Com a excepção do meio-campo defensivo, acho que o Manchester United tem equipa para lutar até ao fim de Premier League, e tem igualmente equipa para ir longe na Champions. A questão, é o treinador, será Solskjaer outro Zidane, um treinador “low-profile“, mas que é um bom gestor de balneário, ou será o Norueguês, um treinador tacticamente medroso e com pouco carisma? Recentemente, os “pundits” Ingleses(creio que foi Paul Scholes) opinou, que o que separa o Utd do Chelsea, Liverpool e Man City, é que estes últimos, têm Thomas Tuchel, Jürgen Klopp e Pep Guardiola como timoneiros, enquanto o United conseguiu reunir um grande plantel, mas talvez tenha um “défice” no que toca à equipa técnica.
No que a treinadores disponíveis no mercado diz respeito, o nome que salta mais à vista, é o de Antonio Conte, Campeão pela Juventus, pelo Chelsea, e pelo Inter. O “problema”, poderá ser o facto de a “estrela da companhia”, Cristiano Ronaldo, não ser um grande admirador do Italiano. Quando Max Allegri saiu da Juventus em 2019, vários nomes foram ventilados na imprensa e corredores do poder, sobre quem seria o próximo treinador da Juve, o eventual escolhido, foi Maurizio Sarri, mas alegadamente, quando os jogadores foram “auscultados” pela Direcção relativamente à possibilidade de Conte substituir Allegri, Ronaldo e outros jogadores, “torceram o nariz”, um dos exemplos modernos de como o “player power” muitas vezes prejudica uma sociedade desportiva.
Na altura, dizia-se que os preferidos de Ronaldo para assumir a Juve eram Carlo Ancelotti e José Mourinho, mas, se “Carletto” se afigurava uma contratação difícil, pelo facto de na altura estar “blindado” por Aurelio De Laurentiis(Presidente do Nápoles), já Mourinho era uma contratação “politicamente difícil” para a Juve, devido ao seu passado no rival da Inter de Milão.
Mesmo do lado de Conte, as coisas não se afiguravam fáceis, com o ex-treinador da Juventus disposto a mudar-se(do Chelsea) para o banco do Inter, onde reencontraria Giuseppe “Beppe” Marotta, ex-administrador da “Velha Senhora”. Já a Juve planeava apostar em nomes como Maurizio Sarri ou Simone Inzaghi.
SELECÇÃO NACIONAL FEMININA:
A Selecção Nacional Feminina A, a 30ª classificada do FIFA Ranking, empatou ontem contra a Turquia, a 69ª selecção desse mesmo ranking. É curioso como os anos passam, os objectivos publicamente delineados não são atingidos, e no entanto, o Presidente da FPF, o Sr. Fernando Gomes, continua a “segurar” e a renovar o contrato à Srª Mónica Susana Jorge. Haverá “accountability” na Cidade do Futebol?
A Dª Mónica está empregada na FPF há 21 anos, e nunca teve sucesso, nunca ganhou nada,, zero, começa inclusive a ser constrangedor ouvir o canal oficial(“11”) a dizer-nos o quanto a Selecção Feminina joga bem(…). O que irá acontecer depois de mais esta vergonha? Mais uma renovação de contrato? Será Mónica Jorge há 21 anos a pessoa mais competente neste País para gerir o Futebol Feminino? Se é, então, ela só pode tratar-se de alguma espécie de “Super-Mulher” que em 21 anos nunca foi “contestada”, nunca foi “desafiada”, 21 anos sempre no topo, sem que qualquer outra mulher(ou homem) tenha sido vista como um “upgrade” para a vir substituir.
Nem sei o que dizer se uma Directora da FPF que acredita que “Liderança” em Inglês se escreve “Lidership” em vez de… “Leadership“. Nem sei o que seria do Departamento de Recursos Humanos da FPF, se não fossem capazes de reter quadros com este nível de cultura e intelecto durante 21 anos, para depois esta “Spokeswoman” poliglota andar a representar a FPF em palestras e seminários um pouco por toda a Europa. Somos uns sortudos.
A convocatória também é curiosa, e começo a questionar-me, se será mesmo o seleccionador Francisco Neto que faz as convocatórias, ou se será a sua chefe(Dª Mónica) que assume esse papel. Tatiana Pinto nem sequer é titular no Levante, mas aí está ela na Selecção. Joana Marchão é para mim, a jogadora mais “overrated” do campeonato, é pequenina, baixa e não é particularmente atlética, e inclusive, custou-nos pontos contra a Dinamarca há poucos meses, no entanto, jogadoras como Marchão e Tatiana estão sempre na “Selecção da Mónica”. Isto dá azo as especulações, até já ouvi dizer, que há um grupo de jogadoras que são “protégés” de Dª Mónica, e aconteça o que acontecer, serão sempre convocadas. Podem perder bolas, perder a titularidade, só fazer a diferença contra equipas pequenas, etc, mas estarão sempre nas convocatórias.
Até já ouvi uma teoria, de que Mónica “protege” e chama jogadoras que partilhem da mesma ideologia política que a Directora, o que a ser verdade, seria um escândalo, numa Federação que se diz “11 de 11 milhões“, e não 11 desta ou daquele acto de fé políticO. Também já ouvi dizer, que é por essa mesma razão que Fernando Gomes segura Dª Mónica, por serem “Camaradas” ideológicos. Uma Federação desportiva gerida como uma “jovens do Bloco”? Nem quero acreditar nessa possibilidade.
Nesta mais recente convocatória, Joana Marchão foi chamada, enquanto aquela que para mim, é a melhor lateral esquerda(apesar de ser destra) do campeonato(e campeã em título), a Lúcia Alves, não foi sequer convocada. E Beatriz Cameirão(outra Campeã) também não entrou na convocatória, apesar de ser uma das melhores médias do País. Será que estas duas atletas precisam de mudar a sua militância para outro Partido Político que vá mais ao encontro das predilecções da Directora? Não quero acreditar que assim seja, senão qualquer dia, o Canal 11 começa a contratar produtoras e “on air talent” que sejam de determinada afiliação política, e futuramente, quem sabe, alguma assalariada da FPF sai para se ir candidatar ao Parlamento por algum Partido obscuro. Seria mau demais tão estreita e pecaminosa relação entre política e desporto.
SELECÇÃO FEMININA SUB-19:
A fazer “zapping” ontem apanhei um bocadinho da Selecção Nacional Feminina Sub-19, não sei quem eram as jogadoras, ou por que Clubes costumam jogar, mas haviam ali algumas jogadoras que só envergonham o Futebol Feminino, e impedem-no de se emancipar e credibilizar. Jogadoras gordas com o equipamento de Portugal, quem é responsabilizado por chamar jogadoras com tamanha falta de preparação e disciplina para representar a Nação? Será que a Directora(Dª Mónica) não é responsável por nada?
Vamos ser claros, aquelas jogadoras não entraram em campo de forma anedótica com as suas grandes mamas e rabos a “encher” o equipamento, por não terem acesso a um ginásio, a PTs, a suplementos, a ajudas de custos, a “sponsors“, etc, elas estão gordas porque nem sequer querem fazer dieta para estarem próximas de um peso competitivo ideal. Querem comer de forma desregrada e depois entrar em campo como se fossem caixas do Pingo Doce e não atletas de alta competição. Assim, o Futebol Feminino, será sempre Futebol de 5ª categoria que alguns tios e avós irão ver às bancadas, mas um desporto de massas com jogadoras mamalhudas e rabudas a tentar correr e controlar uma bola? Isso não é desporto, é uma diversão para endomorfas que acham que o desporto de Futebol bem sequer merece o respeito de fazerem dieta para nele competirem.
Nem me recordo da última vez que ouvi Dª Mónica falar sobre Futebol, só a ouço falar sobre direitos humanos, direitos dos animais, bullying, body shamming, LGBT, homofobia, racismo, Feminismo(ora aí está uma demográfica que historicamente CONSOME muito Futebol…), etc. Não seria ela mais feliz(e útil) como deputada em vez de gestora do Futebol Feminino Português? Que em 2024 o próximo Presidente da FPF tenha a coragem de “abanar” a jaula, para ver que “macacas” caem do galho.
Texto: A.C.F.
Imagem: Manchester United.