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Chamemos à composição que se segue, uma… “desafeiçoada” “carta de oposição“(“apolítica”) ou uma critica construtiva… Faço votos de que a minha argumentação seja devidamente sustentada, e que as minhas considerações sejam judiciosas.
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Isto é algo que vem desde os primórdios do homem, ou, contextualizando as “coisas”, desde que o homem começou a jogar à bola. Desde que sigo Futebol, que é normal as pessoas olharem para as convocatórias da Federação Portuguesa de Futebol(FPF) e não compreenderem certas chamadas e certas ausências. E como o Futebol alegadamente sempre teve muita “máfia” nos seus bastidores, sem fazer acusações de qualquer espécie, somos livres de ficar a ruminar sobre se se trata de uma questão de competência, ou de algo mais “sinistro”.
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Recordo-me de que há muitos anos, havia um jogador(que se chama “André“) que jogava com mestria nuns Sub-19, mas que nunca ia à Selecção. E dizia-se que tal não acontecia, porque as pessoas não gostavam do Pai do jogador. Supostamente, o Pai era “complicado”, e por causa disso, não lhe renovavam o contrato ao filho, não ia treinar com a equipa principal, e alegadamente, o “manda-chuva” de Setúbal – ao qual aqui me irei referir através do criptónimo “Jean-Paul Belmondo” – quando o Seleccionador telefonava a “Belmondo” a pedir recomendações, o “manda–mas” de Setúbal ao que parece, dizia que o “André” era melhor não ir.
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Até se comentava, que quando o Seleccionador ia ver jogos a Setúbal, o André, por ordens de “Belmondo“, nem mesmo podia ser convocado para suplente, não fosse o Seleccionador vê-lo e apreciar as suas qualidades. Se tudo isto era real ou uma “fábula”, desconheço. E de qualquer forma, sempre preferi Alain Delon, Louis Jourdan, ou até mesmo Maurice Ronet.
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Mas, houve outros casos, lembro-me de outro André(este mais “pequerrucho”), que brilhava em todos os escalões, mas nunca ia à Selecção, até ao dia em que me contaram (na Selecção) que ele aparentemente não ia por ser pequenito, e que por isso, não o viam como um jogador de futuro e alguém en qual valesse a pena “investir”. Eventualmente, esse “Andrézinho” jogou tão bem pelo seu Clube, que a FPF lá abriu os olhos e o chamou.
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Agora, em 2022, quando vejo as convocatórias da Selecção Nacional Feminina, que todos nós presumimos de boa fé, que sejam elaboradas pelo Sr. Francisco Neto(Seleccionador) reparo em duas coisas; 1) Há jogadoras que são SEMPRE chamadas, mesmo que não joguem tão bem, ou que não sejam titulares nos Clubes, 2) E há outras, que por mais que joguem, por mais vezes que sejam titulares e ganhem títulos(inclusive, Bi-Campeãs em título), raramente são chamadas ao Jamor.
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Eu, Santiago, tenho duas “fraquezas” e assumo-as sem quaisquer pruridos. Eu gosto de pessoas bem-educadas, e gosto de pessoas que tenham talento, seja ele para pintar, esculpir, fotografar, escrever ou dar pontapés na chincha. E aquelas que mais talento tiverem, essas devem ser recompensadas e não “suprimidas” ou esquecidas, seja por inabilidade de quem escolhe, ou por alguma agenda “pérfida”.
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Eu, sendo um homem de limitada inteligência, vejo-me resumido a um curto leque de possibilidades. 1) Se calhar, quem faz as convocatórias nem sequer vê os jogos, 2) Se calhar, quem faz as convocatórias nem sequer percebe de Futebol, 3) Se calhar, há umas jogadoras que são umas “meninas queridas“, enquanto outras que não são tão “queridas” – por questões que nem me atrevo a especular… – e se calhar, alguma “Madrinha” “puxa” sempre as suas “queridas” para virem à Selecção. Isto tudo, obviamente que é meramente especulativo e de forma alguma acusatório. Se eu tivesse provas em vez de indícios ou coincidências constatáveis, a carta já teria seguido ao cuidado do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, o Dr. João Paulo Correia.
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Para mim, a Srª Joana Marchão do Sporting, e a Srª Tatiana Pinto do Levante, são as duas jogadoras mais sobrevalorizadas do Futebol Nacional. Não estou a dizer que sejam completamente desprovidas de valor, pois são jogadoras que seguramente de pleno direito terão merecido ser chamadas à Selecção ao longo das suas distintas carreiras. Mas por que razão, ao que tudo indica, têm esse direito “perpétuo“, é algo que a mim já me faz confusão.
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Com a Srª Ana Borges a mesma coisa. Ela foi atleta de Selecção, mas em 2022 é a mesma desportista de há 5-10 anos? Eu não acho que seja, porque na minha concepção, ela perdeu dois ou três passos no seu “sprint“, e as lesões parecem agora ser mais frequentes, mas lá está, eu sou um leigo, um mero “curioso da bola“, os “Mestres” e “Mestras”, esses presumivelmente estão no Jamor, pois ninguém quer acreditar que a FPF empregue incompetentes, ou que haja nepotismo na sua gestão de recursos humanos.
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Serei o único com olhos para ver que a Srª Joana Marchão não é particularmente atlética, ou que à Srª Tatiana Pinto “rebenta-lhe o gasóleo” ao fim de 60-70 minutos? Também não percebo a convocatória da jovem Alícia Correia, jogadora na qual nem sequer vejo(por enquanto) valia para sequer ser titular no seu Clube. E estas jogadoras ou são todas do Sporting, ou são ex-atletas desse mesmo Clube, e sendo eu Sportinguista(Psst! Não contem a ninguém…), eu devia ficar feliz. E ficaria, se efectivamente fosse parvo, tontinho ou faccioso, ou se não visse os jogos das outras equipas, mas como não sou e como vejo, fico antes perplexo com o presumível critério de… Selecção(“pun intended“).
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Faço votos muito sinceros de que a jovem Alícia Correia venha a ter muito valor e um grande futuro. Espero cá estar para a aplaudir e a encorajar. Até porque não tenho qualquer intenção de “limpar os pés nos sonhos” de uma menina de 19 anos.
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A Selecção Nacional Feminina em 2022 fez 5 jogos, tendo perdido 3, portanto, venceram 40%. Já em 2021 fizeram 12 jogos, tendo vencido apenas 4, portanto, um total de 33% de vitórias. No entanto, quando ouvimos – e é frequentemente… – a Srª Drª Directora Mónica Jorge a “discursar” perante os media, quase que poderíamos ficar com a ideia, pelas palavras dela, de que andamos a bater Selecções do 1º Mundo Futebolístico a “torto e a direito”.
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Ouço a Srª Drª Jorge – a quem há muito coloquei o epíteto de “A Deputada” – a falar, e a ideia com que fico, é de que se trata de alguma espécie de “Relações Públicas“, uma “indivídua” que se chega à frente para “vender” a imagem da FPF e do Futebol Feminino. E da parte do Seleccionador Francisco Neto, a imagem é semelhante, ficando a ideia de que ele vem falar à imprensa para tratar do seu “Marketing Pessoal“, exultando os seus feitos, como que se tivesse atingido algum nível de “grandeza” ao serviço das Quinas.
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Ora, se a minha pessoa não está equivocada, em 106 jogos, o Sr. Francisco perdeu 47 e empatou outros 21, marcou 133 golos mas sofreu 136. Se isso é “grandeza”, então, até receio ir ao dicionário ver qual a definição de… “banalidade“. E contra factos, não há marketing ou relações públicas que tapem o “sol”. Já a “Deputada Jorge”, se bem me recordo, ela fez ainda pior quando era ela a treinadora, se bem me recordo, quase metade dos seus jogos foram derrotas.
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E esta “gente” nunca sai de lá, perdem jogos, “mamam” 3 golos de uma Nigéria que é 39ª do ranking FIFA, vão ao Europeu num “bambúrrio” à boleia da Rússia ter sido “excomungada” pela UEFA, perdem contra as “matulonas” da Finlândia porque metem em campo uma lateral de “metro e meio” que pelos vistos mal consegue saltar 5 centímetros acima do chão. Enfim, são coisas que um “desconhecedor” como eu não tem capacidade para percepcionar a genialidade por detrás das suas opções.
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Mas depois, há mais, a “Srª Deputada” ao que parece, julga-se alguma espécie de “activista”, rotineiramente debruça-se sobre questões como o racismo, a inclusividade, a diversidade, e mais uma série de “buzz words” “à Americana”, e que geralmente associamos a lideres parlamentares da “canhota distante“, e não a uma Directora que “ganhou” apenas 6 dos seus últimos 17 jogos, mas que na presença dos microfones se agiganta, até ficar de peito inchado, como se fosse uma “Capã” à beira de uma saca de alpiste…
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No entanto, a ideia com que poderíamos ficar de certas pessoas , é de que isto do Futebol é alguma espécie de “part-time” até enveredarem pela política adentro. Talvez assim, se compreenda, por que razão, algumas atletas parecem mais interessadas – ou no mínimo, igualmente tão interessadas – em passear e fazer turismo durante a temporada entre os jogos. É pena o BPI não patrocinar um campeonato de excursionismo e “wanderlust”… aí seguramente seriam “campeãs eméritas“.
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Ao longo da época 2021/22, uma equipa de iniciados masculina fez 200 cargas de treino, já uma feminina (não vou dizer qual) fez menos de 100 cargas de treino. Realmente, “mulheres-feitas” a trabalhar menos de metade do que trabalham uns petizes de 14 anos, assim se entende o “desempenho” de certas atletas e equipas.
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Para andar a viajar pelo Mundo há tempo, já para trabalhar entre os jogos, parece haver menos disponibilidade. De onde vem esta “cultura” de exigência? E por que razão quem não rende o que devia, ainda assim, é chamada ao Jamor para ser recompensada? Será por serem muito patrióticas? É por serem amigas de “alguém”? Ou pior, será possível que sejam convocadas por serem camaradas ideológicas de “alguém”?
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Não quero acreditar nisso, mas há algo que é factual e indesmentível, a atleta Matilde Fidalgo representou a Selecção em 47 ocasiões, mas em Janeiro de 2021 ela publicamente afirmou e passo a citá-la, “NÃO FAÇO CAMPANHA POLÍTICA NEM VOTAREI, JAMAIS, Marisa Matias“, e que me recorde, desde esse dia 17 de Janeiro de 2021, ela nunca mais foi chamada à Selecção. Como sou um homem de boa-fé, só posso presumir de que isso se trata de uma mera coincidência, afinal de contas, a FPF é suportada com o dinheiro de todos os contribuintes, e não apenas pelos 3,96% que votaram na Drª Marisa Matias nas mais recentes Presidenciais, Srª Matias que ela sim, é Deputada sem aspas.
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Qual é a afiliação política da Srª Mónica Jorge Directora do Futebol Feminino da FPF? Na verdade não sei, mas a julgar pelo que ela comunica, só posso presumir que seja Bloquista ou de qualquer outro Partido de extrema esquerda. Qual é a afiliação política do Sr. Fernando Gomes, Presidente da FPF? Também não sei, mas denoto algo, desde que ele chegou em 2012, a comunicação da FPF mudou, tornou-se muito mais “progressista“, encurvando-se periodicamente sobre tópicos como a comunidade LGBT, o racismo, o feminismo, etc. Por coincidência, tudo isso são “bandeiras” da plataforma política Bloquista. São de facto, já várias as coincidências nesta prosa…
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Mas, como sei que a FPF é financiada pelo estado, não me passa pela cabeça que sejam alguma espécie de “braço-desportivo” de um Partido que a 30 de Janeiro último, somente arrecadou 4,4% dos votos. Obviamente, que os “galifões” da FPF podem ir às urnas votar em quem bem entenderem pois vivemos numa democracia que não desejamos ver “amputada” por nenhuns extremistas, além disso, são assuntos de natureza privada. Mas, seria um escândalo se o impensável acontecesse, e jogadoras que partilhassem a inclinação política da Srª Jorge fossem convocadas, e outras com as quais houvesse… “menor empatia ideológica” não fossem. Eu recuso-me a acreditar nisso.
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Eu penso que por estas horas, agora já é mais do que translúcido e óbvio, excepto para os/as mais obtuso(a)s, que entre as mulheres que trabalham no Futebol Feminino, há uma grande franja de apoio a políticas de extrema esquerda, sobretudo no que diz respeito aos direitos das lésbicas, das negras, do feminismo (da forma como elas o interpretam…) e de toda a espécie de colectivismos cuja matriz identitária parece ser o Marxismo. Penso que não houve mais “flagrante” demonstração disso mesmo, do que termos uma miríade de jogadoras, agentes desportivas e directoras a fazer campanha aberta pela Drª Marisa Matias há 18 meses.
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Um desporto tão carecido de popularidade e de sustentabilidade financeira, comete um erro crasso ao apostar no divisismo político. Sempre acreditei que atletas e celebridades deviam ser apolíticas. Não tenho interesse em saber que João Vieira Pinto votou em Cavaco Silva há 20 anos, ou que a maioria das jogadoras votam numa mulher que não colhe a empatia da maioria dos seus concidadãos e concidadãs.
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Mas em necessidade de outra “amostra”, que tal a Lista B que foi candidata ao Sindicato dos Jogadores a 21 de Abril do ano passado, e foi “esmagada” ao receber apenas 2% dos votos? Uma lista curiosamente liderada por uma mulher assumidamente lésbica e um preto emigrado da Guiné-Bissau. Presumivelmente, essas escolhas de “cabeças de cartaz”, terá sido uma demonstração da tão propalada “diversidade“. Sim, vocábulo esse, que é uma em cada 10 palavras que sai de certas bocas alinhadas com a “distante canhota“, mesmo das suas supostas… “intelectuais públicas“, elas que nos deslumbram citando J.K. Rowling a todas as horas do dia.
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Joe Biden recentemente escolheu para Porta-voz da Casa Branca uma mulher preta, lésbica, emigrante e… “mal-apessoada“, portanto, de uma só assentada, agradou a logo a 5 “lobbies” diferentes. Será esse o tipo de critério do “lobismo”(não, não tem a ver com lobos…) que podemos esperar de “radicais” que sem real experiência de vida, parecem querer “vampirizar” o Futebol Feminino e o sindicalismo? Não sei, daí me interrogar.
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Que alguém ande à procura de resultados desultórios quando tanto os jogadores como os cidadãos lhes dão repetidamente 2% e 4% dos votos, é no mínimo de uma teimosia a roçar o “patológico“, pelo menos, de acordo com a definição de loucura dada pelo Sr. Einstein. De qualquer modo, eu aqui “voto” apenas numa coisa, em M-E-R-I-T-O-C-R-A-C-I-A nas convocatórias, eu “voto” no bom futebol, eu “voto” nas melhores jogadoras e eu “voto” nas melhores atletas.
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Ah, e se permitirem a este leigo uma sugestão… adaptem a Srª Joana Marchão a médio interior-esquerda, ela tem a qualidade técnica, só não tem é a dimensão física e as fibras musculares de contracção rápida para jogar como lateral. Não quero aqui “pontificar”, mas eu (pasme-se) consigo ver que ela não tem a velocidade, a explosividade, o impulso vertical ou a estatura física para ser uma lateral moderna. Por que razão “Vossências” não conseguem ver isso… é desconsolador.
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Recapitulando, que fique claro, que eu não acredito que haja discriminação política na FPF, apesar de recentemente terem empregado duas “darlings” da (extrema)esquerda, as Sras Rita Ferro Rodrigues e Iva Domingues, duas bem(…) conhecidas dos Portugueses pela forma como promovem uma “estirpe” do “feminismo” em Portugal. Mas, sei de pessoas do PSD a trabalhar na Federação, portanto, seguramente, não há qualquer tentativa de “saneamento” ou “marginalização“. Mas suspeito que quando Fernando Gomes sair em 2024, que talvez ele vá para a política, até, porque em Portugal, as pessoas irem da política para o Futebol e vice-versa é algo muito comum, talvez até… pouco “higiénico” sem um apropriado “período de nojo“.
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Quanto à Srª Jorge, ele está na FPF desde 2000, portanto, são 22 anos de um irrespondível insucesso, se por sucesso claro, entendermos a conquista de um mísero “títulozinho”, e não apenas “medalhas de participação”. E no entanto, por lá continua ela como se uma “peça de mobília” se tratasse. Os Presidentes saem, mas ela persiste, é-lhe renovado o contrato, etc. Não quero acreditar que ela fique por lá, porque os Presidentes achem que ter uma mulher como Directora do Futebol Feminino é de “bom tom“, ou seja, espero que não seja por ser “politicamente correcto“, ou por serem uns “botas-de-elástico“, porque isso não me parece que seja mais do que “sexismo invertido“.
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Creio que antes dela “cair” na FPF, a experiência da Srª Jorge era a treinar o Núcleo Sportinguista de Rio Maior(e não, com isto não estou a insinuar que ela seja Sportinguista). Mas a FPF na minha opinião, já tem uma longa tradição de contratar para os seus quadros de futebol de formação treinadores sem grandes provas dadas. Eu ainda me lembro de quando o Sr. Paulo Sousa “aterrou” num dos campos secundários do Jamor(eu estava lá nesse dia) para sem qualquer experiência(que eu saiba) assumir os destinos da Selecção Sub-16. É assim que emurchecem as teses de que há uma ascensão dos mais meritórios.
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Para que não fiquem dúvidas, acho que o Sr. Presidente Fernando Gomes desde que chegou em Dezembro de 2011 fez várias coisas muito, muito positivas, e por isso, ainda bem que veio, e ficar-lhe-emos sempre muito gratos pelo seu “consulado”. Mas espero que quando sair, que leve com ele certas pessoas. Que leve a Srª Drª “Deputada” Mónica Jorge, e ela por sua vez, que leve consigo o seu “homme de main“, o Seleccionador Sr. Francisco Neto, ele que creio que também era praticamente desconhecido até aparecer no Jamor.
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Se eles os dois são assim tão capazes, então seguramente não terão quaisquer dificuldades em arranjar “posto” num Clube, embora, eu repare que há pessoas que quando perdem o seu emprego na FPF, nunca mais arranjam colocação em lado nenhum no Mundo do Futebol. Se calhar, há quem tenha “medo” de sair da FPF por essa mesma razão… se calhar, querem “morrer” ali. Não sei, e por essa mesma razão, jamais “J’accuse” , limito-me simplesmente a teorizar em “voz alta”.
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Se não for pedir muito, que não tenhamos que esperar até 2024 para ver atletas como Beatriz Cameirão e Lúcia Alves serem regularmente chamadas à Selecção. Eu, acho que elas têm muito valor, e inclusive, acho que têm mais valor do que algumas “apaniguadas” “meninas queridas“, essas que são sempre chamadas, a menos que tenham os dois Fémures partidos, uma Artéria Femoral lacerada e um Pneumotórax. Todas as pessoas de bem presumem o melhor das restantes. Portanto, continuarei a acreditar que as convocatórias não são feitas com um “baralho viciado” no qual só figuram as “queridas”.
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Por último, deixo um apelo à Srª Mónica Jorge de quem fui amigo há mais de 15 anos. Por favor não enverede pela política, pois quando a ouço “comunicar”, fico com a ideia de que estou a ouvir mais uma Joana Amaral Dias ou Francisca Almeida. Não faça isso à classe política. Vá antes fazer voluntariado junto do SOS Racismo, junto da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, vá ajudar a Quercus a limpar as praias e as matas, vá à Junta de Freguesia do Parque das Nações pedir para ajudar os sem-abrigo que pernoitam na Gare do Oriente. A digníssima tem uma extensa pletora de opções para lhe adjudicarem benfeitorias. Mas por favor, não nos enfastie mais. Ficar-lhe-ia grato!
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Em jeito de conclusão, se os Mestres e Mestras Jamorenses acham que pelo que elas fizeram em 2022; a Srª Ana Borges, a Srª Joana Marchão, a jovem Alícia Correia e a Srª Tatiana Pinto têm valor para irem à Selecção, enquanto a Beatriz Cameirão e a Lúcia Alves não têm. Então, sinceramente, não sei se vos deva recomendar primeiro um Oftalmologista ou um Neurologista. Ou talvez até mesmo um psiquiatra, não vá o diabo tecê-las e a vossa ser uma questão de cariz psicossomático… Desejo-vos umas melhoras rápidas. Melhoras de saúde caso tal necessitem, e evidentemente, melhorias na vossa competência, a qual na minha óptica, a FPF bem necessita.
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Parque das Nações,
31 de Maio de 2022.
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Post-Scriptum: E que fique claro, eu não faço parte de nenhum clube de fãs, não há aqui qualquer… “fãdemónio“, a não ser o Clube de fãs do bom Futebol, e como diz um velho ditado Alentejano, “para fazer correr o gado, há que trazer os melhores cavalos“. Que tudo na Selecção “corra” bem, mas para isso, chamem as… “Alazãs“.
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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