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Exmo. Sr. Director Harvey Moisão-Oliveira,
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Caso não saiba quem eu sou. Cruzámo-nos recentemente no Parque das Nações, e eu agarrei-lhe no braço e abanei-o, quando o digníssimo passou por mim e… como diz o povo “os «bons dias» não se recusam a ninguém“.
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Horas ou dias depois, à beira de um relvado, voltei a agarrá-lo quando lhe perguntei se havia alguma razão para uma colaboradora sua, a digníssima Srª Drª Renata Maddox estar a infantilmente a provocar-me e petulantemente a boicotar o trabalho dos profissionais.
Se bem se recorda, o Sr. ficou “amuado” com a minha pessoa e igualmente com a minha “abordagem manuseadora”. Lamentavelmente, o meu bisavô era Galego, portanto, tenho uma predisposição genética para… “inquirir manualmente”.
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Noutra altura, nesta narrativa não-linear, no rés-do-chão, e à vista (e ouvidos) de 3 ou 4 seguranças, constatei um fenómeno raro.
A sua subordinada ligou para si na minha presença, e desatou aos gritos consigo ao telemóvel enquanto lhe fazia “queixinhas” e exigências de toda a espécie, como se fosse sua “filha”, ou sua… “chefa”. Atenção, não faço qualquer juízo de valor, cada “fetichista” com as suas “taras”.
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Eu, erroneamente presumi, que o Director é que dizia à Drª Maddox o que fazer, mas aparentemente, agora nestes “temps modernes“, é ao contrário.
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Ainda me recordo. de quando o superior hierárquico da sua colaboradora era uma mulher, a Drª Ariclene Palmier, e eu, ao passar-lhe a mão pelo dorso em Maio, notei que na altura, a Drª Maddox não tinha as “costas quentes” como parece ter por estes dias.
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Indubitavelmente, esse aumento de temperatura deve-se a boa circulação sanguínea promovida por uma “dieta de Marlboros“…
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Tenho-me apercebido que a sua subordinada (ou será ao contrário?) tem duas posturas, uma para com os profissionais daquele diário que bate… recordes, e outra para com todos os restantes profissionais.
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Tenho a certeza absoluta, que na mais recente revisão da Lei de Imprensa, está bem explicito, que não podem haver dois pesos e duas medidas.
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Portanto, ou TODOS os profissionais passam a ser “filhos do mesmo Deus”, ou então, solicitarei à minha advogada que faça uma exposição às autoridades competentes, bem como à administração na próxima AG.
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O intuito final de tal “esforço de guerra“, seria obviamente com que a Drª Maddox fosse despedida. Demore 1 ano, demore 5, e custe o que custar. Na minha óptica, os “obstáculos” são para serem “dinamitados” e os boicotes e embargos são para serem “abalroados”.
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Lamento, mas todos têm que trabalhar, não há espaço para “princesinhas” de 14 anos “presas” em corpos de trintonas, e que aparentemente, têm um “papá” em cada esquina do “3º andar”. Quiçá, talvez de “esquinas” perceba ela…
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Atenção, vocês não têm qualquer obrigação de colaborar, ou até de… “fazer cara bonita”, mas nesse caso, então, não colaborem com ninguém. Fechem a porta a todos, levantem um “embargo” generalizado e façam “cara feia” à totalidade dos profissionais, inclusive, aos “amigalhaços”, aos mandaretes e aos “pontas-de-lança”.
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Mais, informo-o de que sou abstémio e não tenho queda para a boémia, para o anarquismo ou para o niilismo. Logo, não tenho qualquer interesse ou disponibilidade, para ao contrário de outros, andar metido nos copos com a sua empregada em bares de hotéis nas vésperas.
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Faço votos de que esse tipo de “sociabilidade”, não seja um pré-requisito, para obter da “imencionável”, um “modicum” de profissionalismo e maturidade, pois é bizarro ver uma “adolescente” de 30 anos cerrar os olhos, empinar o nariz, ficar de “trombas”, virar a cara para o lado, cruzar os braços e bater com o “pézinho” (39 biqueira larga…) no chão, cada vez que não lhe prestam “vassalagem“.
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Subitamente, recordo-me das palavras do Sr. Hemingway, “uma cabra é uma cabra é uma cabra…”
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Acrescento, que também não sou monarquista, nem frequento prostíbulos, logo… estou-me a c*gar tanto para “Rainhas do Sabá” como para a “Meretriz da Babilónia“.
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No Novo Testamento, mais propriamente, no Evangelho de Mateus, está escrito, que “a mão de DEUS separará as ovelhas das cabras“. Bem sei que o meu caro não tem pretensões divinas, mas, ainda assim, se pudesse “açaimar” a sua “cabra“, em muito lhe ficaria grato.
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Sendo eu uma alma inquisitiva, e não entendendo tanta má-vontade e rancor, inquiri junto de quem soubesse, se a Drª Maddox um dia se poderia casar toda de branco. A resposta foi de que ela já teve mais “tráfego” que a porta de saída da Carregueira após uma amnistia de ano novo…
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Ninguém exige milagres, nem “super-mulheres”, ou sequer, um dermatologista competente, até porque, ninguém quer colocar tal stress em cima da sua apadrinhada, não vá ela sofrer um ataque de urticária, ou de… bexigas.
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Subscrevo-me com a mais profunda admiração e sinceros desejos do resto de um muito bom dia.
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Seu amigo, e da humanidade,
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Parque das Nações,
1 de Outubro de 2011,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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Post-Scriptum: Esta missiva foi uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
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