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Boa noite, digníssima Drª Maria Francisca,
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Sabe por que razão começo a minha epistolografia desta forma? Primeiro, porque ocasionalmente, adormeço depois do jantar, e posteriormente, por vezes, acordo às 04:00 para “garatujar”(ena, até rimou!). Segundo, porque um ex-advogado meu, me “obriga” desde 2009, a dirigir-me por escrito a todos os elementos do sexo feminino como “digníssimas“, e a usar sempre o pronome “você“.
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“By trial(literalmente…) and error“, descobri, que assim poupo mais em… “taxas legais”, até porque, nestes últimos 20 anos, a “litigância de má fé” tornou-se uma espécie de… “Passatempo Nacional” entre a “classe” das “meretrizes jurídicas“, elas que obviamente também têm que comer… ou que “engolir”.
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Sou bairrista, e gosto de promover “instituições vizinhas”, tais como a “Padaria Portuguesa” ou a “Bagga“(melhores Croissants neste “Condado Portucalense”), mas, decididamente, já estou “apinhado” de ir visitar o DIAP, ou de “suportar” o soldo de alguns “chameaux” que por esses arrabaldes andam… a enganar a humanidade!
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Trate-me por… “Santiago”. E não por… “Ismael”. “Sorry“, não consegui resistir 😉
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Recentemente, estive a ver(e a ouvir) uma intervenção(sim, chamemos-lhe isso…) sua na televisão, juntamente com o “Dr. Marcos”. Eu queria era ver “Um Eléctrico Chamado Desejo” com a Jessica Lange, mas o leitor de BluRay constipou-se, e tive que me contentar antes com a RTP N.
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Revelei-me imune à sua… “persuasão alaranjada“, mas, ainda assim, ouvi com atenção individida as suas opiniões. Embora, deva confessar, que o que me chamou à atenção foi outra coisa… (sim!) E penso que não estou a agir fora dos parâmetros da decência, da “galantaria” e do bom gosto, quando lhe digo, que a digníssima(lá está…) representa aquele tipo de… “mulheres”, que pensam que com um sorriso “traquina” e uma “piadinha liceal”, conseguem compensar um défice de eloquência ou de habilidade argumentativa. A isso eu chamo de… “Síndroma de Joana Beatriz” 😉
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Enfim, com tantas “Doutoras”(e Digníssimas), suspeito que a Católica ainda vai ter que abrir “franchises” um pouco por todas as 7 colinas. A este ritmo, qualquer dia, até à porta do “Passerelle” alguém vai ter que andar a distribuir panfletos mimeografados.
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A digníssima Drª preferia estar antes a fazer outra coisa? Minha querid… digníssima… pois, também eu preferia estar nas Baleares, a molhar os pés, a piscar o olho à Naomie Harris e a beber sumo de pêssego.
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Se eu concordo consigo? É indiferente, pois na escola aprendi a defender uma míriade de posições, independentemente de concordar ou não com elas. Chame-me cínico, mas fosse em que meio fosse, eu sempre tive mais interesse na forma, do que no conteúdo em si, pois também o “simbolismo” é algo a que sou imune.
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Uma coisa eu lhe concedo, a digníssima não é chata, e até… “entretém”(sim!). Outras a soubessem imitar nesse entendimento.
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Sem mais de momento, desejo-lhe o resto de uma muito boa noite,
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Parque das Nações,
29 de Setembro de 2012,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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Boa noite, digníssima Drª Maria Francisca,
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Sabe por que razão começo a minha epistolografia desta forma? Primeiro, porque ocasionalmente, adormeço depois do jantar, e posteriormente, por vezes, acordo às 04:00 para “garatujar”(ena, até rimou!). Segundo, porque um ex-advogado meu, me “obriga” desde 2009, a dirigir-me por escrito a todos os elementos do sexo feminino como “digníssimas“, e a usar sempre o pronome “você“.
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“By trial(literalmente…) and error“, descobri, que assim poupo mais em… “taxas legais”, até porque, nestes últimos 20 anos, a “litigância de má fé” tornou-se uma espécie de… “Passatempo Nacional” entre a “classe” das “meretrizes jurídicas“, elas que obviamente também têm que comer… ou que “engolir”.
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Sou bairrista, e gosto de promover “instituições vizinhas”, tais como a “Padaria Portuguesa” ou a “Bagga“(melhores Croissants neste “Condado Portucalense”), mas, decididamente, já estou “apinhado” de ir visitar o DIAP, ou de “suportar” o soldo de alguns “chameaux” que por esses arrabaldes andam… a enganar a humanidade!
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Trate-me por… “Santiago”. E não por… “Ismael”. “Sorry“, não consegui resistir 😉
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Recentemente, estive a ver(e a ouvir) uma intervenção(sim, chamemos-lhe isso…) sua na televisão, juntamente com o “Dr. Marcos”. Eu queria era ver “Um Eléctrico Chamado Desejo” com a Jessica Lange, mas o leitor de BluRay constipou-se, e tive que me contentar antes com a RTP N.
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Revelei-me imune à sua… “persuasão alaranjada“, mas, ainda assim, ouvi com atenção individida as suas opiniões. Embora, deva confessar, que o que me chamou à atenção foi outra coisa… (sim!) E penso que não estou a agir fora dos parâmetros da decência, da “galantaria” e do bom gosto, quando lhe digo, que a digníssima(lá está…) representa aquele tipo de… “mulheres”, que pensam que com um sorriso “traquina” e uma “piadinha liceal”, conseguem compensar um défice de eloquência ou de habilidade argumentativa. A isso eu chamo de… “Síndroma de Joana Beatriz” 😉
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Enfim, com tantas “Doutoras”(e Digníssimas), suspeito que a Católica ainda vai ter que abrir “franchises” um pouco por todas as 7 colinas. A este ritmo, qualquer dia, até à porta do “Passerelle” alguém vai ter que andar a distribuir panfletos mimeografados.
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A digníssima Drª preferia estar antes a fazer outra coisa? Minha querid… digníssima… pois, também eu preferia estar nas Baleares, a molhar os pés, a piscar o olho à Naomie Harris e a beber sumo de pêssego.
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Se eu concordo consigo? É indiferente, pois na escola aprendi a defender uma míriade de posições, independentemente de concordar ou não com elas. Chame-me cínico, mas fosse em que meio fosse, eu sempre tive mais interesse na forma, do que no conteúdo em si, pois também o “simbolismo” é algo a que sou imune.
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Uma coisa eu lhe concedo, a digníssima não é chata, e até… “entretém”(sim!). Outras a soubessem imitar nesse entendimento.
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Sem mais de momento, desejo-lhe o resto de uma muito boa noite,
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Parque das Nações,
29 de Setembro de 2012,
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Texto: Santiago Gregório Fuentes.
Imagem: Direitos Reservados.
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