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Há muitos, muitos anos, Júlio César (o General e Cônsul da República Romana, e não o “Zuca” que jogou no Restelo) casou-se (pobre homem… claramente não era Alentejano), e casou 3 vezes, embora, nem sempre tenha se casado bem. Depois do falecimento da sua amada (e 1ª esposa) Cornélia, César para sua 2ª esposa escolheu Pompeia, e de quem 5 anos depois, se veio a divorciar. Pompeia gostava de dar “soirées“, e numa dessas festas, um jovem introduziu-se e seduziu Pompeia, tendo ambos sido apanhado no “acto” (e não o 1º de “Macbeth“).
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Sendo César para além de Político também o Pontífice Máximo da religião estatal, outra escolha não lhe restou senão separar-se de Pompeia. César alegou que a sua esposa, só pelo facto de ser a esposa de quem era, nem devia ser suspeita, o que eventualmente fez surgir provérbios como “A esposa de César deve estar acima de suspeita“, ou “à mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta“.
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Claramente, César não conheceu algumas das cabeleireiras de bairro com quem eu já me cruzei nas minhas aventuras, e que ainda por cima, são quase todas militantes do Chega…
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O meu barbeiro (o Mestre Domingos) de há quase 40 anos costuma dizer, “Santiago, sabes qual é única a coisa pior do que uma mulher? São duas mulheres!!!“. Bom, o Mestre Francisco Miguel Neto também lá deve ir ao Domingos cortar a “Juba” (“pun intended“), pois ele meteu onze mulheres em campo contra a Sérvia, e elas provaram (para surpresa de… “alguns”…) ser “péssimas” para com as “Nevenas“.
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Não sei se será verdade, que quando o mulherio chega ao Inferno (consta que é como Moscavide mas com menos confeitarias, mercearias, PSP e salões de estética…) obrigam o “Capeta“(não a Ana Inês, mas sim o “Belzebu” em pessoa) a pendurar cortinados e a alcatifar o seu “Pied-à-terre” (que finas e “Continentais” essas “mademoiselles“), mas que foram diabólicas vs Sérvia, isso é inegável.
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Já agora, papel de parede e alcatifas por todo o lado, isso é tão, tão… anos 70 (e difícil de aspirar e lavar). Não admira que o Arcanjo Miguel tenha expulsado o “cornudo” do Céu. Faço votos de que o São Pedro feche os portões e nunca mais o deixe voltar a entrar, pois sem exclusividade, qualquer dia o Céu estará mais mal frequentado do que a Piscina das Olaias em Agosto…
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Confesso, eu, um homem de (aparentemente) limitada inteligência, que por vezes “acuso” certas dificuldades em compreender as directivas e decisões “fermentadas” pelas “grandes cabeças” da Directoria Técnica do Futebol Feminino na Cidade do Futebol.
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Há quem possa questionar, quem é que faz as convocatórias? E a maioria presumirá que é Francisco Miguel Neto, e que supor outra coisa, até seria ofensivo. Seria? Quem nos garante que ele não depende ou necessita do auxílio de um “comité” de “olheiros”, observadores, adjuntos, etc, para andarem as ver os jogos do Levante, Parma, Damaiense, etc?
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O Seleccionador é apenas humano (alegadamente…), e os “Super-Homens” só existem nas prosas de Nietzsche ou no laboratório do Dr. Michele Ferrari. Beatriz Isabel Cameirão (não, não estou “mandatado”) corre muito, mas apenas porque quando era “pequerrucha”, caiu dentro do caldeirão das Sopas de cavalo Cansado.
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Não seria qualquer vergonha, se o “Mestre” contasse com o “input” de Mestres (e “Mestras”) vários. Eu pela minha parte, quando vejo certos nomes aparecer nas convocatórias, até presumo (correctamente ou equivocadamente) que foram escolhidas pela “Deputada” Mónica Susana Jorge, ou qualquer outra “personalidade” com menos competência que o Professor Francisco.
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E isto não é “maldade” nem sequer é opinativo, pois o Sr. Neto ganhou uma maior % de jogos que a sua “Patroa”/antecessora, daí, ser natural deduzir-mos, que ele é efectivamente “melhor” do que ela em alguma coisa, e claramente, não é no sotaque. Até digo mais (embora entrando numa tangente (mais uma…)), por mim, a treinadora teria sotaque Famalicense, e a Directora um daqueles Bracarenses. E isso sim, é que seria combater o “Centralismo” (o INFARMED está bem onde está…), mas o “Jorge Nuno” já deve ter os “couratos” moucos…
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Agora, eu, lá está, devo ser “limitado”, pois só ouço as “talking heads” do costume a dizer que o jogo é importante ganhar, etc, etc, etc, “ad nauseam“. Mas depois… no tal jogo decisivo, eis que o Mestre Francisco Miguel mete em campo uma “Peso-Mosca” como Tatiana Vanessa Pinto (curiosamente, uma das “cabeleireiras” tinha o mesmo nome), e a esforçada (e excelente moça) Fátima Pinto.
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Aliás, permitam-me que recue 13 dias, e questione, como é que um Seleccionador que não tem nem Cláudia Neto, nem Andreia Jacinto disponível, mesmo assim, não convocou Beatriz Cameirão? Admito que isto me faz confusão (mas não “comichão”), afinal de contas, quem são as 3 melhores médias-centro deste País? Para mim são: 1) Cláudia Neto, 2) Andreia Jacinto, e 3) Beatriz Cameirão. Se calhar, este ex-olheiro tem é que ir ao Oftalmologista, e quiçá, o Professor “Chico Miguel” possua uma hiperacuidade visual que lhe permita do Castelo de São Jorge ver um moscardo pousar na Torre dos Clérigos.
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O Mestre (José) Lima dizia-me (mas dizia mesmo) frequentemente, que os Misters tinham uma grande visão periférica e panorâmica, mas pelos vistos, há uns que até têm visão binocular. Deveras impressionante, e a ser o caso, então pelos vistos, o Seleccionador foi literalmente contratado pelos seus “lindos olhos”. A minha querida Mãe bem que me dizia para comer cenouras se um dia quisesse chegar a Selecionador Nacional…
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No entanto, o grande Mestre Neto, aparentemente (ou então, não sei, se calhar, vieram “ordens” de cima?) acha que Fátima Pinto é melhor jogadora que a Cameirão. Será que ele acredita mesmo nisso? Se tal fosse o caso, então, humildemente teria que lhe dar uma “sugestão amiga”. A de que ele se fosse dedicar antes à Lepidopterologia, pois provavelmente, perceberia mais de borboletas do que de Futebol…
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E mais, mais (muito mais!). Sendo aquele (vs Sérvia) um jogo para ganhar, o “homem” foi e meteu-me a Carolina Mendes na frente em vez da Telma Encarnação… repito, as borboletas são bonitas, e os lepidópteros desfrutam de andar pelos prados bucólicos e saltitar atrás delas, de papoila em papoila.
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Não estou (nem nunca estarei) “mandatado” para defender as jogadoras dos “vermelhos”, mas questiono-me, se quando a Pauleta (née Paula Domínguez) estiver disponível para a Selecção, se o Mestre Francisco (ou quem sobre ele tiver “defluência“) vai continuar a fazer “vista grossa” às Cameirões e Pauletas para meter as Fátimas?
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Atenção, que isto dos “curiosos da bola” discordarem das convocatórias da FPF já tem mais barbas que as mulheres Turcas do Circo Cardinali. Ainda Moisés não havia separado as águas, e já a malta discutia as convocatórias de Edgar Borges, Carlos Dinis e o velho (e Grande) Mestre Agostinho Oliveira. Que saudades de estar ao lado de “Miss Mónica” quando ela era goleada pelos Sub-16 do Oeiras.
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Admito que também não entendo a colocação de Andreia Norton descaída sobre a esquerda. Uma jogadora com aquela fisionomia não estará fadada para grandes correrias, e com a sua técnica e força, ser-nos-ia mais útil a disputar bolas no “corredor central” e a subir em progressão (boa finta curta e controlo de bola).
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Ana Borges com 32 anos ainda titular como lateral na equipa que devia ser a “crème de la crème” do Futebol Feminino Lusitano? Para mim, Borges ficaria no banco, e dar-nos-ia várias opções quando entrasse.
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E alguém compreende Tatiana Pinto na ala? Na última época, o Levante fez 37 jogos, mas Tatiana só foi titular em 19 deles. Mais… ela só jogou 51% dos minutos possíveis. Quase que parece (repito, P-A-R-E-C-E) que tem uma “Madrinha” na Cidade do Futebol.
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Eu pensava que as aspirações do Dr. Fernando Gomes passavam por criar uma grande Selecção de Futebol Feminino, mas os seus “Hommes” e “Femmes” de confiança insistem em chamar à Selecção “Pesos-Moscas” como Tatiana Vanessa (que previsivelmente, fora do “charco Português” deixou de ser a “Tubarão-Fêmea” que a imprensa fazia dela), e “nanicas” como Joana Filipa Marchão, que não só não é titular na Parma (que anda a ser goleada) como já em ocasiões várias (seja em derbies ou pela Selecção), já evidenciou falta de capacidade física para jogar a lateral.
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Questiono-me, quantas acções decisivas após os 60 minutos de jogo terá Tatiana Pinto tido em “jogos grandes” nos últimos 2 anos. Declaro que não me recordo de nenhuma. Tatiana Pinto na ala direita? Exactamente onde é que a equipa técnica lhe descobriu o atleticismo para tais funções? A técnica está lá, o problema é a força, a explosividade, e a resistência aeróbica após os 60 minutos. Sim, ela mete no “Insta” muitas fotos tiradas no ginásio, mas como diria Wladimir Klitschko, “será que está a treinar para ser Campeã de Crossfit?”
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Não entendo por que razão a “Beckham d’Aveiro” é uma “crónica” das convocatórias. Não quero acreditar que seja pelo facto da Comunicação e Marketing da FPF ter apostado tão forte nela.
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Se porventura, o critério fosse um de “beleza” (as “Madrinhas” lá saberiam…), então, eu qualquer dia, ainda teria que escrever uma carta ao Presidente Fernando Gomes, a sugerir-lhe a contratação de Enrico Preziosi para Coordenador do Futebol Feminino, pois ele meteria logo as “feias” a jogar, e mandava as “bonitas” para a “Passerelle” (literalmente, e não o Clube de Strip ao lado da Praça de Toiros, onde os aficionados, patronos, “mecenas” e fregueses seguramente podem fazer a “pega do rabo” às grandes “toiras” e “Malhoas“).
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É certo que ganhámos às “Nevenas“, mas aquelas que gostam de discursar e de “aparecer”, se faz favor, não embandeirem em arco, pois antes do embate, já se sabia que a Selecção Sérvia era (em teoria) inferior à nossa.
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E por falar (escrever) em “rankings“. Quem ainda se lembra, de quando em Janeiro de 2016, as “grandes cabeças” da FPF, de peito inchado anunciaram a sua audaciosa ambição de até 2020, colocarem a Selecção Nacional Feminina em 25º lugar do ranking FIFA? Sabem em que posição ficámos em 2020? Em 30º! E na altura, alguém teve as “glândulas” de se chegar à frente e meter o lugar à disposição? Aparentemente não. Quem é que está em 25º lugar (e ainda à nossa frente) em Agosto de 2022? Um País do 3º Mundo chamado Colômbia. Deve ser da Cafeína e da Coca(-Cola), pois duvido que seja pelo orçamento.
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Falando ainda sobre a convocatória, alguém consegue perceber por que razão Francisco (ou Mónica) convoca a defesa central Sílvia Rebelo das “vermelhas” em vez da Bruna Lourenço Costa do Sporting? E com isto, não estou a querer dizer que a Bruna (de quem sou fã) tenha que ser titular (Diana Gomes é uma jogadora interessante), mas nem sequer ir ao estágio é algo que para mim(lá está), é difícil de compreender.
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Até vou mais longe, quem é que na perfeita posse das suas faculdades mentais acha que Alícia Correia e Joana Martins têm valor para irem a Selecção, mas Bruna Lourenço Costa não tem? Até porque, até têm as 3 a mesma empresária. Para mim, quem acredita nisso, também deve ter acreditado na Dona Branca.
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Rudyard Kipling em tempos escreveu, “Deus não podia estar em todo o lado, e por isso, inventou as Mães“.
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Não querendo eu entrar em comparações, somente posso presumir (jocosamente), que José Couceiro (e os seus antecessores) também não conseguindo estar em todo o lado, também em parte por aí, decidiram “inventar” a Directora Técnica. Mas afinal, o que faz (ou é suposto fazer) exactamente uma Directora Técnica?
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Apenas posso pressupor, que caberá a Mónica Susana Jorge a responsabilidade de escolher e ajudar a implementar a filosofia da Federação Portuguesa de Futebol em termos de identidade ou modelo de jogo (queridos leitores, por favor não se riam, que isto é um assunto sério). Certificar-se de que todas as condições de treino estão reunidas, que os contratos dos elementos da equipa técnica e “staff” estão em ordem, etc.
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Será porventura ela a gestora de recursos humanos que recruta treinadores, Coordenador Técnico, Coordenadora Metodológica, adjuntos, treinadores de GR, etc. E deduzo que o seu “input” terá algum peso na escolha das convocadas, pois a nível de Clubes, os Directores Técnicos têm quase sempre influência nas jogadoras a contratar, perguntem ao Luís Campos (mas não ao Antero…).
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No entanto, recentemente, “ventos” vindos de Oeste (do Parque das Nações) assopraram-me ao ouvido, que Mónica Susana nunca foi vista nos treinos da Selecção Nacional Feminina na Cidade do Futebol.
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É perfeitamente possível, que quem isso me.. “assoprou”, pura e simplesmente tenha tido o azar (ou “sorte”…) de não a conseguir ver (ela que até é “pequenina”). Quiçá ela observe os treinos e estágios “escondida” algures ou atrás de algo. O que eu sei, é que quem vai ver os treinos me garantiu que nunca a viu por lá em lado (ou momento) algum.
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Aliás, as suas palavras sobre a Directora Técnica foram precisamente estas:
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“Duvido que encontres(nos treinos da Selecção Nacional Feminina na Cidade do Futebol) a Mónica, (pois)não me recordo de a ter visto em nenhum treino….
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No caso da Mónica, como (ela) nunca está (presente), não tenho opinião sobre a pessoa. Podemos é avaliar o trabalho (dela). O que fez e acima de tudo o que não fez”
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Diacho, vou ter que me credenciar junto de Matilde Rocha/Gold/Dias para ir ver um “treininho” (apesar das ameaças de violentação que recebi por parte de assalariados da FPF), para ver se é verdade que Mónica nem sequer vai aos treinos.
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Mas por onde anda afinal a Directora Mónica? Saber, não sei. Mas se eu tivesse que adivinhar, pelo que vejo em vídeos e imagens a circular na net. Eu diria que ela estará onde costuma estar e ser avistada. E que é, onde estiverem os microfones e as câmaras de televisão. E escrevo isto, pois sempre que a vejo, ela parece estar a “promover” (o Eddie Hearn que se ponha a pau…).
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Sim, ela parece (pela minha débil perspicácia) comportar-se como uma espécie de “promotora“, “marketeira“, “relações-públicas“, ou “vendedora“. Cada vez mais, percebo por que razão ela me costumava dizer que eu pensava demasiado em Futebol. Pessoalmente, até prefiro Boxe, Xadrez e Bridge.
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E possivelmente (
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Caramba, eu não leio as revistas do Jet Set excepto quando vou ao barbeiro, e o Domingos costuma ter lá essa “merda” e o Correio da Manhã, mas se calhar, a “figura pública” até aparece nas mesmas páginas que a Carcavelense Rita Pereira. A certas pessoas (não digo nomes, não digo nomes…) quem lhes dera que Cristina Ferreira lhe fizesse uma proposta, é que a SIC Mulher anda pelas ruas da amargura, eu nem o programa da Carolina Patrocínio consigo “suportar”.
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Meu Deus, se Mónica Susana de facto faz todo aquele activismo, então, atrevo-me a dizer que o que ela necessita é de um aumento de ordenado, e de séria consideração para o Prémio Nobel da Paz.
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Realmente, com um “Seleccionador Lepidóptero” e com uma Directora Técnica que se julga o Comandante Jacques Cousteau, não admira que esta Selecção “deles” em 12 jogos disputados em 2022, só tenha conseguido ganhar 3 (três) jogos oficiais. Realmente, não é aumento de soldo nem um Nobel, esta “malta” necessita no mínimo é de uma estátua (ou duas), possivelmente à frente do Nº 268 da Rua da Palma em Lisboa.
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Realmente, com tantos “encargos”, não admira que a “Deputada” (alegadamente) não seja avistada nos treinos de quem lhe paga o ordenado (que em última análise, somos nós, os contribuintes). Talvez ande ocupada a limpar a Mata do Monsanto, a lavar as “jaulas” no Canil Municipal (um deprimente e desolador espaço que infelizmente já visitei nos anos 80, e que me partiu o coração…) em Sete Rios, a plantar Jaracandas na Amazónia, ou a desencalhar algum cachalote na Praia das Maçãs.
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Já agora, eis uma questão que poderá (ou não) ser pertinente. Quem é o(a) empresário(a) de Francisco Miguel Neto, e de Mónica Susana Jorge?Levanto esta inquirição, pois presumo, que a Pia Sundhage, Sarina Wiegman e Martina Voss-Tecklenburg todos tenham quem os represente, e não apenas advogados “on retainer“.
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Afinal de contas, se Mariana Cabral, Gonçalo Nunes, Tomás Tengarrinha (você tem aí uma equipa promissora, Mestre!), e João Marques têm empresária ou empresário, faria total sentido que o Seleccionador Nacional também tivesse alguém a olhar pelos seus melhores interesses, ou no mínimo, que tivesse alguém “alinhado” para o futuro.
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Não creio que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera tivesse previsto grandes ventanias (excepto na cabeça de algumas jornalistas ali para os lados de Queluz…) para estes últimos dias, mas, depois do “assopro” previamente supramencionado, eis que outra pessoa (como se costuma dizer, “se são mais que dois, então já é uma conspiração“) me veio assoprar (o meu aniversário é só daqui a 12 dias, e nesse dia não haverá quaisquer sopros, pois não vai haver bolo!).
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Desta vez, na tarde de Sexta-Feira última, vieram me sugerir, que a razão pela qual Inês Pereira foi titular no último jogo da Selecção, seria por causa do “músculo” que a sua empresária (alegadamente)teria junto de quem manda na Selecção Feminina.
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Relativamente a “questões”, opiniões, rumores como este acima (e que devem ser abordados de forma séria e desapaixonada), eu ouço-os (ou leio-os) a todos, e depois, tenho-os em maior ou menor conta. Até porque, no que diz respeito à Inês Pereira (com quem simpatizo pessoalmente), nunca escondi a minha opinião, e considero-a a melhor GR Portuguesa do ponto de vista técnico.
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O problema, é que somente técnica não chega, até porque, a Sra Joana Filipa Marchão também tem técnica, e pessoalmente, não acho que ela seja lateral para a Selecção ou para um Clube “grande”, e a ver vamos, se o tempo não será Mestre em Emilia-Romagna, agora que já não tem a FPF nem a imprensa para a “proteger”, caso tal fosse necessário, obviamente.
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Já no passado conheci jovens guarda-redes que tecnicamente eram excelentes, e quando metiam “mãos ao ar”, até tocavam com as pontinhas dos dedos no travessão. Mas os “centímetros” são cruéis, e a menos que Francisco Miguel e Mónica Susana se metam numa máquina do tempo (H.G. Wells tinha uma!) e vão dar injecções de Nandrolona a Inês (como alegadamente no Barcelona fizeram a Messi), metê-la a nadar 3 horas por dia na Piscina Municipal da Ameixoeira, a beber leitinho gordo e a dormir muito, não me parece que ela (ou Marchão, ou Borges) aos 23 vá crescer muito mais, pelo menos, não em altura.
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Agora, Se Inês não vai ganhar dimensão física, terá que compensar de outras formas, e aqui, quero crer, que Rafael Costa (treinador de GR) a poderá ajudá-la. Há que apostar na potenciação dos reflexos, mas acima de tudo, no posicionamento e na leitura de jogo. Como diriam os Espartanos (ou terá sido Ronald William Miller?), “quem não for forte, terá que ser rápido. Quem não for rápido, terá que ser forte.”
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Conforme já dissertei (AQUI e AQUI)sobre este assunto em semanas passadas, não me parece de todo que se deva andar a “vacilar” entre Inês e Patrícia Morais. Até porque, se há algo que a história do conflicto armado nos ensinou, é que os “vaciladores” raramente foram bons comandantes, e em ocasiões múltiplas, levaram os seus comandados à ruína e à humilhação.
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Apercebi-me de que alguns adeptos malandros (e cobardes) já atribuíram a Patrícia Morais o “nom de guerre” de… “Pato Morais“. O que devo dizer, que me desagrada, pois não só é uma atitude pusilânime (para não escrever mesmo “paneleira“) quando escondidos atrás de avatares, como igualmente faz com que eu sempre que vou comprar Arroz de Pato ao “El Corte Inglês“, dou com o meu subconsciente a pensar no “Massacre de Manchester” contra a Suécia.
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Desde esse fatídico dia que eu defendo, que a única Sueca que se aproveita, é a “Vikander de Alfama” (e mesmo essa…), ou a Britt Ekland dos bons velhos tempos. Com a Filippa Angeldal só tenho tido pesadelos, e daqueles mesmo a “preto-e-branco”. A minha “analista” (do Millenium BCP) até já me sugeriu ver umas comédias românticas da Doris Day para ver se “arrebito”, mas eu prefiro os filmes com as alunas do Tomás Taveira.
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Ainda relativamente à Supertaça Feminina, em muito a escalpelizei há 8 dias (AQUI). Mas houve algo que me esqueci, e que é importante, foi um excelente jogo com bastante intensidade. O Mourinho se assim realmente o desejar (também, com o Rui Patrício e Chris Smalling em campo…), que vá ver os tais jogos do Campeonato do Vietname (e penso, que não se estaria a referir ao Benfica de Damásio e do Vale), mas eu prefiro as “ganas” com que as moças nos brindaram em Leiria. Não foi apenas o “Benfas” que ganhou, mas todo e qualquer adepto da modalidade.
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Quanto às moçoilas entrarem em campo com os podengos ao colinho (fez-me lembrar a arbitragem num jogo do Vizela…), prefiro isso a ajoelharem-se em campo feitas umas “tontinhas”. Quem me conhece pessoalmente, sabe que eu adoro, perdão, eu AMO(!!!) Elefantes e Rinocerontes. Mas creio que fazer entrar em campo a Lucy (Alves) e a Brendita (Pérez) montadas no “Babar” e no “Trombinhas” (“disponível” em Sete Rios há 18 anos), teria sido difícil e perigoso.
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De qualquer forma, gostei de ver as moças associar-se a uma causa nobre e não aos habituais “Marxismes du jour“, e como suspeito que aquilo teve dedo (e nariz) de Mónica Susana, obviamente que tenho que a felicitar. Como diria Jesus (da Nazaré, e não da Reboleira), “a César (sempre ele…) o que é de César, e a Mónica o que é de Mónica“.
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Parque das Nações,
Segunda-Feira, 5 de Setembro de 2022,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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Post-Scriptum: O meu “velho” faz hoje 81 anos, portanto, parabéns também para ele. Pena ele ter rasgado o cartão de sócio mal o “Santana” foi eleito…
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