas bera“.
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Apesar de eu abominar violência (fora de certos contextos), talvez eu venha a ensinar a “pequena Paredense” a desferir uns ganchos de esquerda no fígado ou nos rins, caso não a metam a titular. Senão, qualquer dia, ainda nos dizem que o critério para se ser titular na Selecção, é ir dando umas entrevistas “introvertidas” sobre Mozart (bem melhor que o Ed Sheeran, seja lá ele quem for…) ou sobre os livros de J.K.Rowling…
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MERITOCRACIA À PYONGYANG:
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Isso para mim é marketing, e nada tem a ver com Meritocracia desportiva. Geralmente, em Países como o Vietname, Laos, Venezuela, Nicarágua e Cuba é que não se gosta de excepcionalismo ou meritocracia, por lá são todos iguais, e quem se exceder, estará a ofender as suas “irmãs camaradas“.
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Mas quem manda no critério editorial da FPF, aparentemente, pensa que a vitória sobre as Turcas foi o equivalente a Abril de 1989, quando os comandados de Arrigo Sacchi foram ao Santiago Bernabéu “largar 5”. De acordo com as “talking heads” (um tal de Miguel Belo e uma rapariga que aparentemente consome demasiados Hidratos de Carbono Simples),
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Eu até quase fiquei convencido, de que a Ana Borges era o Mauro Tassoti, que Patrícia Morais era(era bom que fosse…) Giovanni Galli, que “a pequena Abrantina” era Paolo Maldini (teria que nascer mais 10.000 vezes), e que as “Pintos” eram Ancelotti e Rijkaard. Pena é não terem ali um Van Basten ou um Gullit, que jeito nos daria um desses (mesmo que de saias) para sentar o Paulinho em Alvalade…
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Pois, a HBO também queria que pensássemos que Ray Leonard era Muhammad Ali, que Oscar De La Hoya era o novo Ray Leonard, que Shane Mosley era o novo “Sugar” Ray Robinson (sim, eles tiveram o descaramento de dizer isso, recordo-me perfeitamente, foi na noite de 2 de Agosto de 1997 quando Mosley defrontou Philip Holiday), que Gennady Golovkin era o novo Carlos Monzon, etc, etc, etc. Como diria o “Mussolini da Luz” (é só “Pançudos” e “Mussolinis” na minha Mitologia…), “se o treinador é fraco, então, temos que apostar cada vez mais nas Newsletters!”
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DIARREIA E OUTRAS TRAMPINHAS:
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E já agora, sabem o que alegaram os comunicadores da HBO quando Mosley não conseguiu ganhar a Philip Holiday por KO? Que ele tinha sofrido de diarreia durante as 24 horas anteriores ao combate, e consequentemente, estava desidratado. Eu já ouvi muita “relações públicas” de m*rda, mas essa, “leva o bolo”.
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E foi tão boa estratégia de comunicação que 3 anos depois repetiram-na, e quando De La Hoya perdeu para Mosley no Staples Center, e os “comunicadores propagandistas” alegaram que De La Hoya tinha comido ostras e ficado com diarreia.
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Será que as derrotas e empates das comandas de Mónica Susana Jorge também se deveram a “crises intestinais“? Se tal for o caso, sugiro que dispensem a “Deputada“, e recrutem antes os serviços de uma boa Coprologista. E quiçá, se tal for o caso, talvez em vez da NIKE, consigam, uma… “activação de marca” da Farmacêutica Codilab para promover a Dimicina.
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Se tudo o resto falhar… Meninas, olhem que as bananas são excelentes para prender o ventre, e as maçãs Granny Smith promovem saúde intestinal. E não bebam leite proteíco em demasia, o nosso estômago precisa de comida sólida regularmente. Nem quero imaginar a tripa da Rita Pereira ao fim de uma semana só a beber sumos “Detox“…
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Diga-se, a rapariga (cujo nome me escapa) que come muitos Hidratos de Carbono (bem-vinda ao “Clube”, minha cara), ela até percebe de Futebol (que “charmoso” é, quando uma “gaja” que percebe de bola, em vez de fazer de conta que percebe só para se pseudo-emancipar…), e parece ser uma miúda simpática.
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Dispenso é a “propaganda” que brota das suas protuberâncias labiais. Esta “tripulação” do “HBO do Jamor” são as mesmas pessoas que na véspera do Europeu Feminino, tiveram o desplante de prognosticar que Portugal nem iria sofrer golos. Se isso não foi insultar a nossa inteligência, ou ter… “os lábios a virar a Sul”, então não sei o que terá sido… nem a Deputada afirmaria tal coisa, pois a própria “pequena Conimbricense” já andou uns anos “a virar frangos“.
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O FUTEBOL DAS ILHAS CAIMÃO E PUGILISTAS DE PARIS:
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Mas muitos parabéns para quem dá a cara/voz pela Selecção Portuguesa após estes triunfos épicos, pois têm ganho à Sérvia, à Turquia, à Grécia, a Israel, e à Bulgária. Aliás, tal como De La Hoya “esmagou” Arturo Gatti (RIP), Jesse Leija, Derrell Coley, Darryl Tyson(sem relação), David Kamau e Patrick Charpentier.
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A “chateação” para De La Hoya, é que depois, quem tinha os títulos, eram os “Bons“. Da mesma forma, que as comandadas da “Deputada Mónica” depois quando chegam(se… lá chegam) algures, têm lá à sua espera as Suécias, as Holandas, as Suíças, as Espanhas, as Inglaterras, etc. Que chatice!!!
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Não haja equívocos, vencer em casa às Turcas, isso foi a “Champions” dos Quadros Técnicos (e comunicativos)do Futebol Feminino da FPF, pois eles sabem perfeitamente que esta “ilusão de competitividade” propagandeada pelos “Pançudos” (“e tutti quanti“), será totalmente obliterada assim que do outro lado do campo aparecerem umas “Paponas” oriundas do Top 20 do FIFA Ranking. E depois, como diria a Connie Francis, “E agora quem lamenta?“.
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Até ao Mundial, quem sabe, irão “encher o balão” com uns amigáveis contra Selecções de Madagáscar, Andorra, Ilhas Caimão, Seicheles e Uganda. E no final de cada jogo, irão saltar, pular, sorrir e festejar, e a “HBO do Jamor” tratará das “canonizações” e “deificações“. Se pudessem, suspeito que até lhes reservavam logo uma tumba nos Jerónimos (pobre Almeida Garrett…).
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Quando o Canal 11 começou, choveram elogios de todos os quadrantes (alguns deles, com “pele no jogo“…). Eu pessoalmente, nunca vi ali nada de especial, excepto, as maçãs do rosto de Sofia Oliveira (quando devidamente maquilhada), e o profissionalismo de Andreia Sofia Matos (que é alguém que se destaca imenso no meio daquela “gente”).
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O GATINHO E A TETA:
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É verdade, que no início foram capazes de ir buscar Andreia Sofia Matos à TVI, mas possivelmente, fizeram-no porque na fase inicial de implantação (e penetração de mercado) de qualquer projecto, está-se sempre disposto a gastar um pouco mais para se ser impactante. Mas entretanto, aparentemente, a “teta” secou. “Tetinha durinha, dizia o gatinho!“, como se diz no Texas.
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De resto, a ideia com que fico do Canal 11, é de que é um canal a roçar o “amador“, uma espécie de “Rádio Pirata” “tripulada” por desconhecidos , velhotes (possivelmente descartados noutros “apeadeiros televisivos“) e jovens de parco talento ou aptidão. Provavelmente com um orçamento baixo, comentadores algo “descontraídos” (como se estivessem na esplanada a mandar uns bitaites) e jornalistas abaixo da média.
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Eu é extremamente raro ver televisão (seja que canal for) mas quando faço “zapping“, os moderadores do 11 parecem algo “introvertidos” (socialmente “pouco expansivos”), e alguns dos jornalistas, na sua maioria parecem pessoas que foram “postergadas” das equivalentes futebolísticas da “FLASH” ou da SIC Radical.
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(mas admito, que ainda no passado dia 7 vi um excelente documentário na RTP2 sobre Elefantes Africanos). Por alguma razão, eu costumo dizer, que o jornalismo da RTP ainda é o “menos mau“, só é pena meterem lá uns “pseudo-treinadores” a comentar…
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O João Gobern sozinho tem mais talento inato para o jornalismo (expressividade, uma miríade figuras de estilo, vocabulário, etc) que 90% do “plantel” do Canal 11. Que saudades dos tempos de José Neves de Sousa e Vasco Pulido Valente, “malta” que sabia articular, em vez de ir para a esplanada “coçar as bolas“.
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BRANDING AND “BULLSHIT“:
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Qual é o “branding” do Canal 11? Eu acho que com a aposta em “jarretas“, “aldeões” e “neófitos“, o canal parece basicamente um “spin-off“(“vitaminado”) da “Liga dos Últimos“. Por vezes, até parece que estou a ver um velho episódio da “TV Rural“. A diferença sendo, que o Engenheiro José de Sousa Veloso era um comunicador muito mais natural e com mais “vida” do que aqueles com que levamos no Canal 11.
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Ao menos na Sporting TV têm o Nuno Miguel Simas e na BTV têm o Hélder Conduto e a “Raquel” (“siderações” há muitas… caríssima). Portugal não tem talento(ou população) suficiente para alimentar tantos O.C.S. e por essa razão, o jornalismo está cada vez mais “aguado” e medíocre desde o advento da SIC no final de 1992.
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Será que umas Marxistas obtusas – e com insuficiente experiência de vida – que se andaram a ajoelhar feitas “tolinhas” antes dos jogos – por causa de um homem que foi preso 8 vezes noutro Continente, inclusive por assaltar mulheres à mão armada – também irão prestar alguma homenagem à Rainha Isabel II (não obstante, ela ser um ícone do conservadorismo) antes dos apitos iniciais? Ou isso ideologicamente não será do agrado de algumas “matarruanas progressistas” que (pensam que)”mandam” no Futebol em Portugal como se fosse um… “Bloco“?
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JOGOS DAS RAPARIGAS EM VEZ DOS JOGOS DO AMORIM:
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Na próxima Quarta-Feira de manhã adorava escrever sobre as vitórias recentes do Mestre Rúben Amorim (até já tinha um título fantástico, “HUNOS EM FRANKFURT“) , mas, debruçar-me-ei antes sobre os jogos recentes das equipas Femininas do Sporting, Benfas e Damaiense.
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E fá-lo-ei, porque eu gosto genuinamente de Futebol Feminino. Embora, por vezes, quase que fico com a ideia, de que andam por aí, umas “Deputadas” e umas “Misses” que preferiam ter 100 adeptos nas bancadas a acenar afirmativamente com a cabeça a tudo, do que terem 10.000, mas com alguns deles a discordar e a criticar.
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Pois, realmente, um desses cenários, penso ser mais plausível num estado Marxista como… a Coreia do Norte. Que “elas” nunca se esqueçam, de que são pagas (por nós, contribuintes, associados e accionistas) para criar massa crítica para que a modalidade eventualmente (daqui por 100 anos) se torne auto-sustentável. E aí sim, poderão vir as “Nevenas“, em vez das “Carlyns“… Como diria/cantaria (Frank e não Nancy)Sinatra, “A vida é assim!”
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SEXISMO INVERTIDO E OUTRAS MALANDRICES:
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Algumas “fundamentalistas” (muito)mal encapotadas que por aí andam, se calhar até preferiam que a modalidade só tivesse adeptas e sem quaisquer homens(pelo menos, os de “Persuasão Hétero“) a terem interesse no Futebol Feminino. A ser o caso, isso poderia facilmente ser (mal)entendido como uma postura Androfóbica e Heterofóbica. Serão depois essas as mesmas “activistas” que hasteiam as “bandeiras” contra Misoginia e Homofobia?
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Que ironia(mais uma) essa seria. Eu até conheço uma empresária que alegadamente, só contrata mulheres, mas depois anda sempre a cavalgar”(é lá, Rocinante!!!) contra os “moinhos” da discriminação sexual. “E esta, hein?”
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Alguém lhes explique, que as mulheres só representam 51% da sociedade, e a Comunidade LGBT “só” representa 10% do corpo social, e portanto, a lógica (e a Matemática) dita que mais depressa encherão as bancadas apelando a todos, e não somente à “Tribo do Estrogénio” (ou à “Tribo do Arco-Íris) . Comigo poderão contar sempre, mas mais ainda, sempre que houver meritocracia (ou sensatez ou competência) nas convocatórias e nas titularidades.
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Lamento, mas o meu nome é Santiago, sou um homem, sou Heterossexual, não sou Feminista (mas gostei da série “The L Word”), mas prefiro Futebol Feminino ao Masculino. Aceitem, tal como eu há 12 anos aceitei (sem qualquer problema) o casamento homossexual. Até porque, entre aqui e o Jamor há Sociais Democratas, Democratas Cristãos e Conservadores Nacionalistas(cujo líder é meu vizinho), eu simplesmente não sou (nem nunca fui um deles). E para mim, Cuba, só se for a vila no Baixo Alentejo.
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E agora com licença, vou ali à rua comprar umas Baguetes Francesas, queijo Serra da Estrela e “Prosciutto” (de Parma), para preparar o “brunch“, pois toda esta loquacidade abriu-me(e de que maneira) o apetite.
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Parque das Nações,
Segunda-Feira, 12 de Setembro de 2022.
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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Post-Scriptum: Sabem qual foi a minha jogadora favorita das Turcas? Foi a Gülbin Hız! Sabem porquê? Ela tem exactamente o mesmo corte de cabelo que a moça que me vende as Baguetes Francesas no Pingo Doce. É uma padeira muito “cool“. Até já perguntei às colegas dela na Padaria se ela tem namorado. Mas asseguraram-me que não. Incompreensível. Será que ela é daquelas que também só… “contrata” mulheres??? Ou então, é como aquele estereótipo das Alentejanas muito bonitas, que dizem sempre que nunca têm namorado para irem criando uma certa… mística.
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