Alguns Órgãos de Comunicação Social estrangeiros têm feito alusões a que Osaze Urhoghide poderá estar nos planos do Sporting.
Factos! O Sporting joga com 3 centrais, e tem 6 no plantel, os titulares Gonçalo Inácio, Sebastián Coates e Zouhair Feddal, e os alternativos Luís Neto, Eduardo Quaresma e Matheus Reis. Parece-me possível que o Sporting perca até 3 centrais este verão, dispensando Neto e Reis em busca de “upgrades“, e emprestando Edu Quaresma para continuar a sua evolução.
Para aqueles que vêem no empréstimo de Quaresma um problema, lembro de 4 nomes dos passados 20 anos: Ricardo Carvalho antes de se afirmar no FC Porto foi emprestado ao Leça, ao Vitória de Setúbal e ao Alverca. Fernando Couto ao Famalicão e Académica. Jorge Costa ao Penafiel e ao Marítimo. E Beto ao Campo Maiorense e União Lamas.
Qual o perfil de central que Amorim/Viana procuram? De preferência alguém relativamente jovem e rápido, que saiba sair a jogar e se sinta confortável a jogar a central direito, lateral direito, ou no centro do eixo. Urhoghide curiosamente(tal como Tormena) pode jogar como central da direita, e como lateral direito, portanto, é justo presumir que é um defesa rápido, e só tem 20 anos. Igualmente curioso, o seu contrato(com o Sheffield Wednesday) termina daqui por uma semana, a 30 de Junho.
No verão passado, o “perfil” recaiu sobre Portugueses e Espanhóis, e Urhoghide decididamente não é Ibérico, mas o Championship é um campeonato exigente. Diria que Urhoghide estará na “shortlist“, tal como devem/poderão estar Vítor Tormena, David Luiz, Eliaquim Mangala, José Fonte, Bruno Alves e vários outros, que terão diferentes graus de primazia e características físico-técnicas que encaixam melhor ou pior em…. “rápido, boa saída de bola, polivalente”.
Na minha óptica desde há muitas semanas, as debilidades no XI são “9“(um ponta-de-lança com características diferentes de Paulinho), e um Central para o lado direito, e se possível, que também possa jogar no centro. Acredito há muito que os alvos no “coração” de Rúben Amorim para este verão são Ricardo Esgaio, Vítor Tormena, Rúben Vinagre e Francisco Trincão.
Se(e eu acredito que vai conseguir) e quando o Sporting conseguir Esgaio, não me surpreenderia se a “mira” de Alvalade se virar de imediato para Tormena, e aí, Urhoghide poderá ter um papel semelhante ao que Pipa e Daniel Wass têm tido nas negociações por Esgaio.
O Sporting Clube de Braga recentemente andou a “cheirar” Fábio Cardoso, Toni Borevkovic, Srdan Babic(canhoto) e José Fonte. São muitos(e bons) centrais, em parte será o SC Braga a preparar a sucessão de Raul Silva(esquerdino) e Rolando, mas tendo já no plantel David Carmo, Bruno Rodrigues, Miguel Soares, e até Sequeira, poderá este interesse do SC Braga em centrais indicar igualmente que 2021 é o ano em que Tormena vai ser vendido? Mas para onde? Inglaterra, ou Alvalade?
2) Parabéns a Carl Nassib dos Las Vegas Raiders da NFL por ser o primeiro jogador activo na história da liga a assumir-se como homossexual. A “luta” faz-se com actos, e não com…. “activismo de redes sociais”. Não há nada de errado em ser-se homossexual, e nem os heterossexuais devem ter um problema com isso, nem os próprios homossexuais devem ter qualquer complexo pelo facto de representaram uma minoria ou “anomalia social”(estatisticamente falando), atendendo a que a comunidade LGBT representa “apenas” 10% da sociedade.
O que me desagrada, são pessoas na Federação Portuguesa de Futebol e no Sporting Clube de Portugal que “lutam” e se insurgem contra a homofobia, mas elas próprias recusam-se a assumir-se como homossexuais, presumo que sobretudo por receio de perderem “sponsors“, portanto, a ser assim, colocam o materialismo acima das suas convicções o que não é propriamente(mais uma vez) uma postura muito nobre/respeitável. E reagem de forma complexada se alguém diz a palavra “lésbica” na sua presença, como que se nas suas mentes, a palavra tivesse automaticamente uma conotação negativa, quando isso por vezes não passa de paranóia.
Seria mentalmente saudável que todas e todos os homossexuais na FPF e SCP saíssem do armário, assim teriam mais autoridade moral para combater a homofobia, e falarem de integração, inclusão, direitos humanos, racismo, Feminismo, “Black Lives Matter“, “MeToo“, etc, até porque raramente os vejo falar de Futebol. Ou então, abdicarem dos seus salários na FPF e juntarem-se a algum partido político pouco representativo, uma vez que os “11 milhões”(de que a FPF tanto fala) de Portugueses querem é vitórias desportivas e não “política” pouco representativa, a julgar pelas últimas presidenciais.
Parabéns, igualmente à UEFA por não permitir que se misture política com o desporto ao recusar que se ilumine o estádio com as cores LGBT. Duvido que essa decisão tenha sido do agrado de Fernando Gomes e Mónica Jorge, eles que parecem ser os “ideólogos” da “comunicação política” da FPF. Quem terá sido o impulsionador das contratações de Rita Ferro Rodrigues e Iva Domingues para o Canal 11?
Há 40 anos, alguns Pais recusariam internar os seus filhos em colégios onde ensinassem Creacionismo (ou Darwinismo), como se sentirão alguns Pais quando vêem as suas filhas assumir nas redes sociais posições “radicais” quando estão ao serviço da Selecção? Será a Cidade do Futebol uma espécie de “Madrassa” onde se faz “reeducação política das atletas”? Estarão alguns dirigentes da FPF a servir-se da “plataforma” que é a Selecção de todos nós para se auto-promoverem, de modo a prepararem caminho para uma futura carreira política?
Um pouco como a revista “The New Yorker” apoiou oficialmente John Kerry, Barrack Obama, Hillary Clinton e Joe Bidden, até me surpreendeu a FPF não ter “endossado” Marisa Matias nas últimas eleições, as semelhanças são mais do que muitas. Teremos militantes políticos fanáticos a dirigir uma Federação de desporto que proclama representar 11 milhões de Portugueses?
Com tantas “acções de campanha”, surpreende-me que as moças tenham tempo para treinar durante os estágios. Tendo em conta os recentes fracassos vergonhosos contra a Finlândia(24ª do ranking FIFA), Rússia(25ª) e Nigéria(38ª), a ideia com que ficamos é que de facto, não há tempo para tudo.
Texto: A.C.F.
Imagem: Instagram Osaze Urhoghide, Instagram Mónica Jorge.